Peggy Lee (26 de maio de 1920 – 21 de janeiro de 2002) foi uma cantora e compositora americana de jazz e pop tradicional . Norma Deloris Egstrom seu nome de origem, nasceu em Jamestown, Dakota do Norte. Conhecida como uma das mais importantes influências musicais do séculos 20, Lee é citada como inspiração para vários artistas, como Bobby Darin, Paul McCartney, Bette Midler, Madonna, k.d. lang, Elvis Costello, Dusty Springfield, Dr. John e muitos outros. Como compositora, colaborou com seu ex marido Dave Barbour, Sonny Burke, Victor Young, Francis Lai, Dave Grusin, John Chiodini, e Duke Ellington, que dela disse "If I'm the Duke, then Peggy's the Queen." ["Se eu sou o Duque, então Peegy é a rainha."].Como actriz, foi nomeada para um Oscar pelo seu papel em “Pete Kelly's Blues”.
Frank Sinatra, Ella Fitzgerald, Judy Garland, Dean Martin, Bing Crosby e Louis Armstrong todos citaram Lee como um de seus cantores favoritos.
quinta-feira, 19 de junho de 2008
Peggy Lee
quarta-feira, 18 de junho de 2008
Desafio: PASSA-O-TEXTO-A-OUTRO-BLOGUEIRO-E-NÃO-AO-MESMO
Tal como refere o regulamento (ver no blogue do ÿpslon -20 de Maio), o objectivo é construir dois textos com alguma coerência, seguindo dois fios condutores lógicos e um estilo livre. O início dos dois textos é o mesmo, mas cada história será escrita por pessoas diferentes, evoluindo assim de forma distinta. Cada texto será composto por 10 parágrafos (ou 10 pedaços de texto) escritos por 10 pessoas que possuam um blogue e que, acrescento eu, possuam uma boa dose de imaginação.O seguinte texto foi portanto iniciado pelo ÿpslon, continuado pelo voyager, posteriormente pelo Mário, ainda pelo Zeh e finalmente pelo Will tendo assim chegado às minhas mãos que entretanto se dedicaram a escrever o 5º.parágrafo, o que nos leva a este ponto da história:
Aquela manhã de nevoeiro disperso estava a acordar aos poucos. Tal como aqueles olhos que iam abrindo de mansinho, a medo, e ficaram focados na janela gigante que dava para a praceta onde permanecia uma estátua de um qualquer marquês. Pôs-se de joelhos, com as mãos amarradas atrás das costas, e levantou um pouco a cabeça. Torceu todo o corpo para a esquerda e só então conseguiu lembrar-se do que tinha acontecido.
ÿpslon, http://www.vitaminay.blogspot.com/
As imagens começaram a surgir-lhe na mente como num filme. A viagem até aos arredores da cidade. O prédio já extremamente degradado, vizinho dos sem-abrigo deitados pelo chão, naquela rua apática e sombria. O apartamento do 3º direito e a primeira impressão da Delfina, senhora tão afável e generosa. E a razão que o trouxe ali. Os flashes. Episódios quase surreais que a sua memória queria apagar, mas a sua consciência teimava em fazer virem à tona. Aquela humilde personagem especada à sua frente, franzina e com ar tão agradavelmente maternal, parecia realmente a personificação da solução para os seus problemas e devaneios recentes. Como as aparências iludem…
Voyager, http://www.life-from-inside.blogspot.com/
O Sol continuava a subir iluminando lentamente a rua ao fundo, a praça, o prédio, a sala, a cara e também a mente de Abel que recuperava o seu equilíbrio e via-se gradualmente livre daquele inebriante zumbido sensorial. À esquerda, no canto escuro da sala, numa poça de vermelho-vivo como pano teatral, revelava-se, subindo na luz matinal, uma cena surreal: Ali jazia a Sra. Delfina, sem roupa nem vida, com um punhal ritual espetado no peito. Abel encontrava-se surpreendido, aterrorizado, abismado, congelado. Ciente do impacto causado, a sádica luz decidiu continuar a torturá-lo e subiu ainda mais um bocado. Na parede branca, da escuridão, a vermelho sangue surgia: "Não te livras de mim assim" por baixo assinava: "Caim"
Mário, http://www.omeuoutroblog.blogspot.com/
A memória de Abel recua quatro anos num segundo, altura em que pela primeira vez ouvira aquele nome, desenhado pelos lábios de uma atraente rapariga “Caim, espera, estou a chamar-te há horas – não me ouves?” que, não esperando por uma resposta, apressa o passo até o alcançar e o beija com um fervor desconhecido, lábios nos lábios, língua na língua. Abel sente-se desorientado, no presente e há quatro anos, confuso pelo cheiro do sangue espalhado naquela sala e pelo perfume do cabelo daquela rapariga que o trata por um nome que não é o seu. Levantando-se lentamente, apercebe-se das mãos ainda amarradas e observa, com a cabeça a latejar, a sala em que Delfina agora jaz inerte, procura no nevoeiro que é a sua mente memórias que o ajudem a perceber a cena com que se confronta, mas tudo o que recolhe são os já habituais flashes de luz e cor, sensações de raiva e impotência que lhe consomem as energias do corpo e que o forçam a procurar apoio numa das cadeiras que ainda se mantêm em pé por entre confusão que reina na sala. Esgotado, senta-se desconfortável enquanto se apercebe do sangue espalhado pelo próprio corpo e, sem saber identificar se o vermelho é seu ou apenas parte da sala ensanguentada, fecha os olhos e com a escuridão sente regressar novamente o perfume delirante do cabelo e daquele beijo apaixonado, enquanto mãos suaves mas firmes se aproximam por detrás dele, aliviam os nós que lhe amarravam as mãos e, por entre a sensação inebriante que preenche aos poucos os seus pulmões lhe acariciam as costas e o pescoço, por entre beijos lascivos, e lhe segredam aos ouvidos: “Caim, amor… está feito!”.
zeh, http://www.manualdoserhumano.blogspot.com/
Estas palavras transportam Abel àquele dia de há quatro anos antes. Àquilo que, na altura, lhe pareceu uma incrível coincidência. E depois o efeito envolvente do perfume de Carmen, a forma como aquele aroma lhe abrasava o sangue, a conversa fluente que o arrastou para uma noite que seria a primeira de muitas... As mesmas noites em que foi percebendo que Carmen não era uma mulher vulgar. Na verdade, estava bem longe de o ser...
Will, http://looking-for-grace.blogspot.com/
Aquela manhã de nevoeiro disperso estava a acordar aos poucos. Tal como aqueles olhos que iam abrindo de mansinho, a medo, e ficaram focados na janela gigante que dava para a praceta onde permanecia uma estátua de um qualquer marquês. Pôs-se de joelhos, com as mãos amarradas atrás das costas, e levantou um pouco a cabeça. Torceu todo o corpo para a esquerda e só então conseguiu lembrar-se do que tinha acontecido.
