terça-feira, 6 de novembro de 2012

Seis anos de blog

Pois é, para quem ainda não sabe, este blog iniciou a sua publicação a 6 de Novembro de 2006, faz hoje precisamente seis anos com a sua primeira postagem, que tinha a ilustrá-la aquela foto, quando eu era miúdo e que juntei agora no desafio dos famosos.
Sucede, que poucos meses depois, devido a uma imprevidência minha, apaguei todo o blog até então publicado: 257 entradas, desde o início até à fatídica data de 7 ou 8 de Julho de 2007.
Com a ajuda de um bloguista que já por aqui não anda, consegui reaver a maior parte das postagens que havia apagado, embora sem as fotos.
E rei morto, rei posto, de imediato, com o mesmo nome, o mesmo template e com as mesmas características, renasceu o Whynotnow, precisamente com a postagem que aqui incluo:

"Terça-feira, 10 de Julho de 2007
Whynotnow
Foi com este título que publiquei em 6 de Novembro de 2006, o meu primeiro texto, neste blog.
Depois disso, mais 257 postagens foram por mim aqui expostas, até, sábado passado, data do último post.
Nesse primeiro post, perguntava a mim mesmo, porque não, nessa altura, não iniciar esta aventura, de dia a dia, ir expondo assuntos, comentar actualidade, opinar sobre polémicas, desnudar os meus afectos e contar factos da minha experiência de vida.
Foram meses muito gratificantes, em que compartilhei tudo isso com pessoas até então desconhecidas, mas que entretanto, em vários casos, se tornaram amizades.
Esse conjunto de dizeres, meus e vossos, foram-me subtraídos de uma forma que não consigo aceitar, mas, quem sou eu, para duvidar de que o erro foi meu...
Agora, que a evidência substitui a dúvida, há que ir para a frente e continuar a fazer o mesmo, com a certeza de que os textos foram apagados aqui, mas não da minha memória e do meu coração. Tentei que a forma do blog não esteja muito alterada e de uma coisa estou certo, de que a estrutura do blog não sofrerá qualquer alteração.
É claro que conto convosco, com o vosso apoio e a vossa Amizade, da mesma forma que os não regateio em relação aos vossos espaços."

De então para cá, este blog cresceu muito, tanto a nível de seguidores, quer de comentadores, quer mesmo de conteúdos, pois resolvi não fazer tabu de nada da minha vida…
E desde esse recomeço, posso juntar às 257 entradas iniciais, mais 928, o que prefaz 1185 postagens!!!  Como não contabilizei os comentários da primeira parte do blog, fico-me pelos 33.389 comentários desde 10 de Julho de2007.
Ao longo destes seis anos, o mais importante, de longe, foram as muitas amizades que conquistei; tenho orgulho de ter grandes Amigos que conheci através da blogosfera; se é importante a amizade virtual, só mesmo quando ela se torna real, se pode transformar em verdadeira. E para isso, muito contribuíram os célebres jantares dos blogs – foram cinco! Foram noites muito boas em todos os aspectos.
Claro que a blogosfera mudou muito, desde 2006 até agora; dos blogs que conheci de início mais não restam que meia dúzia; e se muitos outros e muito interessantes, muitos também têm acabado prematuramente.
E a própria estrutura dos blogs é diferente agora; há bastantes blogs de várias pessoas em conjunto, quase sempre de análise política e social, muito interessantes, mas que não fomentam os contactos pessoais.
E há muitos blogs que têm aparecido, todos com o seu interesse, é certo, mas que privilegiam a quantidade das postagens e a informação rápida de  um assunto sem se preocuparem com o aprofundar das questões, muitos deles muito gráficos, quase sempre a bater na mesma tecla de fotos e mais fotos…
Tenho tido a oportunidade de dar um empurrão a alguns blogs e fico muito satisfeito de os ver crescer dia a dia.
Enfim, as redes sociais têm sido a causa do fecho de muitos blogs e muitos blogs para se manterem funcionam ao estilo de redes sociais.
Eu mantenho as mesmas características desde o princípio: tratar um tema e procurar depois através da caixa de comentários, alarga-lo à opinião dos que me seguem.
Assim continuarei até que a vontade não me esmoreça e desde que vocês, que me seguem e apoiam, assim o entenderem.
Um agradecimento do coração a tod@s, os que estão actualmente e aos que não estando, continuam a estar (dentro do coração).


