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domingo, 3 de maio de 2015

Cruise Patrol

E que tal uma curta de animação, muito, mesmo muito original?
Cruise Patrol from House of Secrets on Vimeo.

On a long and dusty road a routine cruise patrol takes an unexpected turn and spirals totally out of control...
Direction and edit
Bobby de Groot
Arjan van Meerten

segunda-feira, 27 de abril de 2015

Prémio Blog Carreira

Vamos começar pelo princípio...
Em finais de Março um blog que eu não sigo - e mais adiante explicarei a razão porque não sigo muitos dos blogs que existem na blogosfera e que nada tem de pessoal, é óbvio - o blog "Namoro com um Pop Star", da autoria do Namorado, resolveu promover um concurso a que deu o nome de CIGNO - LGBT Blog awards 2015

em diversas categorias e que durante certo tempo foram sendo votados pelos seguidores desse blog, ao fim do qual foram seleccionados os cinco blogs mais votados em cada uma delas, para uma votação final que atribuía os prémios.
Embora não seguisse o blog, o Namorado teve a amabilidade de me informar por mail que o meu blog tinha sido nomeado em três categorias: Melhor Blog Informativo, Melhor Blog de Viagens, Cultura ou Lifestyle e Blog Carreira.

Um parêntesis para afirmar que eu, e em concordância com o que li no blog Dezanove, não concordo muito em chamar praticamente todos os blogs que foram votados, como blogs LGBT, pois apenas a maior parte deles foca por vezes, uns mais, outros menos, assuntos relacionados com o mundo LGBT.
Por exemplo não considero o meu blog um blog LGBT, e considero sim o Dezanove, um blog LGBT.
São sim blogs, que na sua quase totalidade pertencem a autores homossexuais, alguns mais expostos que outros, mas que têm muitas postagens que nada têm a ver com esses assuntos.
É um ponto de vista que não pretendo, note-se, seja aceite por toda a gente.
Mas não fui de forma alguma, inviabilizar, a iniciativa, aceitando de bom grado as nomeações.

E agora outro parêntesis para explicar não seguir muitos dos blogs que foram aparecendo ultimamente na blogosfera: eu estou há quase 10 anos por aqui e já assisti ao auge da blogo, antes das redes sociais fazerem uma autêntica razia entre os muitos e muito interessantes blogs que havia. Claro que alguns resistiram, mudando de estratégia para se aguentarem, como eu fiz.
Mas sigo muitos blogs ainda, portugueses e doutros países, e de variadas configurações, e quando digo sigo, é mesmo lê-los ou vê-los, e se na grande maioria dos casos, porque são blogs informativos, não os comento, também há ainda muitos que vou comentando, se vejo interesse nisso.
Ora isto toma-me muito tempo, principalmente três ou quatro blogs que me trazem muita informação que aproveito num dos meus hobbies favoritos na net e que é o Pinterest, no qual tenho uma página composta por 351 álbuns (o máximo permitido) e que é seguido por quase 8000 pessoas de todo o mundo.
Assim sendo não acrescento mais blogs ao meu Feedly, a não ser quando alguém visita o meu canto e o começa a seguir e eu não posso ser descortês, e com um mínimo de qualidade, sigo também esse blog.
E, apesar de, como disse acima, não conhecer muitos dos blogs envolvidos nesta iniciativa, conheço e sigo uma série deles:"Um Deus caído do Olimpo", "Rapaz a limpo", "No limite do oceano", "As aventuras de Mark", "Dezanove", "Vírgulas do Destino", "Time Out", "Blog do Silvestre", "Dois Coelhos", "Mas tu és tudo e tivesse eu casa tu passarias à minha porta", "Good blog, bad blog", "Um voo cego a nada", e os agora parados "Good friends are hard to find" e "Mélange".

Parece que o Namorado teve uma ideia bastante original e interessante para anunciar os premiados na noite de ontem e que consistiu em fazer uma "Gala" on line, e assim assegurou a presença de vários convidados e outros participantes de diferentes locais.
Não assisti, mas parece ter corrido muito bem.
Na apresentação do último prémio, o Blog Carreira, a cargo do anfitrião, o Namorado, este deixou as seguintes palavras: "Este prémio tende a distinguir aquele que mesmo contra todas as adversidades existentes, conseguiu continuar presente na blogosfera de uma forma sistemática e sem interrupçao de maior. A verdade é que a blogosfera é imensa. Ao contrário do que era desejável, nascem muitos blogs, que cedo são abandonados. Um blog é uma relação. É exigente. Tem que ser alimentado frequentemente para não ficar estagnado no tempo. Os nomeados nesta categoria, mais do que resistentes da blogosfera tendem a ser um exemplo para muitos de nós, demonstrando-nos que é possível ter um projecto duradouro. Exibem uma longevidade que muitos pensam não ser possível. Estes blogs já se confundem com as pessoas que os escrevem, porque são parte integrante do ADN destes autores. São uma extensão da sua materialidade e alma. Vivem por si guardando no seu arquivo, momentos. E estando reconhecido, pessoalmente pelo trabalho que estes bloggers desenvolvem e desenvolveram ao longo destes anos é com o maior orgulho que entrego este prémio nesta categoria". 
E foi nesta categoria que o meu blog venceu

