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sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

2014 - O meu ano literário

Li em 2014, 66 livros (ou melhor, serão 70, já que um está desdobrado em três, e se considerarmos o meu). 
Foi um bom ano literário e não só em quantidade,mas também à qualidade.
Neste aspecto qualitativo e segundo as estrelas atribuídas por mim a esses livros no Goodreads, apenas três obtiveram a cota mínima (uma estrela), quatro obtiveram duas estrelas (ainda assim negativa), doze estiveram num nível médio – três estrelas; já num plano elevado houve 36 livros a que atribuí quatro estrelas e a onze dei mesmo o máximo, as cinco estrelas que se aproximam da obra prima.
Daí poder desde já afirmar que a grande decepção do ano foi o livro de Lobo Antunes “Que farei quando tudo arde”
No campo oposto os dois melhores livros que li foram, no lado de autores portugueses, o livro de Norberto Morais - “O Pecado de Porto Negro”
 injustamente preterido no prémio Leya, e no plano de autores estrangeiros o surpreendente “Stoner” de John Williams

Uma referência à surpresa positiva do ano, um livro que eu julgava ser um livrinho apenas agradável e me “encheu as medidas” - “Agora ou Nunca” de Tom Spanbauer

A nível de autores, houve dois de que li quatro livros cada – o brasileiro Caio Fernando Abreu

e o autor do meu género preferido, o romance histórico: Allan Massie

Li dois livros de bastantes autores: Frederico Lourenço, Phillipe Besson, João Ubaldo Ribeiro, José Régio, Mário Cláudio e Ana Cristina Silva.
De realçar que a maioria dos livros lidos são escritos por autores da língua portuguesa (31 nacionais e 7 brasileiros), contra 28 estrangeiros.
Uma referência a ter lido apenas dois livros de poesia, um de banda desenhada e dois de teatro.
Li (e vi) cinco livros sobre fotografia (todos eles de grande nível), um livro muito interessante de pequenas histórias de autores anónimos ou quase, e apenas um pequeno ensaio. 
Houve ainda três livros de viagens.

Aqui fica a lista completa dos livros lidos, por ordem de leitura:

“Três Tristes Tigres” (Guillermo Cabrera Infante)
“Praia Lisboa” (Henrique Levy)
“Tibério” (Allan Massie)
“Viagens” (Paul Bowles)
“A Segunda Morte de Anna Karenina” (Ana Cristina Silva)
“Girassóis” (Caio Fernando Abreu)
“Uma Gota de sangue” (José Régio)
“A Casa dos Budas Ditosos” (João Ubaldo Ribeiro)
“O Instituto Smithsonian” (Gore Vidal)
“Instantâneos” (Margarida Leitão)
“A Photographer's Life: 1990-2005 (Annie Leibovitz)
“Gens du Barroso- Histoire de une Belle Humanité” (Gérard Fourel/Antero de Alda)
“Partilha-te” (Vários)
“O Crepúsculo do Mundo” ( Allan Massie)
“Morangos Mofados” (Caio Fernando Abreu)
“Cartas Vermelhas” (Ana Cristina Silva)
“EuroNovela” (Miguel Vale de Almeida)
“Augusto” (Allan Massie)
“António” (Allan Massie)
“USA Wild West: Oeste Selvagem Americano” ( João Máximo/Luís Chaínho)
“Fun Home” (Alison Bechdel)
“Morte em Pleno Verão e Outros Contos” (Yukio Mishima)
“Vivian Maier: Street Photographer” ( Vivian Mayer/John Maloof/ Allan Sekula/Geof Dyer)
“Helen Levitt” (Helen Levitt/Walker Evans)
“Castelo de Sombras” (Judith Teixeira)
“Mister Norris Muda de Comboio” ( Christopher Isherwood)
“Irving Penn: Small Trades (Virginia Heckert/Anne Lacoste)
“Amor que se faz Homem” (Henrique Pereira)
“O Mar por Cima” (Possidónio Cachapa)
“Carta de Sócrates a Alcibíades, seu Vergonhoso Amante” (Miguel Real)
“A Breve e Assombrosa Vida de Oscar Wao ( Junot Diaz)
“Sedução” (José Marmelo e Silva)
“Noites de Anto: Alegoria em Sete Quadros)
“As Raízes do Futuro” (José Régio)
“O Essencial sobre Eugénio de Andrade” - Luís Miguel Nava
“A Metarclândia” ( Carlos Alves)
“Histórias para Esquecer” ( Manel Zé) – 3 vol.
“A Seco” (Augusten Burroughs)
“O Físico Prodigioso” (Jorge de Sena)
“Nas tuas Mãos” (Inês Pedrosa)
“Crónicas de Bons Costumes” (Guilherme de Melo)
“O Pecado de Porto Negro” (Norberto Morais)
“Retrato de Rapaz” (Mário Cláudio)
“Um Eléctrico Chamado Desejo e Outras Peças” (Tennesse Williams)
“Diabruras de um Gay Assumido” (Alexia Wolf)
“Melhores Contos: Caio Fernando Abreu” (Caio Fernando Abreu)
“Em Nome do Desejo” (João Silvério Trevisan)
“Queer” (William S. Burroughs)
“Qual é a minha ou tua língua- Cem Poemas de amor de outras Línguas” (Jorge Sousa Braga)
“A Canção de Tróia” ( Collen McCullough)
”Uma Casa na Escuridão” (José Luís Peixoto)
“Uma Outra Voz” (Gabriela Ruivo Trindade)
“Moçambique – Para a Mãe se Lembrar como Foi” - Manuela Gonzaga)
“Stoner” (Jonh Williams)
“Onde Andará Dulce Veiga?” (Caio Fernando Abreu)
“Outras Vozes, Outros Lugares” (Truman Capote)
“ O Albatroz Azul” (João Ubaldo Ribeiro)
“Sangue do meu Sangue” (Michael Cunningham)
“Assustando os Unicórnios” (Lawrence Schimel)
“30 Dias em Sidney” (Peter Carey)
“As Aventuras de um Garoto de Programa” (Phill Andros)
“Internato” (João Gaspar Simões)
“Em Tempos de Guerra” (Phillipe Besson)
“Um Instante de Abandono” (Phillipe Besson)
“Agora ou Nunca” (Tom Spanbauer)
“A Formosa Pintura do Mundo” (Frederico Lourenço)
“Que Farei Quando Tudo Arde?” (António Lobo Antunes)
“A Máquina do Arcanjo” (Frederico Lourenço)

