Jackson Pollock, nasceu em Cody, no estado de Wyoming, no dia 28 de Janeiro de 1912.
Foi um importante pintor dos Estados Unidos da América e referência no movimento do expressionismo abstracto.
Começou os seus estudos em Los Angeles e depois mudou-se para Nova Iorque.
Desenvolveu uma técnica de pintura, criada por Max Ernst, o 'dripping' (gotejamento), na qual respingava a tinta sobre as suas imensas telas; os pingos escorriam formando traços harmoniosos e pareciam entrelaçar-se na superfície da tela.
O quadro “Um” é um exemplo dessa técnica.
Pintava com a tela colocada no chão para sentir-se dentro do quadro.
Pollock parte do zero, do pingo de tinta que deixa cair na tela elabora uma obra de arte.
Além de deixar de lado o cavalete, Pollock também não mais usa pincéis.
Polémico, irrequieto, perturbador, diferente... São apenas alguns qualificativos que se pode atribuir a Jackson Pollock, cuja vida tumultuada acabou marcando profundamente a história da arte moderna. Pollock é considerado um dos mais importantes personagens da pintura pós-guerra e sua morte trágica e imprevista tornou-o famoso em todo o mundo.
Já o era, antes de morrer, apesar de nunca ter saído dos Estados Unidos.
Adolescente com problemas escolares, desde cedo se envolveu com o álcool e jamais conseguiu libertar-se dele.
Fez tratamento psiquiátrico algumas vezes, mas sempre retornava ao vício.
Na década de 40 conheceu Lee Krasner, pintora abstravcta com quem se casou e que o apresentou a pessoas importantes no mundo da arte.
Lee abandonou praticamente a sua carreira para dedicar-se a Pollock, ajudando-o na luta contra o álcool.
Por causa dele foram morar para um local afastado, procurando criar melhores condições nessa luta. Apesar de todo o esforço, o artista sempre retornava à bebida.
A separação acabou acontecendo e foi mais um motivo depressivo para o artista.
De uma família com vários artistas, Pollock diferenciou-se imediatamente pelos seus métodos.
As suas telas, imensas, eram pintadas antes de serem estiradas.
Isso permitia que o artista praticamente caminhasse sobre a tela, fazendo parte dela durante o processo de pintar.
Também essa pintura era diferente.
Deixava a tinta escorrer de latas furadas ou as espalhava-as de outra forma, usando pedaços de madeira, ferramentas, escovas de dente, espátulas e outros processos, abandonando definitivamente o pincel.
O resultado era marcante.
Ver é deliciar-se.
A arte de Pollock combinava a simplicidade com a pintura pura e suas obras de maiores dimensões possuem características monumentais.
Com Pollock, há o auge da pintura de acção (action painting).
A tensão ético-religiosa por ele vivida impele-o até aos pintores da Revolução mexicana.
A sua esfera da arte é o inconsciente: seus signos são um prolongamento do seu interior.
Apesar de ter seu trabalho reconhecido e com exposições por vários países do mundo, Pollock nunca saiu dos Estados Unidos.
Aos 44 anos, em Agosto de 1956, quando voltava dirigindo embriagado de uma festa, morreu num acidente de carro.
Ele simplesmente chocou com uma árvore.
Há quem sugira que, propositadamente, provocou o acidente.
Nunca saberemos com certeza.