 o "Whynotnow", é realmente um blog com alguma história, mas tenho pena que pelo menos dois outros blogs tão antigos ou mesmo mais não tivessem sido seleccionados: "Um voo cego a nada" e "André Benjamim".
Não vou negar, seria hipocrisia da minha parte fazê-lo, que me deu satisfação este prémio e devo agradecer penhoradamente a todos aqueles que votaram no meu blog e está claro ao autor da iniciativa - o Namorado.
Uma palavra para o autor do design dos prémios, muito bonitos e elegantes e que de agora em diante figurará no meu blog, com justificado orgulho.

quinta-feira, 19 de março de 2015

"A Rosa Azul" e "Protege-me do que eu quero"

“A Rosa Azul” é um filme clássico realizado em 1965 por Chuck Renslow para o Kris Studios.
Este poético filme é uma extensão da fotografia do físico masculino na época, que Renslow cultivava. Para os padrões actuais o filme é muito puro, contudo em 1965, os filmes seguia as apertadas leis que então vigoravam para escapar à classificação de obscenidade.
Steve Kotis como o pastor grego e Ralph Kleiner na personagem que era encantado pela rosa azul são os protagonistas.



“Protege-me do que eu quero” é um filme realizado em 2009 por Dominic Leclerc, em que Saleem (Naveed Choudhry) é um estudante indiano que vive com os seus pais em Leeds (Inglaterra), e encontra Daz ( Elliott Tittensor) numa situação de engate, embora ele seja virgem, e têm uma noite de sexo com agrado mútuo.
 Mas, pela manhã, Saleem sente-se envergonhado do que fez e declara a Daz que não o quer ver mais. Da varanda, este observa o jovem indiano a afastar-se apressadamente, e algo há que o faz ficar feliz...
É um filme actual, com algum sexo explícito (longe de ser pornográfico), bem diferente do filme de 1965, mas igualmente muito puro na forma como é apresentada uma situação que se põe a tantos jovens – ter sexo pela primeira vez com outro homem, sendo esse o seu desejo, mas também o seu medo...

 

sábado, 14 de março de 2015

The Irrepressibles


“The Irrepressibles” é uma banda inglesa alternativa (arte-pop) criada em 2003 e que tem em Jamie Irrepressible  (Jamie McDermott) o seu mentor (vocais, guitarra, piano, programação electrónica e composição).
Os restantes membros são Sara Kershaw (piano e vocais), Apollo (violino e vocais), Chloe Treacher (violoncelo, contrabaixo e vocais) e Ollie Hipkin (percussão).
Esta banda lançou dois álbuns de estúdio completos: “Mirror, Mirror” em 2010 e “Nude” em 2912 e 5 Eps tendo também lançado alguns singles de grande êxito, dos quais o mais divulgado é “In This Shirt”.
Apresento aqui algumas das suas obras mais conhecidas em vídeos bastante sugestivos.






quarta-feira, 28 de janeiro de 2015

"Salto Mortal"


Eu adoro ler e na minha juventude, entre os 16 anos e a minha ida para a tropa eu li muito e diversifiquei muito as minhas leituras.
Durante a vida militar,não tinha nem tempo nem disposição para ler e quando a acabei, entrei na euforia de ler os jornais e revistas e lia-os de fio a pavio, não me restando tempo para ler livros e até comecei a acumular jornais atrasados, o que era ridículo.
Foram anos e anos perdidos de leitura que hoje lamento profundamente e que só começaram a ser compensados de alguma forma, depois de já reformado, ter deixado um part-time que tive uns anos, como delegado de vendas do Círculo de Leitores.
Assim, quando me cansei de andar de casa em casa, e resolvi mesmo parar de trabalhar, recomecei a ler e verifiquei que tinha “montanhas” de livros que tinha adquirido ao longo dos anos, para ler.
Mas e entretanto houve muitos livros que me começaram também a interessar e eis-me não a ler o que tinha em casa mas principalmente o que ia (e vou) adquirindo.
Desde há cerca de quatro anos que leio quase compulsivamente, mas com um enorme prazer e ando com uma média de leitura bastante interessante (cerca de 60 livros por ano).
Dos muitos livros que tenho adquirido, vários há que me despertam particular interesse, estando nesse caso os romances históricos e os livros relacionados com as actividades LGBT.
Foi assim que comprei um livro enorme, mais de 800 páginas, do qual muito ouvi falar e de uma autora célebre mas da qual nunca havia lido nada – trata-se do livro “Salto Mortal” de Marion Zimmer Bradley, da qual me recordava do êxito que tinha tido com a série “As Brumas de Avalon”.