ÿpslon, http://www.vitaminay.blogspot.com/
As imagens começaram a surgir-lhe na mente como num filme. A viagem até aos arredores da cidade. O prédio já extremamente degradado, vizinho dos sem-abrigo deitados pelo chão, naquela rua apática e sombria. O apartamento do 3º direito e a primeira impressão da Delfina, senhora tão afável e generosa. E a razão que o trouxe ali. Os flashes. Episódios quase surreais que a sua memória queria apagar, mas a sua consciência teimava em fazer virem à tona. Aquela humilde personagem especada à sua frente, franzina e com ar tão agradavelmente maternal, parecia realmente a personificação da solução para os seus problemas e devaneios recentes. Como as aparências iludem…
Voyager, http://www.life-from-inside.blogspot.com/
O Sol continuava a subir iluminando lentamente a rua ao fundo, a praça, o prédio, a sala, a cara e também a mente de Abel que recuperava o seu equilíbrio e via-se gradualmente livre daquele inebriante zumbido sensorial. À esquerda, no canto escuro da sala, numa poça de vermelho-vivo como pano teatral, revelava-se, subindo na luz matinal, uma cena surreal: Ali jazia a Sra. Delfina, sem roupa nem vida, com um punhal ritual espetado no peito. Abel encontrava-se surpreendido, aterrorizado, abismado, congelado. Ciente do impacto causado, a sádica luz decidiu continuar a torturá-lo e subiu ainda mais um bocado. Na parede branca, da escuridão, a vermelho sangue surgia: "Não te livras de mim assim" por baixo assinava: "Caim"
Mário, http://www.omeuoutroblog.blogspot.com/
A memória de Abel recua quatro anos num segundo, altura em que pela primeira vez ouvira aquele nome, desenhado pelos lábios de uma atraente rapariga “Caim, espera, estou a chamar-te há horas – não me ouves?” que, não esperando por uma resposta, apressa o passo até o alcançar e o beija com um fervor desconhecido, lábios nos lábios, língua na língua. Abel sente-se desorientado, no presente e há quatro anos, confuso pelo cheiro do sangue espalhado naquela sala e pelo perfume do cabelo daquela rapariga que o trata por um nome que não é o seu. Levantando-se lentamente, apercebe-se das mãos ainda amarradas e observa, com a cabeça a latejar, a sala em que Delfina agora jaz inerte, procura no nevoeiro que é a sua mente memórias que o ajudem a perceber a cena com que se confronta, mas tudo o que recolhe são os já habituais flashes de luz e cor, sensações de raiva e impotência que lhe consomem as energias do corpo e que o forçam a procurar apoio numa das cadeiras que ainda se mantêm em pé por entre confusão que reina na sala. Esgotado, senta-se desconfortável enquanto se apercebe do sangue espalhado pelo próprio corpo e, sem saber identificar se o vermelho é seu ou apenas parte da sala ensanguentada, fecha os olhos e com a escuridão sente regressar novamente o perfume delirante do cabelo e daquele beijo apaixonado, enquanto mãos suaves mas firmes se aproximam por detrás dele, aliviam os nós que lhe amarravam as mãos e, por entre a sensação inebriante que preenche aos poucos os seus pulmões lhe acariciam as costas e o pescoço, por entre beijos lascivos, e lhe segredam aos ouvidos: “Caim, amor… está feito!”.
zeh, http://www.manualdoserhumano.blogspot.com/
Estas palavras transportam Abel àquele dia de há quatro anos antes. Àquilo que, na altura, lhe pareceu uma incrível coincidência. E depois o efeito envolvente do perfume de Carmen, a forma como aquele aroma lhe abrasava o sangue, a conversa fluente que o arrastou para uma noite que seria a primeira de muitas... As mesmas noites em que foi percebendo que Carmen não era uma mulher vulgar. Na verdade, estava bem longe de o ser...
Will, http://looking-for-grace.blogspot.com/
E realmente Carmen nunca poderia ser uma mulher qualquer; só uma mulher muito especial o conseguiria levar ali naquela noite e em tantas outras, a ele que pertencia a um “outro mundo”. Talvez daí a confusão entre os dois nomes, Caim e Abel, as duas faces do seu “eu”…E toda a simbologia daquela cena, do sangue, das mãos atadas o fizeram pensar em castigo, castigo por ser diferente…
Pinguim,http://wwwdejanito.blogspot.com/
E como faz parte do regulamento passar este desafio a outro blogueiro, escolhi o Luís Galego , http://infinito-pessoal.blogspot.com/,que estou certo saberá dar uma dimensão bastante boa a esta história e o qual convido a ler antes, o regulamento.
Abraço ao promotor do desafio, a todos os participantes e à "vítima".
terça-feira, 17 de junho de 2008
O tempo...novamente
Eis que chegou o dia em que o tempo foi mais veloz que a vida! Mais uma vez…
Até quando esta dependência do tempo, que agora entra na inversa marcha da lentidão ???
Claro que a partida é “apenas” física e que mais vale a separação que a não existência dos factos que agora provocam dor; mas de que vale saber isso, se a dor é grande e os espaços, agora apenas preenchidos por mim, têm a tua“presença” e o teu cheiro…
A região de Milão espera-nos lá para a terceira semana de Outubro; tanto tempo, direi eu, dirás tu…talvez não demasiado para a eternidade do nosso Amor…
E agora a rotina: os telemóveis, o MSN, a comunicação do nosso dia a dia e o tempo, sempre o tempo a escoar lenta, muito lentamente…
Aproveito para deixar aqui uma saudação do Déjan a todos os amigos e amigas com quem contactou pessoalmente e também para todos os que por palavras amigas nos mostraram a sua Amizade.
Até quando esta dependência do tempo, que agora entra na inversa marcha da lentidão ???
Claro que a partida é “apenas” física e que mais vale a separação que a não existência dos factos que agora provocam dor; mas de que vale saber isso, se a dor é grande e os espaços, agora apenas preenchidos por mim, têm a tua“presença” e o teu cheiro…
A região de Milão espera-nos lá para a terceira semana de Outubro; tanto tempo, direi eu, dirás tu…talvez não demasiado para a eternidade do nosso Amor…
E agora a rotina: os telemóveis, o MSN, a comunicação do nosso dia a dia e o tempo, sempre o tempo a escoar lenta, muito lentamente…
Aproveito para deixar aqui uma saudação do Déjan a todos os amigos e amigas com quem contactou pessoalmente e também para todos os que por palavras amigas nos mostraram a sua Amizade.
domingo, 15 de junho de 2008
A saúde em Portugal
Regressei mais cedo do Algarve, pois por estranha coincidência, me marcaram duas consultas externas para o mesmo dia, uma de manhã e outra à tarde; ambas tinham sido pedidas há meses.
Para mostrar ao Déjan o funcionamento das consultas e como eram os hospitais aqui em Portugal, pois ele está a acabar Medicina, ele foi comigo…
A primeira consulta, de ortopedia estava marcada para as 9 da manhã no Hospital Ortopédico da Parede, mas rezavam as instruções, deveria estar lá, meia hora antes; apresentei-me à hora solicitada e fui atendido…às 11,25, pois o médico chegara atrasado!!!
Já desesperava, mas as notícias da minha artrose num joelho não foram de molde a preocupar-me, sendo as dores sentidas ultimamente, provocadas por uma tendinite no joelho, bem localizada e para a qual fui medicamentado e estou a melhorar; sei também que deverei fazer fisioterapia de preferência numa piscina – do mal o menos.
Vim a casa, e almocei a correr, pois a consulta da tarde no Hospital Amadora/Sintra estava marcada para as 13,40 e era de Urologia, para aquilatar da eventual necessidade de uma cirurgia à próstata; depois da seca da manhã, a antipatia da funcionária administrativa não fazia adivinhar nada de agradável. Pois esperei, esperei que algum dos três médicos a dar consulta se dignasse a chamar por mim, mas nada; sai um, após as suas consultas, sai outro, da mesma forma e quando sai do gabinete do terceiro médico o último paciente, a minha impaciência já era “raiva” e só esperava ouvir finalmente o meu nome; espanto dos espantos, vejo o médico a fechar o gabinete, eram 18,35 (!!!!); e perguntei-lhe meio estúpido, meio incrédulo: “Então e eu, doutor?”
O doutor, meio enfadado perguntou-me o nome e ao ouvir a resposta referiu com muita calma que a minha ficha lhe tinha passado pelas mãos, mas julgava que entretanto tivesse sido visto por algum colega…Contrariado, voltou ao gabinete, voltou a abrir o computador e enfim começou a consulta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Só não explodi de raiva porque, mais uma vez, o resultado da consulta não levou a certezas sobre a necessidade de cirurgia e voltarei em finais de Agosto (talvez seja melhor ir de véspera).
Como é agradável estar doente em Portugal e não ter fortunas para gastar em consultas privadas…
Acho que o Déjan ficou com uma ideia como é a saúde em Portugal.
Para mostrar ao Déjan o funcionamento das consultas e como eram os hospitais aqui em Portugal, pois ele está a acabar Medicina, ele foi comigo…
A primeira consulta, de ortopedia estava marcada para as 9 da manhã no Hospital Ortopédico da Parede, mas rezavam as instruções, deveria estar lá, meia hora antes; apresentei-me à hora solicitada e fui atendido…às 11,25, pois o médico chegara atrasado!!!
Já desesperava, mas as notícias da minha artrose num joelho não foram de molde a preocupar-me, sendo as dores sentidas ultimamente, provocadas por uma tendinite no joelho, bem localizada e para a qual fui medicamentado e estou a melhorar; sei também que deverei fazer fisioterapia de preferência numa piscina – do mal o menos.
