Por que razões, nada espero da Igreja, principalmente tendo à sua cabeça o actual Papa, Bento XVI:
Porque ataca a eutanásia e defende o valor do sofrimento
Por considerar o aborto como um homicídio, em todos os casos
Por tornar o divórcio deveras difícil, convertendo a vida de um casal num inferno para eles e para os seus filhos, e provocando a violência doméstica
Por impedir outros tipos de matrimónios ou uniões, que em nada prejudicam nem atacam o matrimónio tradicional
Por não tolerar a homossexualidade, considerando-a um desvio moral, uma doença ou um pecado
por querer ensinar a religião duma forma obrigatória a todos, em vez de a reservar ao âmbito familiar ou à comunidade crente
Por não respeitar o laicismo, que é o estado primitivo do individuo
Por se opor à utilização da célula-mãe, que tantas vidas poderia salvar
Por continuar a baptizar as crianças, seres inconscientes do acto que recebem
Por converter a comunhão das crianças num acto de ostentação e riqueza, contrariando a vida pobre de Jesus
Por calar os seus membros, nas festas das aldeias, quando por motivos de honrar santos e virgens, se torturam animais indefesos e inocentes
Porque rejeita o preservativo, elemento indispensável para fazer diminuir a Sida
Por acumular riquezas no Vaticano e em grande parte dos seus templos, quando Jesus disse que Ele não tinha sequer onde deitar a cabeça
Porque toda a hierarquia da Igreja, a partir da sua cúpula, deseja o poder, quando o Mestre veio para servir e não para ser servido
Por rejeitar a pílula, meio eficaz para exercer uma paternidade responsável
Por ser a Igreja apenas uma “repartidora” de sacramentos, em vez de ser a transmissora da Boa Nova
Por impor o celibato a todos os sacerdotes, sabendo que isso não era a regra na Igreja primitiva
Por ter convertido a Igreja numa burocracia descomunal, longe da simplicidade praticada pelos primeiros cristãos
(Este texto foi elaborado por um sacerdote de Valência – Espanha, e foi publicado na revista Zero)
Porque ataca a eutanásia e defende o valor do sofrimento
Por considerar o aborto como um homicídio, em todos os casos
Por tornar o divórcio deveras difícil, convertendo a vida de um casal num inferno para eles e para os seus filhos, e provocando a violência doméstica
Por impedir outros tipos de matrimónios ou uniões, que em nada prejudicam nem atacam o matrimónio tradicional
Por não tolerar a homossexualidade, considerando-a um desvio moral, uma doença ou um pecado
por querer ensinar a religião duma forma obrigatória a todos, em vez de a reservar ao âmbito familiar ou à comunidade crente
Por não respeitar o laicismo, que é o estado primitivo do individuo
Por se opor à utilização da célula-mãe, que tantas vidas poderia salvar
Por continuar a baptizar as crianças, seres inconscientes do acto que recebem
Por converter a comunhão das crianças num acto de ostentação e riqueza, contrariando a vida pobre de Jesus
Por calar os seus membros, nas festas das aldeias, quando por motivos de honrar santos e virgens, se torturam animais indefesos e inocentes
Porque rejeita o preservativo, elemento indispensável para fazer diminuir a Sida
Por acumular riquezas no Vaticano e em grande parte dos seus templos, quando Jesus disse que Ele não tinha sequer onde deitar a cabeça
Porque toda a hierarquia da Igreja, a partir da sua cúpula, deseja o poder, quando o Mestre veio para servir e não para ser servido
Por rejeitar a pílula, meio eficaz para exercer uma paternidade responsável
Por ser a Igreja apenas uma “repartidora” de sacramentos, em vez de ser a transmissora da Boa Nova
Por impor o celibato a todos os sacerdotes, sabendo que isso não era a regra na Igreja primitiva
Por ter convertido a Igreja numa burocracia descomunal, longe da simplicidade praticada pelos primeiros cristãos
(Este texto foi elaborado por um sacerdote de Valência – Espanha, e foi publicado na revista Zero)
Elaborado por um sacerdote?! Se isto já vai assim...
ResponderEliminarPor acaso tb não gosto de bastantes coisas que ele refere e outras - mais antigas - que ele omite.
Sou o 1ro a comentar?....
ResponderEliminarIupiiiiii!!!!
Em registo sério...acho incrível...e uma "pedrada monumental" no charco...quando um homem do clero se chega à frente e se rebela contra "aquilo" que supostamente representa, por não concordar com as "guidelines" a serem impostas....
Em pleno Séc 21...acho ridículo (é apenas a minha opinião!)...que a Igreja, aponte sequer apenas uma dessas alíneas, quanto mais essas todas...
Abraço:)
PS-Gosto da foto!:)
Oh Catatau....já viste que me lixaste o momento? ....lol...
ResponderEliminarE no mesmo preciso minuto....
Maldito PS que adicionei, que me fez perder tempo...
Catatau, estou de olho em ti!!!!
:))))))))
A Igreja transformou-se numa máquina poderosa, ao serviço, não de Deus, mas das suas peças, meu caro João Manuel.
ResponderEliminarAbraço.
Caro Hydra
ResponderEliminara Igreja estagnou; João Paulo II ainda ia tapando o seu ortodoxismo religioso com uma imagem de bondade e algumas chamadas de atenção sociais, mas errou ao deixar, como seu delfim, este homem, no qual eu não me revejo de forma alguma, e que é Bento XVI.
Enfim, os homens passam, a Instituição abana, mas não cai...
Aqui em Lisboa, a 19 de Abril arrumas contas com o Catatau...
Tinha o Código Da Vinci há mais de um ano para ler, e já vou a meio. Há muitos interesses envolvidos, há muito poder e dinheiro em jogo. Quando assim é, não há nada que nos valha. Mas as pessoas aos poucos chegam lá, até porque quem não evolui, fica pelo caminho.
ResponderEliminarSó queria sublinhar que a pílula permite, também, à mulher a liberdade sexual sem a preocupação de gravidez.
"Há mais entre o Céu e a Terra do que o Homem imagina", cada vez me convenço mais, que não nos contam tudo.
Beijinhos de bom dia!
Ó Hydrargirum isto é que foi renhido ontem à noite, rsrsrsr. Devo ter ganho por um pêlo. :)))
ResponderEliminarE este Sacerdote não terá já sdo excomungado e banido?
ResponderEliminarA Igreja Católica em España anda pelas ruas da amargura.
Pinguim, "a instituição abana, mas não cai", devido aos séculos de séculos de influência e história que tem. Esta influência está a diminuir a olhos vistos, tanto em estados não laicos, como em estados ditos laicos (como o nosso).
Por um pelo se ganha e por um pelo se perde!!! :D
ResponderEliminarPosso não comentar e dizer apenas, "PORQUE SIM, PORRA!"?
ResponderEliminarAquele abraço!
A Igreja é constituída por homens e por isso não tem como não reflectir as suas fraquezas. Eu sinto uma enorme felicidade em pertencer a esta Igreja, apesar de lamentar os defeitos apontados neste texto que publicas (e outros que não são referidos). Digamos que é como a relação entre um filho e uma mãe, que apesar dos vínculos afectivos que os unem, não impede o filho de encontrar defeitos na mãe...