Finalmente e sem falsa modéstia, foi este ano que foi publicado pela INDEX ebooks o meu livro “Ilha de Metarica – Memórias da Guerra Colonial.



quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

Walter Stuempfig


Walter Stuempfig é considerado como um dos melhores pintores do seu tempo.
Trabalhou sempre de uma forma independente, fora das correntes artísticas principais e dos movimentos artísticos contemporâneos.
O seu estilo está marcado pelas tradições da Academia de Belas Artes da Pensilvânia onde ele ensinou pintura durante muitos anos.
O seu estilo é o de um realista que se pode conotar com a pintura social, temperado com uma sensibilidade romântica.
 Stuemfig nasceu em Germantown, Filadélfia, em 1914. Filho de uma família rica, pôde prosseguir a sua paixão pela pintura sem as contrariedades por que passaram tantos artistas.
Depois de se ter diplomado pela Academia de Germantown em 1930, passou um ano a estudar arquitectura na Universidade da Pensilvânia tendo em seguida continuado os seus estudos em Filadélfia, na Pennsylvania Academy of Fine Arts onde se inscreveu em 1931, aprendendo com mestres muito importantes dessa Escola.
O seu sucesso foi rápido e depressa foi considerado como um dos pintores figurativos americanos mais importantes.
Foi lançado em 1942 pela sua participação numa importante exposição apadrinhada pelo Metropolitan Museum of Art.
De 1932 a 1966 tem exposições regulares na Academia da Pensilvânia.
Em 1935 casou-se com Lila Hill, uma escultora que também tinha estudado na mesma Academia. Desde a sua primeira exposição individual em Nova York, em 1943, que o Whitney Museum e o Musée d'Art Moderne lhe compram os quadros.
Os seus pintores favoritos foram Caravaggio, Degas e Eakins.
 Após a morte prematura da sua esposa em 1946, Stuempfig concentra-se cada vez mais na sua arte. Trabalha no seu atelier de Chestnut Hill, e consagra-se inteiramente à pintura.
Passa os Verões na costa de New Jersey e frequenta as ruas de Manayunk. ~
Pinta retratos de família, dos seus amigos e paisagens.
Em 1948 volta, como professor de desenho e composição à Academia de Belas Artes da Pensilvânia, em Filadélfia, até à sua morte, ocorrida em 1970.
 Muitas vezes comparado a Edward Hopper, que ele admirtava, a sua técnica minuciosa e exigente era mais subtil e mais polida que a de Hooper.
A sua obra está impregnada de nostalgia.
Walter Sluempfig foi um pintor muito prolífico, tendo pintado mais de 1500 quadros.


























































quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Uma imensa nojeira


Tenho tentado resistir escrever algo mais sobre o caso da detenção e posterior prisão preventiva de José Sócrates, mas isso é impossível.
Logo após os acontecimentos passados quase há uma semana, claro que não podia deixar de registar os factos nas redes sociais a que pertenço (FB e Google+) e fui confrontado quer nos comentários aos meus textos, quer principalmente no que li em textos escritos por amigos (FB) com opiniões que ultrapassam o salutar debate de ideias e formas de pensar para chegar ao insulto sujo e baixo que só o ódio pode provocar.
Tentando ser o mais cuidadoso possível na elaboração desta postagem, devo começar por um aviso prévio que não será novidade para ninguém que me conheça minimamente – conheço e sou amigo pessoal de José Sócrates dos tempos passados na Covilhã, onde fui aluno do seu pai, o Arq. Pinto de Sousa (já falecido) e onde mantive uma amizade sólida com o Zé, até porque ele era na altura o presidente da concelhia do PS covilhanense, e eu embora nunca tivesse sido filiado nesse partido sempre fui seu simpatizante.
Cheguei mesmo a integrar uma lista do PS a umas eleições autárquicas, por expressa vontade dele e eu só aceitei com a condição de ir num lugar não elegível, pois as minhas actividades profissionais não me permitiam ser vereador da Câmara, e portanto a isso se resume no campo político a minha afinidade com José Sócrates.
Mais tarde, quando os dois deputados socialistas do distrito de Castelo Branco eram António Guterres e José Sócrates, este pediu-me para ambos visitarem a empresa têxtil familiar onde eu trabalhava, no âmbito de outras visitas a empresas similares para apresentarem uma moção no Parlamento; claro que essa visita teria que ter o consentimento de meu Pai o que não era fácil, pois ele não comungava de forma alguma com os pensamentos socialistas e Sócrates, sabendo disso veio junto a mim, pois sabia que se fosse directamente falar com meu Pai, o "não" era certo.
Curiosamente, o meu Pai acedeu, com duas condições: eu é que os receberia e lhes mostraria as instalações e lhes deixaria dialogar com os trabalhadores, mas ele (meu Pai) queria no final da visita ter uma “conversa” com eles, pois lhes quereria dizer umas “coisas”.
A visita fez-se e afinal a conversa final foi uma agradável conversa sobre os problemas têxteis
entre mim, o meu Pai e...dois futuros primeiros ministros de Portugal.

Portanto eu olhei para estes acontecimentos desta semana com um olhar objectivo, mas também necessariamente com um olhar de um amigo que vê outro a viver um momento muito difícil, e ninguém me poderá condenar por isso.
Mas, e objectivamente, eu considero José Sócrates um dos raros políticos “a sério” que o nosso país teve após o 25 de Abril.
Quando exerceu as funções de Primeiro Ministro, teve um primeiro mandato mesmo brilhante, e se no segundo esteve menos bem, grande parte disso se deve ao eclodir de uma gravíssima crise europeia para a qual nem o país nem ele estavam preparados.
 Houve decisões dele controversas, algumas mesmo contra as quais estive, mas no cômputo geral foi sempre um político convicto, com carisma e incansável.
Continuamos a não saber se o tão falado, na altura, PAC IV, o qual tinha desde logo. a aprovação da UE, não poderia ter dado resultado.
Mas já na altura Sócrates era mal visto e mesmo odiado por muita gente, e foi fácil, a oposição em peso (com PCP e BE) derrubar o seu governo e claro que ele só tinha uma coisa a fazer- demitir-se e demitir-se do PS para permitir aos seus oponentes fora e dentro do partido que fizessem melhor que ele.
Quanto a mim, essa demissão, do Governo, pecou por tardia, pois quando da tomada de posse do actual PR, o silva de Belém, este individuo usou o seu discurso na AR para arrasar o Primeiro Ministro em termos tão graves que duvido alguma outra vez possa acontecer algo de parecido entre órgãos institucionais, que Sócrates se deveria ter demitido de imediato.
O que aconteceu depois toda a gente sabe, um governo da direita coligada conduziu o país a uma inqualificável situação social e sempre justificando os pesadíssimos encargos impostos ao povo português com o chavão da “herança do passado”.
Sócrates desligou-se da política e foi viver para Paris.
Desligou-se mas e por via de terceiros, nomeadamente certa imprensa (duvido que os pasquins CM e Sol possam ser considerados imprensa...), continuou sempre a ser referido e pelas piores razões. Daquilo em que esteve eventualmente implicado, sempre foi considerado inocente e claro que eu não posso afirmar com toda a certeza de que neste caso, e que é note-se, recente, e não dos tempos dele como político activo, que seja inocente ou não,
Mas até ser condenado, e por Lei ele é inocente!
Muita coisa se disse sobre variadas situações e de uma coisa apenas eu estou certo porque sei-o de fonte segura: a sua mãe sempre foi uma pessoa de avultadas posses e após a separação dos pais, ele ficou ainda mais ligado à mãe, do que antes...