Vim a casa, e almocei a correr, pois a consulta da tarde no Hospital Amadora/Sintra estava marcada para as 13,40 e era de Urologia, para aquilatar da eventual necessidade de uma cirurgia à próstata; depois da seca da manhã, a antipatia da funcionária administrativa não fazia adivinhar nada de agradável. Pois esperei, esperei que algum dos três médicos a dar consulta se dignasse a chamar por mim, mas nada; sai um, após as suas consultas, sai outro, da mesma forma e quando sai do gabinete do terceiro médico o último paciente, a minha impaciência já era “raiva” e só esperava ouvir finalmente o meu nome; espanto dos espantos, vejo o médico a fechar o gabinete, eram 18,35 (!!!!); e perguntei-lhe meio estúpido, meio incrédulo: “Então e eu, doutor?”
O doutor, meio enfadado perguntou-me o nome e ao ouvir a resposta referiu com muita calma que a minha ficha lhe tinha passado pelas mãos, mas julgava que entretanto tivesse sido visto por algum colega…Contrariado, voltou ao gabinete, voltou a abrir o computador e enfim começou a consulta!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Só não explodi de raiva porque, mais uma vez, o resultado da consulta não levou a certezas sobre a necessidade de cirurgia e voltarei em finais de Agosto (talvez seja melhor ir de véspera).
Como é agradável estar doente em Portugal e não ter fortunas para gastar em consultas privadas…
Acho que o Déjan ficou com uma ideia como é a saúde em Portugal.
sexta-feira, 13 de junho de 2008
Três dias algarvios
A amabilidade da Cristina e da Alice em nos emprestarem o seu apartamento situado perto da praia do Vau, entre a Rocha e o Alvor, levou-nos até terras algarvias.
Depois de uma viagem calma, constatámos que o nosso “pouso” era deveras agradável e fomos jantar tardiamente a Portimão, comer as célebres sardinhas assadas, debaixo da velha ponte.
No dia seguinte depois de um passeio pela Rocha, sempre bela e muito animada, rumámos para oeste e fomos almoçar a Armação de Pêra, junto à praia dos Pescadores; daí, um salto e estávamos na cosmopolita Albufeira que o Déjan adorou e onde estivemos um par de horas na praia, sem que ele tivesse a “coragem” de se meter completamente na água, devido a “estar fria” (os maus hábitos das praias adriáticas, sempre mornas). Ainda lhe mostrei a ostentação de Vilamoura e regressámos a casa para, após um bom banho, irmos jantar à Rocha e irmos depois beber um agradável “Irish Cofee” a um animado pub irlandês.
Na manhã seguinte fomos encontrar-nos com o meu maior amigo de infância, que há longos anos vive e trabalha na zona de Lagoa, sendo ele e a mulher ambos médicos; matámos saudades de palavras e afectos e dirigimo-nos para este, desta vez; um bom almoço em Lagos e depois fomos à Ponta da Piedade e fomos conhecer a tristemente célebre mas encantadora Praia da Luz, onde estivemos na praia (o calor era muito) e desta vez o Déjan teve a coragem de tomar um banho de corpo inteiro. Regressámos a casa e fomos jantar num bom restaurante perto, mas muito cansados, pelo que fomos cedo dormir.
Tivemos que madrugar um pouco, para deixar o apartamento em condições, pois ainda íamos visitar Sagres e o Cabo S. Vicente, antes de regressar a Lisboa, pela costa vicentina; esperámos quase uma hora para abastecer o carro e lá fomos ao famoso promontório e ao cabo referido. Escolhemos a linda praia de Zambujeira do Mar para almoçar e como não queríamos perder o jogo de Portugal, acabámos por assistir a ele num écran gigante numa área de serviço, perto de Alcácer do Sal.
Satisfeitos com o resultado e com estes dias no Sul, chegámos perto da hora do jantar a casa; apesar disso eu já pensava no louco dia que iria ter no dia seguinte, ou seja ontem, dia 12, mas isso fica para outro post.
Depois de uma viagem calma, constatámos que o nosso “pouso” era deveras agradável e fomos jantar tardiamente a Portimão, comer as célebres sardinhas assadas, debaixo da velha ponte.
No dia seguinte depois de um passeio pela Rocha, sempre bela e muito animada, rumámos para oeste e fomos almoçar a Armação de Pêra, junto à praia dos Pescadores; daí, um salto e estávamos na cosmopolita Albufeira que o Déjan adorou e onde estivemos um par de horas na praia, sem que ele tivesse a “coragem” de se meter completamente na água, devido a “estar fria” (os maus hábitos das praias adriáticas, sempre mornas). Ainda lhe mostrei a ostentação de Vilamoura e regressámos a casa para, após um bom banho, irmos jantar à Rocha e irmos depois beber um agradável “Irish Cofee” a um animado pub irlandês.
Na manhã seguinte fomos encontrar-nos com o meu maior amigo de infância, que há longos anos vive e trabalha na zona de Lagoa, sendo ele e a mulher ambos médicos; matámos saudades de palavras e afectos e dirigimo-nos para este, desta vez; um bom almoço em Lagos e depois fomos à Ponta da Piedade e fomos conhecer a tristemente célebre mas encantadora Praia da Luz, onde estivemos na praia (o calor era muito) e desta vez o Déjan teve a coragem de tomar um banho de corpo inteiro. Regressámos a casa e fomos jantar num bom restaurante perto, mas muito cansados, pelo que fomos cedo dormir.
Tivemos que madrugar um pouco, para deixar o apartamento em condições, pois ainda íamos visitar Sagres e o Cabo S. Vicente, antes de regressar a Lisboa, pela costa vicentina; esperámos quase uma hora para abastecer o carro e lá fomos ao famoso promontório e ao cabo referido. Escolhemos a linda praia de Zambujeira do Mar para almoçar e como não queríamos perder o jogo de Portugal, acabámos por assistir a ele num écran gigante numa área de serviço, perto de Alcácer do Sal.
Satisfeitos com o resultado e com estes dias no Sul, chegámos perto da hora do jantar a casa; apesar disso eu já pensava no louco dia que iria ter no dia seguinte, ou seja ontem, dia 12, mas isso fica para outro post.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
Já lá estamos...
Sim, já lá estamos, nos quartos de final do Europeu de 2008; e nós já cá estamos, regressados de três belos dias por terras algarvias.
Mas hoje gostaria acima de tudo de falar da tarde e noite do passado sábado, dia do arranque do Campeonato Europeu de Futebol, em que com o duplo pretexto de ver o primeiro jogo de Portugal, contra a Turquia (que ganhámos por 2-0) e de que o Déjan pudesse conviver um pouco com amigos, alguns dos quais já conhecia, amigos de há muitos anos meus, e outros que ainda não conhecia, (algum pessoal dos blogs), reunimo-nos aqui em minha casa, no terraço, 20 amig@s, e passámos um belo bocado, sendo um dos pratos fortes o jogo, está claro, e outro um belíssimo bacalhau com natas, encomendado fora, pois não me apeteceu mìnimamente cozinhar…
A sangria, estava óptima e os “aperitivos” também souberam bem; a mousse da Keratina e o pudim de ananás do Tonghzi, estavam uma delícia.
Após o jantar e aproveitando a noite muito boa que estava, ficámos numa agradável cavaqueira; foi pena não reunir mais gente, mas não havia possibilidade de sentar mais gente…
Hoje no regresso do Algarve, que em próximo post relatarei, vimos, eu e o Déjan, o jogo com a República Checa, numa área de serviço da A-2, pois não havia tempo de chegar a casa e claro que vibrámos com a nova vitória portuguesa.
Força Portugal!!!
Mas hoje gostaria acima de tudo de falar da tarde e noite do passado sábado, dia do arranque do Campeonato Europeu de Futebol, em que com o duplo pretexto de ver o primeiro jogo de Portugal, contra a Turquia (que ganhámos por 2-0) e de que o Déjan pudesse conviver um pouco com amigos, alguns dos quais já conhecia, amigos de há muitos anos meus, e outros que ainda não conhecia, (algum pessoal dos blogs), reunimo-nos aqui em minha casa, no terraço, 20 amig@s, e passámos um belo bocado, sendo um dos pratos fortes o jogo, está claro, e outro um belíssimo bacalhau com natas, encomendado fora, pois não me apeteceu mìnimamente cozinhar…
A sangria, estava óptima e os “aperitivos” também souberam bem; a mousse da Keratina e o pudim de ananás do Tonghzi, estavam uma delícia.
