quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

O Natal na pintura


Conrad Soest ou Conrad von Soest 

Petrus Christus 

Sandro Botticelli

Gerard David


Hieronymus Bosch


Geertgen tot Sint Jans 


Lorenzo Costa


Ambrogio Borgognone


Marten (Maarten) de Vos

Caravaggio 

Georges de La Tour

Arthur Hughes

Paul Gauguin

Tintoretto

Ribera
Paolo Veronese

Rubens

Rembrandt

Giotto

El Greco

Murillo

Rafael Sanzio


Jacopo da Ponte ou Basasno


Botticelli

Fra Angelico


Andrea Mantegna


Justino Alves

Paula Rego
















domingo, 15 de dezembro de 2013

Karl Hofer


O Whynotnow vai voltar, mas com significativas modificações, não só do conteúdo, como também da perspectiva com que eu, de agora em diante, vou olhar a blogosfera.

E começo por aqui: sigo muitos blogs, demasiados blogs e custa-me deixar de os seguir; assim, e porque os acho  todos com motivos de interesse, vou continuar a segui-los, com previsíveis atrasos, e sem qualquer compromisso de comentário. Apenas comentarei aqui e ali, algum post que me “peça” um comentário.
Alguns são muito pessoais, quase um diário, outros são uma miscelânea de pequenas coisas, outros ainda apenas pictóricos ou musicais ou de conteúdo adulto, mas todos com algum interesse. Embora sem uma motivação extra que me faça dizer qualquer coisa.

Quanto a este blog e dado o cada vez maior interesse que mostro pelo Pinterest, onde tenho um perfil com 351 pastas das mais diversas situações e que comportam 71.000 fotos, perfil esse que é seguido por mais de 5.000 pessoas de todo o mundo, vou “abri-lo” aqui no blog a quem tiver interesse em seguir-me.

Não digo, que uma vez por outra, por um motivo qualquer, não faça uma postagem “clássica”, das habituais que fazia até agora, mas serão uma excepção e não a regra.

Como complemento, e sempre que possível, um complemento musical, que motive por si só, a vontade de visitar o blog.

Para começo escolhi um pintor alemão, não muito conhecido e que acho deveras interessante: Karl Hofer.
Karl Hofer (Karlsruhe, 1878 – Berlim, 1955) foi um pintor expressionista alemão, adstrito a uma corrente a que se chamou “Nova Objectividade”. 
Iniciado num certo classicismo próximo a Hans von Marées (lá irei um dia), estudou em Roma e Paris. Em Paris surpreendeu-o a I Guerra Mundial e foi feito prisioneiro durante três anos, facto que marcou profundamente o desenvolvimento da sua obra, com figuras atormentadas, de gestos vacilantes, em atitude estática, enquadradas em designs claros, de cores frias e pincelada pulcra e impessoal.
As suas figuras são solitárias, de aspecto pensativo, melancólico, denunciando a hipocrisia e a loucura da vida moderna.
É um pintor com uma vasta obra, e variada, pelo que a selecção aqui apresentada, além de muito subjectiva foi também difícil.
Para uma visão mais alargada poderão ir aqui.











































domingo, 1 de dezembro de 2013

Pairando...

Como disse no meu último post, este blog não seria encerrado, mas “cessaria funções”, apenas reabrindo para alguma coisa de uma maior importância.

Há por assim dizer duas semanas que nada aqui ponho, e tenho no entanto lido os blogs que acompanho, (nem todos), pois comecei alfabeticamente de trás para a frente e o constante movimento bloguístico ainda não me permitiu chegar acima do “D”…
Tenho comentado minimamente, quando uma postagem me chama por esse comentário.

E agora, que sucedeu, de tão importante que justifique esta entrada?. 
Nada verdadeiramente importante, apenas meia dúzia de coisas que eu gostaria de referir com maior destaque do que aquele que as redes sociais permitem.
E assim, este vai ser um longo post e variado nos assuntos versados.

Começo por falar de saúde, da minha e não só, pois eu, que sou diabético
desde há uns anos (entre outras patologias, onde avulta uma angina de peito), tive no Verão uma desagradável surpresa com os resultados anormalmente altos da glicémia o que fez com  que, finalmente,tivesse tomado juízo no que respeita à alimentação e à movimentação física; entretanto fui aceite na Associação dos Diabéticos e parece que já começa a haver resultados positivos…

Pior é um problema que muito me afectou, pois um amigo de infância, daqueles com quem almoço aqui em Lisboa, todos os meses, um ano mais velho que eu, foi sujeito a uma cirurgia para eliminar um tumor maligno no cérebro,
 isto depois de há três meses atrás ter tido o mesmo problema na próstata (casos completamente não relacionados). 
Estas coisas tocam-me muito fundo e vou-me abaixo psicologicamente. 
As coisas parecem terem corrido bem, mas ainda não há relatórios da biópsia…

Mas deixemos as coisa mais desagradáveis, pois também há referências a factos muito positivos:
Conheci dois amigos que por acaso não têm relação com a blogo, mas que são muito porreiros e é sempre bom aumentar o grupo de amigos se a Amizade é boa e não interesseira em qualquer aspecto. 

