Faleceram hoje dois nomes grandes do cinema americano, principalmente da segunda metade do século XX: Arthur Penn e Tony Curtis.
Penn foi um consagrado realizador e embora a sua obra não seja vasta tem alguns bons filmes como "The Miracle Worker"(1962)," Alice's Restaurant"(1969), "Little Big Man"(1970), e principalmente o seu grande êxito "Bonnye and Clyde"(1967), de que aqui recordamos a célebre cena final
Já Tony Curtis foi essencialmente um actor muito popular, sem grandes rasgos interpretativos, com filmes como "Trapeze"(1956), "The Vikings"(1958) e principalmente "Spartacus"(1960) e "Some Like It Hot"(1959).
Deste último filme, uma das mais hilariantes cenas, onde ele contracena com Jack Lemmon, no papel de dois impagáveis travesties, e onde também participava M.Monroe
De salientar uma pequena cena do filme Spartacus, de contornos perfeitamente gay, e em que contracena com Laurence Olivier ( a sua fala - de Olivier - é extremamente elucidativa, mas é pena só ter conseguido a versão castelhana, Ostras y Caracoles)
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
Arthur Penn e Tony Curtis
Publicada por
João Roque
à(s)
15:21
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Etiquetas:
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Ostra? Blergh! Quero só caracol!! :-) Beijo!
ResponderEliminarThats life.
ResponderEliminarDeste Bonnye and Clyde fica a mao irreverente de Penn para estes dois jovens e lindos actores, o Warren Beaty (aqui completamente de babar) e a Faye Dunaway (idem aspas).
Edu
ResponderEliminarem Roma, naquele tempo não havia gays, mas poucos não gostavam simultâneamente de ostras e caracóis...
Beijo.
Meldevespas
ResponderEliminarera difícil arranjar, na altura, um par mais charmoso do que W.Beaty e F.Dunaway.
Por acaso vi esta semana uma foto recente de Beaty com a mulher (Anete Benning) e ele está velho, velho...
Como é cruel, por vezes, o mundo do cinema.
Beijinho.
engraçado como em castelhano, a cena torna-se altamente erótica. Lembro-me do original e confesso que nem me tinha dado conta. Também, era mais naive quando o vi. Nada como uma boa caracolada eheh
ResponderEliminarSpeedy
ResponderEliminarsucedeu-me mais ao menos o mesmo: vi o filme há muito tempo e a cena passou-me desapercebida, talvez porque a tradução não estivesse muito correcta ou como tu dizes, eu ainda estar muito "cru"; mas revi o filme há dois ou três meses e já não me escapou...
Só não entendo este tipo de conversa entre um senhor romano e um seu escravo: podia fazer dele o que quisesse e não precisava de metáforas.
Abraço amigo.
Bué da fixe, curti muito.
ResponderEliminarObrigado pela partilha :)
Abraço
Amigo João
ResponderEliminarForam duas perdas enormes para a Sétima Arte, que justamente assinalas.
Quanto à cena com "contornos gay" penso que a ideia era mesmo essa, coisa que nem deve ter desgradado muito a Laurence Olivier que era bissexual e que teve um longo "affaire" com Danny Kaye, que só terminou quando Vivian Leigh descobriu e ameaçou fazer um escândalo público se os dois não se afastassem definitivamente.
Um abraço amigo.
Luís
Francisco
ResponderEliminare eu feliz fico por isso.
Abração.
Luís
ResponderEliminareu acho mesmo que o Olivier, a partir de uma certa altura não era apenas com o Danny Kaye, era com meia Hollywood.
E depois na Old England, tinha tanto por onde escolher; bastavam-lhe os actores shakespearianos...
Abraço grande e boas férias.
passei para dizer olá.
ResponderEliminarBjocas
Olá Violeta
ResponderEliminarjá tinha saudades tuas, por onde tens andado?
Bom fim de semana.
Beijinho.
Olá, obrigado pela visita, que venho retribuir e descobrir um pouco mais deste espaço. Realmente, Arthur Penn ficará sempre associado a Bonnie and Clyde, enquanto Tony Curtis, para os da minha geração e gerações anteriores teve vários papéis de relativo protagonismo, como em Trapézio que voltei a ver recentemente, ao lado de Burt Lancaster. Ficará para sempre na memória de quem, como eu, sou um apaixonado pela sétima arte. Bom fim de semana.
ResponderEliminarMiguel
ResponderEliminaré bom saber que gostas bastante de cinema; é curioso falares no "Trapézio", talvez o primeiro filme que vi de Tony Curtis, e que não sendo um grande filme, me deslumbrou quando o vi, e jamais esquecerei a figura dos três: Curtis, Lancaster e Gina Lollobrigida, de quem eu era apaixonado, vê tu...
Abraço amigo.
E assim, a pouco e pouco, se vai alargando o meu cemitério interior...
ResponderEliminarAbraços
Justine
ResponderEliminardirei melhor: o nosso.
Recordo-me de quando era pequeno coleccionar as colecções de cromos, e entre elas as dos actores e actrizes - poucos ou nenhum deve restar.
Beijinho.
Obrigado pela visita e pelas gentis palavras. São sempre um estímulo, ainda por cima sendo eu um novato nisto dos blogues. E de facto concordo que a linha entre a ficção e a realidade é bastante ténue.
ResponderEliminarFrancisco
ResponderEliminara blogosfera é um mundo; já teve melhores dias, antes da proliferação das redes sociais.
Daí o ser-me muito grato registar o aparecimento de novos blogs, nomeadamente quando me parecem de qualidade, como o teu.
Abraço.
se calhar porque ele era um romântico :)
ResponderEliminarSpeedy
ResponderEliminartalvez, quem sabe...
Abração.