E para finalizar em beleza, o modelo de WC que melhor aproveita o espaço
terça-feira, 14 de outubro de 2014
WC originais
Para amenizar em parte a seriedade das últimas postagens e dar um ar de modernidade, aqui vão alguns modelos bastante inovadores em matéria de serviços para aliviar as nossas necessidades mais básicas.
E, aquele que para mim é de todos o mais original
sábado, 11 de outubro de 2014
Jasper Johns
Talvez
tenha sido um dos mais importantes entre os pioneiros da pop art nos
Estados Unidos. Começou a pintar objetos tão vulgares como por
exemplo as bandeiras, mapas, algarismos. Exemplo de uma das suas
principais obras é "Três Bandeiras"
Jasper Jonhs nasceu em Augusta, no estado norte-americano da Georgia, e cresceu em Allendale, na Carolina do Sul, com os seus tios e avós, após a separação dos seus pais.
Sobre esta fase da sua vida disse: "No sítio onde eu fui criança, não haviam artistas nem arte; assim não sabia o que isso queria dizer. Creio que pensava que isso significava que estaria numa situação diferente daquela em que me encontrava."
Jasper Johns estudou na Universidade da Carolina do Sul entre 1947 e 1948, e em 1949 em Nova Iorque, ingressando numa escola de arte comercial, a Parsons School of Design.Em 1952 vai para o exército, e é colocado em Sendai, no Japão, durante a Guerra da Coreia, onde fica até 1953.
De volta a Nova Iorque, Jasper Johns conhece Robert Rauschenberg, Merce Cunningham, coreógrafo, Marcel Duchamp e John Cage, músico da vanguarda americana.
Junto aprofundam a cena da arte contemporânea, ao mesmo tempo que começam a seguir os seus próprios caminhos na arte. Em 1955, pinta o mais famoso, e conhecido dos seus quadros "A Bandeira"
Os seus quadros são descritos como dada neo-dadaístas, em oposição a Pop Art, embora aqueles incluam, habitualmente, imagens e objectos da cultura popular.
Mais tarde, durante a suas exposições em Paris as suas bandeiras são vistas, por alguns críticos, como divulgação nacionalista.
Os seus primeiros trabalhos tinham por base temas simples, como bandeiras, mapas, alvos, números e letras.
O tratamento peculiar dado às suas telas, tem origem numa técnica denominada encaústica, que consiste em diluir a tinta em cera quente.
Mais tarde, em 1958, Johns acrescenta relevo aos seus quadros, colocando neles objectos reais, como escovas, latas, pincéis ou letras.
O seu trabalho caracteriza-se, assim por ser paradoxal, contraditório e problemático, semelhante ao de Marcel Duchamp (associado ao movimento Dada).
Para além de quadros, Johns também trabalhou em entalhes, esculturas e litografias.
Contrariamente a muitos outros artistas, Johns viu a sua obra reconhecida ainda em novo.
Em 1957, expõe colectivamente no Jewish Museum, onde conhece Leo Castelli; no ano seguinte, este organiza a sua primeira exposição individual, na galeria da qual era dono.
Ainda em 1958, Johns expõe no pavilhão americano da Bienal de Veneza.
No virar da década de 50, Jaspers diversifica o seu trabalho, construindo moldes em bronze de objetos cotidianos, como o Bronze Pintado (1960)
que mostra duas latas de cerveja. Participa, com John Cage em decorações de happenings, e nas coreografias de Merce Cunningham.
Os anos 60 representam para Johns o reconhecimento das suas obras na Europa, primeiro em 1961, com uma exposição individual em Paris, e depois, em 1964, na Bienal de Veneza.
Este reconhecimento a Johns, abre também as portas da Europa à cultura norte-americana.
Até ao final dos anos 60, e década de 70, a obra de Jasper Johns mantém os seus habituais motivos de bandeiras, alvos e números.
No entanto, em 1967, Johns introduz nos seus quadros o padrão flagstones, como é exemplo disso "Luz de Harlem"
que lembra uma parede pintada de forma irregular.
Mais tarde, já nos anos 70, Johns desenvolve esta ideia criando os crosswatchings (traços coloridos, paralelos e sobrepostos), de que são exemplo os seus quadros "Mulheres Chorosas" (1975)
" A Árvore do Cabeleireiro"(1975)
ou "Usuyuki" (1978)
Este novo padrão é, de alguma forma, uma memória do expressionismo abstractode gerações anteriores.
Os anos 80, são um misto de regresso às origens, com o seu lado abstracto da década anterior.