Mas, no que respeita a conhecimentos, o facto mais relevante foi ter conhecido finalmente a minha Amiga virtual de há muitos anos, a “Justine” do blog “Quarteto de Alexandria”.
Claro que não foi surpresa nenhuma o imenso prazer que tive nesse encontro, que teve lugar na Gulbenkian, onde fomos ver uma maravilhosa exposição que merece ser vista por toda a gente, pois é magnífica -  "O Brilho das Cidades - A Rota do Azulejo”, uma viagem pelo mundo do azulejo, no tempo e nos mais diversificados locais.
Após a visita, uma muito interessante conversa fez-me apenas concluir o que já sabia – a Justine é uma pessoa de uma grande sensibilidade, possuidora de uma cultura muito acima da média e com uma vivência e experiência de vida notáveis. Foi o nosso primeiro encontro, mas não o último, estou certo.

Entretanto, eu que por vezes me desleixo com o que de bom acontece em Lisboa, no campo cultural, não só visitei uma excelente exposição (e atenção que outra deveras interessante está agora a começar no Museu Nacional de Arte Antiga),


fui alertado por um amigo da Covilhã sobre um concerto do John Grant em Lisboa, e apenas isso aconteceu na véspera do mesmo, ou seja na passada quinta feira, e o concerto foi ontem, sexta, no S.Jorge, às 23 horas. 
Foi um concerto integrado no Vodafone Mexefest,
 um festival com múltiplos concertos em variados locais lisboetas, circunscritos à zona entre o Marquês de Pombal e o Rossio. 
Paga-se uma importância fixa (40 euros) e com uma pulseira em troca do bilhete tem-se acesso a todos os eventos.
Claro que o meu interesse era o John Grant, mas já que tinha oportunidade assisti também na mesma sala, mas antes, um concerto de Márcia, que não conhecia, e que trouxe dois convidados para dois duetos cada – Samuel Úria e António Zambujo; claro que a duração dos concertos é reduzida e quase nunca ultrapassa uma hora, pelo que se fica a pedir mais e assim, eu que nunca tinha ouvido o Zambujo ao vivo fiquei com vontade de o ouvir durante mais tempo. 
Márcia e Samuel cumpriram…

Quanto a John Grant é um dos meus ídolos desde que ouvi duas músicas dele no excelente filme “Weekend”, aliás os dois maiores êxitos do seu primeiro disco – “I wanna go to Marz” e “Queen of Denmark”. 
Foi com este último tema que ele fechou um concerto memorável, talvez o melhor concerto a que já assisti.
Além destes dois temas sobressaem outros dois, de que muito gosto: “Where dreams go to die” e “Greatest mother fucker”, de que aqui deixo o vídeoclip.
A sala rebentava pelas costuras e pelo entusiasmo do público, contagiando os próprios músicos, acredito que Grant regresse a Lisboa em breve para um concerto mais alargado.

Mas, e porque tinha direito a isso, esta noite mesmo, fui ver outro concerto, completamente diferente e no qual depositava muitas esperanças, nada defraudadas, antes pelo contrário – superou em muito as minhas expectativas. 
Num ambiente interessante, a Sociedade de Geografia, a fadista de que toda a gente fala e da qual eu só conhecia a poderosa voz: Gisela João!

E que concerto…ela é fogo, ou melhor é um vulcão! 
Canta com a voz, sim, mas também canta com o corpo, o corpo que ela movimenta constantemente em gestos pouco ou nada convencionais numa fadista; talvez os puristas do fado não gostem muito da forma como ela se apresenta, já que quanto à voz, ela é intocável, mas para mim a revelação mais que positiva está mesmo nessa postura dela em que se entrega de corpo e alma aos temas que interpreta. 
Mostrar aqui um vídeo apenas com o som da sua voz era talvez bastante, mas Gisela merece mais, pelo que escolhi um vídeo ao vivo, realizado na FNAC

e onde ela interpreta alguns dos fados mais marcantes do seu repertório e do qual destaco um que por razões evidentes me fez vir as lágrimas aos olhos e me fez imediatamente após o final falar com o Déjan e dizer-lhe que da próxima vez que ele vier a Portugal, iremos assistir, onde quer que seja a um concerto de Gisela João. 
Fiquei rendido.

Como não me emocionar com a sua interpretação intensa de um fado com esta letra?


Nem um poema, nem um verso, nem um canto

Tudo raso de ausência, tudo liso de espanto
Amiga, noiva, mãe, irmã, amante
Meu amigo está longe
E a distância é tão grande

Nem um som, nem um grito, nem um ai
Tudo calado, todos sem mãe nem pai
Amiga, noiva, mãe, irmã, amante
Meu amigo está longe
E a tristeza é tão grande

Ai esta mágoa, ai este pranto, ai esta dor
Dor do amor sozinho, o amor maior
Amiga, noiva, mãe, irmã, amante
Meu amigo está longe
E a saudade é tão grande.

Para finalizar, uma referência ao próximo acontecimento a que vou estar presente com uma imensa satisfação; é no próximo sábado, dia 7, pelas 22 horas, no Bar “O Século” , o lançamento do livro “O Corredor de Fundo”, traduzido pelo João Máximo e editado pela INDEX ebooks, do João e do Luís Chainho, de um dos mais importantes livros da literatura LGBT de sempre, “The Front Runner” de Patricia Nell Warren.