Tenho uma mania talvez idiota, no que se refere aos livros que tenho para ler, e que também acontece nos muitos filmes que tenho para ver (outro bom vício) e que se traduz em não ler o que tenho mais interesse, mas o que está na lista ordenada conforme vou tendo os livros, e que só tem excepção quando alguém me empresta um livro, o qual tem natural prioridade, para que o possa devolver com brevidade.
Ora sucede que me apareceu, nessa natural ordenação, neste momento “O Salto Mortal”, quando eu tinha planeada uma viagem de duas semanas à Alemanha para estar com o Déjan, que estando a trabalhar me deixaria algum tempo disponível para a leitura.
Ainda estava no final de um outro livro quando cheguei, mas terminei-o em dois dias e assim lá fui à minha “aventura” de ler um livro de 878 páginas.
E não é que li o livro numa semana?
O único problema que o livro me deu foi ter um volume enorme, incómodo para o transportar até um café ou para ler na cama; de resto, nem dei por ele...

“O Salto Mortal” poderá não ser o melhor livro que já li, mas entra sem hesitação no grupo muitíssimo restrito daqueles livros que sempre enumero quando me questionam quais os livros de que mais gostei.
E porquê?
Primeiro que tudo pelo tema, o amor entre dois homens, ambos jovens, embora um sendo ainda menor, e ambientado num mundo que sempre me fascinou – o circo.
Penso não ser único a procurar num livro (ou mesmo num filme) algo que de uma forma ou outra tenha um pouco a ver comigo, e quando tal acontece, o livro (ou o filme) mais me interessa.
Neste livro eu encontrei alguns pontos em que isso acontece, nomeadamente no ponto principal e que é viver um amor difícil.
Claro que as circunstâncias são bem diversas mas o fulcro que é o amor ser mais forte que as contrariedades, esse está lá; e até algumas das contrariedades não serão totalmente diferentes, pois se em 2015 o relacionamento entre dois homens é visto de uma maneira muito diferente do que nos anos 40 e 50 do século passado, continua a haver uma homofobia grande e aqui refiro-me principalmente ao facto do Déjan ser sérvio e no seu país, a homossexualidade ser vista quase pior que nos EUA nos anos atrás referidos.
Há depois outros pequenos pontos de identidade comigo que são referidos no livro, um deles que é raro ver tão bem definido como eu o sinto e tem a ver com a fidelidade num relacionamento (homossexual).
Como muita gente sabe, sou avesso a citações de livros, mas aqui abro uma excepção e passo a citar:

 “Sabes? Pergunto-me se saberás. Essas coisas em relação à fidelidade, esquecer todos os outros...isso é para os adolescentes ainda verdes, ou para os papás e as mamãs que estão a criar os filhos, e para quem a interferência de alguém podia dar cabo da vida aos miúdos. Para os homens, tentar jogar esse jogo, não dá resultado. Talvez duas mulheres o possam fazer, não sei. Mas para os homens, não serve. Se tentarem ser muito castos e fiéis, e nunca tocar em mais ninguém, e tiverem ciúmes, vão acabar por se odiar um ao outro. Eu sei que é assim porque já tentei viver assim uma vez. Não podem pertencer um ao outro dessa maneira. Tu não és propriedade dele assim como ele não é propriedade tua. Eu quero-te. É tão simples como isso. Achas que isso vai realmente tirar alguma coisa ao Matt?

Isto tem muito a ver com a minha velha teoria de que a verdadeira fidelidade está centrada na mente e no coração e não propriamente no sexo.
Por isso eu sempre me considerei fiel nas poucas relações realmente importantes que tive, mesmo sendo uma delas uma relação aberta, comummente aceite por ambos (não, não é a actual...)
Mas o livro é também muito mais.
Fala-nos do mundo mágico do circo, e principalmente do mundo dos trapezistas.
Eu pouco sabia deste particular mundo e a forma como a autora nos transmite toda a mística que envolve essa magia de o homem poder “voar” é absolutamente arrebatadora e mostra um trabalho de pesquisa assombroso pois ela vai a pormenores incríveis nas suas descrições.
Um outro tema abordado é a questão familiar.
Não havendo aqui aquele lado mafioso que encontramos noutras famílias de origem italiana radicadas nos EUA, o lado da união, da fortaleza familiar que aqui encontramos é maravilhoso.
E depois as personagens e são múltiplas, tão bem definidas, e tão complexas algumas delas são, nos seus confrontos e nos seus afectos – uma maravilha.
Um livro que recomendo, sem quaisquer reservas, e a toda a gente, pois até na descrição de algumas cenas intimas, MZB tem o cuidado extremo de nunca ir demasiado longe e é até bastante púdica e o livro só ganha com isso.

Ainda bem que trouxe comigo o Kobo, e assim já li com grande prazer o pequeno livro do Miguel "Fados" e estou finalmente a ler a edição também da Index de "O Corredor de Fundo" da Patricia Nell Warren.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

G & T - Uma série italiana


Esta é a música principal de uma série de televisão italiana, que tem o título internacional de "Our Story", mas que pode ser encontrada (todos os episódios das duas séries já exibidas) no You Tube e com tradução em espanhol, francês ou inglês.

