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quarta-feira, 11 de junho de 2008

Já lá estamos...

Sim, já lá estamos, nos quartos de final do Europeu de 2008; e nós já cá estamos, regressados de três belos dias por terras algarvias.
Mas hoje gostaria acima de tudo de falar da tarde e noite do passado sábado, dia do arranque do Campeonato Europeu de Futebol, em que com o duplo pretexto de ver o primeiro jogo de Portugal, contra a Turquia (que ganhámos por 2-0) e de que o Déjan pudesse conviver um pouco com amigos, alguns dos quais já conhecia, amigos de há muitos anos meus, e outros que ainda não conhecia, (algum pessoal dos blogs), reunimo-nos aqui em minha casa, no terraço, 20 amig@s, e passámos um belo bocado, sendo um dos pratos fortes o jogo, está claro, e outro um belíssimo bacalhau com natas, encomendado fora, pois não me apeteceu mìnimamente cozinhar…
A sangria, estava óptima e os “aperitivos” também souberam bem; a mousse da Keratina e o pudim de ananás do Tonghzi, estavam uma delícia.
Após o jantar e aproveitando a noite muito boa que estava, ficámos numa agradável cavaqueira; foi pena não reunir mais gente, mas não havia possibilidade de sentar mais gente…
Hoje no regresso do Algarve, que em próximo post relatarei, vimos, eu e o Déjan, o jogo com a República Checa, numa área de serviço da A-2, pois não havia tempo de chegar a casa e claro que vibrámos com a nova vitória portuguesa.
Força Portugal!!!

segunda-feira, 12 de maio de 2008

sexta-feira, 9 de novembro de 2007

"Corrupção"


Aproveitando o tempo disponível nesta minha estadia na Covilhã, resolvi ir ao cinema e dos filmes em exibição, o que mais curiosidade me despertava era o “Corrupção”, (preferia que estivesse lá “A outra margem”, mas não era o caso).

Este é o tipo de filme que não traz grandes surpresas, tanto se tem falado dele.

A minha análise ao filme, faço-a em dois tempos: primeiro, o argumento e os aspectos técnicos; é sobejamente sabido que o filme se baseia no célebre livro de Carolina Salgado, no qual ela relata os acontecimentos que a envolveram com Pinto da Costa e a posterior ruptura. E, mesmo com as naturais adaptações a nomes ficcionados, em que Carolina é Sofia e surge “o Presidente”, os factos mostrados quase não precisam de seguir o livro de referência, tantos são os acontecimentos públicos que o ligam ao presidente do F.C.Porto, principalmente no que respeita às escutas, às compras dos árbitros e muitas outras coisas.

É pois de corrupção que se trata, neste caso, concretamente na área do futebol, mas com ramificações á magistratura, à política, e até à própria polícia.

E é escusado vir o actor Nicolau Breyner dizer que não há nada que indique tratar-se de P.Costa, pois tudo o aponta.

O filme tem ritmo, está escorreito, e longe de ser uma obra prima, vê-se razoàvelmente bem; tem actores credíveis nos seus desempenhos, dentro os quais destaco Margarida Vila-Nova, excelente, e tem um naipe de secundários de luxo; vai ser um êxito de bilheteira, sem dúvida alguma.

E é aqui, que começa a segunda parte da análise que quero fazer; há um conflito entre o realizador, João Botelho, a sua mulher e argumentista do filme, Leonor Pinhão, e a que posteriormente se juntou Margarida Vila-Nova, e o produtor Alexandre Valente, que anteriormente produzira “O crime do Padre Amaro”. E este conflito tem como base a montagem final do filme; como se sabe, embora teoricamente seja o produtor que tem sempre a última palavra, é geralmente da responsabilidade do realizador, a montagem, pois só assim, ele pode realmente dar corpo à história que idealizou, e quantas vezes será difícil cortar esta ou aquela cena, em função de um equilíbrio que está desde o início na mente do realizador...

Ora, neste caso, e estando o filme já numa fase adiantada da montagem, o produtor exigiu o corte de cerca de 15/18 minutos de filme, argumentando que essas cenas não seriam necessárias e inclusive, tornando o filme demasiado longo, seriam inconvenientes e seriam causadoras de uma menor rentabilidade do mesmo, o que também sucedeu nos temas musicais prèviamente seleccionados por João Botelho. Este, sentindo que o corte dessas cenas tirariam um âmbito mais dilatado à corrupção que quereria retratar, já não exclusivamente desportiva, não aceitou essas decisões, e desligou-se do projecto (note-se que há uma cena totalmente apagada de uma agressão a um jornalista).

