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quinta-feira, 30 de junho de 2011

A Grécia ... e nós, por cá!

A situação na Grécia está incontrolável, economicamente, politicamente e de uma forma especial, socialmente.
Os gregos já não sabem para onde se voltar e quase já não têm país.
Claro que muitas das culpas desta situação, vem desde há muito do descalabro da forma de viver dos gregos, com falcatruas, mentiras e inconcebíveis medidas, das quais (e são tantas), só refiro a mais ridicula: ser cabeleireiro era considerada uma profissão de risco, e como tal susceptível de reforma aos 50 anos!!!!!!!!!!!
Só quem nunca esteve em Atenas se pode admirar, pois se tomas um táxi, tens que o partilhar com mais 2 ou 3 pessoas e depois todos pagam...
Mas, claro que não foi só por causa destas coisas que a Grécia está como está: o mundo económico está numa espiral perigosíssima, com a Europa e o euro no meio do furacão e quem está a ser "triturado" nessa onda é principalmente a Grécia.
Sinceramente, não encontro, a curto prazo, uma solução para ver, sequer a luzinha ao fundo do túnel; mas eu não sou nem economista nem político.
Em vez de fotos chocantes dos acontecimentos chocantes dos últimos dias em Atenas e homenageando o desgraçado povo grego, aqui deixo dois vídeos com 35 anos de intervalo, ambos focando uma das mais conhecidas músicas e danças gregas, o tema de "Zorba, o grego", que Teodorakis compôs e Anthony Quinn dançou, no filme, com Alan Bates e depois com o próprio Teodorakis, quando já tinha 85 anos.

E porque quem fala na crise grega, fala logo em Portugal, aí está a primeira medida "salvadora" de Passos Coelho: vamos todos passar um Natal mais alegre; sim, pois como diz o povo "pobrete, mas alegrete"!!!!
E a procissão ainda está no adro...

Se fosse Sócrates a tomar esta iniciativa, já estaria convocada uma greve geral...

segunda-feira, 20 de junho de 2011

"Dzi Croquettes"


“Não somos homens, nem mulheres, somos gente.”

Este documentário, realizado por Tatiana Issa e Raphael Alvarez, em 2009, resgata a trajectória dos actores/bailarinos que se tornaram símbolos da contracultura ao confrontar a ditadura usando a ironia e a inteligência. Os espectáculos revolucionaram os palcos com performances de homens com barba cultivada e pernas cabeludas, que contrastavam com sapatos de salto alto e roupas femininas. O grupo tornou-se um enorme mito na cena teatral brasileira e parisiense nos anos 70.
A palavra irreverente já existia nos dicionários, mas atingiu um novo grau de entendimento depois da criação do grupo Dzi Croquettes.
A década de 70 foi de rompimento, de mudança, de fugir de padrões e buscar o novo, o desconhecido. A contracultura abriu espaço para questionamentos sobre a realidade, a ruptura ideológica e a transformação social. Nesse contexto um Americano desembarca no Rio de Janeiro: Lennie Dale unia a bossa nova a um swing do jazz novaiorquino; o encontro de 13 homens, 13 talentos. Surgia então o furacão que iria abalar as estruturas sexuais das pessoas, abrir portas, quebrar tabus, mudar a cena teatral Brasileira e Internacional. Surgia então os Dzi Croquettes.
O grupo revolucionou os palcos cariocas com os seus espectáculos andróginos. Desobedientes e debochados, decidiram desrespeitar a ordem do regime militar com inteligência. Os sapatos de salto alto e as roupas femininas propositadamente exibiam as pernas cabeludas e a barba cultivada pelos homens do grupo. O primeiro show, em 1972, foi um grande sucesso, apesar de ter sido banido pelo Serviço Nacional de Teatro. A comédia de costumes era um deboche ao sistema de ditadura e à realidade brasileira. O grupo também fez muito sucesso na Europa, especialmente na França, onde levou plateias parisienses à loucura.
Esse documentário conseguiu reunir os integrantes do grupo, assim como amigos e admiradores para uma bateria de entrevistas exclusivas sobre o que é ser um Dzi Croquettes, a formação, os textos, a censura, o sucesso até a desintegração do grupo, mas nunca da ideia. O documentário conta com depoimentos de amigos e artistas consagrados no cenário artístico brasileiro e internacional como: Liza Minnelli (grande admiradora e amiga do grupo), o director e coreógrafo americano Ron Lewis, Gilberto Gil, Nelson Motta, Marília Pêra, Ney Matogrosso, Betty Faria, José Possi Neto, Miéle, Aderbal Freire Filho, Jorge Fernando, César Camargo Mariano, Elke Maravilha, Cláudia Raia, Miguel Falabella, Pedro Cardoso, Norma Bengell, entre tantos e ainda os integrantes originais do grupo: Claudio Tovar, Ciro Barcelos, Bayard Tonelli, Rogério de Poly e Benedito Lacerda, os únicos ainda vivos. Os restantes oito faleceram, quatro devido à SIDA, três foram assassinados e outro devido a um aneurisma.
Mais de 45 depoimentos colhidos no Rio de Janeiro, Nova York e Paris contam a trajectória desse grupo que influenciou suas carreiras e suas vidas em uma trajectória fascinante recheada de sucessos, fracassos, assassinatos, grandes voltas por cima e a recuperação de uma parte da nossa história que não deveria jamais ser esquecida. A busca por novos valores e novos canais de expressão – marcas registadas do movimento de contracultura – e dos Dzi Croquettes!
Dzi Croquettes é hoje o documentário mais premiado do Brasil.