Os seus quadros apresentam, de novo, as bandeiras, acompanhadas de colagens e de crosswatchings, como se vê em "Ventríloquo" (1983)
ou no conjunto "As Quatro Estações" (1986)
apresentada, e premiada, na Bienal deVeneza em 1988.
No ano de 1998, o Metropolitan Museum of Art, em Nova Iorque, pagou cerca de 20 milhões de dólares pelo seu trabalho de 1955, "A Bandeira Branca"
Em 2006, um grupo de colecionadores privados adquiriu o quadro "Falsa Partida", de 1959
por 80 milhões dedólares.
Ele também fez uma participação especial no seriado o Simpsons como ele mesmo. John Jaspers reside, atualmente em Sharon, Connecticut, nos Estados Unidos.
segunda-feira, 6 de outubro de 2014
O Passeio de Domingo
No fim de semana anterior a este, quando do meu jantar, um dos presentes foi o Félix, que veio e ficou até terça feira, tendo ido comigo com o Duarte e a Margarida a ver a peça "Gata em telhado de zinco quente" ao CCB
Pois partiu do Félix a ideia de irmos passar este domingo a Coimbra e lá encontrarmos-nos com ele e com o Miguel e passar lá o dia.
Acolhemos bem a ideia, o Miguel ficou radiante e ficou combinado.
Infelizmente, o Félix não contava que a família tivesse marcado para esse dia um almoço para comemorar o aniversário do Avô e acabou por não poder estar presente, com muita pena dele.
Assim lá fomos de manhã, o Miguel estava à nossa espera nas chamadas "Docas" de Coimbra, á beira do Mondego
e fomos almoçar ao restaurante do velho Hotel Avenida, ali na Portagem, e que agora é um excelente restaurante indiano
Após o almoço fomos a casa do Miguel para conhecer o famoso e pequenino gato amarelo que agora lhe faz companhia e que se chama Stockler. É uma autêntica ternura e um diabinho muito querido
Combinámos depois dar um passeio, indo primeiro e por caminhos só conhecidos por gente da região até Montemor-o-Velho, que eu só conhecia de passagem
e cujo castelo, interessantíssimo, visitámos
Depois e no meio dos férteis arrozais do Mondego chegámos a um dos locais a que mais estou ligado, aqui em Portugal - a "minha querida" Figueira da Foz.
Fico sempre emocionado quando ali volto, andámos por vários sítios e acabámos por parar na longa marginal e comemos um delicioso gelado numa afamada gelataria da cidade - a Emanha
Depois continuámos por Buarcos e subimos ao alto da Serra da Boa Viagem, tendo parado no sítio chamado a Bandeira, de onde se avista a linha da costa quase até Aveiro.
Descemos então até Quiaios
fomos ver o mar, já estava fresco, era o pôr do sol e regressámos directos a Coimbra.
Despedimos-nos do Miguel e parámos na área de serviço de Pombal (comi uma saborosa sande de leitão...) e chegámos a Lisboa cerca das 23 horas.
Claro que a música deste post só poderia ser a canção maravilhosa da Maria Clara (mãe de Júlio Machado Vaz), intitulada precisamente Figueira...
Acolhemos bem a ideia, o Miguel ficou radiante e ficou combinado.
Infelizmente, o Félix não contava que a família tivesse marcado para esse dia um almoço para comemorar o aniversário do Avô e acabou por não poder estar presente, com muita pena dele.
Assim lá fomos de manhã, o Miguel estava à nossa espera nas chamadas "Docas" de Coimbra, á beira do Mondego
e fomos almoçar ao restaurante do velho Hotel Avenida, ali na Portagem, e que agora é um excelente restaurante indiano
Após o almoço fomos a casa do Miguel para conhecer o famoso e pequenino gato amarelo que agora lhe faz companhia e que se chama Stockler. É uma autêntica ternura e um diabinho muito querido
Combinámos depois dar um passeio, indo primeiro e por caminhos só conhecidos por gente da região até Montemor-o-Velho, que eu só conhecia de passagem
e cujo castelo, interessantíssimo, visitámos
Depois e no meio dos férteis arrozais do Mondego chegámos a um dos locais a que mais estou ligado, aqui em Portugal - a "minha querida" Figueira da Foz.
Fico sempre emocionado quando ali volto, andámos por vários sítios e acabámos por parar na longa marginal e comemos um delicioso gelado numa afamada gelataria da cidade - a Emanha
Depois continuámos por Buarcos e subimos ao alto da Serra da Boa Viagem, tendo parado no sítio chamado a Bandeira, de onde se avista a linha da costa quase até Aveiro.
