sábado, 11 de outubro de 2008

Sobre as praxes...


Permito-me transcrever aqui um texto publicado neste blog, e que eu não me importaria de assinar por baixo, no que diz respeito a tudo o que está escrito, à excepção do primeiro parágrafo, pois nunca estive envolvido nestes “rituais”. Não me venham com o argumento de que é uma forma de integrar os novos alunos na Universidade, pois há variadíssimas formas disso ser feito com decência e originalidade. È pena que muita gente se “acobarde” e não denuncie casos de que foram vítimas, como alguns já surgiram, felizmente.


“Eu fui praxado, fiz tudo o que me foi exigido e não bufei, tentei levar a coisa com alguma descontracção. Eu já praxei. A praxe que fiz foi levar uns quantos caloiros a beber uns copos (uns pagos por eles, outros pagos por nós, os que estávamos), e pintalgar a cara de outros tantos. E mesmo quando era jovem e inconsciente era incapaz de tirar da humilhação ou do sofrimento de alguém qualquer tipo de prazer ou satisfação. Vou-vos descrever agora aquilo que eu já vi nas praxes: cabelos cortados, simulações de sexo, exibição dos genitais, caras enfiadas em excremento de cavalo, longas caminhadas com os pés descalços, raparigas obrigadas a vestir a roupa interior por cima de toda a outra, caloiros bombardeados com tudo quanto é imundice, extorsão de dinheiro, ameaças de agressão física, ingestão de bebidas altamente alcoólicas contra-vontade, deglutição de papel higiénico, humilhação pública extremada sob as mais diversas formas. Tudo isto, no perímetro das instalações da escola onde estudei, com o conhecimento da Direcção da mesma. Integração? Convivência académica? Vão mas é dar banho ao cão e vender essas patranhas a quem vo-las compre. Gostava que algum iluminado me explicasse de uma forma plausível o nível de integração que pode atingir alguém que é obrigado a enfiar a sua cabeça dentro de um balde de merda. A praxe é a grande oportunidade que os broncos e os socialmente inadaptados têm para brilhar alguns dias. A praxe é uma prática medieval. A praxe contraria todos os princípios de uma educação académica e social superior. A praxe é um circo romano académico em que são libertados os mais selvagens instintos de pessoas que se dizem civilizadas, com quase total impunidade. A praxe é uma palhaçada sem jeito que, espero sinceramente, não tardará muito a ser banida do meio académico. Morte à praxe.”

41 comentários:

  1. num fui praxado porque consegui escapar a estes rituais de iniciação a não sei o quê... nunca percebi, nunca praxei, nunca concordei com o acto que acho altamente humilhante. tive sorte porque na flul nunca houve uma tradição forte mas antes uma grande resistência a estes actos selváticos. nada do que o autor diz me espanta. não me espanta que as os veteranos sejam contra e os caloiros achem piada. imagino que só alguns. os outros têm de estar caladinhos. forma de integração? não, passos largos para o desenvolvimento (então, a nível humano é de um desenvolvimento que chega a ser confrangedor).


    abraços

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  2. Sou a favor das praxes amigo Pinguim, contudo sei como elas podem ser injustas e estupidas levadas a cabo por pessoas que não prestam. Por essas e por outros este ano na minha escola não houve praxe, por decisão da comissão de praxe, optando por uma pausa para reflexão. Mas ao contrário de muitas escolas, houve mal estar este ano por parte dos novos alunos que sentem que cairam de para-quedas lá e não sabem de nada. Mas concordo que existe muita estupidez pelo país fora, mas também não é só nesse meio...
    Abração grande
    Miguel

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  3. porquê tanto espanto??? tanta polémica ??? sempre existiram praxes, sempre existiram exageros... só não percebo o porquê da importância disso...é praxado quem quer...
    enfim...
    abraço***

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  4. porquê tanto espanto??? tanta polémica ??? sempre existiram praxes, sempre existiram exageros... só não percebo o porquê da importância disso...é praxado quem quer...
    enfim...
    abraço***

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  5. Paulo
    eu também nunca fui praxado, pois no meu tempo as semanas de recepção ao caloiro eram muito diferentes, quase sempre no edifício da Associação de Estudantes e recordo-me que num dia dessa semana foi lá a Maria Barroso a declamar poesia...;havia sim um jugamento de um caloiro, que geralmente era voluntário, e bastante divertido, com um juiz, advogados de defesa e acusação, testemunhas, quase uma peça de teatro improvisada, que acabava sempre, claro com o caloiro a ser castigado, mas a fazer coisas com muito espiríto e nada humilhantes.
    Hoje, é diferente e recordo quando ainda vivia na Covihã e ia à estação busacar alguém, de ver dezenas de estudantes, que mal viam um jovenzito, com ar assustado chegar, começavam de imediato a praxá-lo, ali na gare; inconcebível...
    Abraço.

