O Whynotnow vai voltar, mas com significativas modificações,
não só do conteúdo, como também da perspectiva com que eu, de agora em diante, vou olhar a blogosfera.
E começo por aqui: sigo muitos blogs, demasiados blogs e
custa-me deixar de os seguir; assim, e porque os acho todos com motivos de
interesse, vou continuar a segui-los, com previsíveis atrasos, e sem qualquer
compromisso de comentário. Apenas comentarei aqui e ali, algum post que me “peça”
um comentário.
Alguns são muito pessoais, quase um diário, outros são uma
miscelânea de pequenas coisas, outros ainda apenas pictóricos ou musicais ou de
conteúdo adulto, mas todos com algum interesse. Embora sem uma motivação extra que
me faça dizer qualquer coisa.
Quanto a este blog e dado o cada vez maior interesse que
mostro pelo Pinterest, onde tenho um perfil com 351 pastas das mais diversas
situações e que comportam 71.000 fotos, perfil esse que é seguido por mais de
5.000 pessoas de todo o mundo, vou “abri-lo” aqui no blog a quem tiver
interesse em seguir-me.
Não digo, que uma vez por outra, por um motivo qualquer, não
faça uma postagem “clássica”, das habituais que fazia até agora, mas serão uma
excepção e não a regra.
Como complemento, e sempre que possível, um complemento musical, que motive por si só, a vontade de visitar o blog.
Para começo escolhi um pintor alemão, não muito conhecido e que acho deveras interessante: Karl Hofer.
Karl Hofer (Karlsruhe, 1878 – Berlim, 1955) foi um pintor expressionista alemão, adstrito a uma corrente a que se chamou “Nova Objectividade”.
Iniciado num certo classicismo próximo a Hans von Marées (lá irei um dia), estudou em Roma e Paris. Em Paris surpreendeu-o a I Guerra Mundial e foi feito prisioneiro durante três anos, facto que marcou profundamente o desenvolvimento da sua obra, com figuras atormentadas, de gestos vacilantes, em atitude estática, enquadradas em designs claros, de cores frias e pincelada pulcra e impessoal.
As suas figuras são solitárias, de aspecto pensativo, melancólico, denunciando a hipocrisia e a loucura da vida moderna.
É um pintor com uma vasta obra, e variada, pelo que a selecção aqui apresentada, além de muito subjectiva foi também difícil.
Para uma visão mais alargada poderão ir
aqui.