Mostrar mensagens com a etiqueta cultura. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta cultura. Mostrar todas as mensagens

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Josef Albers


Josef Albers (Bottrop, 1888 — New Haven, 1976), nasceu na Alemanha e foi professor de escola primária de 1908 até 1913.
Mudando a sua orientação, estudou na Königliche Kunstschule em Berlim de 1913 a 1915, tendo sido aprovado como professor de arte.
Albers estudou então Belas Artes em Essen e München – até que entrou na Escola Bauhaus*, em Weimar, no ano de 1920.
Na Bauhaus, Albers concentrou-se inicialmente na pintura sobre vidro.
Em 1923, quando Johannes Itten foi convidado a sair, Albers passou a leccionar oVorkurs, o Curso Preliminar de iniciação na Bauhaus .
Quando a Escola Estatal se mudou para Dessau em 1925, foi contratado como professor.
Além de trabalhar com vidro e metal, desenhava móveis e tipografia.
Em 1925, Josef Albers assume a responsabilidade pelo curso preliminar.
Os exercícios que concebe mostram uma mudança em relação a Moholy-Nagy e a Gropius: apesar de serem uma reinterpretação de exercícios de anos anteriores, de Johannes Itten e Moholy-Nagy, introduzem o tema do “estudo das forças internas e das possibilidades práticas dos materiais”.
Como afirma Albers, é uma transição da colagem para a montagem.
O «lúdico» de Itten passa a ser uma «investigação tecnológica».
Quando Moholy-Nagy saiu da Bauhaus em 1928, Albers dirigiu o Vorkurs completo, continuando a treinar os estudantes a usar diferentes materiais.

*A Staatliches-Bauhaus foi uma escola de design, artes plásticas e arquitectura de vanguarda na Alemanha. A Bauhaus foi uma das maiores e mais importantes expressões do que é chamado “Modernismo”, no design e na arquitectura, sendo a primeira escola de design do mundo.


















sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

2014 - O meu ano literário

Li em 2014, 66 livros (ou melhor, serão 70, já que um está desdobrado em três, e se considerarmos o meu). 
Foi um bom ano literário e não só em quantidade,mas também à qualidade.
Neste aspecto qualitativo e segundo as estrelas atribuídas por mim a esses livros no Goodreads, apenas três obtiveram a cota mínima (uma estrela), quatro obtiveram duas estrelas (ainda assim negativa), doze estiveram num nível médio – três estrelas; já num plano elevado houve 36 livros a que atribuí quatro estrelas e a onze dei mesmo o máximo, as cinco estrelas que se aproximam da obra prima.
Daí poder desde já afirmar que a grande decepção do ano foi o livro de Lobo Antunes “Que farei quando tudo arde”
No campo oposto os dois melhores livros que li foram, no lado de autores portugueses, o livro de Norberto Morais - “O Pecado de Porto Negro”
 injustamente preterido no prémio Leya, e no plano de autores estrangeiros o surpreendente “Stoner” de John Williams

Uma referência à surpresa positiva do ano, um livro que eu julgava ser um livrinho apenas agradável e me “encheu as medidas” - “Agora ou Nunca” de Tom Spanbauer

A nível de autores, houve dois de que li quatro livros cada – o brasileiro Caio Fernando Abreu

e o autor do meu género preferido, o romance histórico: Allan Massie

Li dois livros de bastantes autores: Frederico Lourenço, Phillipe Besson, João Ubaldo Ribeiro, José Régio, Mário Cláudio e Ana Cristina Silva.
De realçar que a maioria dos livros lidos são escritos por autores da língua portuguesa (31 nacionais e 7 brasileiros), contra 28 estrangeiros.
Uma referência a ter lido apenas dois livros de poesia, um de banda desenhada e dois de teatro.
Li (e vi) cinco livros sobre fotografia (todos eles de grande nível), um livro muito interessante de pequenas histórias de autores anónimos ou quase, e apenas um pequeno ensaio. 
Houve ainda três livros de viagens.

