A vida acontece e toda a gente que passa na nossa vida leva alguma coisa de nós.
Alguns levam mesmo tudo.
Consequência de se viver permanentemente sobre o fio da navalha?
O tempo realmente cura todas as feridas? E se sim, quanto tempo demora para voltar a crescer a esperança?
"Consecuente" é uma obra de Juanma Carrillo, que resultou de uma perfomance/videoterapia ocorrida em Madrid, em Março de 2010 e teve a participação de 20 actores.
Juanma Carrillo é o autor de variadas curtas metragens, algumas delas bastante polémicas, com especial destaque para "Cannibales".
Sim, de facto creio que todos os que passam na nossa vida, deixam um pouco de si e levam um pouco de nós...
ResponderEliminarSe o tempo cura todas as feridas?! tanta coisa poderia ser dita
abraço amigo João
Francisco
ResponderEliminaré fundamental guardarmos algo de nós, para que se algo correr mal, ainda termos algo a que nos agarrar...
Abraço amigo.
sim. gostei do termo, videoterapia...
ResponderEliminarbjs.
Margarida
ResponderEliminarsó do termo?
Aliás custa-me a entender porque é que este trabalho nao suscita um pouco mais de interesse...
Vou começar a publicar fotos de putos, é o que está a dar...
Beijinho.
tudo é relativo, João, não somos obrigados a gostar da mesma coisa. tu dizes que a obras são óptimas, está bem, mas também deves aceitar quando um post não tem muitas respostas. se começares a colocares fotos de miúdos, é contigo, se eu gostar, comento, se não, não comento :D
Eliminarbjs.
Margarida
Eliminarclaro que não vou pôr fotos de miúdos; foi uma forma de expressar que para muita gente, é muitomais interessante admirar essas fotos e comentar sempre as mesmas coisas do que algo diferente.
Não é a falta de comentários que me entristece mas sim a preferência por coisas, sob o meu ponto de vista, que têm um interesse relativo.
que diferença da blogosfera de há dois ou três anos a esta parte...Eu gostava que tu visses como eram os blogs nessa altura, plenos de coisas interessantes e não uma repetição quase exaustiva de postagens como agora há.
Claro que me dizem que é uma questão de gostos e quem sou eu para discordar?
V~e por exemplo o blog do Miguel, com coisas muito interessantes. Quem lá vai? Tu, eu e mais 3 ou 4 pessoas...
Se ele publicasse coisas mais banais, generalistas, teria com certeza muita gente.
É isso que me entristece.
Beijinho.
É por isso que eu gosto muito deste blog... Aprendo sempre mais e fico a conhecer coisas que desconheço. Bem haja amigo João.
ResponderEliminarMiguel
Obrigado Miguel
ResponderEliminaras obras do Juanma são óptimas, mas parece que ninguém gosta...
Abraço amigo.
Eu gostei. Achei terrivelmente pessimista, mas gostei. E acho a concepção do vídeo muito interessante. Contida mas cheia de emoção.
ResponderEliminarAbraço.
Arrakis
Eliminarsim, é pessimista e é uma visão parcial; nem toda a gente se despoja assim tanto...
Mas está bem feito...
Abraço amigo.
Adorei os teus questionamentos!!!
ResponderEliminarAbraço
Paulo
Eliminarpor vezes, são necessários.
Abraço amigo.
Gestos de ternura - é sempre preciso guardá-los como o tesouro mais valioso...
ResponderEliminarJustine
Eliminarexactamente; e há quem os desperdice, infelizmente.
Beijinho.
Quero acreditar que todas as pessoas que passam pela nossa vida levam um pedaço de nós, assim como quero acreditar que deixe um pouco de mim em todos aqueles com quem vou mantendo contacto, maior ou menor. Obrigado por me teres deixado a pensar nisso. Preenche-me.
ResponderEliminarGostei do vídeo.
abraço.
Mark
ResponderEliminaré isso mesmo; resta termos consciência, no que respeita ao que levam de nós, de assegurarmos sempre uma reserva para nós próprios.
Abraço amigo.
Nem mais, a ternura é o que melhor levamos desta vida
ResponderEliminarSérgio
ResponderEliminaraqui é algo mais que ternura; quem ama dá muito e por vezes até dá demais; e depois fica nu (ou despojado de cabelo...)
Abraço amigo.
Todos nós marcamos e acabamos por ser marcados pelas relações que vamos vivendo, sejam elas de amor ou amizade. Não precisamos de viver no fio da navalha para que isso aconteça. O tempo deve curar todas as feridas e assim acontece com as pessoas saudáveis, que conseguem perceber que vale mais um fim que um martírio diário. Quando uma relação acaba é sinal de que alguém deixou de a querer portanto o melhor é esquecer. Há quem não o faça, quem continue a insistir, podendo até chegar a ser violento. A esperança voltará a nascer quando a pessoa se apercebe que a vida é capaz de fazer muitas surpresas e o que hoje parece um fim poderá ser um recomeço. Beijinhos
ResponderEliminarMary
ResponderEliminarcompletamente de acordo; as relações, como tudo na vida, têm uma evolução que muitas vezes não é positiva. É necessário que haja uma percepção de tal facto, de parte a parte, antes que tudo se desmorone. Saber sair de uma relação com respeito e dignidade é algo que muitas pessoas ainda não conseguem, mesmo que sintam que um modo diferente de continuar, ou acabar de uma forma desagradável não conduz a lado nenhum.
Beijinho.
Olá, João:
ResponderEliminarEstou a ouvir uma música de fundo muito bonita. Cingindo-me a este vídeo, confesso que não sei se percebi: as imagens iam-se sucendo e eu perdi-me. Algo ficou. Uma profunda intensidade expressão nos gestos. De resto, não sei se quem parte leva alguma coisa de nós ou se leva tudo. Há muita gente que parte e que leva de nós o que mais útil foi para eles ou para elas. É sempre o interesse por nós próprios que nos move,em 1º lugar! Agora, tentando avaliar por mim, o que é que me ficou das pessoas que passaram pela minha vida? Isto será como quem desfolha um livro? Não sei se será bem assim. Há quem passe e sem retorno. O que fica podem ser apenas sombras indistintas. Há os que passaram e, embora não haja retorno, o que fica é a saudade daquilo que fomos neles e daquilo que eles foram em nós.
Olá Isabel
Eliminaressa música refere-se ao post que acabei de deixar aqui no blog e que vale a pena ler e ver.
Quanto a este post, ele tem a ver com o que as pessoas com quem nos vamos relacionando, afectivamente, vão levando de nós, simbolizada pelo corte do cabelo e da barba.
Claro que é uma visão um pouco extrema, pois embora nós demos sempre algo a quem vamos andando, podemos e devemos manter sob reserva o essencial.
Mas estão todos aqueles que assim não procedam.
Beijinho.