sexta-feira, 2 de novembro de 2012

90 anos

"Palavras para a Minha Mãe"

 mãe, tenho pena.
esperei sempre que entendesses as palavras que nunca disse e os gestos que nunca fiz.
sei hoje que apenas esperei, mãe, e esperar não é suficiente.
pelas palavras que nunca disse, pelos gestos que me pediste tanto e eu nunca fui capaz de fazer, quero pedir-te desculpa, mãe, e sei que pedir desculpa não é suficiente.
às vezes, quero dizer-te tantas coisas que não consigo, a fotografia em que estou ao teu colo é a fotografia mais bonita que tenho, gosto de quando estás feliz.
lê isto: mãe, amo-te.
 eu sei e tu sabes que poderei sempre fingir que não escrevi estas palavras, sim, mãe, hei-de fingir que não escrevi estas palavras, e tu hás-de fingir que não as leste, somos assim, mãe, mas eu sei e tu sabes.

 José Luís Peixoto, in "A Casa, a Escuridão"

Há cerca de mês e meio cheguei a pensar que não conseguiria comemorar este nonagésimo aniversário da minha Mãe. Sempre gozou de excelente saúde e de uma extrema lucidez.
Mas, de repente, no início de Setembro foi internada no Hospital da Covilhã com uma infecção pulmonar, o que na sua idade era de muito risco. E a situação esteve mesmo à beira do fim; só com uma punção muito demorada e dolorosa, em que lhe extraíram uma enorme quantidade de liquido de um dos pulmões, começou a melhorar, e após três semanas de internamento, regressou a casa, curada da infecção, mas muito fragilizada, como é óbvio. De então para cá, já recuperou bastante fisicamente, já que de espírito esteve sempre muito bem e consciente de que poderia ser o fim.
O que interessa é que hoje terá com ela os seus filhos para a  homenagearmos como é devido a uma Mãe extremosa e muito querida.
Parabéns, Mãe, e que para o ano aqui estejamos todos de novo consigo no 91º. aniversário.

Esta música é uma pequena homenagem, pois desde sempre que me conheço, foi a sua canção preferida. E foi ao som dela que à meia noite lhe dei os parabéns.

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

Agora é que vão ser elas...

Como o prometido é devido aqui vêm as meninas que depois se transformaram em grandes e conhecidas senhoras, algumas delas, muito, muito belas. Vamos lá adivinhar quem são










Algumas muito fáceis, outras nem tanto...é uma questão de pensar um pouco. 



Uma nota para a música do dia, que dedico à Janita, pois lhe disse num comentário, que, para mim, esta é a mais bela canção do Nat King Cole - "Maria Elena"!

domingo, 28 de outubro de 2012

Quinze mais um

Pois é, na postagem anterior, havia 16 fotos para serem identificadas: quinze eram de homens públicos, conhecidos e um último, de todo fora da ribalta, que era (sim era, pois agora já não sou assim), eu!
Esta minha foto foi aquela que pus no primeiro post deste blog, na tal parte desaparecida, mas da qual recuperei algumas entradas, e pode ser vista aqui, embora sem a imagem, que era esta.
Apenas o Félix, amigo desde quase o início do blog, e a Janita, amiga recente descobriram a minha identidade.
Dos restantes ilustres desconhecidos, alguns eram muito evidentes e um houve que quase todos descobriram - Colin Firth, até porque a foto é menos antiga que as anteriores; também as fotos de John Wayne (7), Spielberg (1) e Woody Allen (5), são de jovens e não de crianças.
A foto mais novinha, a do rechonchudo bebé era das mais fáceis, tal a semelhança daquelas famosas bochechas - Hitchcock (13).
Pelos olhos chegava-se facilmente à descoberta de James Dean (4) e de Montgomery Clift (15) e pelo conjunto do rosto se identificavam Fred Astaire (2) e Chaplin (14).
Um pouco mais difíceis de reconhecer eram a (9) - John Lennon, a (10) - Bento XVI, a (11)- Bill Gates e a (12)- Mick Jagger.
Mas as únicas difíceis realmente eram as de Sean Connery (6) e Humphrey Bogart (8), que só a Janita descobriu devido a um certo processo quase infalível e que espero ela não divulgue no próximo desafio feminino, mas deixando pistas...

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Quem são eles???