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  6. Miguel
    as coisas começaram a tomar proporções tão anormais, que tiveram que ser as Escolas, elas próprias a pôr travão nessas anormalidades; como disse no comentário anterior, sempre houve semanas de recepção ao caloiro, para ele se sentir integrado; mas integrar não é humilhar, e sei que estás de acordo comigo.
    Abraço.

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  7. Xis
    não será tanto assim, tão simples; que eu saiba, em Coimbra, pelo menos, quem se recusesasse a ser praxado ficava proíbido de certas e dterminadas regalias, e acho que ninguém por sua própria vontade aceita determinadas coisas que o obrigam a fazer, a não ser que seja masoquista ou tolo; daí a haver cada vez mais queixas públicas; achas que quem se queixa, foi voluntáriamente praxado?
    Aceito que tenhas as tuas convicções acerca da praxe, agora isso de dizeres que só é praxado quem quer, não acredito, de forma alguma.
    Abraço amigo.

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  8. Eu fui praxado, embora não fosse grande defensor de tais rituais, nem senti que tenha feito mais ou menos amigos nesse dia, já antes do "ritual" a turma em que estava inserido fomos todos almoçar fora, juntos, e foi aí que fiz grandes amigos, com quem ainda falo e socializo, precisei da praxe? Não.

    Em relação à minha praxe até foi boa, não houve abusos, juntaram-nos no pátio da universidade, cada padrinho pintou ou "decorou" o seu afilhado com piada (coisas até muito "light" e originais) e depois fomos em "parada" pelas ruas da Baixa, a cantar e a rir na maior parte das vezes, não houve rebaixamento público (e se houvesse dúvido que o tivesse feito), nem nada do género, acabou por ser agradável.

    Mesmo assim, é algo completamente dispensável, querem inserir alunos? então vão a bares com eles, ofereçam bebidas, conversem, almocem com eles, ajudem em tudo o que é necessário.

    A praxe como foi descrita aí (e como aparece nas notícias) não é mais que os jovens com algum "poderzinho" que abusam desse mesmo "poder", não passam de idiotas que quando têm alguém sobre a sua alçada tratam de fazer cumprir a sua autoridade (é como aqueles putos que recebem um gato ou um cão, em vez de o acarinhar, batem-lhe e maltratam-no), "Afinal a minha praxe foi assim, agora é a vez deles"... Por favor...
    Depois torna-se ciclo vicioso que sobe sempre um degrau, "se eu tive de comer bosta, para o ano os caloiros também têm de o fazer" -> mas desta vez meto o pé na cabeça deles (quem conta um conto, acrescenta sempre um ponto...).

    É a atracção do "poderzinho"...

    Abraço
    André.

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  9. André
    gostei do teu comentário pessoal, e se a praxe for assim, embora não a entenda como um todo, pelos abusos que permitr, até é aceitável.
    Excelente a observação da "atracção do «poderzinho»"...
    Abração.

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  10. Holla! segui o teu conselho e realmente descer as ramblas è algo unico!! Estou a escrever te este comentario num cyber cafe nas ramblas!! :)

    :):) Isto è màgico!!

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  11. Enfim...ese assunto poder-se-ia comparar a outros tantos! Desde que haja bom senso a coisa é boa! Não vamos generalizar asos pontuais de um universo muito maior! Eu fui praxado e adorei! E desde então conheço muita gente que se declarou anti-praxe e que nunca teve problemas com isso! Tanto é que é sempre dado a escolher, e dixemos de ser paternalistas que a maioria da canlha sabe bem o que quer! è bem melhor ser caloiro e fazer figuras, do que andar de preto a soar o dia todo:P.P:p

    Digamos que quanto a ter que simular actos sexuias...eu até nem me importei...so me dava vontade de rir:D

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  12. Nunca praxei nem fui praxado. Felizmente acho que á noite não há destas coisas. Também não era quase com quarenta anos que ia deixar que me fizessem essas criancices.

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  13. David
    só não me provocas mesmo inveja, porque daqui a oito dias parto para Milão; ainda bem que te sugeri esse passeio ao fim da tarde, embora as Ramblas sejam sempre um encanto; diverte-te, amigo.
    Abração.

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  14. João
    como dizes há que imperar o bom senso e o equilíbrio, como em tudo; infelizmente nem sempre acontece, pois há sempre os abusadores; e a propõsito, já me disseram que as raparigas a praxar são piores que eles...
    Abraço.

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  15. Paulo
    ah pois...tu és caloiro, nem me lembrava, eheheh.
    Era o que faltava, seres praxado, tu tens tudo menos aquele ar de puto "tóto" assustadiço ou de miúda com ar de freira que imagino serão as vítimas mais gozadas.
    Abração.

