quinta-feira, 28 de julho de 2011

Trash Land

Transcrevo aqui um texto a algumas fotos que podem ser vistas aqui, com a indicação dos seus autores.
É um texto magnífico e as fotos são soberbas: para reflectir!!!

·           A inércia grotesca consciente/inconsciente do humano enquanto humano remete para cenários torpes de qualquer 3º mundo a distâncias nada menos que astronómicas. Distâncias essas, que em pleno século XXI se tornam cenários como os que testemunhei na lixeira de Huléne, animações demasiado pictóricas de um panorama demasiado desactualizado. Cenários onde a vida se exila de sentidos, onde questiono a cor da minha fé e me alheio do real... um real tão marcante, quanto presente.
   A sul de Moçambique, bem no coração de Maputo e a escassos metros do aeroporto da Capital, encontra-se a lixeira de Huléne, mãe de muitas histórias, casa de muitos renegados e sustento de muitos mais. É difícil lograr qualquer tipo de juízo quando a incredibilidade amotina qualquer estado de alma ou percepção intelectual. Os limites da lixeira ultrapassam a sensibilidade comum - e até a perspicuidade do olhar - e nem os muros que a aprisionam, conseguem dissimular um cenário nada menos que dantesco - cortados a sul por uma entrada improvisada, um buraco no maciço muro de cimento, concreto e bruto.
   Ali confluem todo um tipo de necessidades e propósitos. Movimentações constantes de pessoas e camiões compõem um complexo jogo de cores e sensações que nos despertam para a proximidade do precário e do insensível. São muitas as personagens, mas muito poucas as diferenças.
   Os “catadores de lixo” são os que mais agitam os horizontes. São peões de um dos poucos negócios, e talvez o mais rentável, que ainda consegue florir entre a mais profunda e desesperante imundice – a reciclagem. Furam freneticamente os corredores de lixo em busca da utilidade. Porque a utilidade ali, e para eles, pode mais tarde valer um pouco mais que pão e leite.
   Depois, os outros. Os outros que se assemelham por excesso a muitas caricaturas do pobre e do mendigo que muitas vezes se camuflam entre piadas de genéricos ou bandas desenhadas generalistas do mundo civilizado. Os outros dos olhos sem vida. Os outros do sorriso sem cor e do rosto vazio de expressão. Os outros que tornam esta experiência muito mais humana.
   As fotografias fluem numa cadência desproporcionada. A consciência do que vejo inquieta drasticamente a minha percepção das coisas. Nunca o nada fez tanto sentido, e o valor material, tão pouco. Ali o belo torna-se noutro belo, o digno noutro digno. A importância nunca teve na cor da camisa ou sequer no tamanho do sapato. E no meio de tão pouco, rodeado de tamanha e angustiante putrefacção, constatações simples como a que entre o interesse e a curiosidade me dou conta, nunca antes foram tão perturbantes – “todos os dias comemos carne”. A inquietação há muito que me havia tomado por completo, mas a surpresa, essa, é inoportuna, desperta-me a todo o momento. Ali, quando o fruto se torna o resto, o resto torna-se o fruto.
   Não é fácil conhecer a lixeira. Não é fácil crer no que é apenas a realidade. Conhecê-la, não é mais que acordar para as diferentes realidades do homem e do mundo. E o maior erro é pensar que ali não há espaço para a vergonha. Uma vergonha muito mais legítima que qualquer outra. Uma vergonha muito mais tocante e bruta de sentido. Porque para muitos estar ali não é nem foi uma opção. Porque muitos deles, já viram para lá dos muros.
   São estas circunstâncias, num país em senda de progresso e desenvolvimento através do investimento externo, que tornam a lixeira de Huléne um fenómeno cada vez mais desactualizado até para o contexto de crise e delicadeza económica no qual se insere Moçambique.
   Esta, não é a cor da minha fé, é a inconsciência da verdade que teimosamente desfigura a sociedade civil e a condição do homem enquanto ser humano.

    