Do episódio da sua detenção com câmaras “convidadas” a testemunhar o facto e com notícias imediatas dos pasquins acima referidos que só podem ter origem em fugas de informação oriundas da própria PGR (embora o inquérito agora iniciado acabe por arquivar o caso...), ninguém pode duvidar que se pretendeu desde o início o achincalhamento público do ex-Primeiro Ministro.
Sobre o “acaso” temporal dos factos só questiono porque eles não aconteceram antes ou depois, mas sim quando decorria a eleição do novo Secretário Geral e logo a seguir ao caso dos Vistos Dourados? Claro que perante umas sondagens que semana a semana davam o PS cada vez mais perto da maioria absoluta, estas “coincidências” são muito suspeitas.
E é ver nas redes sociais e não só (o “insuspeito” comentador MRS da TVI também) a dar como aniquilada toda a estratégia socialista e já embandeiram em arco com uma eventual reeleição de Passos Coelho.
Será que essa gente pensa que o povo português é estúpido ou masoquista????
Para já António Costa reagiu com um bom comunicado, aos acontecimentos e o próprio Sócrates numa primeira reacção após a sua detenção, sem negar que tudo isto é um caso político, aconselha os socialistas, para seu próprio bem (de Sócrates) e do partido a não confundirem as questões.
Mas os amigos não se podem esquecer, como eu referi no início e Sócrates terá sempre um lugar de destaque nos dirigentes que lideraram o PS.
José Sócrates é um animal político, que nunca desiste, nunca mesmo e se de alguma coisa estou certo é que não será fácil deitá-lo abaixo.
Nunca um político no nosso país foi tão odiado e vilipendiado, e se nalguns casos alguém possa ter razão, na grande maioria nunca chego a entender o porquê de tanto ódio – pode-se gostar mais ou menos, mas odiar?. Odiar é algo de muito feio...

Uma palavra final para duas personalidades ligadas directamente a este caso.
A primeira é o original advogado de Sócrates, João Araújo

desconhecido até então, aparece referenciado como um óptimo advogado e especialista nas matérias em análise; além disso é uma personagem desconcertante (no bom sentido) na forma como encara a comunicação social, nunca sendo mal educado, mas dizendo o mínimo, como deve ser...
A outra é o super juiz do Tribunal de Instrução Criminal de Lisboa, Carlos Alexandre
 Um homem a quem é atribuído tudo o que de importante actualmente ocorre na Justiça portuguesa e gostaria de salientar a curiosidade de que todos os casos por ele iniciados conduziram à inocência dos presumíveis condenados.
Por outro lado é muito, mas mesmo muito estranho, que hoje mesmo, e com um “exército” de 200 homens este juiz tenha “invadido” os mais variados locais relacionados com o caso BES – bem mais importante que o caso Sócrates, porque lesou muita e muita gente – incluindo a casa de Ricardo Salgado, à procura de quê? De documentos? Onde eles já vão...
Não, os documentos só são importantes no caso de Sócrates e vamos lá detê-lo ao aeroporto e vamos lá pô-lo em prisão preventivo pois caso contrário ainda vai destruir mais documentos...

Enfim, uma imensa nojeira!!!!

domingo, 16 de novembro de 2014

Mestre Leonardo


Li recentemente este livro de Mário Cláudio, baseado na vida de Leonardo da Vinci. Tendo descoberto há dias este maravilhoso vídeo sobre a obra do Mestre, um homem que foi muito mais que um sublime pintor, sendo um exemplo de um ecletismo fabuloso em variadas matérias, aqui fica a minha homenagem

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

James Childs

James Childs é um pintor americano nascido em 1947 e do qual não consegui grande informação na net, infelizmente.
Desde que se mudou para Nova York, em 1987, sustentava-se principalmente através de retratos sociais pintados num estilo clássico; pintou alguns dos homens mais poderosos e algumas das mulheres mais elegantes da época.


Ele descreve os seus retratos como uma mistura de drama de Sargent, do refinamento de Ingres, com uma pitada do glamour clássico de Hollywood. 
Tem passado grande parte da sua vida no ensino e os seus retratos podem pertencer a grandes colecções privadas ou também marcarem presença em museus ou castelos. 
Um dos seus murais é uma instalação permanente no Museu Nacional da História Americana em Washington D.C. 
Sendo um grande admirador da obra do pintor inglês Sir Frederic Leighton, passou algum tempo em Londres aprofundando a arte deste seu ídolo.


James Childs não pretende ser nem académico, nem impressionista, mas usar essas influências para reanimar o ponto de vista clássico tal como foi definido no século V A.C., em Atenas.














A sua homenagem à cultura e ao desporto grego está patente num friso de 5 metros, que apresentou durante os JO de Atenas, em 2004.


Duma forma geral, toda a obra deste pintor pode ser descrita como um híbrido moderno do idealismo grego clássico, com influências do século XV italiano e dos grandes mestres académicos franceses do século XIX. A sua cor é inspirada pela sua relação pessoal com a Natureza, e as cores impressionistas quer de Boston quer da escola francesa.