ResponderEliminarMas isto é apenas a minha opinião.
PS: E eu acredito na mudança... sempre consciente que uma realidade com 2000 anos não muda à mesma velocidade que uma instituição recente.
Minha cara Keratina
ResponderEliminaré-me difícil, embora saiba que a Igreja, como instituição que é, é humana, compreender tantas razões que me opôe a elas, como a maior parte das que no texto são expostas, mais ainda quando vejo a cúpula tão mal entregue. de todos os Papas por quem ja "passei", apenas um representava aquilo que eu espero de um Papa, e foi João XXIII; acredito que João Paulo I pudesse ter sido um grande papa reformador se lhe tivessem dado tempo(...)
Não deixo de ser crente por não acreditar nesta Igreja, mas separo as águas.
Beijinhos.
João Manuel
ResponderEliminarfoi o "fotofix" que determinou o vencedor: 0,48 para ti e 0,49 para o Hydra...
Abraço a ambos.
Realmente, amigo Luís a Igreja espanhola consegue ser ainda mais retrógada, um pouco por causa do Cardeal Rouco Varela, que representa para mim o lado mais conservador e obscuro de toda a Igreja; graças a Deus ( e não é em vão que O invoco), há em Espanha quem não tem medo de o enfrentar, quer políticamente, quer dentro da própria Igreja (neste caso, acho que tens razão, e o sacerdote já deve ter sido excomungado...)
ResponderEliminarAbraço.
Amigo Ez
ResponderEliminarés um maroto, nota-se mesmo que gostas de gente peluda; até transformas as unhas em pêlos... eh eh eh
Abraço.
Meu caro Kokas
ResponderEliminaré evidente que PODES!
"Aquele abraço".
Meu caro Will
ResponderEliminareu não estou muito divergente da tua opinião, pois distingo a religião da Igreja; o que nos distingue é que eu não consigo encontrar na Igreja (salvo raras e honrosas excepções), os chamados representantes de Deus na Terra.
Como me posso ir confessar a um homem que pode ser mais pecador que eu? Não, o arrependimento dirijo-o directamente a Cristo, se sinto dever fazê-lo, pois muitas vezes não sinto qualquer arrependimento de factos que a Igreja condena.
Desde que comecei a ver e perceber que os homens que a constituem não são o que me ensinaram, passei a ter uma religião directa com Ele e muitas vezes entro numa igreja e sinto-me bem a "falar" com Ele; mas não me chamem para as liturgias; só obrigado, como em casamentos, funerais e outras obrigações comunitárias.
Abraço amigo.
Ora é exactamente isso!
ResponderEliminarHá muito, desde muito novo, que comecei a considerar completamente ridícula a posição da Igreja Católica na sociedade.
Hoje, a sensação que tenho é de que a Igreja vive numa realidade à parte, muito longe da sociedade actual.
Encaro a Igreja como um filósofo louco cujas defesas e ideais são, no mínimo, absurdas.
Infelizmente, há quem siga esse velho.
Amigo Graduated
ResponderEliminare depois ouvem-se queixas de que cada vez há menos gente a ligar à religião; não são as pessoas que se afastam, é a Igreja que as afasta.
E, claro, há também uma diminuição drástica das vocações sacerdotais...não é por acaso!
Abraço.
No fundo são só mais uns "pecadilhos" ...
ResponderEliminarEnfim, como dizia a minha avó:
Valha-me a pilinha do menino Jesus que é benta!!!!
Afastei-me da igreja quando comecei a perceber que quem falava em pecado e em virtudes morais era, tão, ou mais pecador, que os outros. Ao contrário de ti, afastei-me tanto de Deus como da igreja dos homens. Se Ele existe nem tem culpa nenhuma, a culpa foi de todos estes pretensos divulgadores da sua palavra.
ResponderEliminarPode ter sido publicado por um sacerdote, pode. Mas não quer dizer que esteja certo.
ResponderEliminarAliás, se é sacerdote e escreve uma coisa destas, sempre seria de perguntar, porque é que é que ainda é sacerdote. Cá para mim, se o Bloco de Esquerda o descobre, lá se vai o Louçã LOL
Agora a sério, está profundamente errado. Porque a Igreja não é nada disso. A Igreja somos NÓS. E NÓS não somos nada disso.....
Caro Tonghzi
ResponderEliminarcontinuas igual a ti próprio, e ainda bem.
Boas férias e diverte-te.
Abraço.
Caro Paulo
ResponderEliminarcada um tem a sua maneira de ver o assunto e eu, nesta questão da religião, como na política, nunca entro em discussões ou polémicas, pois devemos aceitar opiniões diferentes das nossas; tudo para dizer que, como já sabes, sou crente à minha maneira e tenho a minha Fé.
Abraço.
Caro Teddy
ResponderEliminarnão me surpreendem as tuas palavras, sabendo-te um homem religioso e seguidor da doutrina de Cristo; mas deves aceitar ideias diferentes das tuas e não afirmar que o sacerdote está errado; estará aos teus olhos e aí muito bem.
Mas, e ninguém diz que ainda seja sacerdote, estará mais dentro dos assuntos da Igreja do que tu ou eu, e portanto será sempre de tomar em consideração as suas reservas, principalmente quando se concorda com quase todas...
Conforme escrevi no comentário anterior, nunca entrarei aqui ou noutro local em polémicas religiosas, mas temos conceitos muito diferentes de Igreja; enquanto para ti, somos nós (mas nós, quem?), para mim a Igreja é um conjunto de pessoas hierárquicamente classificadas e que seria suposto compreender e divulgar, por vocação(?) a doutrina de Cristo, mas que e sempre de um ponto de vista subjectiva não o fazem convenientemente; será que todos os sacerdotes, como homens que são devem estar obrigados a defender como seus os dogmas, não de Cristo, mas de homens como nós, que têm esse poder de definir regras de conduta morais?
Abraço amigo.
Caro Pinguim:
ResponderEliminarPoucos são os foruns em que me atreveria a aprofundar mais esta questão... mas como já sou "conhecido da casa" e, por outro lado, a reconheço como um espaço aberto ao diálogo, vou tentar dar o meu contributo à exposição do Mr TB...
Aqui vai:
A determinada altura tu questionas "(...) a Igreja somos nós (mas nós, quem?)" e prossegues "(...) para mim a Igreja é um conjunto de pessoas hierárquicamente classificadas e que seria suposto compreender e divulgar, por vocação(?) a doutrina de Cristo". Ok. Para ti a Igreja será isso... Mas, e tentando responder à pergunta que tu próprio colocas, já pensaste qual será a resposta da visada nesta questão (a Igreja)?