O Dzi Croquettes era formado pelos seguintes artistas: Lennie Dale, Wagner Ribeiro, Cláudio Tovar, Cláudio Goya, os irmãos Rogério e Reginaldo de Poly, Bayard Tonelli, Paulo Bacellar, Benedictus Lacerda, Carlos Machado, Eloy Simões, Roberto Rodrigues e Ciro Barcelos. Essa foi a formação original do grupo. Depois, nomes como Dario Menezes, Fernando Pinto e Jorge Fernando farão parte da companhia.
De todos eles sobressaem dois nomes: Wagner Ribeiro, o mentor da formação do grupo e o bailarino americano Lennie Dale, um extraordinário executante que veio a revolucionar o conceito da música brasileira, com a introdução da dança da bossa nova e que foi uma das pessoas que mais influenciou o início da carreira de Elis Regina.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Tudo é possível

E que tal experimentar juntar um violoncelista - Yo-Yo Ma- a interpretar um conhecido trecho musical clássico de Camille Saint- Saens, "The Swan", que é dançado por um conhecido dançarino de rua americano, Lil Buck?
Se ainda por cima o realizador do vídeo for o famoso realizador de cinema Spike Jonse, o resultado é este

sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Matthew Bourne

Matthew Bourne é amplamente aclamado como um dos mais populares e bem sucedidos coreógrafos/encenadores do Reino Unido. 
Bourne começou a sua carreira de bailarino, já tarde com  22 de idade. Estudou Teatro de Dança e Coreografia na Laban .  Bourne dançou profissionalmente durante 14 anos a criação de muitos papéis do seu próprio trabalho. Em 1999 ele fez sua última apresentação, como secretário privado da rainha, na produção da Broadway de O Lago dos Cisnes .
Matthew Bourne foi director artístico da sua primeira empresa, Adventures In Motion Pictures, de 1987 até 2002. Durante esses 15 anos a AMP tornou-se muito popular no mundo da dança do Reino Unido e das mais inovadoras companhias de teatro, criando novas audiências para ver  o seu trabalho pioneiro no país e internacionalmente (Spitfire , A Galop Infernal , Town and Country , muito séria , Nutcracker! , Highland Fling , O Lago dos Cisnes , Cinderela e Car…men).
Deixo aqui um trailer da sua obra mais conhecida, em que brilha a grande altura o melhor bailarino da sua 

Companhia, Adam Cooper.

