“A Rosa Azul”
é um filme clássico realizado em 1965 por Chuck Renslow para o Kris
Studios.
Este poético filme é uma extensão da fotografia do físico masculino na época, que Renslow cultivava. Para os padrões actuais o filme é muito puro, contudo em 1965, os filmes seguia as apertadas leis que então vigoravam para escapar à classificação de obscenidade.
Steve Kotis como o pastor grego e Ralph Kleiner na personagem que era encantado pela rosa azul são os protagonistas.
Este poético filme é uma extensão da fotografia do físico masculino na época, que Renslow cultivava. Para os padrões actuais o filme é muito puro, contudo em 1965, os filmes seguia as apertadas leis que então vigoravam para escapar à classificação de obscenidade.
Steve Kotis como o pastor grego e Ralph Kleiner na personagem que era encantado pela rosa azul são os protagonistas.
Mas, pela manhã, Saleem sente-se envergonhado do que fez e declara a Daz que não o quer ver mais. Da varanda, este observa o jovem indiano a afastar-se apressadamente, e algo há que o faz ficar feliz...
É um filme actual, com algum sexo explícito (longe de ser pornográfico), bem diferente do filme de 1965, mas igualmente muito puro na forma como é apresentada uma situação que se põe a tantos jovens – ter sexo pela primeira vez com outro homem, sendo esse o seu desejo, mas também o seu medo...
Desconhecia e gostei muito
ResponderEliminarObgado pela partilha
Abraço amigo
Ainda bem que gostaste, Francisco.
EliminarAbraço amigo,
E assim, com elegância, discrição e bom gosto, vais alargando a minha cultura geral:-))))))
ResponderEliminarBom fim de semana, João
Justine
Eliminarprocurei dois filmes que mostrassem a diferença temporal de um certo tipo de filmes.
Não será a opção ideal a escolha destes filmes, mas foi a possível dentro de certas contingências que tu afloras com os adjectivos que utilizaste.
Beijinho.
Amigo João,
ResponderEliminarMais uma vez trazes-nos dois pequenos mas extraordinários filmes. O que mais me tocou foi o segundo, visto que foca o terrível dilema de muitos jovens, e não só, que vivem entre o desejo e o medo, entre a vontade e a culpa!
Mais uma vez, bem hajas.
Um abraço Amigo
Caro Lear
Eliminarno meu blog de vez em quando aproveito coisas que me aparecem assim, sem mais nem menos e depois daí elaboro algo mais completo.
Assim, vi algures este primeiro filme "A Rosa Azul", um filme que mostra o corpo masculino como era possível na época e recordo com alguma saudade as primeiras revistas de nus masculinos que começaram a aparecer no nosso país - o "Young Physique" que mostrava sempre o sexo tapado com uma pequena tanga, mas que tanto me excitavam, quando eu era jovem. Neste filme está toda essa pureza...
Lembrei-me então de procurar uma outra curta metragem que não fosse pornográfica, actual, mas que fosse uma amostra de um tema que abrangesse o corpo masculino, não deixando de ser também um filme puro.
Tinha várias alternativas, tendo sido minha primeira opção um filme do argentino Marco Berger, realizador que muito aprecio e que se chama "O Primo"; sucede que não encontrei na net nenhum vídeo que aqui pudesse reproduzir.
Depois tive muitas outras opções, mas quase todas elas esbarravam nalgumas cenas muito ousadas e que poderiam levar a crer tratar-se de um filme pornográfico. Um deles que adorei chama-se "I want your love", uma curta de Travis Mathews, que mais tarde originou uma longa metragem, bem menos interessante. É um filme lindo mas com sexo puro e duro, daí não ter tido a coragem de o pôr aqui.
Acabei por trazer este maravilhoso filme inglês, em que muitos jovens decerto se reconhecem (eu passei também por essa fase do medo e do desejo simultâneos). Acaba com um sinal de aceitação, apesar de tudo, da situação que aconteceu, por parte do jovem indiano.
Para quem esteja interessado nos dois filmes referidos neste comentário, aqui ficam os links respectivos:
"O Primo" - http://www.decinegays.com/2013/07/corgo-gay-el-primo.html?zx=2c34ff45fd2ce474
"I want your love" - http://www.myvidster.com/video/13844089/I_Want_Your_Love_2010_short_film
Abraço amigo e desculpa o testamento.
como estou agora no trabalho não posso ver, mas meti na minha watchlist!
ResponderEliminarobrigado pela dica João :)
Aaron
Eliminarsão duas concepções diferentes de ver a problemática da homossexualidade. Numa vemos, dentro dos condicionalismos da época, um filme quase um conto de fadas, explorando apenas o corpo masculino de uma maneira muito "soft", muito pura, quase onírica - The Blue Rose.
Na outra vemos algo mais real e que poucas vezes vejo abordado no cinema, que é o medo porque quase todos nós passaámos antes de termos a nossa primeira experiência homossexual; é um medo sempre eivado de um grande desejo que isso aconteça. Fica uma pergunta pertinente - quantos não conseguiram dar esse passo e ficaram toda a sua vida reféns de um viver frustrado e infeliz?
Abraço amigo.
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ResponderEliminarHummmm
"Proteja me do que Eu Quero" , no fim olhar para trás, fica uma réstia de esperança de um novo encontro...
Algumas vezes passei por isso. Passou. Fica a memória do momento.
Mais um bom momento de delícia por aqui...
Abraço
João
Eliminaracho que todos passámos por isso. Ainda me lembro da minha primeira vez, gostei imenso, mas depois assaltou-me um medo de ser assim e quase prometi não voltar a fazer.
Mas fiz, e ainda bem, hehehe...
Abraço amigo.