Talvez por defeito de profissão, sempre acreditei que todos os que são questionados têm o direito a ser ouvidos e, não me querendo arrogar em Advogado da Igreja, deixo aqui o que a mesma entende ser (a Igreja): "Nós cremos na comunhão de todos os fiéis de Cristo: dos que peregrinam na terra, dos defuntos que estão levando a cabo a sua purificação e dos bem-aventurados que estão do céu: FORMAM TODOS UMA SÓ IGREJA; e cremos que, nesta comunhão, o amor misericordioso de Deus e dos Seus santos está sempre atento às nossas orações". (in "Catecismo da Igreja Católica", 962)
Se a Igreja é o conjunto dos fiéis, então é um bocado redutor dizer que a igreja é "um conjunto de pessoas hierárquicamente classificadas"... esses malandros a que te referes são apenas uma parte. Eu também sou Igreja e não me revejo no retrato apresentado no texto. Conheço dezenas de Cristãos (entre os quais, padres e bispos) que não são o que está no texto: será então lícito dizer que a Igreja é assim?
Meu caro Will
ResponderEliminarpara já, sinto-me honrado por neste espaço, que não é só meu e onde todos têm opinião e a podem expressar, neste espaço digo, que se clarifiquem questões de uma forma civilizada e se cruzem ideias, que, como afirmei antes, na religião e na política tendem a ser o mais abrangentes possíveis; cada um é dono da sua verdade e tudo está bem se não se tenta impôr a "nossa" verdade aos outros; por isso existe a palvra tolerância, das mais belas e desprezadas que usamos...
Posto isto, e sem pretender fazer graça, quem sou eu para rebater de igual para igual, um homem que profissionalmente terá que ter uma especial facilidade de argumentação?
no entanto, parece-me que se estão aqui a confundir dois conceitos de Igreja, o vosso e o meu, e talvez cada uma das partes devesse admitir que há mais que um conceito de Igreja (eu por mim, faço-o), indo por um caminho talvez demasiado simplista, digamos que o vosso conceito de Igreja, que provêm do Catecismo, será o conceito lato e o meu conceito, no qual englobo os membros não laicos da mesma (e daí eu a estratificar em hierarquias), com o Papa como cúpula.
É dessa Igreja que eu falo, e não me parece que seja correcto chamar aos membros que a constituem, e que não acompanham os tempos "esses malandros"; malandro é para mim um termo pouco feliz aqui usado, pois eu uso-o apenas num sentido de alguém que é mau, que faz o mal; não será o caso, apenas não aplicam a meu ver, correcta e de acordo com os tempos, a verdadeira doutrina de Cristo; seria interessante, perante tantos exemplos da vida de Cristo em que ele é o exemplo máximo da Bondade e da Tolerância, saber a sua opinião hoje, de tanta coisa, que permanece apenas no livre arbítrio de quem comanda a Igreja (da que eu falo); e se agora aparecesse um Papa com uma visão diferente do mundo e mudasse os dogmas a seguir, como reagiriam os fiéis que constituem a vossa Igreja? Apelidariam-nos de malandros?.
Nós estamos no mesmo barco, caro Will; eu não me considero menos bom cristão do que tu ou do que o Teddy, tenho a minha fé e "rezo a Deus quando acho que devo rezar, mas não quando me impõem que o devo fazer", apenas nisso e em toda a amplitude dessa imagem, está toda a nossa diferença...
Acredita-me que é um prazer falar de coisas destas, de onde se sai sempre mais rico e nunca menos amigo.
Abraço.
Concordo com o Will, tanto no primeiro como no segundo comentário. Ele tem o dom da palavra.
ResponderEliminarEu sou mais terra a terra (defeito profissional, acho eu LOL).
Estou a ver a série sobre Francisco de Assis (porque o meu filho mais velho pediu para gravar). Acho que nem de propósito....
O exemplo está lá, na vida de S. Francisco. O que cada um de nós faz com esse exemplo é outra coisa.
Depois, caro João, o Papa não muda os dogmas da Igreja, nem este nem nenhum outro qualquer que venha a calçar as "sandálias do pescador". Porque dogmas são verdades reveladas por Deus e não podem ser alterados, são, creio que é mais ou menos essa a palavra, definitivos.
Não sei quantos Dogmas tem a Igreja (40, parece-me), mas são eternos.
Também não faz sentido falar de "vossa" Igreja, porque, com já disse a Igreja somos todos nós, que acreditamos, que temos fé.
E se, como tu dizes, rezas a Deus,é porque tens fé, então também és Igreja.
SOMOS....
A questão, Pinguim, é que mesmo que nos cingíssemos à tua definição de Igreja (que não é a que a comunidade assume, como já verificámos) ainda haveria um problema: então e os Bispos (que são, na hierarquia do clero, quem se encontra no estrato imediato ao do Papa) que não assumem os pontos de vista que este Sacerdote enumera? É que nem precisamos de ir para os Bispos que vêm trazer novo alento à Igreja vindos de África ou da América do Sul... Temos o exemplo, entre nós, do anterior Bispo de Leiria ou do actual Bispo de Setúbal que diz aos jovens que se é para terem sexo então que usem preservativo... esses não valerão como hierarquia da Igreja? E sacerdotes como o Padre da minha paróquia, que praticam uma política de inclusão de homossexuais? E congregações inteiras, como a das Missionárias da Caridade (fundade pela Madre Teresa de Calcutá) que prestam apoio a comunidades como a de infectados com HIV de Nova Iorque?
ResponderEliminarÉ que se, para além dos leigos, ainda formos excluir esses bispos, padres e congregações devidamente constituídas à luz do Direito Canónico, então se calhar acabamos por ficar com uma noção adulterada e deformante de "Igreja"... será algo semelhante a uma realidade indefinida e, como tal, fácil de ser arguida num processo em que a acusação está repleta de termos nebulosos e inconsistentes.
Sinceramente, parece-me que pegar nas missivas de um punhado de pessoas (o Papa e alguns clérigos) para fazer delas a posição de toda uma comunidade (a Igreja "latu sensu") é um pressuposto demasiado redutor que se consuma numa injustiça para com os restantes membros da Igreja.
Amigos Will e Teddy
ResponderEliminarnão quero, nem polimizar esta questão nem eterniz´-la; reconheço que não tenho os vossos conhecimentos doutrinários e/ou canónicos para poder ombrear convosco e daí dizer coisas mal ditas, como por exemplo a questão dos dogmas, mas acho que vocês, perceberão onde eu queria chegar.
Volto a frisar que assuntos desta índole não são susceptíveis de tentar chegar a um consenso, pois cada um vê estas questões à sua maneira e há uma inumerável qualificação de posições. desde os agnósticos aos "fazedores de milagres"...
Os exemplos que o Will aponta, são extremamente válidos e até podia apontar outros que os há; já conheci padres com quem falei abertamente sobre muitos assuntos e de uma forma verdadeiramente agradável; é pena é que esses exemplos não se modifiquem e se a cúpula ( o Papa) é apenas mais um membro da Igreja, tanto "vossa" como "minha" tem um peso imenso dentro dela, deveis reconhecer...
Eu não consigo reconhecer neste Cardeal que foi escolhido para Papa, o chefe da Igreja católica, e sei que sou um entre muitos, muitos.
Abraços amigos a ambos.
Onde disse "modifiquem", é claro que queria escrever "multipliquem"...
ResponderEliminarCaro Pinguim,
ResponderEliminarNão pretendo entrar em polémicas, embora já o tenha feito num passado recente, precisamente a propósito desta questão.