As suas companhias começaram a representar nos principais palcos mundiais, apoá ter, em 2002 fundado a sua própria empresa, New Adventures.

Em 2005, a New Adventures apresentou o seu projecto mais ambicioso até à data: Matthew Bourne produziu Edward Mãos de Tesoura, com base no clássico filme de Tim Burton, com  a sua estreia mundial no Sadler Wells Theatre. Depois debater recordes de bilheteira, a produção viajou pelo Reino Unido, antes da estreia internacional na Ásia e uma tournée de 6 meses nos EUA. O sucesso sem precedentes foi reconhecido em 2006 com o convite para tornar-se companhia residente no Sadler’s Wells Theatre. Matthew Bourne é também um Artista Residente no Sadler Wells.
Bourne também criou coreografias para diversos “remakes” dos musicais clássicos importantes, incluindo Oliver (1994) e My Fair Lady (2002), bem como Pacífico Sul (2001). Em 2004 Bourne co-dirigiu (com Richard Eyre ) e coreografadas (com Stephen Wear ), no West End e na Broadway o musical Mary Poppins , pelo qual ganhou um prêmio Olivier Award de Melhor Coreógrafo de Teatro.
Matthew Bourne foi duas vezes nomeado como Melhor Director no Olivier Awards , e as suas realizações na coreografia foram reconhecidos com mais de 30 prémios internacionais.
O seu mais recente trabalho foi Dorian Gray , baseado na obra-prima do gótico Oscar Wilde, estreado no Festival de Edimburgo em 2008, e tornou-se a produção de dança mais bem sucedida nos 62 anos de história do Festival.
Em jeito de bónus deixo aqui um vídeo, com um dos seus primeiros trabalhos, Spitfire, um bailado curto, que faz 

lembrar nalguns aspectos os Baletts Trockadero, mas sem os bailarinos se apresentarem como travestis.

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Ena tantos...


Depois de se terem reencontrado,os Take That estão a percorrer o mundo com a sua nova tournée. Durante a sua apresentação no "Royal Variety Performance", um evento realizado anualmente na Inglaterra, na presença de alguns membros da família real para o próximo Natal, o grupo foi acompanhado por um grande corpo de baile: uma centena de homens a dançar vestindo apenas slips apertados cor de carne.
E assim, como Gary Barlow, Mark Owen, Jason Orange, Howard Donald e Robbie Williams cantando o seu "The Flood", os bailarinos acompanharam a música com uma coreografia que eles viram "revitalizada", deitando-se no chão para jogar uma espécie de onda humana.
No palco, a banda apresentou ainda "SOS",o seu último single. O show foi gravado em 9 de dezembro e transmitida na televisão a 16.

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Extremos

Estes dois vídeos, vistos isoladamente, poderiam ser interessantes, mas seriam apenas isso.
Observados numa mesma estrutura, neste caso uma postagem de um blog, ganham alguma consistência.
No primeiro, podemos ver um miúdo que na altura tinha 3 anos (agora tem mais um) e que faz o que quer de uma bateria.
No segundo, damos conta da mobilidade assombrosa de um "jovem" que à data do vídeo tinha 99 anos e que no próximo mês de Dezembro celebra o seu 102ª. aniversário e que continua a trabalhar no que sabe gosta - fazer cinema:  mestre Manuel de Oliveira.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Bailado - 1

Este é o primeiro de dois posts sobre Bailado. Nele vou mostrar um dos mais belos momentos do chamado Ballet Clássico; trata-se da parte final do mais famoso "pas de deux" do célebre bailado "Don Quixote", com música de Ludwig Minkus e magistralmente dançado por Misha Baryshnikov e por Gelsey Kirkland (American Ballet Theatre).
Foi "roubado" do sempre excelente blog do Ricardo, "Tertúlias".
De notar a mensagem final escrita sobre a anorexia.

domingo, 4 de julho de 2010

Na despedida...o tango

Agora que a Argentina foi despachada por quatro tanques germânicos e que estamos livres de ver o Maradona nu na mais conhecida zona de Buenos Aires, uma sentida homenagem, na música que é o símbolo da nação argentina, o tango, e numa versão linda desse magnífico grupo que se chama Gotan Project

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

I'd rather dance with you

E que tal dançar ao som dos "Kings of Convenience" ????