Ora vamos lá testar o grau de observação dos amigos leitores e tentar adivinhar quem são os donos destas caras larocas...
Aviso que é tudo menos fácil, mas é uma questão de ser bom fisionomista.
No próximo post aparecem elas, está claro.
Toca a arriscar...





























terça-feira, 23 de outubro de 2012

A Cidadela de Cascais

Quando o Déjan visita Portugal, procuro mostrar-lhe o mais possível do nosso país e assim, apenas resta levá-lo ao Nordeste transmontano para ele ter uma ideia geral do país.

Aqui, na região de Lisboa, na capital e não só, tem visto muita coisa e em todas as visitas há algo de novo a mostrar. Por ele, passava todo o tempo na Baixa, local que o encanta sobremaneira, e desta vez pôde apreciar pela primeira vez o Cais das Colunas, até então e por causa das obras do metro, removido.
Fartámos-nos de calcorrear ruas e avenidas e esta semana andámos pelas ruas manhosas do Cais do Sodré, descemos a Almirante Reis, da Alameda ao Martim Moniz e de carro percorremos algumas zonas que ele não conhecia, como Telheiras, a Av.Lusíada e a zona do Lumiar e Calçada de Carriche.

Fomos a Cascais e visitámos um local que eu também desconhecia, a não ser por fora – a Cidadela!
 E que bela visita foi…É um local que bem se referencia no topo da maravilhosa baía e dentro da fortaleza, encontram-se hoje belos motivos de interesse; além de uma magnífica e moderna pousada
variadas lojas pequeninas de artigos vários e bares e restaurantes.Mas o realce vai para o Palácio da Cidadela, que após muitos anos fechado ao público se pode agora visitar.


Este Palácio pertencia ao Exército e era ali que funcionava o palácio do Governador, até que D.Luís I resolveu transformar o palácio em residência de Verão e até escolheu este local para morrer pois queria finar-se junto ao mar, segundo se diz. Também D.Carlos ali passava os Verões e aí tinha muito do seu “mundo” dedicado a uma das suas grandes paixões – o mar e as ciências náuticas. Já durante a República houve dois Presidentes que usaram este palácio; Craveiro Lopes, como residência de Verão e  Óscar Carmona ali estabeleceu quase permanentemente a sua residência oficial.
É um palácio com belas salas, com destaque para os soalhos e para os tectos e é pena não haver muitas fotos disponíveis pois são consideradas propriedade da Presidência da República, entidade que toma conta do Palácio, num protocolo com a Câmara de Cascais.
Possui uma capela ampla e bonita e tem uma dependência do Museu da Presidência da República, essencialmente vocacionada para as Ordens Honoríficas Portuguesas.
 A visita guiada foi excelente e como foi só para nós dois decorreu num ambiente muito agradável e descontraído.
Vale a pena visitar este sítio.

domingo, 21 de outubro de 2012

Every time you go away





Find-us end December, in Belgrad, to move together our seventh anniversary.
 I miss you, Dejanito.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Sigur Rós: Dauðalogn



Este é um dos dois vídeos premiados no concurso promovido pelos Sigur Rós entre os seus fans e amadores de vídeos, para "ilustrar" canções do seu álbum "Valtari". É lindíssimo e adapta-se perfeitamente à maravilhosa música deste conjunto musical islandês.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O Louco