Após o jantar e aproveitando a noite muito boa que estava, ficámos numa agradável cavaqueira; foi pena não reunir mais gente, mas não havia possibilidade de sentar mais gente…
Hoje no regresso do Algarve, que em próximo post relatarei, vimos, eu e o Déjan, o jogo com a República Checa, numa área de serviço da A-2, pois não havia tempo de chegar a casa e claro que vibrámos com a nova vitória portuguesa.
Força Portugal!!!
domingo, 8 de junho de 2008
Rock in Rio
Lá chegou finalmente o tão ansiado momento para o Déjan: a noite do Heavy Metal no “Rock in Rio”, e em que além de actuarem outras bandas, actuavam os “Metallica”, e principalmente ele iria concretizar um grande sonho, que era conhecer e conviver com os elementos da banda; isso aconteceu por ele ter tido a sorte de ser um dos seleccionados (apenas oito) para esse efeito.
Pela primeira vez, neste blog, o texto, as fotos e a música, não serão da minha autoria, será o Déjan, o dono do blog, para este post.
Pela primeira vez, neste blog, o texto, as fotos e a música, não serão da minha autoria, será o Déjan, o dono do blog, para este post.
Wow…From where to start right now…
I have to say that the concert was after 2 wonderful days in Porto, where we met and had a dinner with some of good friends. Just as we returned, 10 minutes after we sat down in the car and went to the Rock in Rio.
I was pretty much tired but very excited cause after 20 years one of my dreams came true - to meet Metallica personally.
Something I was dreaming since was a kid , so in one way should happened 10,15 years ago, but of course it doesn’t mean that my heart wasn’t full of happiness (not sure about João ...)
Before we entered the concert I met with “Special K” and it was my pleasure to introduce such an expert of music and spend the rest of the day with him. As soon as we entered the concert area we have found a place where we had a good view of the stage.
I have to say that the concert was after 2 wonderful days in Porto, where we met and had a dinner with some of good friends. Just as we returned, 10 minutes after we sat down in the car and went to the Rock in Rio.
I was pretty much tired but very excited cause after 20 years one of my dreams came true - to meet Metallica personally.
Something I was dreaming since was a kid , so in one way should happened 10,15 years ago, but of course it doesn’t mean that my heart wasn’t full of happiness (not sure about João ...)
Before we entered the concert I met with “Special K” and it was my pleasure to introduce such an expert of music and spend the rest of the day with him. As soon as we entered the concert area we have found a place where we had a good view of the stage.
Show was started exactly at 19:00 and was opened by Moonspell. I'm not a big fan of this group (like only a couple of songs) but I think they are very high quality and thay worth definitely better timing then the opening of the festival.
After them appeared Apocalyptica. This heavy/classic cello band from Finland reinforced by drums, once again showed (at least to me) that a combination of classical music and heavy metal can be a very good combination, in studio and live.
After that, it was a row of Machine Head, which I had to miss because I had a more important meeting - meeting with Metallica!
What to say ... Just to shake hands with them, take some pictures and exchange a few sentences was a real pleasure, and my heart was filled. An hour has passed as a minute, during which time they played Machine Head and how could I hear behind the stage, very brutal.
Metallica is came on the stage at midnight and played for 2 hours and 10 minutes. Setlist could be better but I am not really the right person to be sorry because my dream is fulfilled.
As much as “Special K” and me enjoyed so much, I am sure that João was suffering on the other side and counting song by song waiting for the end of the concert. When the gig was over we just hardly waited to take our bed because fatigue was a great so that I could not even talk.
Thanks Metallica, thanks “Special K”, thanks Portugal… and of course
mainly thanks to moe Chako Pako!
mainly thanks to moe Chako Pako!
Publicada por
João Roque
à(s)
14:14
49 comentários:
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pessoal
sexta-feira, 6 de junho de 2008
Porto sentido...
Quando o Expresso chegou à Batalha, tivemos a primeira surpresa, pois além da já prometida presença da Duxa, encontrámos o amigo Catatau, a dar-nos as boas vindas e a estender a “passadeira vermelha”, que marcou sempre a nossa presença na capital do Norte.
A Duxa acompanhou-nos num almoço tardio ali mesmo numa ruela, numa semi tasca onde saboreámos umas pataniscas de bacalhau com arroz da água do feijão e após o repasto iniciámos o nosso passeio pedestre pelo centro do Porto, e que a partir quase logo do início teve a companhia muito simpática da Ana; claro que a deambulação pelos famosos ex-líbris do centro do Porto, tiveram duas paragens especiais: no Majestic, para um “cimbalino” e depois na livraria Lello, dois sítios emblemáticos que qualquer cidade do mundo não se importaria de possuir. Regressados ao carro, rumámos à Foz., onde retemperámos forças numa agradável esplanada mesmo junto ao mar; fomos depois buscar o Luís e seguimos para o cais de Gaia, depois de atravessarmos a ponte de D. Luís; aí chegados, logo encontrámos o par de “bears”, o Teddy e o Litlle, e fomos procurar pouso para o jantar, que acabou por recair num restaurante despretencioso e que pareceu simpático, o “Adão”, onde veio ter o Catatau, e os oito convivas comemos maravilhosamente um extraordinário polvo com gambas e amêijoa, bem reagdo com tinto do Douro; ainda houve tempo para “deitar abaixo” uma jarra de sangria, numa outra esplanada, antes de nos deixarem no nosso ninho portuense destes dois dias, a bonita e muito bem situada casa do Luís e do Gonçalo, que entretanto, regressado do trabalho, apresentei com prazer ao Déjan.
Depois de uma noite bem dormida (!), fomos ver a Casa da Música, numa visita infelizmente rápida e estreámo-nos no metro do Porto, rumo ao Dragão, numa visita que não foi do meu inteiro “agrado”, por razões bem conhecidas, mas a paixão do Déjan pelo futebol, ali nos levou e aí reencontrámos a nossa incasável guia, a Duxa, que nos mostrou uma das suas bonitas lojas, que partilha com a Ana, e fomos visitar a Ribeira e ali almoçarmos; mas os restaurantes são demasiados turísticos para o meu gosto e bolso, pelo que resolvemos e bem, voltar ao “local do crime”, ou seja ao “Adão” do jantar anterior e comemos umas incontornáveis tripas (o Déjan deliciou-se com uns rojões) a um preço deveras simpático; após o almoço ainda no cais de Gaia, deu para espreitar umas caves do mais famoso vinho português e seguimos para visitar o Palácio da Bolsa, o que não chegámos a fazer, pois a próxima visita, sempre guiada, tardava, e fomos ver uma das igrejas mais bonitas do mundo, no estilo barroco, a Igreja de S. Francisco..
Logo depois demos a o passeio habitual na marginal, desde a Ribeira até Matosinhos e depois despedimo-nos da querida Duxa, em Serralves, onde eu e o Déjan ficámos; daí num passeio(?) pedestre fomos até à “nossa casa” onde o Luís nos preparou um óptimo jantar - finalmente o Déjan comeu peixe – e pusemos a conversa em dia…
Esperámos pelo Gonçalo, pois havia que levantar cedo porque o Expresso nos aguardava para o regresso a Lisboa e ao…Rock in Rio (oh meu Deus!!!!!!), mas isso fica para amanhã e será da responsabilidade do Déjan…
Uma vez mais, um imenso obrigado a todos os amigos do Norte, que foram realmente amigos, com um especial agradecimento à generosidade da Duxa e à hospitalidade do Luís e do Gonçalo. De registar a simpatia das ofertas para o Déjan, de uma garrafa de um belíssimo Douro, com dedicatória em inglês e tudo, dos Bears, que realço uma vez mais, se deslocaram de propósito para jantarem connosco e da camisa dos Metalicca que o Catatau trouxe de surpresa para lhe dar.
A todos vós, Amigos do Norte, um bem hajam enorme!