E esta banda norueguesa vai estar em Portugal, para a semana: dia 2 de Novembro, em Braga, e no dia 4, no Coliseu de Lisboa. As meninas do ballet é que não virão...

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Two Men - Zumanity


Vi este vídeo no blog “Ovelha Tresmalhada” e não resisti a “roubá-lo".
Aproveito para falar neste blog recente e que merece uma visita; precisamos sempre de sentir que não estamos a “falar para o boneco”…

domingo, 2 de agosto de 2009

Casamento musical


Vi este vídeo aqui e fiquei absolutamente conquistado; se eu tivesse casado, o meu casamento teria começado assim...

quarta-feira, 29 de julho de 2009

Madalena Azeredo Perdigão

Merce Cunningham morreu a semana passada. Entre vários blogs (não muitos), que se referiram a este assunto, li e comentei uma análise comparativa muito curiosa entre este velho coreógrafo e a também recente falecida Pina Bausch, da autoria do amigo Miguel.

No comentário que ali lhe deixei, referi que tinha tido o prazer de assistir ao vivo a um espectáculo de Merce Cunninhgam aqui em Lisboa, no Coliseu dos Recreios, quando aqui estudava, salvo erro na década de 70.

Já há pouco tempo, em conversa com alguém, referi também a oportunidade que me foi dada em ver na mesma sala Stravinsky. E se quiser, posso ir buscar outros grandes nomes da música clássica, e do bailado que tive a possibilidade de aplaudir, sempre no velhinho Coliseu, após horas de espera nas filas para apanhar bons lugares naquelas terríveis e incómodas bancadas, pois dinheiro não havia para plateias e camarotes (nunca fui a S. Carlos!!!!).

E assim delirei com Karajan e Rubinstein, com Fonteyn e Nureyev, Marta Graham e Alicia Alonso.

E recordo de novo aquela noite com Béjart após o seu “Romeu e Julieta”, a pôr o Coliseu a cantar a Internacional e a ser expulso do país, está claro…

Tudo isso, integrado num acontecimento anual cujo programa, era sempre ansiosamente aguardado, para ver que óperas, grandes orquestras, fabulosos solistas e magníficos bailarinos poderíamos ver cada ano, e que era o Festival Gulbenkian de Música, que era supervisionado por uma Senhora a quem o nosso país muito ficou a dever no campo da cultura e que era a esposa do Presidente da Fundação, Maria Madalena Azeredo Perdigão, e a quem a Fundação numa homenagem mais que merecida, resolveu dar o seu nome ao Centro de Arte Moderna (CAM), que está integrado nas instalações da Fundação em Palhavã.

Queria aqui deixar algumas notas sobre esta Senhora espantosa, mas nas minhas buscas no Google ou na Wikipédia, nada encontrei de relevo (apenas inúmeras referências aos grandes nomes que já ganharam o meritório prémio que tem o seu nome).

Devido a Madalena Perdigão, aprendi a gostar de coisas belas e mais importante que isso, foi devido a ela que o nosso país, nesses anos de isolacionamento internacional, foi apesar de tudo ficando com alguns dos maiores vultos mundiais nesse campo cultural

sábado, 16 de maio de 2009

Da dança para o convento

 Há dias, já não posso precisar como (a blogosfera é imensa…) fui dar com um blog que não conhecia – “Ver para além do olhar”, cuja autor é João Delicado J.S (um jesuíta em formação) – e a razão foi simples: o que me lá levou foi um vídeo visto algures sobre dança contemporânea em que um dos bailarinos – Emílio Cervelló -  pouco tempo atrás renunciou, de livre vontade à dança e à vida que tinha para ingressar na ordem da Cartuxa, num mosteiro em Valência – Espanha onde se encontra desde o passado dia 8 de Abril.