Apontas, recorrendo ao texto de uma outra pessoa, uma série de "pecados" à Igreja Católica. Ao transcreveres esse texto e ao publicá-lo, na íntegra, pareces assumir também a sua autoria, embora aqui, como o Will poderá explicitar, existe uma margem de ambiguidade.
Há toda uma série de "factos" neste texto que me perturbam profundamente e, sendo eu católico praticante, crente, membro da Igreja, não posso deixar de explicitar o meu ponto de vista. Fá-lo-ei, como sempre tenho feito, com respeito pela diversidade de opiniões e de pontos de vista.
Entendo este texto como profundamente atentatório do fundamento essencial da Igreja Católica: o Amor, a Vida e o respeito pelo ser humano.
A Igreja Católica defende a Vida, e por isso jamais aceitará a eutanásia: porquê? Porque potencialmente condutora às doutrinas do eugenismo, terrivelmente difundidas na II Guerra Mundial, e contrárias à vocação humana. Solução: não é o sofrimento, mas o canalizar dos esforços para cuidados paliativos, cuidados de saúde que respeitem e dignifiquem o ser humano. Entender um homem ou uma mulher como úteis à sociedade, enquanto produtores de riqueza, e potencialmente destinados à morte quando “inúteis” implica uma visão materialista do mundo, que não tem em conta a nossa dimensão de filhos de Deus. A argumentação da defesa do valor do sofrimento é falaciosa porque omite o grande monstro que subjaz a essa prática da eutanásia. (Só cá para nós: isto da eutanásia pode ser um excelente negócio para muitos investidores, ávidos de ganhar dinheiro, como o foi / está a ser a guerra do Iraque…)
Os argumentos para a eutanásia são igualmente válidos para o aborto: um dos 10 Mandamentos diz explicitamente: NÃO MATARÁS!
Entender a vida como despicienda é algo de trágico e de grave, porque atentatório da dignidade humana. Mais, atribuir aos homens a capacidade para decidirem quem merece viver e quem merece morrer é blasfémico, porque potencialmente indutor da barbárie.
Este argumento subjaz igualmente às muitas reservas ao uso das células estaminais: corre-se o risco de se poder vir, num futuro alargado, a entender o ser humano (alguns deles) como ao serviço de outros. (Argumentarás aqui que esta afirmação é excessiva, e que as células estaminais ainda não configuram um feto ou um ser humano: tens toda a razão. Mas eu também compreendo a posição da Igreja como uma posição de prudência, pois todos conhecemos a barbárie de que as civilizações mais avançadas são capazes!)
Não me parece que a religião seja ensinada de uma forma obrigatória: só frequenta a igreja quem quer e, na escola, as aulas de Educação Moral e Religião Católica são obrigatórias se os encarregados de educação assim o entenderem. A sua presença na escola, junto com outras religiões, tem lugar porque colectivamente a sociedade assim o solicita.
Não concordo com essa visão rousseauiana dos estados primitivos / sociais do indivíduo! Afirmar que o laicismo é o estado primitivo do individuo é falacioso, porque assume uma orientação filosófica e entende-a como fundamentalista, excluindo, à partida, todas as outras orientações diversas. (Só cá para nós: esta é uma afirmação típica de um sujeito crente numa racionalidade tecnológica de raiz iluminista que, como tu muito bem sabes, espalhou a barbárie na França, aquando da tristemente célebre Revolução Francesa de 1789!)
Não compreendo a acusação, referida à Igreja Católica, de converter a comunhão das crianças num acto de ostentação e riqueza, contrariando a vida pobre de Jesus: qual ostentação e qual riqueza? Parece haver um grande desconhecimento da real situação de muitas famílias…
Não compreendo a acusação de que a Igreja Católica acumula riquezas: que riquezas? Os templos? São construídos com os donativos dos fiéis. E as obras de beneficência e toda a obra social da Igreja? Quem as paga? Os donativos dos fiéis. E a sustentação dos membros do clero?
As organizações sociais possuem os seus modelos de funcionamento mais ou menos democrático e isso é algo que tem que ser decidido pelos próprios membros. Se o autor do texto referenciado não concorda com os poderes atribuídos à hierarquia deveria resolver essa situação internamente ou abandonar a hierarquia.
Não me revejo na afirmação de que a Igreja é apenas uma “repartidora” de sacramentos, em vez de ser a transmissora da Boa Nova. Talvez, se me for lícito, eu recomendaria ao autor deste texto a leitura das encíclicas publicadas pelo pastor-mor da ICAR, o Papa Bento XVI, bem como a leitura da Bíblia e a busca da palavra de Deus que nos pede a todos, membros da Igreja, que sejamos “pescadores de homens” e anunciadores da Boa Nova!
Espero que não fiques chocado com o teor deste meu longo comentário, mas estas são, para mim, convicções profundas.
Abraço
Caro Pinguim,
ResponderEliminarNão pretendo entrar em polémicas, embora já o tenha feito num passado recente, precisamente a propósito desta questão.
Apontas, recorrendo ao texto de uma outra pessoa, uma série de "pecados" à Igreja Católica. Ao transcreveres esse texto e ao publicá-lo, na íntegra, pareces assumir também a sua autoria, embora aqui, como o Will poderá explicitar, existe uma margem de ambiguidade.
Há toda uma série de "factos" neste texto que me perturbam profundamente e, sendo eu católico praticante, crente, membro da Igreja, não posso deixar de explicitar o meu ponto de vista. Fá-lo-ei, como sempre tenho feito, com respeito pela diversidade de opiniões e de pontos de vista.
Entendo este texto como profundamente atentatório do fundamento essencial da Igreja Católica: o Amor, a Vida e o respeito pelo ser humano.
A Igreja Católica defende a Vida, e por isso jamais aceitará a eutanásia: porquê? Porque potencialmente condutora às doutrinas do eugenismo, terrivelmente difundidas na II Guerra Mundial, e contrárias à vocação humana. Solução: não é o sofrimento, mas o canalizar dos esforços para cuidados paliativos, cuidados de saúde que respeitem e dignifiquem o ser humano. Entender um homem ou uma mulher como úteis à sociedade, enquanto produtores de riqueza, e potencialmente destinados à morte quando “inúteis” implica uma visão materialista do mundo, que não tem em conta a nossa dimensão de filhos de Deus. A argumentação da defesa do valor do sofrimento é falaciosa porque omite o grande monstro que subjaz a essa prática da eutanásia. (Só cá para nós: isto da eutanásia pode ser um excelente negócio para muitos investidores, ávidos de ganhar dinheiro, como o foi / está a ser a guerra do Iraque…)
Os argumentos para a eutanásia são igualmente válidos para o aborto: um dos 10 Mandamentos diz explicitamente: NÃO MATARÁS!
Entender a vida como despicienda é algo de trágico e de grave, porque atentatório da dignidade humana. Mais, atribuir aos homens a capacidade para decidirem quem merece viver e quem merece morrer é blasfémico, porque potencialmente indutor da barbárie.
