Eu não
queria, (estou a ser sincero), tocar no tema mais falado, (pelos piores
motivos), no nosso país, nos últimos tempos – a situação político-económica em
que nos encontramos. Falar nisto é além do mais, sujar as mãos, pois quando se
fala em determinadas pessoas e em determinadas decisões, decerto ficamos
completamente submersos em porcaria.
Mas há
limites para tudo, e parece-me que há alguém que atingiu o limite da decência e
da racionalidade, tendo nos últimos dias mostrado, que mais do que um político
obcecado ou cego, é realmente um ser perigoso, é um louco! E um louco perigoso!
Estou-me a
referir a essa figura bizarra, misto de Mr.Bean e de experiência falhada de um
Frankenstein de terceira ordem, que se chama Vítor Gaspar.
Já não falo num Passos Coelho, que me parece um títere nas mãos de um deslumbrado com a ambição – Miguel Relvas; nem de um homem que mostra à evidência as limitações que possui para exercer o cargo mais alto da nação – Cavaco Silva.
Passo por cima dos detentores de grandes fortunas, desde banqueiros, gestores ou donos de grandes cadeias de híper mercados e ignoro mesmo os subservientes – que os há sempre - e que continuam com os antolhos que usam os muares.
Gaspar, que se julga a ele próprio um iluminado, crê em absoluto no experimentalismo político, tipo “terra queimada”, mas de índole direitista e conduz o nosso país para um abismo certo e a curto prazo.
Falam as eminências pardas que nos (des)governam que não há alternativas e a única que haverá será a bancarrota. Pergunto eu, se algum dos muitíssimos portugueses que já estão na bancarrota e os muito que para lá caminham, se importarão com essa eventual bancarrota? Eles já lá estão…
E, há sempre alternativas, pois o exemplo de uma Islândia, mesmo de uma Irlanda falam por si, e mesmo com situações radicais haverá alternativas. E não esqueçamos que a UE, nomeadamente a zona euro, dificilmente deixará cair um dos seus membros, pois isso seria o começo de uma desagregação que até a Alemanha não deseja – e a Grécia é disso exemplo.
Agora que com as últimas medidas, a classe média, nomeadamente a classe média alta, vê começarem a desaparecer as muitas regalias que sempre teve, talvez a contestação vá para patamares que a classe mais baixa e que mais tem sido prejudicada ainda não conseguiu.
É imperioso fazer alguma coisa, e curiosamente está nas mãos de um homem a possibilidade de o fazer e já: basta que Portas seja coerente com tudo o que sempre defendeu e diga não a uma paz podre dentro do Governo. E até nem isso seria necessário se tivéssemos na presidência da República, um homem à altura, em vez de um individuo que se tem mostrado mais preocupado em proteger os corruptos amigos das suas relações.
Também eu não queria dedicar um minuto que fosse a este indivíduo que, à beira do abismo, nos diz que temos de dar um passo em frente.
ResponderEliminarEspero que ainda possa haver solução. Tem de haver solução. Mas que a preocupação é grande, é! E a indignação é enorme!
Um abraço para ti e outro para o Déjan.
Já estamos muito perto do abismo e da bancarrota :(
ResponderEliminarAbraço amigo
Pedro
ResponderEliminarnum qualquer país decente, este tipo já estava na rua há muito tempo. Aqui continua a impor a sua loucura. Até quando?
Abraço amigo.
Francisco
ResponderEliminarpara milhares e milhares de portugueses a bancarrota já chegou...
Abraço amigo.
Estamos tramados! Bjis
ResponderEliminarJoão excelente e tu disseste tudo. Concordo plenamente, nada a acrescentar. Beijinhos
ResponderEliminarMaria Teresa
ResponderEliminartramados é a tradução polida que uma Senhora como tu utiliza para f*****.
Beijinho.
Mary
ResponderEliminarpelo contrário, haveria tanto a acrescentar, não achas?
Beijinho.
Pelo que anda acompanhando nos noticiários a situação ai de Portugal está feia, espero que melhore, que melhore para o povo..
ResponderEliminarFrederico
ResponderEliminarnos próximos tempos, a situação estará cada vez pior para o povo e o que é mais grave é a perda da soberania que vai acompanhando a progressiva delipidação dos bens de uma enorme quantidade de portugueses.
