Neste mapa se pode ver quão perto distam da Covilhã, as cidades de Salamanca e de Cáceres.
Afinal, Salamanca é uma grande cidade, se a comparamos com a minha cidade e muito mais acessível, pelo menos nesses tempos, do que Lisboa ou o Porto; e sempre era ir a um outro país.
Da Covilhã a Salamanca, distam cerca de 200 Kms, de uma boa estrada, então e por isso era frequente, quer familiarmente, quer mais tarde sozinho ou com amigos deslocar-me ali.
Salamanca é uma linda cidade, universitária com todo o bulício que isso implica, com uma Catedral imponente que se recorta de qualquer ângulo pelo qual se espreite a cidade. Merece uma demorada visita.
Mas o centro atractivo desta cidade castelhana reside na sua Plaza Mayor, considerada como a mais bela de toda a Espanha, suplantando mesmo a de Madrid; é enorme e com todos os pormenores que necessita para ser considerada como tal: monumentalidade, dezenas de esplanadas ao longo das suas arcadas e espaço, muito espaço.
Uma ida a Salamanca a passar um fim de semana era sinal de um tempo óptimo para comprar algumas coisa, visitar outras e também viver aquelas típicas situações de comer umas tapas antes de um jantar tardio e de muita diversão nocturna, naquelas ruas estreitinhas que partem da Plaza Mayor e estão repletas de bares e “bodegas”.
Mas, e quase a meio caminho entre a Covilhã e Salamanca está uma pequena cidade que merece uma paragem; trata-se de Ciudad Rodrigo
uma cidade murada, pequena mas excepcionalmente atractiva com alguns monumentos que justificam umas horas de visita, nomeadamente todo o centro histórico, com destaque para a Catedral.
Fica apenas a 25 kms da fronteira portuguesa.
Já o terceiro destino, deste roteiro fica mais a Sul, já na
Estremadura espanhola: é a cidade de Cáceres, para a qual se pode ir pelo mesmo
caminho até Ciudad Rodrigo e aí divergir para Sul, ou então entrando em Espanha
pela fonteira perto de Penamacor.
Cáceres é o maior município espanhol em extensão e a sua Ciudad Vieja é Património da Humanidade por ser um dos mais importantes conjuntos urbanos da Idade Média e do Renascimento de todo o mundo.
É uma cidade austera e talvez por isso me impressionou muito ter ali assistido às cerimónias religiosas de uma Sexta Feira Santa que ganharam no meio daquela monumentalidade muito própria, um espirito especial. Curioso que tendo já assistido a festividades semelhantes na Andaluzia (Sevilha e Cáceres), me ficaram mais na memória, estas, de Cáceres.
É uma cidade austera e talvez por isso me impressionou muito ter ali assistido às cerimónias religiosas de uma Sexta Feira Santa que ganharam no meio daquela monumentalidade muito própria, um espirito especial. Curioso que tendo já assistido a festividades semelhantes na Andaluzia (Sevilha e Cáceres), me ficaram mais na memória, estas, de Cáceres.
Não falo nestes relatos, de Badajoz, não só porque já dista
um pouco da Covilhã. Mas também por ser tão raiana que é quase meio portuguesa
e confesso, não é uma cidade que me entusiasme – prefiro Elvas!