Este argumento subjaz igualmente às muitas reservas ao uso das células estaminais: corre-se o risco de se poder vir, num futuro alargado, a entender o ser humano (alguns deles) como ao serviço de outros. (Argumentarás aqui que esta afirmação é excessiva, e que as células estaminais ainda não configuram um feto ou um ser humano: tens toda a razão. Mas eu também compreendo a posição da Igreja como uma posição de prudência, pois todos conhecemos a barbárie de que as civilizações mais avançadas são capazes!)
Não me parece que a religião seja ensinada de uma forma obrigatória: só frequenta a igreja quem quer e, na escola, as aulas de Educação Moral e Religião Católica são obrigatórias se os encarregados de educação assim o entenderem. A sua presença na escola, junto com outras religiões, tem lugar porque colectivamente a sociedade assim o solicita.
Não concordo com essa visão rousseauiana dos estados primitivos / sociais do indivíduo! Afirmar que o laicismo é o estado primitivo do individuo é falacioso, porque assume uma orientação filosófica e entende-a como fundamentalista, excluindo, à partida, todas as outras orientações diversas. (Só cá para nós: esta é uma afirmação típica de um sujeito crente numa racionalidade tecnológica de raiz iluminista que, como tu muito bem sabes, espalhou a barbárie na França, aquando da tristemente célebre Revolução Francesa de 1789!)
Não compreendo a acusação, referida à Igreja Católica, de converter a comunhão das crianças num acto de ostentação e riqueza, contrariando a vida pobre de Jesus: qual ostentação e qual riqueza? Parece haver um grande desconhecimento da real situação de muitas famílias…
Não compreendo a acusação de que a Igreja Católica acumula riquezas: que riquezas? Os templos? São construídos com os donativos dos fiéis. E as obras de beneficência e toda a obra social da Igreja? Quem as paga? Os donativos dos fiéis. E a sustentação dos membros do clero?
As organizações sociais possuem os seus modelos de funcionamento mais ou menos democrático e isso é algo que tem que ser decidido pelos próprios membros. Se o autor do texto referenciado não concorda com os poderes atribuídos à hierarquia deveria resolver essa situação internamente ou abandonar a hierarquia.
Não me revejo na afirmação de que a Igreja é apenas uma “repartidora” de sacramentos, em vez de ser a transmissora da Boa Nova. Talvez, se me for lícito, eu recomendaria ao autor deste texto a leitura das encíclicas publicadas pelo pastor-mor da ICAR, o Papa Bento XVI, bem como a leitura da Bíblia e a busca da palavra de Deus que nos pede a todos, membros da Igreja, que sejamos “pescadores de homens” e anunciadores da Boa Nova!
Espero que não fiques chocado com o teor deste meu longo comentário, mas estas são, para mim, convicções profundas.
Abraço
Vou juntar a minha pitada de sal, em primeiro queria falar um bocadinho da biblia, que todos os fanaticos anti-tudo usam como desculpa para a sua ignorância, a biblia foi escrito por homens, que alem de passarem a palavra de Jesus, acharam se no direito de juntar as suas próprias opiniões, Jesus sempre disse para amar o outro e não deu excepções a regra... ele disse "Deus, ama vos, a todos." TODOS.
ResponderEliminar(para mim a biblia não passa de um livro de história retorcida e mal traduzida enhanced para cinema)
só mais um pequeno comentário para o kapitão kaus, porque é que se a igreja Católica tem como "seu fundamento o Amor, a Vida e o respeito pelo ser humano", não tem respeito nenhum pelos homosexuais, em grande parte "graças" a igreja católica crianças de 15 anos levam com tiros na cabeça por serem gays, homosexuais espancados, e outros a quem lhes retiram tudo por não poderem casar com os parceiros... em que quando o parceiro morreu familias levaram os parceiros a tribunal e conseguiram retirar tudo o que lhes pertencia por direito... vai me dizer que a igreja católica não é culpada... claro que é... as visitas do papa a espanhã contra o casamento homosexual são uma vergonha, ele só mostra que está a favor da discriminação por dizer que as pessoas têm o direito de discriminar.
ResponderEliminarNão existe nenhum direito a disciminação qualquer que seja... e depois vêm nos passar com manteiga e contos de fadas...
"não julgaras" penso eu ter lido, e Jesus disse, "quem nunca pecou, que atire a primeira pedra."
Abominações são os padres que andam a molestar crianças deficientes em instituições.. mas esses até os protegem.
(pronto já desabafei, já me sinto melhor... aaaaaaaaahh)
As religiões tem sido SEMPRE, ao longo da história, a causa das maiores discórdias, tem justificado as maiores barbaridades e alimentado os maiores ódios. Não confundo FÉ com religiões e igrejas. A minha história com a igreja católica escreve-se numa narrativa romântica de um jovem que aos 18 anos decidiu entrar para a catequese para se baptizar aos 21. Assim foi. Hoje tenho 26 e não meto os pés na igreja há dois anos!
ResponderEliminarConheço a força da minha FÉ. Não me imponham a força dessa igreja suja, hipócrita, a cheirar a mofo, para não dizer "A PODRE". MORTE ÀS RELIGIÕES EM NOME DA PAZ!
Caro Kapitão
ResponderEliminarjá explicitei, talvez até demasiado, argumentos dos quais não sou profundo conhecedor, como referi, pois não sendo praticante há muito, desde que me senti desconfortável dentro da igreja, no conceito "actualizado" pelo Will e Teddy, e isso deu-se era eu muito novo; mantive e mantenho a minha fé em Deus e vejo Cristo como um ser magnífico, cuja passagem pela terra foi toda uma mensagem dos valores que anseio; mas apenas isso, pois a minha confiança nos homens que o representam na terra é cada vez menor, por não interpretarem "em muita coisa" a sua palavra. Este texto não é meu, foi-me mostrado como sendo da autoria de um sacerdote, possívelmente ex-sacerdote, pois na hierarquia religiosa espanhola não se toleram desvios desta natureza; claro que concordo com a maioria dos pressupostos, caso contrário não a teria aqui publicado; mas não no seu todo e nalguns items, modificaria parte da sua argumentação, dando apenas como exemplo, que apenas concordo com a IVG, em determinadas circunstâncias, mas não em todos os casos.
Volto a afirmar e afirmarei sempre que Bento XVI que os católicos convictos aceitaram plenamente, como se tivesse sido uma escolha divina, não é o Papa de todos, muitìssimos católicos e isso é conhecido de toda a gente; custa-me ver posições completamente homofóbicas da parte do Vaticano, misturadas com a triste "piedade" com que a olham, e saber dos inúmeros casos de pedofilia conhecidos e desconhecidos, da parte de vários graus da hierarquia eclesiástica (não me faz absolutamente confusão nenhuma um padre ser gay).
Isto são alguns factos que aponto , navida do dia a dia, amigo Kapitão e não vistos com a lupa da visão doutrinária da Bíblia e dos testamentos, que eu não possuo.
Só mais uma palavra e podes estar certo que é sincera: gostaria que houvesse mais pessoas como vocês os três, que acreditam plenamente na Igreja e a não questionam, pois a tendência, como decerto concordarás é precisamente o contrário, até dentro da própria Igreja, onde as vocações sacerdotais rareiam e os próprips membros a questionam.
Abraço amigo.
nem perco mais meu tempo pensando no catolicismo... atraso de vido é segmentar religião desse tipo: hipócrita, julgadora e burra.