Será que a ambição de um lucro maior, justificará que se destrua a ideia inicial de uma obra que é afinal a história que o realizador e argumentador querem contar?

O filme, com ou sem essas cenas, será, estou certo, mais que rentável, e portanto, o argumento do produtor cai pela base; e nenhum autor gostará que lhe amputem ou enxertem a sua obra, sob pena de a não considerar como coisa sua.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Tomada de posição

Pela primeira vez, na minha vida , "voto" Santana Lopes.
É completamente inadmissível o sucedido na Sic Notícias, quer o entrevistado fosse este ou outro qualquer; é uma atitude editorial da estação televisiva de Carnaxide, ainda para mais, a não generalista, que vai contra os princípios da boa educação e mostra a subserviência à vontade popular, quando nem sequer Há motivo para aquela interrupção.
não se trata do futebol ser mais importante que a política, mas sim de dar uma importância desmesurada a uma figura endeusada pelos "media".
Se isto acontecesse na TVI, se fosse passível de acontecer, por absurdo, no "24 Horas", não era justificado, mas entendia-se um pouco melhor...Agora na SIC Notícias...
Santana Lopes mostrou, por uma vez, uma dignidade e sobriedade que só tenho que louvar.
O "desconforto" da apresentadora foi notório, embora sem culpas no caso.
Lamentável.
Este é o Portugal de hoje. Mourinho ao poder, já!!!

sábado, 14 de julho de 2007

Brandos costumes


A equipa nacional de futebol, na categoria de sub-19 anos disputou na passada 5ª.feira, no Canadá, um jogo, com a congénere selecção chilena, para o campeonato mundial da modalidade.
Portugal, que nas camadas jovens de futebol, já deu provas magníficas do seu talento, tendo até vencido dois campeonatos do mundo, na categoria de júniores, um deles disputado em Lisboa, com uma equipa, de onde emergiu toda uma geração de ouro do futebol português (Figo, Rui Costa, João Pinto e tantos outros), apresentou-se no Canadá com uma equipa medíocre, pouco voluntariosa e ainda pior orientada por um homem que, desconheço a razão, está à frente das selecções jovens, neste momento, José Couceiro.
Assim, não foi surpresa o péssimo rendimento desta selecção e os consequentes maus resultados, os quais, apesar de tudo permitiram a ultrapassagem da fase de grupos, só porque foi uma das quatro melhores das terceiras classificadas (!), dos diferentes grupos.
Nesta partida com o Chile, a eliminar, o jogo praticado foi paupérrimo e só perdemos por 0-1, graças à exibição do nosso guarda redes, a única excepção positiva, dentro do onze português, e aconteceu algo incrível: Portugal fez, ao longo dos 90 minutos um único remate à baliza adversária; de pasmar.
Mas, tudo isto seria de lamentar, é claro, mas não passaria de uma má campanha, como acontece tantas vezes em desporto, onde para uns ganharem , outros terão que perder, ainda que com más prestações, como é o caso. De certo, seria fàcilmente esquecido este facto com uma futura, e acredito que sim, boa prestação, noutras realizações semelhantes.
Infelizmente, não irá acontecer assim, pois aconteceram na parte final do encontro, casos muito graves de indisciplina, que fazem com que, nos meandros do futebol mundial, sejamos visto tantas vezes como arruaceiros, fiteiros e outros adjectivos. Ainda estará na lembrança de todos, o célebre murro no estômago de João V.Pinto a um árbitro argentino durante o mundial do Japão.
Pois, agora, no Canadá, tendo sido um jogador português alvo de uma carga dura, mas desportiva, de um adversário, vem correndo, um “solícito” companheiro da “equipa de todos nós” e agredi-o deliberada e injustificadamente; clara e justa a amostragem do cartão vermelho a esse jogador por atitude tão feia, quando o mais caricato aconteceu: vem um outro jogador português e “rouba” o dito cartão vermelho das mãos do árbitro, no melhor estilo sul americano. Claro que viu, de imediato o mesmo, para a sua mais que merecida expulsão.
Isto é, um exemplo, entre muitos, no desporto e não só de uma certa “nacional esperteza saloia”, e mostra o nível de formação que os nossos atletas exibem ao mundo (recordo mais uma vez que era uma partida de um campeonato mundial e assim estaria a ser vista por muitos milhares de pessoas).
Depois, queixamo-nos que somos descriminados, que os árbitros nos perseguem, enfim, nós até somos um país de “brandos costumes”...
Isto vai muito além do futebol e do desporto, pois revela algo da mentalidade do nosso povo, revela a nossa falta de civismo, na sua plenitude.
Vergonhoso!!!