terça-feira, 26 de julho de 2011

1000 POSTAGENS


O Whynotnow completa com esta entrada a sua 1000ª.postagem.
No post anterior perguntava se alguém adivinharia o tema desta entrada; não era fácil, mas a resposta estava aqui no blog, na coluna da esquerda: 257 postagens na sua primeira fase e 742 na segunda, o que perfazia 999…
É verdade: o Whynotnow teve início em 6 de Novembro de 2006, e teve 257 postagens até ser infantilmente apagado por mim, por incompetências informáticas, a 8 de Julho de 2007. Graças à preciosa ajuda do amigo Sérgio, consegui “resgatar” a maior parte dessas postagens, as quais guardo, como é lógico, apenas sendo impossível recuperar um mês (cerca de 15 postagens).
Desde 9 de Julho de 2007 até hoje publiquei 743 entradas, as quais tiveram 26842 comentários; não contabilizei os comentários da primeira fase, pois faltam-me as tais cerca de 15 entradas.
Mais tarde, não sei quando, comecei a contabilizar os visitantes, mas é um número deficitário, pois foi iniciado bastante depois do reinício. De qualquer forma, actualmente o número de visitantes é de 25110, oriundos de 96 países, naturalmente cabendo uma quase totalidade a visitantes nacionais (18792), seguido pelo Brasil (3278), o que também é natural pois sigo e sou seguido por bastantes blogs do país irmão.
Este blog é muito ecléctico e reflecte perfeitamente a maneira de ser do seu autor; sou de signo Carneiro, e portanto, impulsivo, teimoso, determinado e extrovertido. E sou por isso mesmo bastante comunicativo e facilmente me relaciono com outras pessoas. Não tenho qualquer problema em me assumir tal como sou, nas mais variadas situações, quer políticas, religiosas, sexuais ou de outra índole. É um blog muito pessoal em que me exponho, sem receios, até porque nada tenho a esconder. Devido à minha idade, as experiências de vida são muitas e variadas, e porque penso que a partilha é um dos aspectos mais relevantes da blogosfera, partilho essas experiências aqui, nos limites da minha flexível (e bastante lata) privacidade.
Durante todo este tempo, conheci inúmeros blogs, e continuo a seguir muitos, alguns deles a título meramente informativo ou figurativo (…), mas procuro, dentro do possível deixar comentários nos restantes. Infelizmente, já não existem muitos dos blogs que fui conhecendo e outros funcionam a “meio gás”, o que denota uma certa crise na blogosfera, em grande parte causada pelo aparecimento das redes sociais.
Obrigado a todos os seguidores (248) e a todos os visitantes, com especial destaque para aqueles que vão comentando; quer as pessoa acreditem ou não, são os comentários que dão vida aos blogs e complementam as postagens.


Nota: um obrigado ao Paulo do "Felizes Juntos" (ele sabe porquê).

domingo, 24 de julho de 2011

O que será?


Nunca até hoje fiz nenhuma pergunta aos leitores deste blog.
Pois alguma vez teria que ser a primeira; desafio-vos a adivinhar o assunto do próximo post! Claro que não é fácil, mas dou uma pista: a resposta está aqui mesmo no blog, mas está escondida.
O que será?

sexta-feira, 22 de julho de 2011

YOU



Esta música já toda a gente conhece, penso mesmo que deve ser das mais vistas na blogosfera, pois é sublime e cantada por uma Senhora, que hoje pode ser considerada das melhores vozes em todo o mundo.
A razão porque aparece aqui, e agora, é porque com ela, quero enviar um recado a uma pessoa que amo muito.

Déjan, my love, the letter of this song is not for you; just because I need not looking for "Someone Like You". I need not because I met you, almost six years ago, and for me YOU are everything! Thanks for that!!!

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Yang Wang

Yang Wang é um jovem dançarino e fotógrafo, nascido na China e que vive e trabalha actualmente em Paris.
Aqui estão algumas imagens das suas séries "Living Dance".
Nelas, se pode ver como a beleza do corpo se conjuga, na perfeição com o movimento da dança.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

"Crise" (???)

Não, não é a crise “normal” de um desgaste de um relacionamento.
Não, não é sequer um prolongar excessivo de um distanciamento, previamente conhecido e aceite por ambos.
Não, não é uma dificuldade acrescida de ter de aceitar um “teatro” de não homossexualidade, quando já não tenho idade para isso e penso em tal como um retrocesso…
Não, não é uma indefinição sobre o futuro, quando se vê o “tempo” a correr atrás de nós.
É tudo isso, sim, mas também é algo mais…
Algo que está acima de tudo isso e que nos permite ultrapassar a crise, se se pode chamar a isto uma crise…
E esse algo mais é um Amor intenso e mútuo entre duas pessoas que necessitam muito uma da outra; que sofrem intensamente por não compartilhar juntos, alegrias e tristezas; que não podem gritar ao mundo, pelo menos a certo mundo, que nos amamos e que é impossível qualquer outro cenário.
Apenas temos ambos uma certeza: saímos reforçados de uns momentos de interrogação, que as lágrimas de ambos ajudaram a clarear.
AMO-TE!