Trata-se de uma série muito interessante, essencialmente baseada na história de dois grandes amigos, um homo (Giullio) e outro heterossexual (Tomazzo), que numa noite de paródia e de bebida acabam por se beijar e das consequências desse "amor impossível" entre ambos.
Mas não é só isso, pois entre os encontros e desencontros de ambos, outras personagens bem delineadas, principalmente uma amiga absolutamente fabulosa (Sara) aparecem e dão um contributo muito bom a esta série, maioritariamente LGBT, mas com outros momentos de interesse.
A terceira série já se anuncia para breve e eu não vou perdê-la.
Os actores principais, quase todos jovens são praticamente desconhecidos, mesmo em Itália, mas são excelentes.
Matteo Rocchi é Tomazzo e é lindo de morrer.
Giullio é representado por Francesco d'Alessio, que faz lembrar um pouco o nosso Zé Maria do 1º. Big Brother.
E há uma maravilhosa Angela Miraim Ceppone a representar uma impagável Sara
enquanto Gian Lucca, um hetero, mas com muitos amigos gay é representado por Anthony Circiello
Toda a história se passa em Turim e na região de Piemonte.
Os epísódios são curtos, vêem-se muito bem e há quase sempre um "flash back" que funciona muito bem.
Recomendo sem reservas e aqui fica um pouco do último episódio da 1ª. série.

terça-feira, 30 de setembro de 2014

Balanço do Queer da maioridade

Porque o Queer me monopolizou na passada semana e também outro acontecimento, porque tive gente em casa até hoje e porque estou com uma estranha preguiça para com tudo o que se refere à Blogosfera, resolvi fazer um "assalto" á muito bem elaborada crítica que o meu querido amigo Luís Veríssimo, com quem tantas vezes partilho ideias durante os vários Queer, e em que estamos quase sempre de acordo, e pegar no seu artigo do "Dezanove", e pespegá-lo aqui, até porque estou quase em 100% de acordo com o que nele está inserto (o que falta para os 100% são alguns filmes que não vi).
Assim aqui vai a crónica do Luís:
"O Queer Lisboa na sua maioridade foi uma das edições mais curiosas dos últimos anos. 
E acentuou aquilo que tem vindo a ser hábito nas últimas edições: os filmes mais comentados não receberam prémios. 
No meio de algumas desilusões lá pelo meio se pode assistir a boas histórias. 
Entre o Queer Focus dedicado a África e a retrospectiva a John Waters, o público teve ainda a possibilidade de ver e rever histórias e visões abrangentes de outros mundos menos vistos.

 Comecemos então pelos vencidos: "Rosie" (Alemanha, Suíça, 2013), de Marcel Gisler, venceu o prémio do público e era apontado como um forte candidato a ganhar o patinho para melhor filme ou o prémio de melhor interpretação feminina para Sibylle Brunner. A história do escritor gay a sofrer de um bloqueio literário que tem que lidar com a sua mãe idosa, doente e a perder a sanidade e com a descoberta de um novo amor mais novo não convenceu o júri e saiu do S. Jorge com o prémio de consolação.



O filme que não teve consolação nenhuma foi "Stand" (França, 2013), de Jonathan Taieb. Este drama que fala da homofobia que se vive na Rússia é visto como uma pelicula oportuna, sem ser oportunista, fazendo o balanço entre o que é ser gay numa sociedade governada por um Putin e o que é que leva alguém a lutar contra ataques que violam os direitos humanos.



Competição de Longas-Metragens

 "Something Must Break" (Suécia, 2014), de Ester Martin Bergsmark recebeu dois prémios, melhor filme e um dos prémios de melhor interpretação para Saga Becker.
O Verão sueco deixa de ser pacato quando eclode a história de amor entre dois rapazes, um, o andrógeno Sebastian e o outro, Andreas, que não é gay.
Segundo o júri, o filme recebeu o prémio "pela sua desafiante originalidade e visão pungente.
Este é um filme eminentemente físico que mexe com os nossos sentidos de forma inesperada – é um filme do qual quase sentimos o sabor e o cheiro.



O segundo prémio de interpretação foi para Kostas Nikoulionde, que é o jovem Danny de 16 anos em "Xenia" (Grécia, França, Bélgica, 2014), de Panos H. Koutras, onde com o seu irmão decidem (re)encontrarem-se num país sem pátria, numa família identidade.
O terceiro prémio de interpretação foi entregue a Angelique Litzenburger em "Party Girl" (França, 2014), de Marie Amachoukeli, Claire Burger e Samuel Theis, onde faz de si própria, uma empregada de bar de 60 anos que ainda gosta de se divertir.

 Este ano o júri decidiu dar uma Menção Honrosa a "Atlántida" (Argentina, França, 2014), de Inés María Barrionuevo, a descoberta de algo novo das irmãs Lúcia e Elena, numa tarde de Verão de 1987, onde os desejos florescem e poderão explodir.