Descemos então até Quiaios
fomos ver o mar, já estava fresco, era o pôr do sol e regressámos directos a Coimbra.
Despedimos-nos do Miguel e parámos na área de serviço de Pombal (comi uma saborosa sande de leitão...) e chegámos a Lisboa cerca das 23 horas.
Claro que a música deste post só poderia ser a canção maravilhosa da Maria Clara (mãe de Júlio Machado Vaz), intitulada precisamente Figueira...
quinta-feira, 2 de outubro de 2014
O "jantarinho" e o "lançamento" do livro
O título desta postagem é um pouco idiota, pois não foi um "jantarinho", mas sim um jantar de amigos e muito menos foi o "lançamento do livro", pois o livro em causa foi lançado há dois meses e meio, a 17 de Julho.
Mas enfim, o diminuitivo é quase carinhoso, como geralmente o são os diminuitivos, e porque se tratou de um jantar com um número reduzido de pessoas, todas elas essencialmente minhas amigas e que me deram um imenso prazer com a sua presença: os editores - João, Luís e Patrícia, os dois impulsionadores - Miguel e Margarida, e os amigos reais, o Duarte, o Luís e o André, a Maria Teresa, a Zé e a Sara, o Nelson, o Mark e o Paulo, o grande amigo Félix e os Metaricanos, desde o "alferes" Fernandes (do meu tempo) e o "capitão" Ernesto Pereira que trouxe consigo (e ainda bem) dois dos seus "furriéis". Muito obrigado a todos pela vossa presença.
O local foi agradável, a comida, normal e muito acessível em preços e o convívio excelente.
O motivo já toda a gente sabe era falar do meu livro, algo improvável até poucos meses atrás, mas que "aconteceu"...
Graças a várias empurradelas, este livro nasceu, de uma série de crónicas publicadas neste blog sob o título "A tropa cá do João", e que é o título de um poemazeco escrito lá na Ilha, em Março de 1974, e que aparece como um dos apêndices do livro.
Claro que me deu prazer a publicação do livro, para o qual houve que modificar alguns dos textos, acrescentar outros e escrever uma introdução e uma conclusão, trabalho esse feito com a preciosa ajuda de um dos editores. o João Máximo, que me deu a conhecer o trabalho, interessantíssimo, de um editor e no qual ele é extremamente competente
Após a publicação, em Julho houve algo que me quebrou imenso o entusiasmo, e me fez quase arrepender de ter acedido a essa publicação.
Sucede que num dos capítulos do livro, falo da homossexualidade que houve na guerra colonial, o que não é inédito noutras publicações, mas ouso em pessoalizar a questão, como um dos variados outros assuntos que foco no livro.
Ora, dois orgãos de comunicação, o site "Dezanove" e a revista "Time Out", na sua secção gay, ao falarem do livro, colocaram-no num pedestal de livro gay, o que DE TODO não é, apenas eu, na senda do que sempre fiz, falei do assunto com a normalidade que acho deve ser a tónica quando se referem esses temas. O título da notícia do "Dezanove" era tão tendenciosa, na linha do que infelizmente acontece a várias referências a factos ou pessoas homossexuais, quase roçando o "gueto" que tal gente pretende denominar o mundo gay, que, e repito, esse título se tornava ridículo, pelo que protestei veementemente e também a editora e eles alteraram o título.
Aliás, a Index, numa atitude que agradeço, publicou alguns extractos de outras partes do livro para mostrar que não se pode, nem deve confundir uma referência a questões homossexuais com um livro homossexual.
Sempre fui um homem frontal, sem medos de me assumir como sou, mas não gosto que deturpem o que escrevo...
Pois, e voltando ao serão de sábado, após o jantar, o Luís Chainho, outro dos editores apresentou as razões pelas quais a Index se interessou pelo meu trabalho
Coube-me depois a vez de explicar o contexto em que o livro apareceu, tendo lido a introdução e a conclusão, falando dos apêndices do livro e também da ideia de escrever um livro baseado em factos e não em juízos de valor. Enfim, apresentando a minha visão do livro...
Entrou-se depois numa breve tertúlia, principalmente com os presentes que haviam conhecido pessoalmente a Ilha de Metarica.
E assim se passou uma muito agradável noite.
Deixo aqui mais duas fotos tiradas pelo Félix, que infelizmente não focou a assistência, segundo ele, porque estava demasiado focado naquilo que se ia dizendo, hehehe...