Eu não queria, (estou a ser sincero), tocar no tema mais falado, (pelos piores motivos), no nosso país, nos últimos tempos – a situação político-económica em que nos encontramos. Falar nisto é além do mais, sujar as mãos, pois quando se fala em determinadas pessoas e em determinadas decisões, decerto ficamos completamente submersos em porcaria.
Mas há limites para tudo, e parece-me que há alguém que atingiu o limite da decência e da racionalidade, tendo nos últimos dias mostrado, que mais do que um político obcecado ou cego, é realmente um ser perigoso, é um louco! E um louco perigoso!
Estou-me a referir a essa figura bizarra, misto de Mr.Bean e de experiência falhada de um Frankenstein de terceira ordem, que se chama Vítor Gaspar.
Já não falo num Passos Coelho, que me parece um títere nas mãos de um deslumbrado com a ambição – Miguel Relvas; nem de um homem que mostra à evidência as limitações que possui para exercer o cargo mais alto da nação – Cavaco Silva. Passo por cima dos detentores de grandes fortunas, desde banqueiros, gestores ou donos de grandes cadeias de híper mercados e ignoro mesmo os subservientes – que os há sempre - e que continuam com os antolhos que usam os muares. Gaspar, que se julga a ele próprio um iluminado, crê em absoluto no experimentalismo político, tipo “terra queimada”, mas de índole direitista e conduz o nosso país para um abismo certo e a curto prazo. Falam as eminências pardas que nos (des)governam que não há alternativas e a única que haverá será a bancarrota. Pergunto eu, se algum dos muitíssimos portugueses que já estão na bancarrota e os muito que para lá caminham, se importarão com essa eventual bancarrota? Eles já lá estão… E, há sempre alternativas, pois o exemplo de uma Islândia, mesmo de uma Irlanda falam por si, e mesmo com situações radicais haverá alternativas. E não esqueçamos que a UE, nomeadamente a zona euro, dificilmente deixará cair um dos seus membros, pois isso seria o começo de uma desagregação que até a Alemanha não deseja – e a Grécia é disso exemplo. Agora que com as últimas medidas, a classe média, nomeadamente a classe média alta, vê começarem a desaparecer as muitas regalias que sempre teve, talvez a contestação vá para patamares que a classe mais baixa e que mais tem sido prejudicada ainda não conseguiu. É imperioso fazer alguma coisa, e curiosamente está nas mãos de um homem a possibilidade de o fazer e já: basta que Portas seja coerente com tudo o que sempre defendeu e diga não a uma paz podre dentro do Governo. E até nem isso seria necessário se tivéssemos na presidência da República, um homem à altura, em vez de um individuo que se tem mostrado mais preocupado em proteger os corruptos amigos das suas relações.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Welcome, my love!


 A primeira vez que vi o teu rosto, foi no já distante mês de Setembro de 2006, nove meses depois de ter “encontrado” num sítio de encontros da net. Foi no aeroporto de Belgrado, e as sensações desse encontro já aqui foram retratadas mais que uma vez. Depois disso, muitas vezes te tenho reencontrado após separações impostas por duas vidas difíceis de conciliar, devido à distância; mas nunca desde então, a separação foi tão longa – um ano – e, muito curta vai ser esta visita (pouco mais que uma semana). No entanto vai ser a vez em que as sensações de ambos vão estar mais perto dessa data de há seis anos. O nosso relacionamento, acredito que seja quase único, pois quantos não teriam já sucumbido às tão difíceis provas a que nos temos submetido. Temos tanta coisa a separar-nos: a idade, países diferentes, culturas diferentes, a forma de aceitação da nossa sexualidade diversa por efeitos de uma homofobia quase total num dos países, a indefinição profissional de um de nós, eu sei lá, tanto escolho, que é realmente um amor vencedor. Talvez mesmo, o segredo seja superar os obstáculos. Uma certeza, porém; a próxima separação será curta, pois tenciono ir passar com o Déjan o final do ano, que coincide por assim dizer com o sétimo aniversário do nosso relacionamento. Mas agora, o que importa, é viver e viver intensamente estes dias. Welcome, my love!

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

O "regresso"

Pois aqui estou “de regresso”.
 E é bom frisar que não é um regresso efectivo, nos moldes em que este blog estava, antes desta pausa, orientado. Não, agora vou “passando por aqui”, sempre que haja um assunto ou tema que o justifique, sem a obrigação de postar de x em x dias, sem entrar em sagas ou grandes rubricas.
Devo confessar que acho normal esta evolução; tudo tem um começo e um fim. E eu limito-me a adiar o fim deste blog, mas tenho que reconhecer que a blogosfera actual é muito pouco parecida com a blogosfera que eu conheci e que era entusiasmante. Restam não mais do que meia dúzia dos blogs que havia quando aqui comecei a minha odisseia bloguista: o Miguel e o André são dois exemplos dessa perseverança e do tipo de blogs que havia antes.
Claro que há blogs muito interessantes actualmente, mas são diferentes dos que eu seguia antes, onde se usava a caixa de comentários para debater ideias e não para apenas se estar sempre de acordo com as fotos que se expõem… Se virmos bem, muitos comentários em muitos blogs são exactamente iguais, no seu dia a dia.
E essa não é a minha blogosfera. A blogosfera que eu conheci, deu-me a possibilidade de conhecer ao vivo tanta e tão boa gente, que algumas dessas pessoas são hoje amigos que ultrapassaram a esfera da blogosfera: o Félix, o Paulo, o Miguel, a Maria Teresa, eu sei lá…
Para isso muito contribuíram os jantares anuais de blogs, que realizei durante cinco anos consecutivos, e nos quais estiveram sempre mais de 30 pessoas; hoje, isso seria impossível. Vir do Porto, do Algarve, de Coimbra de propósito para vir a um jantar de blogs, era, e foi muito bonito; e orgulho-me muito de ter fomentado esse espírito.
Como muito me orgulho, e sem falsa modéstia, de ter “lançado”, e em boa hora o fiz, alguns blogs que antes apenas tinham um seguidor, eu, ou poucos mais, e que depois de ter falado neles com entusiasmo aqui no blog, tiveram o reconhecimento do seu valor e hoje têm uma interessante lista de seguidores; dou como bons exemplos, um mais antigo, o blog do Francisco e outro mais recente, o da Margarida.
Enfim, vou estando por aqui; lendo sempre os vossos blogs, comentando de vez em quando e postando, de tempos a tempos. Aproveito para dizer, que na próxima semana, irei fazer um post sobre um “acontecimento” deveras importante para mim: o Déjan chega a Lisboa de hoje a oito dias, dia 12 para uma estadia de nove dias; é pouco, eu sei, mas depois de um ano de separação é uma maravilha.