Competição de Documentários

O prémio para melhor documentário foi para "Julia" (Alemanha, Lituânia, 2013), de J. Jackie Baier. O que leva exactamente um estudante a deixar a sua casa na Lituânia e tornar-se uma rapariga a vender o corpo nas ruas de Berlim, em pestilentos backrooms e nos assentos pegajosos de um cinema
porno?

Já o prémio do público foi recebido por "São Paulo em Hi-Fi" (Brasil, 2013), de Lufe Steffen. Os anos 1960, 70 e 80 da noite paulista, vistos pelos que os viveram, onde a ditadura militar brasileira e a eclosão da SIDA ditaram as regras.



Vamos às Curtas?

"Mondial 2010" (Líbano, 2014), de Roy Dib foi eleito como a melhor curta-metragem por, entre outras coisas, "nos fazer pensar: pode uma cidade ser queer?".
 "Frei Luís de Sousa" (Portugal, 2014), de Silly Season, a pior curta-metragem portuguesa que estava este ano em exibição no Festival, foi considerada a melhor curta-portuguesa pelo júri desta secção. "Gabrielle" (Bélgica, 2013), de Margo Fruitier e Paul Cartron mereceu uma menção honrosa.
O público deliciou-se com o genial "Cigano" (Portugal, 2013), de David Bonneville, com um maravilhoso Tiago Aldeia e atribui-lhe a sua preferência.



O júri decidiu ainda atribuir uma menção honrosa a "Gabrielle" (Bélgica, 2013), de Margo Fruitier e Paul Cartron.

 Já na secção In My Shorts a eleita foi "Bonne Espérance"(Suíça, 2013), de Kaspar Schiltknecht, segundo o Júri, "Pela sua energia e subtileza na abordagem de um tema de intimidade e desejo."

Agora esperemos que os portuenses usufruam do bom cinema de John Waters no ano zero do Queer Porto."

Não vi os filmes aqui referidos: "Party Girl", "Atlântida", "Júlia", "S.Paulo em Hi-Fi", "Mondial em 2010", Gabrielle"

sexta-feira, 19 de setembro de 2014

Queer Lisboa 18


Começa hoje e termina a 27 do corrente mais um Festival Queer de Lisboa.
Como sempre estarei presente naquele que é já considerado um dos mais importantes festivais de cinema de temática LGBT do mundo.
Este ano a oferta de filmes é a mais numerosa de sempre e tem além das salas habituais dos últimos anos, no cinema S.Jorge, um desdobramento na Cinemateca Nacional (bem perto), onde passarão dois ciclos importantes: um sobre cinema LGBT africano, essencialmente documental, e uma retrospectiva dos filmes de John Walters.
Também e pela primeira vez, o festival "visitará" a cidade do Porto.
É um dos momentos anuais que mais me empolga, pois tenho uma enorme colecção de filmes LGBT e sigo com alguma atenção o que se vai fazendo.
Assim, parece-me que este ano, vai ser um festival bastante equilibrado, sem filmes de grande renome, mas com alguns deles bastante premiados. Estarei bastante atento às curtas...
Hoje e como filme de abertura será exibida a versão longa de uma curta brasileira de enorme êxito de há dois anos, "Hoje eu quero voltar sózinho".

Vou passar a semana em Lisboa (uma forma de falar), e dias há, como por exemplo no próximo domingo, em que verei 5 sessões seguidas...
Quem corre por gosto, não se cansa.

terça-feira, 9 de setembro de 2014

"Con qué la lavaré"


Vi esta curta de animação, um género do qual até nem sou um particular adepto, no saudoso cinema Quarteto, já há uns anos, no âmbito do então Festival de Cinema  Gay e Lésbico de Lisboa, hoje denominado Queer Lisboa sendo que a edição deste ano se inicia já no final da próxima semana.
Na altura gostei imenso desta curta metragem, premiada em variadíssimos festivais, incluido o Indie Lisboa.
É um filme quase surrealista, de uma beleza assombrosa, com cores ao mesmo tempo garridas e muito carregadas, cheio de pequenos pormenores deliciosos e com homenagens bastante assumidas a diversos artistas como Pierre et Gilles, Cocteau, Fassbinder, Mapplethorp, Tom Of Finland, David Hockney, Genet e outros.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Matthew Connor


Num dos muitos blogs que vou seguindo, fui encontrar este senhor, um americano de Boston, que eu nunca tinha ouvido falar.
Gostei da voz, do estilo, e claro que lá estou eu no "You Tube" à procura de coisas interessantes.
Seleccionei dois vídeos, o primeiro bem bonito, intitulado "Smoke Signals"

Mas foi um outro que me fez trazê-lo aqui ao blog; uma canção magnífica num vídeo muito bem feito, num estilo "vintage", a preto e branco, com um título delicioso e que me fez naturalmente aumentar exponencialmente as minhas saudades do Déjan.
Deliciem-se com este maravilhoso "How is already July over?"...