A Duxa acompanhou-nos num almoço tardio ali mesmo numa ruela, numa semi tasca onde saboreámos umas pataniscas de bacalhau com arroz da água do feijão e após o repasto iniciámos o nosso passeio pedestre pelo centro do Porto, e que a partir quase logo do início teve a companhia muito simpática da Ana; claro que a deambulação pelos famosos ex-líbris do centro do Porto, tiveram duas paragens especiais: no Majestic, para um “cimbalino” e depois na livraria Lello, dois sítios emblemáticos que qualquer cidade do mundo não se importaria de possuir. Regressados ao carro, rumámos à Foz., onde retemperámos forças numa agradável esplanada mesmo junto ao mar; fomos depois buscar o Luís e seguimos para o cais de Gaia, depois de atravessarmos a ponte de D. Luís; aí chegados, logo encontrámos o par de “bears”, o Teddy e o Litlle, e fomos procurar pouso para o jantar, que acabou por recair num restaurante despretencioso e que pareceu simpático, o “Adão”, onde veio ter o Catatau, e os oito convivas comemos maravilhosamente um extraordinário polvo com gambas e amêijoa, bem reagdo com tinto do Douro; ainda houve tempo para “deitar abaixo” uma jarra de sangria, numa outra esplanada, antes de nos deixarem no nosso ninho portuense destes dois dias, a bonita e muito bem situada casa do Luís e do Gonçalo, que entretanto, regressado do trabalho, apresentei com prazer ao Déjan.
Depois de uma noite bem dormida (!), fomos ver a Casa da Música, numa visita infelizmente rápida e estreámo-nos no metro do Porto, rumo ao Dragão, numa visita que não foi do meu inteiro “agrado”, por razões bem conhecidas, mas a paixão do Déjan pelo futebol, ali nos levou e aí reencontrámos a nossa incasável guia, a Duxa, que nos mostrou uma das suas bonitas lojas, que partilha com a Ana, e fomos visitar a Ribeira e ali almoçarmos; mas os restaurantes são demasiados turísticos para o meu gosto e bolso, pelo que resolvemos e bem, voltar ao “local do crime”, ou seja ao “Adão” do jantar anterior e comemos umas incontornáveis tripas (o Déjan deliciou-se com uns rojões) a um preço deveras simpático; após o almoço ainda no cais de Gaia, deu para espreitar umas caves do mais famoso vinho português e seguimos para visitar o Palácio da Bolsa, o que não chegámos a fazer, pois a próxima visita, sempre guiada, tardava, e fomos ver uma das igrejas mais bonitas do mundo, no estilo barroco, a Igreja de S. Francisco..
Logo depois demos a o passeio habitual na marginal, desde a Ribeira até Matosinhos e depois despedimo-nos da querida Duxa, em Serralves, onde eu e o Déjan ficámos; daí num passeio(?) pedestre fomos até à “nossa casa” onde o Luís nos preparou um óptimo jantar - finalmente o Déjan comeu peixe – e pusemos a conversa em dia…
Esperámos pelo Gonçalo, pois havia que levantar cedo porque o Expresso nos aguardava para o regresso a Lisboa e ao…Rock in Rio (oh meu Deus!!!!!!), mas isso fica para amanhã e será da responsabilidade do Déjan…
Uma vez mais, um imenso obrigado a todos os amigos do Norte, que foram realmente amigos, com um especial agradecimento à generosidade da Duxa e à hospitalidade do Luís e do Gonçalo. De registar a simpatia das ofertas para o Déjan, de uma garrafa de um belíssimo Douro, com dedicatória em inglês e tudo, dos Bears, que realço uma vez mais, se deslocaram de propósito para jantarem connosco e da camisa dos Metalicca que o Catatau trouxe de surpresa para lhe dar.
A todos vós, Amigos do Norte, um bem hajam enorme!
terça-feira, 3 de junho de 2008
Rumo ao Porto
O Déjan chegou, estamos felizes e pouco há a dizer além de toda a felicidade que nos invade; amanhã, vamos até ao Porto, pois quero mostrar-lhe essa linda cidade; e vamos ter companhia de luxo, pois além do Luís e do Gonçalo, que amàvelmente nos acolhem na sua casa, vamos ter a simpatia da Duxa, que nos irá servir um pouco de cicerone, e a companhia além deles do Catatau , do Teddy e do Litlle Bear e da Ana Abrunhosa, espero, para uma "janta" muito agradável no cais de Gaia.
As notícias virão depois...
domingo, 1 de junho de 2008
Está quase...
Os minutos passam lentamente sem querer dar lugar às horas, e as horas são intermináveis…
Daqui a uma vintena delas, concretiza-se uma vez mais, num beijo ardente a tão difícil arte de amar à distância. Mas apertar-te contra mim, sorrir contigo e sentir o teu cheiro, são prazeres que me parecem ainda só sonhos, tal a intensidade do desejo.
Este ar de enfado com que fiquei na foto, não é senão contra o tempo que nos prega partidas: umas vezes, corre tão lento, noutras é loucamente apressado…
E prometo-te que não levo o gorro ao aeroporto e que mal chegue a casa desembaraço-me das fraldas…
Dobrodosao, ljubav moja!!!
Daqui a uma vintena delas, concretiza-se uma vez mais, num beijo ardente a tão difícil arte de amar à distância. Mas apertar-te contra mim, sorrir contigo e sentir o teu cheiro, são prazeres que me parecem ainda só sonhos, tal a intensidade do desejo.
Este ar de enfado com que fiquei na foto, não é senão contra o tempo que nos prega partidas: umas vezes, corre tão lento, noutras é loucamente apressado…
E prometo-te que não levo o gorro ao aeroporto e que mal chegue a casa desembaraço-me das fraldas…
Dobrodosao, ljubav moja!!!
quinta-feira, 29 de maio de 2008
Doente de riso
Carlos Barreira da Costa, médico Otorrinolaringologista da mui nobre e Invicta cidade do Porto, decidiu compilar no seu livro "A Medicina na Voz do Povo", com o inestimável contributo de muitos colegas de profissão, trinta anos de histórias, crenças e dizeres ouvidos durante o exercício desta peculiar forma de apostolado que é a prática da medicina.
E dele não resisti a extrair verdadeiras jóias deste tão pouco conhecido léxico que decidi compartilhar convosco.
O diálogo com um paciente com patologia da boca, olhos, ouvidos, nariz e garganta é sempre um desafio para o clínico:
"A minha expectoração é limpa, assim branquinha, parece com sua licença espermatozóides".
"Quando me assoo dou um traque pelo ouvido, e enquanto não puxar pelo corpo, suar, ou o caralho, o nariz não se destapa".
"Não sei se isto que tenho no ouvido é cera ou caruncho".
"Isto deu-me de ter metido a cabeça no frigorífico. Um mês depois fui ao Hospital e disseram-me que tinha bolhas de ar no ouvido".
"Ouço mal, vejo mal, tenho a mente descaída".
"Fui ao Ftalmologista, meteu-me uns parafusinhos nos olhos a ver se as lágrimas saíam".
"Tenho a língua cheia de Áfricas".
"Gostava que as papilas gustativas se manifestassem a meu favor".
"O dente arrecolhia pus e na altura em que arrecolhia às imidulas infeccionava-as".
"A garganta traqueia-me, dá-me aqueles estalinhos e depois fica melhor".
As perturbações da fala impacientam o doente:
"Na voz sinto aquilo tudo embuzinado".
"Não tenho dores, a voz é que está muito fosforenta".
"Tenho humidade gordurosa nas cordas vocais".
"O meu pai morreu de tísica na laringe".
Os "problemas da cabeça" são muito frequentes:
"Há dias fiz um exame ao capacete no Hospital de S. João".
"Andei num Neurologista que disse que parti o penedo, o rochedo ou lá o que é...".
"Fui a um desses médicos que não consultam a gente, só falam pra nós".
"Vem-me muitos palpites ruins, assim de baixo para cima...".
"A minha cabecinha começa assim a ferver e fico com ela húmida, assim aos tombos, a trabalhar".
"Ou caiu da burra ou foi um ataque cardeal"
.Os aparelhos genital e urinário são objecto de queixas sui generis:
"Venho aqui mostrar a parreca".
"A minha pardalona está a mudar de cor".
"Às vezes prega-se-me umas comichões nas barbatanas".
"Tenho esta comichão na perseguida porque o meu marido tem uma infecção na ponta da natureza".
"Fazem aqui o Papa Micau (Papanicolau)?"
"Quantos filhos teve?" - pergunta o médico. "Para a retrete foram quatro, senhor doutor, e à pia baptismal levei três".
"Apareceu-me uma ferida, não sei se de infecção se de uma foda mal dada".
"Tenho de ser operado ao stick. Já fui operado aos estículos".
"Quando estou de pau feito... a puta verga".
"O Médico mandou-me lavar a montadeira logo de manhã".