Abraço amigo.
Ola, João:
ResponderEliminarNão vou acrescentar muito ao que disseste. Não e preciso! E uma analise muito bem feita e que ja nem me da que pensar! E isto e mau. Ja não penso! Não sei o que te diga! Se quem tens hipoteses de fazer alguma coisa nao faz, ja so nos resta pegar em armas e corrê-los todos. Isto que nos estão a fazer não se faz! Pois,e! A bancarrota, pelo menos, para muitos, ja ca esta!
Eu, nunca mais voto! E, então, que se peguem em armas!
Beijos
Isabel
A Islândia e a Irlanda são casos raros de sucesso. Evidentemente, por lá não reinará o desgoverno que há por aqui, além dos compadrios e da corrupção (o Império Romano ruiu quando a corrupção começou a corromper os seus alicerces). Ora, países latinos como Portugal, Espanha, Itália, etc, sofrem desse mal que corroeu o Império que os precedeu.
ResponderEliminarPortas, como li há pouco tempo, é um refém do Governo. Não imagina o seu CDS (mais PP, diga-se) no Governo sem o PSD, mas, por outro lado, teme naufragar definitivamente nesta coligação. Ele está num impasse e, como adora o poder, não sabe o que fazer.
Cavaco Silva é a abécula a que estamos habituados. Fraco de espírito e desprovido de capacidades, não está à altura do cargo que desempenha.
abraço :3
Isabel
ResponderEliminara resolução de não mais votar é algo que muita gente afirma neste momento, e eu compreendo a razão, pois a generalidade dos políticos é medíocre.
Mas isso não será uma demissão e deixar que meia dúzia de fanáticos façam eleger alguém deveras perigoso?
Esta é uma questão que todos deveremos ponderar.
Beijinho.
Mark
ResponderEliminartens total razão naquilo que dizes.
O pior é que as alternativas actuais são muito fracas: se o PCP e o BE não podem ser alternativas, já a actual liderança do PS também não oferece nenhuma garantia.
Que resta? Ou o aparecimento de um novo partido democrático, que reúna os descontentes da actual situação, do PS, mesmo do PSD e do CDS e alguns partidários não extremistas do PCP e do BE, mas que me parece pouco provável nos tempos que correm, pois a política, desacreditada como está não é apelativa; ou então aguardar uma reestruturação da cúpula do PS, onde um Francisco Assis, e sobretudo um António Costa me dariam alguma garantia de seriedade e vontade de fazer algo por Portugal.
Abraço amigo.
Isto anda mesmo a precisar de uma revolução
ResponderEliminarSérgio
ResponderEliminaré uma solução extrema, mas não deixa de ser uma solução.
Abraço amigo.
João, se ninguém votar, quem é que eles lá põem? Explica-me porque estou burra de todo! Eu referia-me a um boicote, puro, simples e total. Um não a estes políticos, sejam eles quais forem. Se todos se recusassem a votar, isto é utópico, eu sei, como é que estes filhas da puta se safavam? Desculpa a expressão, mas não encontro outra. Beijinhos
ResponderEliminarIsabel
Isabel
ResponderEliminaré claro que é utópico, pois haverá sempre quem vota...
Quanto à expressão, está perfeitamente adequada, está descansada.
Beijinho.
O comentário do Mark, como habitual, está perfeito. Não se pode comparar dois casos que não têm comparação. A Islândia teve tomates e controlo da moeda, a Irlanda teve politicos à altura. Portugal não tem nem controlo da moeda nem políticos à altura. Não acho que o problema seja o Gaspar. O problema é tentar matar agora repentinamente um monstro que alimentámos durante tantos anos.
ResponderEliminarCoelho
ResponderEliminarGaspar pode não ser o problema, mas é a face da forma errada da resolução do problema e essa forma é de tal maneira violenta que nos conduz a uma situação que estará bem longe de amenizar o problema.
E se lhe chamo louco é pela forma quase obcecada e demencial como expõe as suas convicções puramente académicas e com resultados até agora perfeitamente desastrosos.
Abraço amigo.