Vim encontrar no referido blog uma entrevista de Emílio ao autor do blog, em que ele explica as razões dessa decisão; porque se trata de um documento muito belo e pedindo ao João Delicado, desculpa do abuso de confiança, é com muita satisfação que aqui deixo os dois vídeos.



(Emílio é o dançarino mais à esquerda)



terça-feira, 7 de outubro de 2008

[A]

Este é o nome do blog da minha amiga Ana, a quem roubei este vídeo e que é dos blogs que mais aprecio na "minha" blogosfera, e a quem dedico, naturalmente este post.
Conheci a Ana, quando em Junho fui dois dias ao Porto com o Déjan, apresentada pela nossa querida cicerone Duxa, de quem é amiga; aliás a Ana esteve para vir ao nosso jantar de bloguistas, mas ao próximo, não lhe perdoarei a ausência. Ela é uma jovem estilista, nada convencional, e que me parece estar a ter uma carreira profissional promissora.
O seu blog, tão minimalista como o nome escolhido [A] demonstra uma tremenda sensibilidade e se em muitos casos está directamente ligado à sua actividade profissional, até nesses posts ela põe um cunho pessoal que interessa a toda a gente que gosta do belo; noutras situações partilha connosco, imagens, vídeos e músicas do seu gosto e que nunca me deixam indiferente; as palavras são mínimas neste blog, e nem fazem muita falta. Este vídeo é disso exemplo.





Ballet maar dan toch zeer "koel"

sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Passado e presente: 7 - O Lago dos Cisnes

A Dança é uma Arte maior, da qual se pode ser mais ou menos fiel seguidor.
Há inúmeras e variadíssimas formas de se manifestar este conceito que nos proporciona uma simbiose de movimento e melodia, e que se podem apresentar, desde o folclore, alma da música popular das variadas regiões, passando pelas mais normalizadas versões de conhecidos tipos de música (tango, valsa, salsa, rock, etc...), até às mais sofisticadas interpretações do chamado ballet, o qual, só por si, nos oferece variadas concepções, que tanto podem ser clássicas, como modernas.
É neste conceito de ballet clássico, que se inclui o famoso "Lago dos cisnes", coreografando de várias formas a maravilhosa partitura de Tchaikovsky.
Na sua versão mais normalizada, é considerada uma obra que se tem prestado a excelentes interpretações de famosas bailarinas em todo o mundo, de onde ao acaso me recordo por as ter presenciado, as de Margot Fonteyn e da portuguesa Isabel Santa Rosa.
No entanto, o coreógrafo britânico Mathew Bourne, na sua muito pessoal versão de obras famosas, que passa pelo "Quebranozes" e por "Eduardo mãos de tesoura", entre outras, maravilha-nos com uma ousada versão do "Lago dos cisnes", em que as esbeltas aves não são as habituais e graciosas bailarinas a que estamos acostumados, mas sim jovens e bem constituídos homens, com um figurino muito adequado à ave em questão, e que nos maravilham com a sua agilidade misturada com muita arte de bem dançar. Na versão original, da qual existe um filme, com saída já em DVD, o papel principal era magistralmente dançado por Adam Cooper, embora nas actuais digressões da companhia pelas diferentes salas de todo o mundo, o elenco, todo de excelente qualidade é diferente.
É claro que anseio vir a poder ver aqui no nosso país esta companhia, em alguma das suas coreografias (uma das mais recentes é "Mary Poppins" ), mas com a inclusão deste inolvidável clássico do bailado.