As dores da coluna e do aparelho muscular e esquelético são difíceis de suportar:
"Metade das minhas doenças é desfalsificação dos ossos e intendência para a tensão alta".
"O pouco cálcio que tenho acumula-se na fractura".
"Já tenho os ossos desclassificados".
"Alem das itroses tenho classificação ossal".
"O meu reumatismo é climático".
"É uma dor insepulcrável".
"Tenho artroses remodeladas e de densidade forte".
"Estou desconfiado que tenho uma hérnia de escala".
O português bebe e fuma muito e desculpa-se com frequência:
"Tomo um vinho que não me assobe à cabeça".
"Eu abuso um pouco da água do Luso".
"Não era ébrio nato mas abusava um pouco do álcool"
"Fujo dos antibióticos por causa do estômago. Prefiro remédios caseiros, a aguardente queimada faz-me muito bem".
"Eu sou um fumador invertebrado".
O aparelho digestivo origina sempre muitas queixas:
"Fui operado ao panquecas".
"Tive três úlceras: uma macho, uma fêmea e uma de gastrina".
"Ando com o fígado elevado. Já o tive a 40, mas agora está mais baixo".
"Eu era muito encharcado a essa coisa da azia".
"Senhor Doutor a minha mulher tem umas almorródias que com a sua licença nem dá um peido".
"Tenho pedra na basílica".
"O meu marido está internado porque sangra pela via da frente e pinga pela via de trás". "Fizeram-me um exame que era uma televisão a trabalhar e eu a comer papa".
"Fiz uma mamografia ao intestino"."
O meu filho foi operado ao pence (apêndice) mas não lhe puseram os trenos (drenos), encheu o pipo e teve que pôr o soma (sonda)".
Os medicamentos e os seus efeitos prestam-se às maiores confusões:
"Ando a tomar o Esperma Canulado"- Espasmo Canulase"
Tenho cataratas na vista e ando a tomar o Simião" - Sermion "
Andei a tomar umas injecções de Esferovite" - Parenterovit "
Era um antibiótico perlim pim pim mas não me fez nada" - Piprilim"
Agora estou melhor, tomo o Bate Certo" - Betaserc"
Tomo o Sigerom e o Chico Bem" - Stugeron e Gincoben
"Ando a tomar o Castro Leão" - Castilium
"Tomei Sexovir" - Isovir"
Tomo uma cábulas à noite".
"Tomei uns comprimidos "jaunes", assim amarelados".
"Tomo uns comprimidos a modos de umas aboborinhas".
"Receitou-me uns comprimidos que me põem um pouco tonha".
"Estava a ficar com os abéticos no sangue".
"Diz lá no papel que o medicamento podia dar muitas complicações e alienações".
"Quando acordo mais descaída tomo comprimidos de alta potência e fico logo melhor".
"Ó Sra. Enfermeira, ele tem o cu como um véu. O líquido entra e nem actua".
"Na minha opinião sinto-me com melhores sintomas".
O que os doentes pensam do médico:
"Também desculpe, aquela médica não tinha modinhos nenhuns".
"Especialista, médico, mas entendido!".
"Não sou muito afluente de vir aos médicos".
"Quando eu estou mal, os senhores são Deus, mas se me vejo de saúde acho-vos uns estapores".
"Gosto do Senhor Doutor! Diz logo o que tem a dizer, não anda a engasular ninguém".
"Não há melhor doente que eu! Faço tudo o que me mandam, com aquela coisa de não morrer".
Em relação ao doente o humor deve sempre prevalecer sobre a sisudez e o distanciamento. Senão atentem neste "clássico":
"Ó Senhor Doutor, e eu posso tomar estes comprimidos com a menstruação? Ao que o médico retorque: "Claro que pode. Mas se os tomar com água é capaz de não ser pior ideia. Pelo menos sabe melhor."
quarta-feira, 28 de maio de 2008
Filmes de uma vida - "Ladrões de bicicletas"
Roma, nos anos imediatamente a seguir à Segunda Guerra Mundial, é uma cidade ainda sob o espectro da devastação, onde milhões de pessoas vivem em condições de grande desespero. António é um dos incontáveis desempregados que buscam sustento na cidade. Quando encontra uma posição a entregar cartazes de filmes, a sua bicicleta torna-se essencial para as suas rondas. Porém, a bicicleta é roubada e António e o seu filho correm a cidade em busca do seu único meio de sobrevivência.
Exemplo máximo do neo-realismo italiano, este filme rodado em 1947 por Vittorio De Sica, que aqui expôs o credo politico artístico do neo-realismo, criando um filme rodado em cenários naturais, com não actores e filmado num estilo documental que muito contribuiu para a identificação do espectador com os problemas de pessoas bem reais. Uma das mais absolutas obras primas do cinema italiano, bela e pungente, cujas imagens ficam connosco muito além do filme.
Exemplo máximo do neo-realismo italiano, este filme rodado em 1947 por Vittorio De Sica, que aqui expôs o credo politico artístico do neo-realismo, criando um filme rodado em cenários naturais, com não actores e filmado num estilo documental que muito contribuiu para a identificação do espectador com os problemas de pessoas bem reais. Uma das mais absolutas obras primas do cinema italiano, bela e pungente, cujas imagens ficam connosco muito além do filme.
terça-feira, 27 de maio de 2008
"Anatomia de Grey" - 2 soldados
Talvez a mais comovente de todas as cenas de "Grey's Anatomy": para ver e "fungar"...
domingo, 25 de maio de 2008
Acqua
Este vídeo, que nos mostra um extraordinário bailado aquático, no qual uma mulher se vai desnudando lentamente, em imagens belìssimas, foi tirado daqui
O autor deste vídeo é o realizador e fotógrafo francês Stephane Sednaoui e está inserido num seu trabalho de 2002 "Acqua Natasa"; Sednaoui é o realizador de inúmeros clips musicais dos mais célebres nomes do panorama internacional, nomeadamente, Bjork, Madonna, R.E.M., U-2, Red Hot Chilli Pepper e outros.
O autor deste vídeo é o realizador e fotógrafo francês Stephane Sednaoui e está inserido num seu trabalho de 2002 "Acqua Natasa"; Sednaoui é o realizador de inúmeros clips musicais dos mais célebres nomes do panorama internacional, nomeadamente, Bjork, Madonna, R.E.M., U-2, Red Hot Chilli Pepper e outros.
sexta-feira, 23 de maio de 2008
Quatro frases
" O homem cria roupa para a mulher com quem quer estar, e na maioria dos casos, para a mulher que quer ser."
(Rupert Everrett, actor, no filme "Pronto a vestir")
(Doris Lessing, vencedora do Nobel da literatura em 2007)
(Rupert Everrett, actor, no filme "Pronto a vestir")
"Na América o sexo é uma obsessão, noutras partes do mundo é um facto."
(Marlene Dietrich, actriz)
"O génio é a capacidade de ver dez coisas onde o homem comum vê uma."
(Ezra Pound, poeta norte americano)
(Doris Lessing, vencedora do Nobel da literatura em 2007)
quarta-feira, 21 de maio de 2008
Boleia à siciliana
Se o Catatau tivesse um blog, eu não estava a pôr este vídeo aqui; decerto teria sido ele a postar, pois recebi o mail, dele...
terça-feira, 20 de maio de 2008
Passado e presente: 1. "Para começar" e 2. "Velhos cinemas de Lisboa"
Após o post de apresentação:
Porquê? E porquê, agora? Porque não agora?Porque sempre gostei de pôr no "papel", algumas ideias e talvez, com a ajuda de alguém, desenvolver certos temas.Agora, porque tenho mais tempo e, principalmente, sinto-me com a experiência e a "juventude"suficiente para o fazer. Gostaria de ter aqui a "companhia" de algumas opiniões, não necessariamente concordantes, para continuar a acreditar que se aprende em cada minuto da vida.