ResponderEliminarE é caso para dizer que a procissão ainda vai no adro.
ResponderEliminarTudo isto se resume a uma questão muito pessoal.
No meu caso, aceito a matriz judaica-cristão da minha cultura, mas permito-me questioná-la e divergir dela sempre que não me revejo nas suas posições - e não são poucas. A isso se chama livre-arbítrio, do qual não abdico.
E consigo também, sem grandes dramas ou crises existenciais, separar a minha fé de tudo o resto. Não tenho a pretensão de querer mudar a Igreja nem de a moldar à imagem das minhas convicções; da mesma forma que não abdico de me relacionar com Deus como muito bem entendo e sem precisar que me digam o que devo ou não fazer.
Como disse. No fim, tudo se resume a uma escolha pessoal.
Grande abraço.
Caro Unferry
ResponderEliminarpara acalmar toda esta "algazarra" positiva que este post despoletou quero agradecer-te a tua visita aqui a este canto: sê benvindo e volta sempre que queiras.
Este é um blog em que todas as opiniões tèm lugar, desde que não eivadas de má fé, claro; e portanto o teu protesto é tão válido como os de sinal contrário, é evidente, embora não seja preciso ser tão radical; eu até concordo com o que dizes, como já te apercebeste, embora continue a ser crente (não é de todo incorente...).
Abraço e já agora lê o meu post anterior e se estiveres interessado em aparecer diz algo.
Boa Páscoa.
O comentário anterior acabou por sair, sem querer, como anónimo. Claro que assino embaixo.
ResponderEliminarAmigo Kokas
ResponderEliminareste teu testemunho pessoal foi uma surpresa para mim e devo dizer-te, por te conhecer de alguma forma e de saber que és uma pessoa culta e que sabe o que quer, que não posso ficar indiferente a ele; revela que optaste, perante o quadro que de livre vontade escolheste (não é vulgar esse teu percurso religioso) pela forma mais verdadeira de viver perante a Igreja, não sguindo os seus preceitos, mas vivendo pessoalmente a tua Fé; é, nos seus princípios básicos a minha posição.
Abraço.
Caro André (acho que é este o nome de Mans; se estiver errado, corrige-me)
ResponderEliminarMais uma posição extremada, que admito, mas não concordo, principalmente no último adjectivo: de burra é que a religião nada tem; hipocrisia há lá muita, sim e julgadora, na visão antecipada do julgamento terreno dos homens, também.
Abraço.
Amigo Oz
ResponderEliminaruma enorme dupla satisfação; primeiro porque ao ler o teu comentário, ainda como "anónimo", pensei ser uma pena este comentário não ter um nome por trás, pois geralmente os comentários anónimos servem como capa e este não me parecia, de todo, pertencer a tal categoria; com o nome de Oz tudo se explica...; depois, porque de todos os comentários até agora formulados, este é o mais equilibrado, aquele com que mais me identifico, sem exremismos e sem dramas. Obrigado por este teu contributo muito positivo.
Quanto à procissão ainda ir no adro, há-de ser sempre assim, quando se focam temas, à partida susceptíveis de posições muito diferenciadas: é útil um debate, aprende-se sempre algo mais, principalmente no que diz respeito á tolerância.
Abraço amigo, "anónimo", eh eh eh.
E boa Páscoa.
Caro amigo João
ResponderEliminarComo sabes, tenhoa ndado um pouco ausente e trepidante, assim como o meu coração a minha fragilizada alma.
Não quis deixar de te vir desejar uma boa Páscoa e agradecer a força que me tens dado.
Obrigada
Enchi as minhas jarras com as tuas rosas brancas e a paz entrou mais rapidamente no meu coração.
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DEUS! ó Deus! onde estás que não respondes?
Em que mundo, em qu'estrela tu t'escondes
Embuçado nos céus?
Há dois mil anos te mandei meu grito,
Que embalde desde então corre o infinito...
Onde estás, Senhor Deus?...
Qual Prometeu tu me amarraste um dia
Do deserto na rubra penedia
— Infinito: galé!...
Por abutre — me deste o sol candente,
E a terra de Suez — foi a corrente
Que me ligaste ao pé...
O cavalo estafado do Beduíno
Sob a vergasta toma ressupino
E morre no areal.
Minha garupa sangra, a dor poreja,
Quando o chicote do simoun dardeja
O teu braço eternal.
Minhas irmãs são belas, são ditosas...
Dorme a Ásia nas sombras voluptuosas
Dos haréns do Sultão.
Ou no dorso dos brancos elefantes
Embala-se coberta de brilhantes
Nas plagas do Hindustão.
Por tenda tem os cimos do Himalaia...
O Ganges amoroso beija a praia
Coberta de corais...
A brisa de Misora o céu inflama:
E ela dorme nos templos do Deus Brama,
— Pagodes colossais...
A Europa é sempre Europa, a gloriosa!...
A mulher deslumbrante e caprichosa,
Rainha e cortesã.
Artista — corta o mármore de Carrara;
Poetisa — tange os hinos de Ferrara,
No glorioso afã!...
Sempre a láurea lhe cabe no litígio...
Ora uma c'roa, ora o barrete frígio
Enflora-lhe a cerviz.
O Universo após ela — doudo amante —
Segue cativo o passo delirante
Da grande meretriz.
Mas eu, Senhor!... Eu triste abandonada
Em meio das areias esgarrada,
Perdida marcho em vão!
Se choro... bebe o pranto a areia ardente;
Talvez... p'ra que meu pranto, ó Deus clemente!
Não descubras no chão...
E nem tenho uma sombra de floresta...
Para cobrir-me nem um templo resta
No solo abrasador...
Quando subo às Pirâmides do Egito
Embalde aos quatro céus chorando grito:
"Abriga-me, Senhor!..."
Como o profeta em cinza a fronte envolve,
Velo a cabeça no areal que volve
O siroco feroz...
Quando eu passo no Saara amortalhada...
Ai! dizem: "Lá vai África embuçada
No seu branco albornoz..."
Nem vêem que o deserto é meu sudário,
Que o silêncio campeia solitário
Por sobre o peito meu.
Lá no solo onde o cardo apenas medra
Boceja a Esfinge colossal de pedra
Fitando o morno céu.
De Tebas nas colunas derrocadas
As cegonhas espiam debruçadas
O horizonte sem fim...
Onde branqueja a caravana errante,
E o camelo monótono, arquejante
Que desce de Efraim...
Não basta inda de dor, ó Deus terrível?!
É, pois, teu peito eterno, inexaurível
De vingança e rancor?...
E que é que fiz, Senhor? que torvo crime
Eu cometi jamais que assim me oprime
Teu gládio vingador?!...
Foi depois do dilúvio... Um viandante,
Negro, sombrio, pálido, arquejante,
Descia do Arará...
E eu disse ao peregrino fulminado:
"Cão!... serás meu esposo bem-amado...
— Serei tua Eloá..."
Desde este dia o vento da desgraça
Por meus cabelos ululando passa
O anátema cruel.
As tribos erram do areal nas vagas,
E o Nômada faminto corta as plagas
No rápido corcel.