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  16. Nunca gsotei de praxes, não praxei nem fui praxada e não consigo achar-lhe qualquer graça ou justificação. Servem apenas para que os pobresd e espírito humilhem alguém para, por momentos, se sentirem menos pobres...

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  17. Violeta
    só mesmo por momentos, coitados...
    Beijinhos.

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  18. Pois. Eu não vou dizer que sou contra as praxes, e peço desculpa mas vou usar o argumento que tu criticas. No meu ver, é uma boa forma de os caloiros conhecerem os mais velhos, pois entram num clima de brincadeira (que te que ser q.b, claro). No entanto, há praxes e praxes e as pessoas não têm que alinhar forçosamente em todas elas. Há que ser selectivo e manter a sua postura (ou será melhor dizer dignidade?)... penso eu!

    Beijinhos

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  19. Martinha
    é por haver opiniões discordantes, que o mundo não cai; e se toda a gente pensasse da mesma forma era uma chatice, acredita.
    Beijinhos.

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  20. Sou contra as praxes!
    Se acham bem, façam-nas primeiro a eles próprios e depois venham-me perguntar se eu quero fazer o mesmo...

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  21. Engine
    de certa forma é o que el@s fazem; pois é uma maneira, por vezes ainda mais "estúpida" de se vingarem do que sofreram no ano anterior; essa história de que é para ambientar o alno caloiro, é uma treta...
    Abraço.

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  22. o ciclo vítima-carrasco não é útil à sociedade. devia ser feita uma reflexão séria sobre a questão. numa universidade formam-se líderes e tudo devia girar em torno desse princípio.


    abração

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  23. Eu tb nunca fui praxado...consegui escapar-me sempre dessas patetices...

    Aliás, olho para trás agora e lembro-me que quando fui da primeira vez à minha faculdade, estavam já todos os veteranos a vandalizar os caloiros...e eu entrei a simular uma pressa enorme...e a dizer que estava atrasado para uma consulta de dermatologia....implicando que era ALÉRGICO A TUDO...portanto ninguém me pintou....

    Das vezes sucessivas que tive de remontar à minha faculdade, aparecia cheio de atitude, e quando me perguntavam se eu era caloiro para me praxarem...eu respondia sempre isto (tudo mentira como sabes):
    -Caloiro??? Já fui o ano passado quando entrei em Direito....!

    E com esta desculpa me safava sempre...

    Claro que tb nunca praxei...

    Acho o ritual RIDÍCULO....e só me apetecia mandá-los (aos praxantes!) estudar e fazer cadeiras....que alguns deles andavam ali a marcar passo há anos sem fim...

    Enfim já falei demais:)
    Um abração:)

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  24. A praxe é a grande oportunidade que os broncos e os socialmente inadaptados têm para brilhar

    Penso que está tudo dito (acerca das praxes com as caracteristicas referidas)

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  25. depois de algumas noticias k tenho lido k descambam em violaçoes e pancadaria, sorry mas: morte à praxe! vcs nao se sabem controlar!

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  26. Rocket
    sim, assim devia ser, a Universidade a formar líderes...
    Mas será? Claro que a maioria dos líderes, políticos e económicos têm graduação universitária; mas tu referes-te aqui, neste caso a uma outra espécie de líderes, mais no caso das pessoas que em virtude de alcançarem este nível de ensino, deviam encarar-se a si próprios de uma forma mais elevada e claro os seus colegas da mesma forma; o que nem sempre acontece e daí a tal relação de vitima-carrasco de que falas.
    Abraço.

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  27. Hydra
    boas argumentações para te "safares" de situações pouco atractivas e para as quais não estarias de modo algum interessado; nem tu, nem muita gente, que tem que se sujeitar a isso.
    Abraço.

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  28. Luís
    é absolutamente verdade o que dizes, mas olha que também só conseguem brilhar nisso, não se lhes augura um futuro "brilhante".
    Abração.

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  29. Pedro Pina
    obrigado pela visita; é aí, na falta de controlo que reside toda a problemática das praxes; a euforia da "vingança" aliada ao alcool que sempre dá uma "ajudinha" faz certos individuos não terem o mínimo respeito pelos seus semelhantes: autênticos animais...
    Abraço.

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  30. A propósito das praxes, Pinguim, aconselho-te a ler isto:

    http://omarsemfim.blogspot.com/2008/10/prolas.html

    Sem comentários. Abraço!

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  31. C
    já fui ler o post em que está inserida aquela "pérola"; que tristeza...
    Obrigado pela partilha.
    Abraço.