(Este post teve 1 comentário “anónimo” que dizia apenas: JVT! – um doce a quem adivinhar não quem o fez, é fácil, mas o que “diz”…)
Seguiu-se o primeiro texto:
Os velhos cinemas de Lisboa
É com certa nostalgia que recordo alguns (muitos...) cinemas que existiam, ou existem, mas com outras funções, nesta nossa cidade.Quando jovem, vim estudar para cá, abundavam os cinemas de reprise, onde por meia dúzia de escudos se podiam ver sessões duplas estupendas, e outros com algum outro pretensiosismo, eram chamados "cinemas de bairro".Entre os primeiros, como esquecer o CHIADO TERRACE, paredes meias com o luxuoso S.LUIZ, naquela infelizmente célebre António Maria Cardoso, o PARIS, um pouco mais abaixo o admirável JARDIM CINEMA (o palhinhas), o CINEARTE, o IDEAL, o IMPERIAL, sem esquecer essas fellinianas salas que eram o SALÃO LISBOA, aquele outro ao Arco de Bandeira, e claro o resistente até há pouco OLÍMPIA (este por razões muito específicas e mais almodovorianas).Muitos outros, existem ainda, mas dedicados a outras actividades: o IMPÉRIO, O ALVALADE, o CONDES, o ÓDEON, o ÉDEN, o EUROPA, o APOLO 70 (precursor de um novo estilo) , o ESTÚDIO (memoráveis sessões das 18,30, que me mostraram todo o Bergman possível) e outros que porventura não recordo. Ah, quase esquecia o MONUMENTAL...Noutro aspecto, permanecem com programações distintas, mas existem, o S.JORGE, o S. LUIZ, o TIVOLI, o ROMA.Agora, a oferta das distribuidoras tem múltiplas opções, mas não posso deixar de me congratular com a perseverança de um cinema, que não sendo dos mais antigos, tem já o seu tempo, inovou quando abriu com as suas 4 salas e tem mantido uma programação muito estimulante, quase mesmo alternativa; é o caso do QUARTETO!Também com uma programação diferente é justo referir o NIMAS.Como gostaria hoje de assistir numa cadeira de verga, na Pedro Álvares Cabral, por exemplo a uma dupla de "OS INACTIVOS", de Fellini e de "LADRÕES DE BICICLETAS, de Vittorio de Sicca?
Ambos datados de 6 de Novembro de 2006; é curioso como o tempo vai marcando as situações, pois a “homenagem” que eu fazia à teimosia do Quarteto, hoje e infelizmente já não tem razão de ser.
Com este post, vou repor aqui alguns textos recuperados do meu apagado blog, pois também houve um aumento considerável de leitores, e mesmo dos que havia, na altura, muitos deixaram de existir ou estão há muito inactivos (não é, amigo Lampejo?)
Com este post, vou repor aqui alguns textos recuperados do meu apagado blog, pois também houve um aumento considerável de leitores, e mesmo dos que havia, na altura, muitos deixaram de existir ou estão há muito inactivos (não é, amigo Lampejo?)
segunda-feira, 19 de maio de 2008
Receita de "Frango com Whisky"
INGREDIENTES:
- 01 garrafa de whisky (do bom claro!)
- 01 frango de aproximadamente 02 quilos
- sal, pimenta e cheiro verde a gosto
- 350 ml de azeite de oliva extra virgem
- nozes moídas
MODO DE PREPARAR:
- pegue o frango
- beba um copo de whisky
- envolver o frango e temperá-lo com sal, pimenta e cheiro verde a gosto.
- massajá-lo com azeite.
- Pré-aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos.
- Sirva-se de uma boa dose de whisky enquanto aguarda.
- Use as nozes moídas como "tira gosto".
- Colocar o frango numa frigideira grande.
- Sirva-se de mais duas doses de whisky.
- Axustar o terbostato na marca 3 , e debois de uns vinch binutos, botar para assassinar.
- digu: assar a ave.
- Derrubar uma dose de whisky debois de beia hora, formar abaertura egontrolar a assadura do frango.
- Tentar zentar na gadeira, servir-se de uoooooooootra dose sarada de whisky.
- Cozer(?), costurar(?), cozinhar, sei lá, voda-se o vrango.
- Deixáááá o filho da buta do pato no vorno por umas 4 horas.
- Tentar retirar o vrango do vorno. Num vai guemar a mão, garaio! -
Mandar mais uma boa dose de whisky pra dentro . . de você,é claro.
- Tentar novamente tirar o sacana do vrango do vorno, porque na primeira teenndadiiiva dããão deeeeuuuuuu.
- Begar o vrango que gaiu no jão e enjugar o filho da buta com o bano de jão e cologá-lo numa pandeja ou qualquer outra borra, bois avinal você nem gosssssssssta muito dessa bosta mesmo.
- Tá Bronto.
domingo, 18 de maio de 2008
Anúncio de casamento
Há dois dias foi finalmente aprovado superiormente, depois da oposição do governador do estado da Califórnia, o republicano e homofóbico ex medíocre actor Arnold Schwarzenegger, o casamento entre pessoas do mesmo sexo naquele estado norte-americano, que assim se juntou ao estado de Massachussets.
Aproveitando o seu show, a actriz Ellen de Generes, anunciou pùblicamento o seu próximo casamento com a sua namorada de há longo tempo Portia de Rossi.
sábado, 17 de maio de 2008
Transexuais da Sétima Arte
Se o facto da homossexualidade assumida ou escondida, de personalidades ligadas ao cinema, sempre foi muito badalada pelos “media” e junto a outras personalidades do “show business”, essas saídas do armário já não surpreendem ninguém, já é diferente a mudança de sexo, menos vulgar e quase sempre pouco falada.
E no entanto, e só para falar nos tempos mais recentes foram três as personalidades ligadas ao sexo, que assumiram a sua transexualidade, no mundo da sétima arte.
O actor que tantas vezes interpretou papéis de homossexual em filmes não muito ambiciosos e sem grande carreira comercial, ALEXIS ARQUETTE, o único do qual consegui fotos antes e depois da mudança de sexo.Um dos irmãos que dirigiu os tês filmes “Matrix”, LARRY WACHOWSKI. O realizador, galardoado com um Óscar de melhor realizador, com o filme “O caçador”, que dirigiu também “O ano do dragão” e “As portas do céu”, MICHAEL CIMINO.
A ver vamos se a moda pega…
Por cá, não é que seja uma personalidade do cinema, mas também faz fitas, temos um candidato: José Castelo-Branco!
Acho que este post se integra bem no "Dia Mundial Contra a Homofobia", que hoje se comemora, já que a transexualidade é talvez um dos menos apoiados e mais difíceis problemas do mundo GLBT.
E no entanto, e só para falar nos tempos mais recentes foram três as personalidades ligadas ao sexo, que assumiram a sua transexualidade, no mundo da sétima arte.
O actor que tantas vezes interpretou papéis de homossexual em filmes não muito ambiciosos e sem grande carreira comercial, ALEXIS ARQUETTE, o único do qual consegui fotos antes e depois da mudança de sexo.Um dos irmãos que dirigiu os tês filmes “Matrix”, LARRY WACHOWSKI. O realizador, galardoado com um Óscar de melhor realizador, com o filme “O caçador”, que dirigiu também “O ano do dragão” e “As portas do céu”, MICHAEL CIMINO.
A ver vamos se a moda pega…
Por cá, não é que seja uma personalidade do cinema, mas também faz fitas, temos um candidato: José Castelo-Branco!
Acho que este post se integra bem no "Dia Mundial Contra a Homofobia", que hoje se comemora, já que a transexualidade é talvez um dos menos apoiados e mais difíceis problemas do mundo GLBT.
quinta-feira, 15 de maio de 2008
K.D.Lang - "Fado Hilário"
É no minimo surpreendente, ouvir K.D.Lang a cantar em português, a cantar um fado...e, mais que um fado, um fado de Coimbra (talvez, neste ponto, haja alguém que ache ajustado...)
Que me perdõem os puristas do fado, os fãs incondicionais da música de KDL, mas ela é sempre igual a si própria: não liga a tradições, não liga a convenções e está-se nas tintas para as razões...
quarta-feira, 14 de maio de 2008
Do oito ao oitenta
Eu axo q os alunos n devem d xumbar qd n vam á escola. Pq o aluno tb temdireitos e se n vai á escola latrá os seus motivos pq isto tb é perciso ver qá razões qd um aluno não vai á escola. primeiros a peçoa n se sente motivadapq axa q a escola e a iducação estam uma beca sobre alurizadas.Valáver, o q é q intereça a um bacano se o quelima de trásosmontes é muntomontanhoso? ou se a ecuação é exdruxula ou alcalina? ou cuantas estrofes temum cuadrado? ou se um angulo é paleolitico ou espongiforme? Hã?E ópois os setores ainda xutam preguntas parvas tipo cuantos cantos tem 'oslesiades', q é um livro xato e q n foi escrevido c/ palavras normais mas q noaspequeto é como outro qq e só pode ter 4 cantos comós outros, daaaah.Ás veses o pipol ainda tenta tar cos abanos em on, mas os bitaites dos profesaté dam gomitos e a malta re-sentesse, outro dia um arrotou q os jovens n temabitos de leitura e q a malta n sabemos ler nem escrever e a sorte do gimbrasfoi q ele h-xoce bué da rapido e só o 'garra de lin-chao' é q conceguiuassertar lhe com um sapato. Atão agora aviamos de ler tudo qt é livro desde oCamóes até á idade média e por aí fora, qués ver???O pipol tem é q aprender cenas q intressam como na minha escola q á um curçode otelaria e a malta aprendemos a faser lã pereias e ovos mois e piças dexicolate q são assim tipo as pecialidades da rejião e ópois pudemos ganhar umgravetame do camandro. Ah poizé. tarei a inzajerar?