sexta-feira, 1 de agosto de 2014

Viagens 12 - Londres

Londres é das cidades que conheço, uma das que mais vezes visitei e também uma das que mais gosto.
E gosto por ser uma cidade com coisas muito bonitas, mas também por ser a grande metrópole europeia, em que podemos encontrar “todo o mundo”, os mais variados locais para os mais variados gostos e é uma cidade cheia de Cultura (museus, igrejas, espectáculos, acontecimentos), enfim, um mundo.
Já falei das minhas primeiras idas a Londres, uma de fugida, a caminho do Yorkshire e daquela semana de descompressão, após ter acabado a vida militar, no início de 1975.
Mas quem mesmo me mostrou Londres, foi o Duarte, que comigo partilhou várias dessas viagens, e porque ele tinha vivido ali quatro anos, tinha ali feito grandes amizades e conhecia bem a cidade.
Em todas as viagens que fiz com o Duarte a esta cidade, ficámos sempre em casa de amigos, e assim alternámos a casa do Dick e do Robert, em Highgate (norte de Londres)
do Roger e do Brian, em Whitton, (arredores de Londres)
e do Barry e do David, em Streatham (sudoeste de Londres)
Todos excelentes pessoas que nos receberam com imenso prazer e em casa de quem estivemos sempre muito à vontade.
Além destes, havia mais um casal amigo do Duarte com quem passámos bons momentos, o Dennis e o Alex, e almoçamos em sua casa, e ainda o simpático Daniel.
Foi nessas viagens que melhor conheci todos os monumentos e locais turísticos de Londres, visitando os museus (British Museum, National Gallery, Madame Tussaud…), mas também a animada vida nocturna, com predominância para os locais gays, desde os mais conhecidos e míticos até aos pequenos bares e pubs, nos anos mais recentes.
Assim entre outros os nomes de “XXL”, “Heaven”, “The Royal Vauxhall Tavern”, “The Black Cap”, “ The King’s Head”, “Admiral Duncan”, “Compton’s”, o saudoso “Salisbury’s” e o que mais gostávamos e mais frequentávamos – o “King’s Arms”, em Poland Street, bem pertinho de Oxford Street.

Também ali assistimos por duas vezes a celebrações do Gay Pride, bastante espaçadas no tempo, em 1990 e já no século XXI, com os desfiles monstruosos de gente a participar e assistir, desde o Hyde Park até Jubille Gardens, o primeiro e o outro a terminar em Strafalgar Square.
 Em 1990, o show que se seguiu foi fabuloso com imensos artistas conhecidos entre eles a Sandie Shaw e o Boy George.
Mas, claro que nas minhas visitas a Londres com o Duarte não havia apenas a componente gay; tivemos boas refeições em variadíssimos restaurantes, recordando duas memoráveis, uma num restaurante nepalês e outra num restaurante que se chamava “Belga’s”, especializado em mexilhões, perto de Camden Town. Deliciámo-nos com os belos parques londrinos, especialmente “Hampstead Head”, quase ao pé da casa do Dick e Robert, onde íamos quase todos os dias quando ali estávamos.
Percorremos os célebres mercados de Camden Town
 e de Portobello. Visitámos locais um pouco mais afastados como Greenwich
e outras localidades da Grande Londres, quando estávamos em Whitton.
Mas também fomos a Oxford
a Stratford upon Aven
e mesmo a Brighton, a praia dos londrinos.
E claro que visitámos Stonehenge, esse maravilhoso e estranho local.
Fomos a castelos reais desde Hampton Court, onde viveu Henrique VIII
até ao Castelo de Windsor, uma das actuais residências reais.
Não podíamos deixar de visitar a Torre de Londres, demoradamente
bem como passeámos pelas margens do Tamisa desde a Tower Bridge
até à New Tate Gallery.
E quando fomos a Greenwich vimos a nova e supermoderna Londres
zona onde recentemente se disputaram as Olimpíadas de 2012.
Mas Londres renova-se constantemente e há sempre algo que ainda não se viu e principalmente muita coisa que se quer voltar a ver.

quarta-feira, 30 de julho de 2014

Do entusiasmo à desilusão

Depois de uma normal reacção de satisfação pela publicação de um livro da minha autoria, e da qual aqui dei testemunho, eis que me atinge uma certa desilusão e tristeza pela forma como o mesmo livro tem sido publicamente apresentado.
Devo agradecer, primeiramente, todas as manifestações de agrado que recebi, quer em forma de crítica no Goodreads, quer nalguns blogs; permito-me aqui distinguir o texto do Miguel no Innersmile.
Ainda ontem, o Ribatejano publicou no seu blog a foto que aqui deixo no início da postagem.
Então, o que me desapontou e entristeceu?
Apareceram publicamente duas notícias sobre o lançamento do livro.
A primeira ontem, no site do “Dezanove”, site gay como a maioria das pessoas deve saber e que apresentava o título da seguinte forma
O livro do capitão homossexual do exército português no Ultramar
E tudo isto porquê?
Porque entre muitas crónicas de que falo no livro, há uma e que eu assumo como importante, não o nego, sobre a homossexualidade durante a guerra colonial.
E há também na conclusão uma alusão à importância que os meus tempos em África tiveram na minha vida futura no campo da vida sexual.
Será que isto transforma o meu livro num livro gay?
Penso que não, e por isso ao ver o abusivo título pus no site o seguinte comentário:

 “Olá. Gosto de ver aqui uma notícia sobre o meu livro, é um facto, e fico agradecido. Mas parece-me um pouco deslocado o vosso título. Eu não sou "o capitão homossexual do exército português no Ultramar", mas apenas um capitão miliciano que fez a guerra colonial e falou dela abertamente, sem medo, mas em que a abordagem homossexual é apenas um capítulo, e parece-me abusivo tomar o todo pela parte. Não tenho qualquer problema em assumir a minha orientação sexual, mas sempre defendi em toda a minha vida que esse facto não me impede de ser uma pessoa normal. E assim ao ser apontado como "o" capitão homossexual, não me identifico como tal, pois não foi nessa qualidade que lá estive. É pena que se tenda sempre a fazer um gueto destas questões; sempre lutei contra esses guetos...”

Claro que o comentário foi publicado e foi mudado o título para “ O livro do capitão do exército português no Ultramar”.

Hoje foi a vez de o livro aparecer na secção gay da revista “TIME OUT” – Lisboa, mais uma vez com um título enganador
HOMOSSEXUAIS NA GUERRA
E assim o meu livro deixou de ser um livro de crónicas para ser encarado como um livro que faz a reportagem da vida gay na guerra colonial e nada mais.
Até parece que eu andava por lá a promover a homossexualidade (salvo o devido exagero, claro)…
Sempre primei a minha vida, desde que me aceitei como homossexual e o fui assumindo normalmente às pessoas importantes da minha vida – família e amigos, na base de que ser homossexual nada muda na maneira de ser das pessoas – elas são gente normal, com defeitos e virtudes, vivem, trabalham, pagam os seus impostos, têm bons e maus momentos, como toda a gente.
E tenho-o conseguido com o exemplo da minha vida.
E é agora com o aparecimento de um livro que me deu gosto escrever e que escrevi, como sempre faço, com sinceridade e de “coração nas mãos”, que sou apontado publicamente como gay, sem haver sequer uma referência às outras partes do livro que são a quase totalidade do livro.
Tenho que concluir que, na generalidade, os gays constituem um grupo de pessoas que parece terem prazer em se autonomizar como tal, formando um gueto, quando eu luto exactamente pelo contrário.

domingo, 20 de julho de 2014

Dimitris Papaioannou

Dimitris Papaioannou, nasceu em Atenas em 1964 e é um encenador, coreógrafo e artista visual que começou a ser conhecido quando apresentou a coreografia da cerimónia de abertura dos Jogos Olímpicos de Atenas, em 2004.
Mas o seu percurso artístico começou muito antes.
Começou por ser um artista visual, ilustrador e criador de “comics”, tendo apresentado o seu trabalho em numerosas exposições, produziu ilustrações para diversas revistas e coeditou um “fanzine” (1986-1992), que foi das primeiras publicações com artigos abertamente gays a aparecer na Grécia, tendo colaborado noutras publicações de índole gay e publicou cerca de 40 “comics”, muitas delas de teor gay, algumas com desenhos bastante explícitos.
Em 1986 começou a interessar-se pela dança e pelas artes “per formativas”.
Esteve nesse ano em Nova York, e chegou a interpretar e coreografar uma ópera em Baltimore.
No seu regresso a Atenas fundou com Angeliki Stellatou a “Edafos Dance Theatre” (1986-2002), tendo nesses 16 anos coreografado e produzido todas as 17 obras desse grupo.
Em 1989 esteve na Alemanha onde trabalhou numa obra com Tom Waits e Robert Wilson.
As suas mais conhecidas coreografias são pois desse tempo, não só na sua Companhia, mas também noutros projectos, entre eles, duas óperas e coreografias para peças de teatro apresentadas pelo Teatro Nacional Grego; ao mesmo tempo colaborou com a Ópera Nacional Grega e com diversas companhias de dança, como coreógrafo, dançarino e também no guarda roupa.
E também teve algumas ligações ao cinema.
 Não surpreendeu que tivesse sido convidado para Director Artístico das cerimónias de abertura e encerramento das Olimpíadas de 2004, realizadas em Atenas e pelas quais ficou mundialmente famoso. Posteriormente, em 2006 apresentou a sua obra de maior “fôlego”, denominada 2 (“Two”), com um imenso sucesso, com muitas referências à homossexualidade e em que também participou como intérprete.
Continua a trabalhar em novas coreografias nas quais se distinguem “Nowhere”(2009) e “Still Life”(2014).
Tendo apenas 50 anos é hoje uma das maiores referências da coreografia mundial e muito há ainda a esperar da sua futura obra

Gostaria muito de apresentar aqui vários vídeos das suas obras, o que tornaria esta postagem longa e de demasiada duração; mas elas podem ser procuradas ou no "You Tube" ou no "Vimeo".
No entanto aqui deixo três vídeos.
Um, fundamental, apesar da sua duração (cerca de 30 minutos), contém extractos das suas obras dos últimos 10 anos e é imperdível.
No entanto e para quem não tenha a paciência de o ver, fica aqui um apontamento, lindíssimo,de"Nowhere",
NOWHERE (2009) / central scene / for Pina from Dimitris Papaioannou on Vimeo.