Uma das minhas recentes "Opções Culturais" e no que diz respeito à dança foi a versão que Mathew Bourne nos deu do “Lago dos Cisnes”; a propósito disso, repesquei este texto publicado no meu blog em 14 de Novembro de 2006, e como o tempo não pára, posso dizer que a mais recente obra deste coreógrafo é “O Retrato de Dorian Gray”; a inclusão do vídeo também não fazia parte do post de então, apenas documentado com uma pequena foto.


Matthew Bourne - Le Lac Des Cygnes

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Opções culturais


Já há muito tempo não era desafiado para uma destas correntes bloguistas que de quando em vez aparecem. Desta vez, foi a Blueminerva a desafiadora e o que há a fazer é indicar quais os eventos culturais a que pudesse assistir ou ler, durante 24 horas de um período de férias, e se possível ordená-los cronologicamente: exposição, cinema, bailado, teatro, livro, música. Claro que está implícito o ver pela primeira vez ou rever…
Eu não indico os acontecimentos cronologicamente, até porque alguns podem ser simultâneos, caso da música e da leitura e também apenas escolhi coisas já vistas e que me deram um imenso prazer; sendo assim passo às minhas opções:
- Exposição - não será propriamente uma exposição, mas sim um objecto exposto, e
que seria o “David” de Miguel Ângelo, na Galeria da Academia, em
Florença, talvez a mais bela obra esculpida desde sempre, perfeita!
- Filme – não um, mas dois: “Brokeback Mountain”, pela história, pela fotografia, pela
música, mas principalmente por duas cenas que jamais me sairão da memória
(a cena do primeiro reencontro e a cena final); e “Far from the Heaven”, pela
recreação perfeita dos anos 50, pela história e sobretudo por uma admirável
Julianne Moore.
- Teatro – “O caminho para Meca” que vi há anos na Casa de Garrett, com uma Eunice
Munoz fabulosa e com uma esplêndida encenação de João Lourenço.
- Ópera – “Aida”, pela música, pela grandiosidade, por ser de Verdi, claro.
- Bailado – também duas opções: a versão gay do “Lago dos Cisnes” de Mathew
Bourne (das coisas mais belas que já vi); e “Romeu e Julieta” de Maurice
Béjart, que conseguiu “revolucionar” uma das maiores histórias de amor de
sempre.
- Música – fado, com Amália, incluindo “Lágrima”, “You raise me up”, porque “ele”
está sempre no meu coração, o “Piano concerto nº.21” de Mozart e o
“Inverno” de Vivaldi.
- Livro – e agora para variar, uma trilogia: “O Principezinho” de Antoine de Saint-
Exupery, “Memórias de Adriano” de Margaret Yourcenar e “As canções” de
António Botto.

Como é da praxe, aqui vão os desafiados, todos eles capazes de óptimas escolhas, estou certo: “Felizes juntos”, “Castelo d’areia”, "Gritosmudos”, "Psimentos" e "How the enGine throb"

domingo, 25 de maio de 2008

Acqua

Este vídeo, que nos mostra um extraordinário bailado aquático, no qual uma mulher se vai desnudando lentamente, em imagens belìssimas, foi tirado daqui



O autor deste vídeo é o realizador e fotógrafo francês Stephane Sednaoui e está inserido num seu trabalho de 2002 "Acqua Natasa"; Sednaoui é o realizador de inúmeros clips musicais dos mais célebres nomes do panorama internacional, nomeadamente, Bjork, Madonna, R.E.M., U-2, Red Hot Chilli Pepper e outros.

terça-feira, 13 de maio de 2008

Casualty

Porque a poesia pode ser feita de imagens...
Porque o amor pode ser transmitido através de todos os elementos...
Porque uma rosa dentro de água continua a ser bela...

Por tudo isso e por gostar muito deste filme, e ele não estar no You Tube, eu, pela primeira vez, fiz um "upload" e agora já lá está, para que eu o possa ver mais vezes e outras pessoas o possam fazer também. O Belo deve ser sempre partilhado...



Filme "Casualty" (1999), realizado por Andy Abraham Wilson