Vi a ciência desertar do Egito...
Vi meu povo seguir — Judeu maldito —
Trilho de perdição.
Depois vi minha prole desgraçada
Pelas garras d'Europa — arrebatada —
Amestrado falcão!...
Cristo! embalde morreste sobre um monte...
Teu sangue não lavou de minha fronte
A mancha original.
Ainda hoje são, por fado adverso,
Meus filhos — alimária do universo,
Eu — pasto universal...
Hoje em meu sangue a América se nutre
— Condor que transformara-se em abutre,
Ave da escravidão,
Ela juntou-se às mais... irmã traidora
Qual de José os vis irmãos outrora
Venderam seu irmão.
Basta, Senhor! De teu potente braço
Role através dos astros e do espaço
Perdão p'ra os crimes meus! ...
Há dois mil anos... eu soluço um grito...
Escuta o brado meu lá no infinito,
Meu Deus! Senhor, meu Deus!! ...
CAstro Alves
Que poesia magnífica para esta época pascal, para este post "complicado", para esta situação dolorosa por que estás a passar.
ResponderEliminarPenso que se algo Cristo me ensinou é cultivar a Amizade, no ponto de vista de dar e receber, sem estar à espera de agradecimentos; por isso estarei sempre ao teu lado quando precisares, com ou sem rosas brancas.
Boa Páscoa, minha Amiga.
Amigo Pinguim,
ResponderEliminarAgradeço a clareza e a frontalidade das tuas palavras, bem como o espírito de abertura que faz de ti um homem sensato.
Aproveito igualmente para te desejar uma Boa Pásoca!
Abraço:)
Aos comentadores radicais,
ResponderEliminarCompreendo que o vosso ponto de vista não seja compatível com o meu.
Longe de mim desejar que todos pensemos da mesma maneira ou tenhamos todos comportamentos identitários. Os princípios de uma visão monológica e unidimensional do mundo nunca foram defendidos por mim: viva a diversidade!
Expressei as minhas convicções com respeito e abertura.
Exijo o mesmo de todos vós!
E já agora, dado que vivemos, no calendário litúrgico, a época da Quaresma, em que se recupera a memória da paixão, morte e ressurreição de Cristo, não quero deixar de vos desejar a todos os votos de uma Boa Páscoa!
Abraço:)
Querido amigo Kapitão
ResponderEliminaré tão reconfortante ouvir estas tuas palavras...
Um obrigado grande não só por elas, mas pela tua participação, muito positiva neste "debate".
Uma Páscoa boa; é uma época de ressureição, que o seja também nos espíritos.
Abraço amigo.
Passei por aqui para te desejar uma boa pascoa e muitas amendoas.
ResponderEliminarTudo de bom.
Um abraço do templo.
Amigo
ResponderEliminardesejo-te também uma Pascoa feliz.
Abraço.
Tenho seguido este debate com muita atenção e há algum tempo que não via um post tão polémico.
ResponderEliminarÉ certo que há alguns sacerdotes que que até aconselham o preservativo e aceitam que os homossexuais participem nos rituais da igreja mas são uma grande minoria.
Como alguém já aqui disse, a religião é uma das maiores responsáveis pela disseminação de comportamentos homofóbicos.
Quanto à riqueza, pode não existir nas pequenas paróquias, mas vão até ao Vaticano, o estado mais pequeno e um dos mais ricos do mundo.
A igreja é feita por homens e eles erram. Eu fujo de qualquer tipo de religião organizada mas isso não me impede de respeitar a fé individual das pessoas.
Um grande abraço e uma Páscoa feliz para todos.
Amigo Paulo
ResponderEliminaragora que parece estarmos em período de "balanço", no que a este post diz respeito, sinto-me satisfeito por tê-lo publicado, pois não só concordo com a maior parte do que nele está escrito, mas porque possibilitou um vivo debate, mas educado e quase sempre respeitador; afinal a religião será sempre um assunto polémico.
Uma boa Páscoa para ti.
Abraço.
Suponho que com "comentador radical" se refira a mim entre outros, Sr KK, mas a minha opinião não é menos radical do que a opinião da Igreja Católica em relação a mim, e ao meu valor como ser humano, eu não chamo o papa ou membros do clero de abominações (a não ser que sejam pedófilos), e não mereço, ou melhor, nós os 10% da população humana que são homosexuais, não merecemos ser chamados de abominações, por ninguem, e em nenhuma altura.
ResponderEliminarIsto não tem justificação.
Eu acho que ninguém se referia a ninguém em especial, pois ninguém é radical ao ponto de não aceitar opiniões alheias contrárias.
ResponderEliminarValeu?
Abraço amigo.
Sorry pinguim não queria fazer disto uma "flame war" acho que me exalto demais e dou vazão a minha furia divina quando o assunto é este... desde já desculpa pelo desacato :D
ResponderEliminarque este texto seja bastante divulgado por todos os canias de comunicação, porque é preciso dizer Basta à estupidez...
ResponderEliminarAmigo Unfurry
ResponderEliminaragradeço muito este teu comentário, como aliás a contribuição positiva que deste a este alargado debate.
Obrigado e um abraço.
Já visitei o teu blog; é bem divertido, e para quem gosta de bears... melhor (embora para bear baste eu)!
Foi esse o meu primeiro impulso, ao lê-lo, amigo Luís, embora estivesse muito longe de supor que geraria tanta polémica, mas no fundo, foi bem positivo...
ResponderEliminarUma boa Páscoa, para ti e tua Família.
Abraço.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarPinguim, grande discussão aqui vai, tipo procissão ainda no adro. Há aqui pano para muitas mangas, mas não vou entrar em grandes argumentações com ninguém nem contigo, embora me apeteça dizer algumas coisas: concordo com o que o sacerdote espanhol escreveu, aliás se o fez é porque teve muita consciência da situação, do evoluir que a Igreja teve ao longo da nossa história, uma Igreja que agoniza porque não sabe nem compreende os seus fiéis, homens e mulheres. Poder-se-á dizer que há muitas igrejas: a instituição e a dos seus fiéis, e dentro dos fiéis, a que nada questiona, a que fundamentaliza e a que problematiza. Há muitas variantes, muitas divergências.
ResponderEliminarO texto que aqui citaste é exemplo da igreja que não morre no mofo, nos corredores do Vaticano, entre organizações com poder de influência (tipo Opus Dei), assente no peso da história que tem, mas numa proximidade com as pessoas e com os seus problemas. Nunca me esqueço da teologia da libertação e de como o brasileiro Leonardo Boff, por sinal franciscano, se empenhou na defesa dos direitos humanos e ecológicos, teve a excomunhão à perna e renunciou à actividade de padre e homem da igreja. Lembro-me dele por ser franciscano e, a par dos jesuítas, os franciscanos terem na sua história um discurso de alguma contra-corrente oficial. Basta lembrar que S. Francisco de Assis se revoltou contra a situação da igreja-instituição, pelo seu apego à riqueza e "mundanismo"; mais, já uma vez escrevi no FJ que este santo era um dos meus heróis, pela revolução da pobreza e defesa da espiritualidade, pela valorização da natureza e dos seus elementos (é o padroeiro dos animais e da ecologia), mas também por, apesar de serem amigos, se ter recusado a colaborar com S. Domingos, esse homem incrível que esteve na base da inquisição ao iniciar a pregação contra cátaros e albigenses.