sábado, 16 de julho de 2011

A Bernarda


Quando publiquei uma postagem sobre o livro “Homossexualidade no Estado Novo” da autoria de São José Almeida, prometi que escreveria algo sobre as minhas impressões pessoais, e que logicamente se referem ao período em que estudei em Lisboa, antes de ter ido cumprir o serviço militar em África.
Foi uma altura curiosa para mim, pois quando cheguei a Lisboa, toda a minha homossexualidade reprimida, desabrochou e foi mesmo em Lisboa que deixei de ser virgem, já com 21 anos e numa experiência algo frustrante, com um jovem universitário da minha idade.
Mas era uma homossexualidade naturalmente clandestina, embora frequentasse locais ligados ao mundo gay, mas sempre com medo que me descobrissem.
Conheci muitos locais e muita gente, e hoje quero apenas referir um local e uma pessoa. Ambos são falados no livro em questão.
O local era um bar “manhoso” que havia logo no início da Rua das Pretas, perto da Avenida, de seu nome Reimar e que era, não tenho dúvida, um dos locais mais “surrealistas” dessa Lisboa dos anos sessenta e setenta do século passado (e surrealismo está mesmo correcto, pois um dos seus principais frequentadores era o expoente máximo do surrealismo português de então – Cesariny). Mas sobre este local prefiro remeter o leitor para uma entrada que fiz aqui no blog, para não me repetir.
Já quanto à personagem , nunca falei dela e valha a verdade que nunca o conheci pessoalmente. Tratava-se de Bernardo de Britande, melhor Conde de Britande, também conhecido no meio por Dom Bernardo ou mais ainda por Bernarda! Este senhor, como se refere no livro “era de um extracto social elevado, mas tinha chatices com a polícia…tinha uma casa fabulosa na Avenida da Liberdade e fazia uma vida fora do comum para época, assumindo a sua homossexualidade a 100%. Uma vez alugou um hotel fora de Lisboa, para dar uma festa homossexual e convidou uns amigos e uns marinheiros. Depois do jantar, iam para os quartos. Ele, como anfitrião, distraiu-se e ficou sem nenhum marinheiro. Então decidiu tocar o alarme do hotel e estragou a noite aos outros. Foi secretário de David Mourão Ferreira na SPA e foi visto, já velho, no Bota Alta, no Bairro Alto, a pôr batom, usando a faca como espelho. Andava sempre no engate na Avenida, pedia lume, perguntava as horas e dizia «peço desculpa por estar a dirigir-me a si, mas o senhor faz-me lembrar tanto o meu pai, quando era novo».
Ora eu recordo-me de ter assistido a duas cenas impagáveis com a Bernarda. Eu e os meus amigos da Covilhã que estudávamos em Lisboa, quase todas as noites nos encontrávamos no saudoso café Monte Carlo,perto do Saldanha, e no tempo bom, por vezes vínhamos conversar para a rua, às portas do café; eu estava com um grupo de amigos, numa noite, e claro que ninguém sabia que eu era homossexual (hoje todos sabem e continuamos amigos), nem a Bernarda me conhecia de lado nenhum (safa…), quando aparece o dito cujo e chegando perto de nós, pergunta descaradamente “ninguém alinha nuns beijos?”. Bem a reacção foi civilizada e à base de gargalhadas.
Outra cena passou-se no acesso aos bastidores do Coliseu, após uma fabulosa representação do Lago dos Cisnes, com o Nureyev e a Margot Fonteyn; muita gente à busca de um autógrafo, de poder ver ao vivo aquelas lendas do Bailado Clássico, e eu lá pelo meio; nisto, aparece a Bernarda, imponente como sempre e diz “meninos, vamos lá sair daqui, que o Nureyev esta noite vai dormir comigo; venho buscá-lo e tenho o carro à porta à espera”!
Era assim esta personagem única desse tempo…

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Estado de graça

Apareceu recentemente na RTP um programa de humor, que costumo seguir e faço-o porque os cinco intérpretes são perfeitamente fabulosos: Maria Rueff, Ana Bola, Joaquim Monchique, Eduardo Madeira e Manuel Marques multiplicam-se em cromos, uns conhecidos, outros satirizando situações e fazem-me rir, o que é bem preciso nesta altura.
Deixo aqui um vídeo com uma cena divertida e podem aproveitar para ver outras que se inserem no vídeo também.
Há personagens fabulosos, como a Rueff a interpretar a Luciana Abreu , a Ana Bola, a esposa de Passos Coelho, Eduardo Madeira como Lula da Silva, Manuel Marques a fazer de Goucha e toda a exuberância do Monchique.
Divirtam-se...

sábado, 9 de julho de 2011

Obsolescência do Género



The naked body and the I. The mask and the stereotype.
It’s a gynandroid performance where the transition process is intermingled with poetry.
Sex is represented as skin, female, male. Gender is represented in the sense of self, of man, and of woman. A journey, a crossing, a transition. Naked bodies lined up slowly coming closer. Each individual has a story. They are holding hands. Changing sex is painful like birth. The golden masks on their faces are not to hide their identities: In fact as they come closer it is possible to distinguish their genders: a biological man, a trans man, a trans woman, a biological woman. From the bottom of the stage, a female creature unfolds from behind a black towel and goes to stand behind them: she walks across touching the bodies, one after the other. The pain is tiring, the flesh a substance to be shaped. The solemn rite of dressing up - in trousers, jacket and tie: it's the return to the opposite. For a transsexual changing sex is not becoming a man but a return to being a man. There is no need to wear the masks anymore: the self is revealed.