quinta-feira, 20 de setembro de 2012

As praças dos leitores

Estar em pausa, não significa, para mim, deixar de seguir, como sempre, os blogs que vou acompanhando. E já deixei um ou outro comentário, a propósito de datas que se celebraram. No entanto, ao saber da iniciativa do Carlos, em promover entre os seus seguidores, a selecção de uma Praça do seu agrado, e justificando essa escolha, também eu mandei uma foto de uma Praça da qual gosto muito. E como tenho que ser eu a dizer o nome da Praça e as referidas razões, aqui estou, com um parêntesis nesta minha pausa. A foto é da lisboeta Praça do Príncipe Real, numa vista pouco habitual, mas muito interessante. A minha escolha justifica-se amplamente, pois quando vim estudar para Lisboa, e durante os primeiros quatro anos, vivi ali perto. Depois porque adoro aquela arborização, principalmente aquele enorme cedro, que considero a mais bela árvore de Lisboa. E ainda o enquadramento da praça, em três dos seus quatros lados, por belos edifícios. É uma praça que convida ao relaxe, com uma bela esplanada e tem para mim, ainda outro motivo de interesse, pois está desde sempre associada, pela sua localização, ao movimento LGBT, por estar perto da quase totalidade dos bares e discotecas desse tipo, em Lisboa, e quase pegada ao Bairro Alto. São mais do que razões para ter eleito esta Praça como a minha preferida. E pronto, vou continuar a minha pausa…

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

Se o Arrakis tivesse uma piscina…

Estou em pausa, e em pausa continuo; mas continuo a seguir todos os blogs habituais e como gosto realmente da blogosfera, não deixo de dar a minha contribuição a determinadas iniciativas. Assim, dei a minha colaboração na interessante iniciativa do Carlos denominada “Praças dos Leitores” e assim quando for publicada a minha praça vou ter que vir aqui justificá-la. Da mesma forma, o Arrakis “atribuiu-me” uma das suas piscinas (bem bonita, aliás), e daí, dando seguimento a uma feliz ideia do Sad Eyes, aqui estou a sugerir a minha piscina ao Arrakis, pois ele merece todas as piscinas. Esta piscina é quase uma réplica a uma eventual piscina dos Flinstones e será excelente para ele e o seu companheiro darem uns mergulhos e umas braçadas nocturnas. A pausa continua…

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Pausa

Ando um bocado cansado dos blogs, tenho que confessar. Sigo muitos blogs e cada vez que vou ao ao Google Reader assusto-me com o número de postagens que tenho para ver, e alguns dos blogs que sigo não são nada meigos, pois todos os dias postam, quando não são várias postagens num só dia.
Ando nisto há muito tempo e tenho assistido ao encerramento de tantos e tão bons blogs, pelo que são raros os blogs "do meu tempo" ainda activos.
Sempre combati essa fuga, mas sei que por vezes, passamos por fases de menos apetência pela blogosfera, o que gera tantas deserções.
Porque não quero juntar-me a esses blogs que desapareceram, impõe-se uma pausa, para descanso e reflexão.
Sei que vou continuar a ler-vos, mas sem a "obrigação" de comentar e sem pressas.
Porque me conheço, sei que a pausa será tão longa quanto necessária, mas tão curta quanto eu aguente sem o "bichinho" dos blogs a pairar sobre mim.
Até um dia...breve, quem sabe?