Uma nota que nada tem a ver com o texto, e que se relaciona com o tema musical escolhido. Geralmente, ele tem sempre algo a ver com o conteúdo do post, o que não acontece desta vez, e até eu estou surpreendido por aparecer no meu blog uma música da Lady GaGa, cantora que eu sempre mantive a uma certa distãncia; mas este album dela com o Tony Bennet agradou-me muito e como esta canção, no original se chama "Bang Bang", acaba por ter algum cabimento num post sobre uma guerra... (keep smiling, please)...
Mas enfim, o diminuitivo é quase carinhoso, como geralmente o são os diminuitivos, e porque se tratou de um jantar com um número reduzido de pessoas, todas elas essencialmente minhas amigas e que me deram um imenso prazer com a sua presença: os editores - João, Luís e Patrícia, os dois impulsionadores - Miguel e Margarida, e os amigos reais, o Duarte, o Luís e o André, a Maria Teresa, a Zé e a Sara, o Nelson, o Mark e o Paulo, o grande amigo Félix e os Metaricanos, desde o "alferes" Fernandes (do meu tempo) e o "capitão" Ernesto Pereira que trouxe consigo (e ainda bem) dois dos seus "furriéis". Muito obrigado a todos pela vossa presença.
O local foi agradável, a comida, normal e muito acessível em preços e o convívio excelente.
O motivo já toda a gente sabe era falar do meu livro, algo improvável até poucos meses atrás, mas que "aconteceu"...
Graças a várias empurradelas, este livro nasceu, de uma série de crónicas publicadas neste blog sob o título "A tropa cá do João", e que é o título de um poemazeco escrito lá na Ilha, em Março de 1974, e que aparece como um dos apêndices do livro.
Claro que me deu prazer a publicação do livro, para o qual houve que modificar alguns dos textos, acrescentar outros e escrever uma introdução e uma conclusão, trabalho esse feito com a preciosa ajuda de um dos editores. o João Máximo, que me deu a conhecer o trabalho, interessantíssimo, de um editor e no qual ele é extremamente competente
Após a publicação, em Julho houve algo que me quebrou imenso o entusiasmo, e me fez quase arrepender de ter acedido a essa publicação.
Sucede que num dos capítulos do livro, falo da homossexualidade que houve na guerra colonial, o que não é inédito noutras publicações, mas ouso em pessoalizar a questão, como um dos variados outros assuntos que foco no livro.
Ora, dois orgãos de comunicação, o site "Dezanove" e a revista "Time Out", na sua secção gay, ao falarem do livro, colocaram-no num pedestal de livro gay, o que DE TODO não é, apenas eu, na senda do que sempre fiz, falei do assunto com a normalidade que acho deve ser a tónica quando se referem esses temas. O título da notícia do "Dezanove" era tão tendenciosa, na linha do que infelizmente acontece a várias referências a factos ou pessoas homossexuais, quase roçando o "gueto" que tal gente pretende denominar o mundo gay, que, e repito, esse título se tornava ridículo, pelo que protestei veementemente e também a editora e eles alteraram o título.
Aliás, a Index, numa atitude que agradeço, publicou alguns extractos de outras partes do livro para mostrar que não se pode, nem deve confundir uma referência a questões homossexuais com um livro homossexual.
Sempre fui um homem frontal, sem medos de me assumir como sou, mas não gosto que deturpem o que escrevo...
Pois, e voltando ao serão de sábado, após o jantar, o Luís Chainho, outro dos editores apresentou as razões pelas quais a Index se interessou pelo meu trabalho
Coube-me depois a vez de explicar o contexto em que o livro apareceu, tendo lido a introdução e a conclusão, falando dos apêndices do livro e também da ideia de escrever um livro baseado em factos e não em juízos de valor. Enfim, apresentando a minha visão do livro...
Entrou-se depois numa breve tertúlia, principalmente com os presentes que haviam conhecido pessoalmente a Ilha de Metarica.
E assim se passou uma muito agradável noite.
Deixo aqui mais duas fotos tiradas pelo Félix, que infelizmente não focou a assistência, segundo ele, porque estava demasiado focado naquilo que se ia dizendo, hehehe...
Uma nota que nada tem a ver com o texto, e que se relaciona com o tema musical escolhido. Geralmente, ele tem sempre algo a ver com o conteúdo do post, o que não acontece desta vez, e até eu estou surpreendido por aparecer no meu blog uma música da Lady GaGa, cantora que eu sempre mantive a uma certa distãncia; mas este album dela com o Tony Bennet agradou-me muito e como esta canção, no original se chama "Bang Bang", acaba por ter algum cabimento num post sobre uma guerra... (keep smiling, please)...
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