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Uma rua, uma casa, uma canção...


Esta rua é uma das mais importantes ruas de Belgrado, chama-se Kneza Milosa, o que significa Cavaleiro Milosa, um célebre herói da História sérvia e que tem uma pequena estátua num jardim lateral dessa rua, não visível na foto.
É a rua que traz o tráfego rodoviário para o centro da cidade, que começa no cimo dela, a 5 minutos a pé.
É a rua dos grandes edifícios governamentais, que se podem ver (alguns deles) à direita da foto, nomeadamente a residência do Primeiro Ministro e o Ministério dos Negócios Estrangeiros, situados em belíssimos edifícios muito bem iluminados durante a noite. E também se podem ver, mesmo à esquerda da foto, as ruínas do enorme Ministério da Defesa,completamente destruído pelos bombardeamentos da Nato e que assim permanecem como memória viva, apesar de por detrás se encontrar um moderno edifício com o actual Ministério.
É a rua das grandes embaixadas, entre as quais a americana, que ainda se vê, mal, no lado direito, ao fundo; da canadiana, da croata e outras, ficando mais umas tantas, importantes (Inglaterra, Itália, Rússia, Alemanha, Bulgária), em ruas adjacentes.
É a rua do melhor Irish Pub de Belgrado!
Mas, essencialmente é a rua onde mora o Déjan; sim, naquela casa pequenina, branca, que fica do lado esquerdo da foto, logo a seguir às ruínas do M. da Defesa. Foi dali que o Déjan assistiu à destruição de todos esses edifícios governamentais, com as bombas a caírem a 50/100 metros das suas janelas, que ele abria para não serem estilhaçadas; eram bombardeamentos cirúrgicos naquela zona,já que a casa do Déjan dista 150 metros da embaixada americana.
Mas não foram só estes os alvos dos bombardeamentos ordenados por Clinton: todas as pontes que ligam as duas margens do Sava (algumas vêm-se na foto), as grandes unidades industriais, a torre de comunicações, de que mostrei recentemente a nova, no monte Avala e muitos outros sítios que destruíram por completo a economia de uma nação, pois esses bombardeamentos não foram apenas em Belgrado, mas em toda a Sérvia; e este país tem vindo a recuperar e é um país de gente muito valorosa que muito admiro.

A música que ouvem é uma canção dalmantina, isto é da região da Dalmácia, uma região costeira hoje pertencente à Croácia e onde o Déjan nasceu, na linda cidade de Zadar.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

Bob Hope & James Cagney

Eis um vídeo de uma cena famosa do filme "The Seven Little Foys", de 1955, protagonizado pelo famoso comediante e "entertainer" Bob Hope, aqui com 52 anos, em que Hope contracena com outro famoso actor, James Cagney, que já tinha 56 anos na altura e que se celebrizou essencialmente pelos seus papéis de Gangster e de "mau da fita". Esta cena passa-se no famoso clube privado nova-iorquino "Friar's Club" que ainda hoje existe.
Este filme é um "biopic" do "entertainer" Eddye Foy e Cagney aceitou participar no papel de George M.Cohan, recreando essa personagem que já lhe tinha dado um Óscar em 1942 no filme "Canção Triunfal" (Yankee Doodle Dandy), e não quis ser remunerado por essa participação.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Independence Day





Dedicado aos amigos americanos Rich e Arthur. Have a nice 4th JulY.

Adenda (agora deu-me para as adendas), dedicada ao Sad Eyes e que decerto agradará a muita gente - "isto" é produto nacional!!!

domingo, 3 de julho de 2011

Novak Djokovic

Djoko acaba de se sagrar campeão de um dos mais importantes torneios de ténis do mundo, Wimbledon, na relva, que nem é a sua especialidade, e onde derrotou outro grande campeão, Rafael Nadal.
Este sérvio que é de uma simpatia impressionante é hoje indiscutivelmente o maior desportista da Sérvia de todos os tempos e um orgulho para o povo sérvio. Como tenho uma costela sérvia, por "afinidade", junto-me ao Déjan e a todos quantos a esta hora celebram nas ruas de Belgrado esta vitória.
E também Djoko conquistou outra enorme distinção ao subir ao primeiro lugar do ranking ATP, destronando precisamente Nadal.
É sem qualquer sombra de dúvida o grande candidato a ser considerado no final de 2011 como o maior desportista do mundo.
Parabéns, Djoko!

Adenda, especialmente dedicada ao André e a todos os milhões de benfiquistas.