E finalmente para aguçar o apetite para o filme de longa metragem 2("Two"), que eu tirei pelo "e-mule", fica também uma amostra desta obra invulgar.


Espero que gostem, pelo menos tanto, como eu gostei de conhecer Dimitris Papaioannou e a sua obra.

quinta-feira, 17 de julho de 2014

E eis o dia D...


   

E eis o dia D!
O livro, até me custa dizer “o meu livro”, está à venda.
Tenho algum receio de me repetir, mas este livro tem como base umas crónicas publicadas ao longo de um tempo já recuado, neste blog e que tiveram como título “ A tropa cá do João”, nome de um poema saloio que escrevi lá em África e que foi a primeira dessas crónicas.
Na altura, os comentários de quem as leu foram bastante positivos havendo algumas pessoas com quem me ligo mais em termos de trocas de impressão sobre livros (Miguel Nada e Margarida Leitão, entre outros), que me questionaram porque não publicava “aquilo” como livro.
Nem tal coisa me passava pela cabeça.
Entretanto passado algum tempo vim a conhecer o João Máximo e o Luís Chainho, que têm entre eles um projecto deveras interessante, que é a INDEX ebooks, uma editora de livros digitais vocacionada essencialmente para obras relacionadas (de algum modo) com temas LGBT.
Conhecedor dessas minhas crónicas, o João, também me começou a falar em eventualmente estar interessado na publicação de um livro meu sobre esse tema.
Mais recentemente e como resultado do encontro virtual ( a Net é um mundo) com pessoas que estiveram na Ilha de Metarica em períodos anteriores a mim, publiquei aqui um post sobre uma publicação do Carlos Alves, chamada “A Metariclândia” – As aventuras em África (que por acaso só agora estou a ler).
E voltou o “cerco”, acerca do “meu livro”; tanto me forçaram, que acedi. E quando tomo uma decisão, é meu feitio empenhar-me nela. Assim depois de um primeiro contacto com o João em que definimos o que fazer – reescrever os posts já publicados, escrever alguns mais, ordenar os textos, fazer uma introdução e uma conclusão, escolher fotos, fazer dois ou três anexos – o livro começou a ser concebido.
E aqui veio para mim uma surpresa: se eu já conhecia e admirava como pessoa e como amigo, o João, depois de duas ou três “reuniões de trabalho” com ele, fiquei completamente rendido ao seu profissionalismo como editor. Eu nada conhecia sobre uma edição de livros e mais uma vez aprendi coisas o que é sempre muito compensador.
Não esqueço que o João não está só na INDEX, e portanto englobo aqui o Luís e a Patrícia.
E o livro nasceu!

Uma palavra que é imperiosa – este não é, de todo, um livro gay; nem nada que se pareça! Tem sim, um capítulo, que já era uma das crónicas publicadas no blog, sobre a homossexualidade na guerra colonial e eu faço uma alusão, que é muito verdadeira, à influência que o meu período africano teve na minha “auto saída” do armário.
Razões que chegam para fazer parte das publicações da INDEX.
Espero que quem o leia, goste e tenho sempre algum receio de que uma ou outra expectativa (não minha) demasiado alta, saia gorada.

Fica aqui a referência aos locais onde o livro pode ser adquirido.
Comprar ebook:
Google Play – Amazon (Portugal) – Amazon (Brasil) – Apple (Portugal) – Apple (Brasil) – Kobo by FNAC – Kobo Brasil – WOOK – Livraria Cultura.
Comprar em papel (impressão a pedido):
Bubok, Createspace, Amazon


sábado, 21 de junho de 2014

Delmas Howe

Delmas Howe é um pintor e muralista americano, nascido em 1935, cujo trabalho é essencialmente figurativo e retrata figuras míticas e arquetípicas, num estilo neoclássico e realista, quase sempre de uma forma fortemente homoerótica.
Após a formatura no ensino médio fez um trabalho de graduação na Universidade Estadual de Wichita e um trabalho de pós-graduação na Universidade de Yale e durante vários anos deu aulas na Students League de Nova York, enquanto trabalhava como músico profissional.  O seu trabalho está nas coleções de vários museus, incluindo o Museu Albuquerque de Arte e História, onde a sua pintura "As Três Graças"
de 1978 está em exibição permanente  e no Museu de Arte do Novo México.

De entre os seus inúmeros trabalhos foi difícil fazer uma selecção criteriosa...