Bocage.....Levo ou deixo?Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada. E o ladrão, confuso, diz:-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
Bocage.....Levo ou deixo?Conta-se que Bocage, ao chegar a casa um certo dia, ouviu um barulho estranho vindo do quintal.Chegando lá, constatou que um ladrão tentava levar os seus patos de criação. Aproximou-se vagarosamente do indivíduo e, surpreendendo-o ao tentar pular o muro com os seus amados patos, disse-lhe:-Oh, bucéfalo anácrono! Não te interpelo pelo valor intrínseco dos bípedes palmípedes, mas sim pelo acto vil e sorrateiro de profanares o recôndito da minha habitação, levando meus ovíparos à sorrelfa e à socapa. Se fazes isso por necessidade, transijo... mas se é para zombares da minha elevada prosopopeia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei com a minha bengala fosfórica bem no alto da tua sinagoga, e o farei com tal ímpeto que te reduzirei à quinquagésima potência que o vulgo denomina nada. E o ladrão, confuso, diz:-Doutor, afinal levo ou deixo os patos?
terça-feira, 13 de maio de 2008
Casualty
Porque a poesia pode ser feita de imagens...
Porque o amor pode ser transmitido através de todos os elementos...
Porque uma rosa dentro de água continua a ser bela...
Por tudo isso e por gostar muito deste filme, e ele não estar no You Tube, eu, pela primeira vez, fiz um "upload" e agora já lá está, para que eu o possa ver mais vezes e outras pessoas o possam fazer também. O Belo deve ser sempre partilhado...
Filme "Casualty" (1999), realizado por Andy Abraham Wilson
Porque o amor pode ser transmitido através de todos os elementos...
Porque uma rosa dentro de água continua a ser bela...
Por tudo isso e por gostar muito deste filme, e ele não estar no You Tube, eu, pela primeira vez, fiz um "upload" e agora já lá está, para que eu o possa ver mais vezes e outras pessoas o possam fazer também. O Belo deve ser sempre partilhado...
Filme "Casualty" (1999), realizado por Andy Abraham Wilson
segunda-feira, 12 de maio de 2008
sábado, 10 de maio de 2008
A meio de uma tão oca manhã de Março
Num velho papel, não datado, mas que sei ser de há bastante tempo, encontrei este meu poema, apenas com um dizer por baixo: - «a meio de uma tão oca manhã de Março».
Ponho este poema aqui no blog, com uma dedicatória especial ao meu amigo Sócrates da Silva, e também a um outro amigo anónimo, que me mandou dois amáveis mails, e que sei que me lê, a mim e a muitos dos blogs que visito, e pode ser que agora arranje coragem para um comentário, como primeiro passo…
O poema é fraquinho, mas revelava o que me ia na alma, no momento.
E as nuvens apareceram
toldando o Sol daquela tarde!
E os medos que sempre houve
ampliaram-se no outro eu que és tu!
Dá-me a tua mão,
e juntos, gritemos
a força que queremos possuir
para ir mais além,
vencer mentiras e silêncios,
conquistar o Sol e o Mar!
E quando amanhã recordares
o temor de hoje,
que seja num abraço terno
e não no vazio do teu próprio sofrer…
Ponho este poema aqui no blog, com uma dedicatória especial ao meu amigo Sócrates da Silva, e também a um outro amigo anónimo, que me mandou dois amáveis mails, e que sei que me lê, a mim e a muitos dos blogs que visito, e pode ser que agora arranje coragem para um comentário, como primeiro passo…
O poema é fraquinho, mas revelava o que me ia na alma, no momento.
E as nuvens apareceram
toldando o Sol daquela tarde!
E os medos que sempre houve
ampliaram-se no outro eu que és tu!
Dá-me a tua mão,
e juntos, gritemos
a força que queremos possuir
para ir mais além,
vencer mentiras e silêncios,
conquistar o Sol e o Mar!
E quando amanhã recordares
o temor de hoje,
que seja num abraço terno
e não no vazio do teu próprio sofrer…
sexta-feira, 9 de maio de 2008
Trova do vento que passa
Já está mais que ouvida esta música; inclusivamente já postei sobre ela e mais que uma vez; mas ao ouvir e ver aqui este vídeo, não resisti: a música de Adriano Correia de Oliveira, os versos de Manuel Alegre, a introdução, quase clássica, Vitorino a interpretar fado de Coimbra, as imagens de uma época que vivi intensamente (a crise académica de 1962), são mais do que razões para pôr este video no meu blog...e como eu gosto dele!
quarta-feira, 7 de maio de 2008
segunda-feira, 5 de maio de 2008
Alone*
*Este post foi, por mim, inadvertidamente eliminado; porque representa muito para mim e não só, estou a repeti-lo, pois o blog ficaria amputado de um dos posts mais pessoais que já publiquei.
Perdi os comentários, mas tenho-os no coração...
For you Déjan, because all nights I'm "painting" your body in my bed and I "hug" you till i get sleeping, my love; how much I miss you!!!!!
Perdi os comentários, mas tenho-os no coração...
For you Déjan, because all nights I'm "painting" your body in my bed and I "hug" you till i get sleeping, my love; how much I miss you!!!!!
35 anos depois
Quem tem lido os textos que, de tempos a tempos, aqui vou pondo, sobre a minha vida militar, sob o nome genérico de “A guerra cá do João”, e a que falta apenas o derradeiro capítulo, a publicar em breve, sabe que fui para Moçambique a chefiar uma Companhia da guarnição local, isto é formada por militares nascidos e incorporados nessa nossa antiga colónia, e fui em rendição individual; a imensa maioria dos homens sob o meu comando, quase 200, eram de cor e apenas alguns eram brancos: alferes, sargentos e especialistas. Apenas meia dúzia deles, desses brancos eram originários daqui da metrópole, e por isso, e por ter sido o último homem da Companhia a ser liberado, poucos ou nenhuns contactos fiquei a manter com esses homens e hoje em dia, não conhecia o paradeiro de nenhum.
Sucede, que no final do ano passado recebi um telefonema de alguém, perguntando se eu era o senhor João………….(nome completo), e perante a minha resposta afirmativa apresentou-se com a sua acentuada pronúncia açoriana, como o Furriel M., que tinha estado comigo, na Metarica; fiquei, como é lógico satisfeitíssimo de voltar a encontrar tal pessoa, que era, por sinal, dos melhores sargentos que por lá passou.
Sucede, que no final do ano passado recebi um telefonema de alguém, perguntando se eu era o senhor João………….(nome completo), e perante a minha resposta afirmativa apresentou-se com a sua acentuada pronúncia açoriana, como o Furriel M., que tinha estado comigo, na Metarica; fiquei, como é lógico satisfeitíssimo de voltar a encontrar tal pessoa, que era, por sinal, dos melhores sargentos que por lá passou.
Vivendo um seu filho, aqui no continente, no Norte, ele viria aqui ao baptizado de uma neta, e assim, no princípio de Abril, reencontrá-mo-nos, aqui, passados 35 anos; foi com muita emoção que durante um jantar em minha casa e depois ao serão, conversámos sobre tudo o que se passou naquele tempo, recordámos pessoas e situações, vimos fotos, enfim matámos longas saudades. Foi um espaço de tempo quase comovente
Estas duas fotos, a primeira no rio Lugenda, na Metarica e a segunda aqui em minha casa, estão separadas por 35 anos, mas há uma ligação de Amizade que resiste a todo esse tempo.
sexta-feira, 2 de maio de 2008
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