Walter Stuempfig é considerado como um dos melhores pintores do seu tempo.
Trabalhou sempre de uma forma independente, fora das correntes artísticas principais e dos movimentos artísticos contemporâneos.
O seu estilo está marcado pelas tradições da Academia de Belas Artes da Pensilvânia onde ele ensinou pintura durante muitos anos.
O seu estilo é o de um realista que se pode conotar com a pintura social, temperado com uma sensibilidade romântica.
Stuemfig nasceu em Germantown, Filadélfia, em 1914. Filho de uma família rica, pôde prosseguir a sua paixão pela pintura sem as contrariedades por que passaram tantos artistas.
Depois de se ter diplomado pela Academia de Germantown em 1930, passou um ano a estudar arquitectura na Universidade da Pensilvânia tendo em seguida continuado os seus estudos em Filadélfia, na Pennsylvania Academy of Fine Arts onde se inscreveu em 1931, aprendendo com mestres muito importantes dessa Escola.
O seu sucesso foi rápido e depressa foi considerado como um dos pintores figurativos americanos mais importantes.
Foi lançado em 1942 pela sua participação numa importante exposição apadrinhada pelo Metropolitan Museum of Art.
De 1932 a 1966 tem exposições regulares na Academia da Pensilvânia.
Em 1935 casou-se com Lila Hill, uma escultora que também tinha estudado na mesma Academia. Desde a sua primeira exposição individual em Nova York, em 1943, que o Whitney Museum e o Musée d'Art Moderne lhe compram os quadros.
Os seus pintores favoritos foram Caravaggio, Degas e Eakins.
Após a morte prematura da sua esposa em 1946, Stuempfig concentra-se cada vez mais na sua arte. Trabalha no seu atelier de Chestnut Hill, e consagra-se inteiramente à pintura.
Passa os Verões na costa de New Jersey e frequenta as ruas de Manayunk. ~
Pinta retratos de família, dos seus amigos e paisagens.
Em 1948 volta, como professor de desenho e composição à Academia de Belas Artes da Pensilvânia, em Filadélfia, até à sua morte, ocorrida em 1970.
Muitas vezes comparado a Edward Hopper, que ele admirtava, a sua técnica minuciosa e exigente era mais subtil e mais polida que a de Hooper.
A sua obra está impregnada de nostalgia.
Walter Sluempfig foi um pintor muito prolífico, tendo pintado mais de 1500 quadros.
Tem alguns quadros giros
ResponderEliminar:)
abraço amigo
Francisco
Eliminarimagino as telas de que mais gostaste, hehehe...
É curioso que não sendo um pintor homo-erótico tem muitos quadros com jovens.E alguns muito bons, mesmo.
Abraço amigo
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ResponderEliminarGostei: "A sua obra está impregnada de nostalgia".
Desconhecia o pintor, apesar de me recordar de ter visto um ou outro quadro. Olha-se para eles, e fica-se com uma sensação que ali está representada a sua essência. Quando não se fala, exprime-se nas obras...
Gostei.
Mais um pedaço de cultura, que apetece ver até aos limites...
Abraço
João
Eliminaré mais um pintor americano contemporâneo pouco conhecido fora do mundo restrito das artes, e dá-me muito prazer dá-lo a conhecer. Ainda haverá mais dois pouco conhecidos antes de entrar nos chamados "clássicos".
Este pintor é de uma extrema sensibilidade e nalguns quadros a semelhança com Hopper é notória - reparta no antepenúltimo...
Para esta postagem só uma música assim - o tema de "Cinema Paraíso" - poderia ter cabimento.
Abraço amigo.
Deixaste-me intrigada: "É curioso que não sendo um pintor homo-erótico tem muitos quadros com jovens."
ResponderEliminarMas é preciso ser "homo-erótico" para pintar homens, rapazes?
Não me interprete mal mas acho que a arte de captar o belo, independe da opção sexual. Estou errada, João?
Grande beijinho.
Olá Rosa
Eliminarclaro que não é preciso. Eu tenho uma grande colecção de fotos de numerosos pintores homo-eróticos e faço uma distinção que ainda não expliquei porque ainda nunca pus aqui posts sobre esses pintores. A diferença é entre os pintores que apenas ou quase exclusivamente dedicaram a sua obra a esse tema ou a pintores mais generalistas que de uma forma mais mais vasta, ou menos deram também o seu contributo ao homo-erotismo.
Walter Stuempfig tem uma obra vastíssima e não é significativa em quantidade o número de telas com rapazes, mas curiosamente são das suas mais conhecidas telas. Irei falar em breve de dois pintores americanos muito famosos, e que estão nas mesmas condições - Andy Wharol e Keith Haring.
Beijinho.
Entendido! É também por isso que gosto muito de vir aqui: estou sempre a aprender!
EliminarRosa
Eliminara utilidade dos comentários é precisamente criar um diálogo que explique algo não entendido ou não bem explicado. E assim se esclarecem as coisas...
Beijinho.
Nem mais!
Eliminar:)
Ainda bem que concordas comigo.
EliminarSim, de facto há algumas semelhanças com Hopper. Mas também vejo similitudes com Norman Rockwell. Os dois seus antecessores, embora tenham desaparecido sensivelmente na mesma época. Representam os três o 'American Life'.
ResponderEliminarGostei muito da versão de 'Cinema Paradiso' aqui tocada. Linda !
G- Souto
Eliminartens toda a razão, Aliás eu tenho vindo a apresentar a enorme galeria de pintores americanos, que eu chamo de contemporâneos e que vêm do final do século XIX ao século XX e alguns deles que fecharão o ciclo se mantêm ainda em actividade, embora todos saibamos que é muito difícil ser-se reconhecido como um grande pintor ainda em vida.
Também adorei esta versão do "Cinema Paraíso".
Beijinho.
só hoje é que vi este teu post. outra proposta muito interessante. agradeço-te partilhares estas tuas descobertas.
ResponderEliminarPois cá vou seguindo a minha colecção de imagens de pintores que me dizem qualquer coisa, Miguel. É quase uma cruzada, pois creio não agradar a muita gente; mas basta que alguém goste para me sentir compensado.
EliminarE, claro, basta até gostar eu...
Abraço amigo.