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  32. "A praxe é a grande oportunidade que os broncos e os socialmente inadaptados têm para brilhar alguns dias."
    Tão broncos e inadaptados são os que se submetem às praxes no intuito de mais rapidamente fazerem parte do grupo daqueles. Mas a justificação que mais ouço dos caloiros é a de que se não aceitarem a praxe não poderão vir a usar a tão ansiada fatiota de estudantes (bem feiinha por sinal) que se na sua génese tinha como função não a não descriminação social entre estudantes, agora parece ser um fenómeno de promoção para os universitários. Quem aceita ~humilhações, ou tão somente brincadeiras de mau gosto, por motivos desta natureza bem que merece levar com as praxes.

    Também já fui estudante universitária e simplesmente, como o Hydra, usei de muita atitude e nariz empinado. Nunca sequer ninguém me abordou.

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  33. Ana
    acho que se houvesse mais atitudes directas de rebeldia contra a praxe, ela tenderia, não a acabar, pois está muito enraizada principalmente em Coimbra, mas a reduzie-se a atitudes menos agressivas e idiotas, como as que por aí proliferam.
    Beijinhos.

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  34. É, como termina este texto, algo humilhante feito apenas para alimentar o ego distorcido de alguns. E isso de que só é praxado quem quer, por vezes não é bem assim. Em alguns locais quem se declara anti-praxe é ostracizado.
    Abraço!

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  35. Sócrates
    sou precisamente da tua opinião; eu não estudei em Coimbra, mas ao que me consta, lá, caloiro que se nega à praxe é mesmo ostracizado.
    Abraço.

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  36. abomino as praxes. talvez por no tempo em que fui estudante elas estarem suspensas, mas a verdade é que não tenho paciência para para tradições e praxes. aliás, e para ser franco, nem as percebo muito bem. mas vivendo aqui estamos sempre a cruzar-nos com essas coisas (sobretudo nesta época e depois lá para Maio). durante muitos anos trabalhei mesmo ao lado de um estabelecimento de ensino superior e as coisas que se viam fazer aos caloiros eram, no mínimo, ultrajantes. E como diz o Luis aí em cima, de uma boçalidade inacreditável.
    um dos meus lemas de vida é live and let live, por isso não grito morte à praxe. além de que há excepções à regra e também conheço exemplos (também cá em Coimbra) de praxes engraçadas e que de facto integram os caloiros e pôem-nos logo no centro da vida das faculdades. mas a verdade é que em muitos casos são cretinas e até um pouco assutadoras (porque mostram um lado sombrio das pessoas, dos perpetrantes, que é muito parecido com o do verdugo e do torturador: já reparaste como há fotos daquelas torturas feitas pelos soldados americanos nas prisões do Iraque que são tão parecidas com alguns rituais praxistas?)
    abraço, meu caro

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  37. Miguel
    o teu comentário, ainda por cima, vindo de alguém que é e vive em Coimbra é muito elucidativo; por acaso nunca tinha feito a analogia com as fotos dos soldados americanos, mas elas existem, salvaguardando, claro, as "distâncias" entre as duas situações.
    Abraço.

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  38. Fui vítima de algumas praxes bem parvas que só serviram para me sentir humilhado. Outras inteligentes, e diverdtidas que serviram para ficar a conhecer melhor os meus colegas. Não digo que se acabem as praxes. Simplesmente têm que ter o proposito de integrar e divertir e não humilhar as pessoas. Nem devem ser de caracter obrigatório. Apesar de ter sido praxado nunca praxei ninguém. Morte às praxes parvas e morte aos otários frustrados que têm que humilhar os outros para se sentirem realizados (pronto, morte não, pode ser só assim um comazito alcoólico de 3 dias na semana académica)

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  39. Amigo X
    concordo com a "pena"!!!!
    Abraço.

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  40. Bem, eu entrei este ano em Coimbra, de modo que estou dentro do assunto das praxes. Eu fui praxado e gostei das praxes. Eram divertidas e permitiram-me integrar e conhecer outras pessoas. Relembro-me que logo no primeiro dia mandaram-nos dar todos as mãos e tinhamos que andar todo o dia com as mãos dadas. Ficamos logo muito amigos. E, em Coimbra, as praxes são sempre em grupo e raramente são individuais. Ou seja, ninguém é ostracizado ou beneficiado porque toda a gente acaba por fazer as mesmas coisas. São espécies de jogos que fazem para nós se divertirmo-nos. Há não qualquer atitude descriminatória, é mais para integrar.

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  41. Caro X
    eu não sou anti-praxes primário; se há acordo do praxado tudo bem, e aceito o princípio básico de que a praxe tem como fim último a integração do aluno caloiro.
    Mas não aceito que um aluno que não concorde com as praxes seja ostracizado e condeno veementemente praxes aberrantes que já vi serem feitas e que pretendem apenas humilhar os alunos; há que separar o trigo do joio...
    Abraço amigo.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!