Aqui fica a lista completa dos livros lidos, por ordem de leitura:

“Três Tristes Tigres” (Guillermo Cabrera Infante)
“Praia Lisboa” (Henrique Levy)
“Tibério” (Allan Massie)
“Viagens” (Paul Bowles)
“A Segunda Morte de Anna Karenina” (Ana Cristina Silva)
“Girassóis” (Caio Fernando Abreu)
“Uma Gota de sangue” (José Régio)
“A Casa dos Budas Ditosos” (João Ubaldo Ribeiro)
“O Instituto Smithsonian” (Gore Vidal)
“Instantâneos” (Margarida Leitão)
“A Photographer's Life: 1990-2005 (Annie Leibovitz)
“Gens du Barroso- Histoire de une Belle Humanité” (Gérard Fourel/Antero de Alda)
“Partilha-te” (Vários)
“O Crepúsculo do Mundo” ( Allan Massie)
“Morangos Mofados” (Caio Fernando Abreu)
“Cartas Vermelhas” (Ana Cristina Silva)
“EuroNovela” (Miguel Vale de Almeida)
“Augusto” (Allan Massie)
“António” (Allan Massie)
“USA Wild West: Oeste Selvagem Americano” ( João Máximo/Luís Chaínho)
“Fun Home” (Alison Bechdel)
“Morte em Pleno Verão e Outros Contos” (Yukio Mishima)
“Vivian Maier: Street Photographer” ( Vivian Mayer/John Maloof/ Allan Sekula/Geof Dyer)
“Helen Levitt” (Helen Levitt/Walker Evans)
“Castelo de Sombras” (Judith Teixeira)
“Mister Norris Muda de Comboio” ( Christopher Isherwood)
“Irving Penn: Small Trades (Virginia Heckert/Anne Lacoste)
“Amor que se faz Homem” (Henrique Pereira)
“O Mar por Cima” (Possidónio Cachapa)
“Carta de Sócrates a Alcibíades, seu Vergonhoso Amante” (Miguel Real)
“A Breve e Assombrosa Vida de Oscar Wao ( Junot Diaz)
“Sedução” (José Marmelo e Silva)
“Noites de Anto: Alegoria em Sete Quadros)
“As Raízes do Futuro” (José Régio)
“O Essencial sobre Eugénio de Andrade” - Luís Miguel Nava
“A Metarclândia” ( Carlos Alves)
“Histórias para Esquecer” ( Manel Zé) – 3 vol.
“A Seco” (Augusten Burroughs)
“O Físico Prodigioso” (Jorge de Sena)
“Nas tuas Mãos” (Inês Pedrosa)
“Crónicas de Bons Costumes” (Guilherme de Melo)
“O Pecado de Porto Negro” (Norberto Morais)
“Retrato de Rapaz” (Mário Cláudio)
“Um Eléctrico Chamado Desejo e Outras Peças” (Tennesse Williams)
“Diabruras de um Gay Assumido” (Alexia Wolf)
“Melhores Contos: Caio Fernando Abreu” (Caio Fernando Abreu)
“Em Nome do Desejo” (João Silvério Trevisan)
“Queer” (William S. Burroughs)
“Qual é a minha ou tua língua- Cem Poemas de amor de outras Línguas” (Jorge Sousa Braga)
“A Canção de Tróia” ( Collen McCullough)
”Uma Casa na Escuridão” (José Luís Peixoto)
“Uma Outra Voz” (Gabriela Ruivo Trindade)
“Moçambique – Para a Mãe se Lembrar como Foi” - Manuela Gonzaga)
“Stoner” (Jonh Williams)
“Onde Andará Dulce Veiga?” (Caio Fernando Abreu)
“Outras Vozes, Outros Lugares” (Truman Capote)
“ O Albatroz Azul” (João Ubaldo Ribeiro)
“Sangue do meu Sangue” (Michael Cunningham)
“Assustando os Unicórnios” (Lawrence Schimel)
“30 Dias em Sidney” (Peter Carey)
“As Aventuras de um Garoto de Programa” (Phill Andros)
“Internato” (João Gaspar Simões)
“Em Tempos de Guerra” (Phillipe Besson)
“Um Instante de Abandono” (Phillipe Besson)
“Agora ou Nunca” (Tom Spanbauer)
“A Formosa Pintura do Mundo” (Frederico Lourenço)
“Que Farei Quando Tudo Arde?” (António Lobo Antunes)
“A Máquina do Arcanjo” (Frederico Lourenço)

Finalmente e sem falsa modéstia, foi este ano que foi publicado pela INDEX ebooks o meu livro “Ilha de Metarica – Memórias da Guerra Colonial.



quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Walter Stuempfig


Walter Stuempfig é considerado como um dos melhores pintores do seu tempo.
Trabalhou sempre de uma forma independente, fora das correntes artísticas principais e dos movimentos artísticos contemporâneos.
O seu estilo está marcado pelas tradições da Academia de Belas Artes da Pensilvânia onde ele ensinou pintura durante muitos anos.
O seu estilo é o de um realista que se pode conotar com a pintura social, temperado com uma sensibilidade romântica.
 Stuemfig nasceu em Germantown, Filadélfia, em 1914. Filho de uma família rica, pôde prosseguir a sua paixão pela pintura sem as contrariedades por que passaram tantos artistas.
Depois de se ter diplomado pela Academia de Germantown em 1930, passou um ano a estudar arquitectura na Universidade da Pensilvânia tendo em seguida continuado os seus estudos em Filadélfia, na Pennsylvania Academy of Fine Arts onde se inscreveu em 1931, aprendendo com mestres muito importantes dessa Escola.
O seu sucesso foi rápido e depressa foi considerado como um dos pintores figurativos americanos mais importantes.
Foi lançado em 1942 pela sua participação numa importante exposição apadrinhada pelo Metropolitan Museum of Art.
De 1932 a 1966 tem exposições regulares na Academia da Pensilvânia.
Em 1935 casou-se com Lila Hill, uma escultora que também tinha estudado na mesma Academia. Desde a sua primeira exposição individual em Nova York, em 1943, que o Whitney Museum e o Musée d'Art Moderne lhe compram os quadros.
Os seus pintores favoritos foram Caravaggio, Degas e Eakins.
 Após a morte prematura da sua esposa em 1946, Stuempfig concentra-se cada vez mais na sua arte. Trabalha no seu atelier de Chestnut Hill, e consagra-se inteiramente à pintura.
Passa os Verões na costa de New Jersey e frequenta as ruas de Manayunk. ~
Pinta retratos de família, dos seus amigos e paisagens.
Em 1948 volta, como professor de desenho e composição à Academia de Belas Artes da Pensilvânia, em Filadélfia, até à sua morte, ocorrida em 1970.
 Muitas vezes comparado a Edward Hopper, que ele admirtava, a sua técnica minuciosa e exigente era mais subtil e mais polida que a de Hooper.
A sua obra está impregnada de nostalgia.
Walter Sluempfig foi um pintor muito prolífico, tendo pintado mais de 1500 quadros.


























































domingo, 16 de novembro de 2014

Mestre Leonardo


Li recentemente este livro de Mário Cláudio, baseado na vida de Leonardo da Vinci. Tendo descoberto há dias este maravilhoso vídeo sobre a obra do Mestre, um homem que foi muito mais que um sublime pintor, sendo um exemplo de um ecletismo fabuloso em variadas matérias, aqui fica a minha homenagem

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

James Childs

James Childs é um pintor americano nascido em 1947 e do qual não consegui grande informação na net, infelizmente.
Desde que se mudou para Nova York, em 1987, sustentava-se principalmente através de retratos sociais pintados num estilo clássico; pintou alguns dos homens mais poderosos e algumas das mulheres mais elegantes da época.


Ele descreve os seus retratos como uma mistura de drama de Sargent, do refinamento de Ingres, com uma pitada do glamour clássico de Hollywood. 
Tem passado grande parte da sua vida no ensino e os seus retratos podem pertencer a grandes colecções privadas ou também marcarem presença em museus ou castelos. 
Um dos seus murais é uma instalação permanente no Museu Nacional da História Americana em Washington D.C. 
Sendo um grande admirador da obra do pintor inglês Sir Frederic Leighton, passou algum tempo em Londres aprofundando a arte deste seu ídolo.


James Childs não pretende ser nem académico, nem impressionista, mas usar essas influências para reanimar o ponto de vista clássico tal como foi definido no século V A.C., em Atenas.














A sua homenagem à cultura e ao desporto grego está patente num friso de 5 metros, que apresentou durante os JO de Atenas, em 2004.


Duma forma geral, toda a obra deste pintor pode ser descrita como um híbrido moderno do idealismo grego clássico, com influências do século XV italiano e dos grandes mestres académicos franceses do século XIX. A sua cor é inspirada pela sua relação pessoal com a Natureza, e as cores impressionistas quer de Boston quer da escola francesa.