Enfim, a história da igreja instituição tem muitos podres, muitas virtudes, mas faltam muitos S. Franciscos de Assis para erguerem ou restaurarem a Igreja Universal, a dos fiéis, a que tinha de os defender, em vez de rejeitar, acusar, ostracizar, excluir.
Relembro só um excelente livro: Os Excluídos da Igreja de John J. McNeill, um ex-jesuíta (por que motivo hão-de os revolucionários ser ex-qualquer-coisa?).
Um abraço e boa Páscoa (sim, Cristo morreu, mas ressuscitou)
Meu querido Paulo
ResponderEliminareste teu contributo, tão lúcido e positivo fazia falta neste "mar de opiniões" tão gratificante; falaste em S.Francisco de Assis, que é também para mim um exemplo do que deve ser um cristão, completamente imbuído da palavra de Cristo; falaste de algo que ninguém falou, pois tudo se concentrou na Igreja de hoje, mas o passado é importante, pois a Igreja tem mais de 2000 anos, e qu é um dos casos mais tristes não só da Igreja, como de toda a História: a Inquisição; falaste, mais recentemente de pessoas que dentro da Igreja, e de grande relevo, se revoltaram , por variadas razões contra a ortodoxia emanada do Vaticano: Leonardo Boff; e ainda não se falou do autêntico deboche que foi a vida de ceros papas, com amantes oficialmente reconhecidas e tão bem mostrado nesse inolvidàvel filme de Felinni, "Roma"; enfim, nada é imutável e acredito que possa vir um novo Papa melhor preparado para adequar a doutrina de Cristo aos dias de hoje.
Apenas Ele é imutável e único e não sofre contestação, pelo menos das pessoas que como eu, continuam a ter Fé e a acreditat na Ressureição que agora se comemora.
Uma boa Pãscoa para ti e obrigado pelo teu testemunho.
Abreijos para ti e para o Zézinho.
Com o cartão que passo a essa corja de inúteis, estou preocupadíssimo com os pecados e com eles. Abraço!
ResponderEliminarÉ uma opinião, tão válida como as outras; apenas deves respeitar, como penso que farás, opiniões diferentes.
ResponderEliminarAbraço.
Sim, tento fazê-lo, se bem que tenha as minhas convicções. Mas creio fervorosamente que se o Cristo pudesse agir em relação ao que em nome dele se tem feito ao longo dos séculos, tal como em nome de muitas outras crenças, de resto, muita cabeça teria rolado, e a do Ratzinger não seria excepção. Abraço!
ResponderEliminarUma corrigenda: em relação a outras crenças levantar-se-iam os respectivos profetas, claro está... ;) Abraço renovado!
ResponderEliminarAmigo Rato
ResponderEliminaras convicções de cada um são sagradas; e fizeste muito bem em referir outras crenças, pois muito haveria a dizer, nomeadamente a muçulmana, mas isso é outro assunto...
Outro abraço.
Pinguim, os homens da igreja-instituição são um dos principais causadores da descrença, porque felizmente o raciocínio isso permite. Fizeste bem em lembrar o deboche, poderia lembrar, tudo ao molho, Trento, a contra-reforma, a lendária Papisa Joana, as cruzadas, os cismas do Oriente e o do Ocidente, os Bórgia, o Index Librorum Prohibitorum (além da Inquisição)...
ResponderEliminarNo meio da conversa toda, esqueci de referir outra coisa que me impressiona nesta Igreja Católica (que significa "universal") Apostólica Romana: a profunda misoginia.
Também acredito em Deus, mas não no deus criado por esta igreja (nem de nenhuma outra, aliás) de homens hipócritas e cegos à realidade que os rodeia. Por isso tudo, repito, valorizo as palavras do sacerdote espanhol: são de uma lucidez incrível, a exposição desencantada do status quo em que a igreja-instituição teima em permanecer.
Já agora, e para finalizar, lembrei-me do movimento "Nós Somos Igreja", os católicos fervorosos deviam perceber um pouco mais do que é e do que advoga, nunca estive ligado ao movimento que tomei conhecimento na Igreja do Campo Grande. Deixo algumas citações:
O facto de um dos primeiros documentos publicados no tempo de Bento XVI, a Instrução do Vaticano sobre “Homossexualidade e Ministérios Ordenados”, descriminar homens homossexuais, impedindo-os de se tornarem padres, constitui uma grande decepção para muitos católicos, e não apenas para aqueles que são directamente afectados.
4. Uma Igreja que valorize a sexualidade, elemento constitutivo do ser humano, criado por Deus
Esperamos:
1. o respeito pela consciência dos/das católicos/as na tomada de decisões morais (por exemplo, em relação à saúde reprodutiva e à maternidade e paternidade responsáveis)
2. a tolerância em vez de condenações redutoras (por exemplo, em matéria de relações pré-matrimoniais ou de homossexualidade)
3. a reconciliação com todos os que estão em situação de exclusão (por exemplo, divorciados e recasados, sacerdotes casados, teólogos dissidentes)
Bem aventurados os misericordiosos porque alcançarão misericórdia. (Mateus 5,7)
A Carta revela igualmente um temor doentio face à homossexualidade, quando a fé cristã nos ensina que Deus ama as lésbicas e os homossexuais, como aos heterossexuais, e que estas pessoas têm que ser respeitadas. Ainda por cima sabe-se, por estudos feitos na Alemanha e nos EUA, que entre os sacerdotes existe uma elevada percentagem de homens com esta orientação sexual, superior à que existe na vida laical, (o que não implica que não sejam castos nas suas vidas), pelo que o discurso homofóbico se torna ainda mais estranho. Graças a Deus, é caso de o reiterar com toda a energia, as mulheres não são imitações dos homens. Mas esta carta indica que alguns homens têm inveja das nossas capacidades: capacidade de reprodução; capacidade de trabalho constante e variado ao longo de todas as horas do dia e quantas da noite; capacidade de estudar, de pensar e de decidir; capacidade de cuidar dos outros e de si próprias; capacidade de sermos santas e de viver a espiritualidade no quotidiano.
P.S. Pinguim, desculpa tornar tão gigante o comentário, mas queria também demonstrar que nem toda a gente deixou de pensar. Se quiseres apagar este comentário e usar a informação de outra forma, estás à vontade!
Grande abraço
Paulo
ResponderEliminartu estás louco????
Apagar isto????
Este teu comentário deveria é dar origem a outro post, pois é uma achega preciosa para este debate; acredita-me que eu senti-me um pouco débil, a certa altura dos comentários, pois eu estava sózinho a debater pessoas, minhas amigas, mas de ideias contrárias, ou pelo menos não coincidentes comigo, e pessoas, honra lhes seja feita, possuidoras de argumentações fortes à luz da doutrina, que eu não domino; eu sou apenas, aqui, neste assunto, uma pessoa que sente na vivência do dia a dia de hoje que a Igreja não me dá resposta a tanta coisa que eu sinto devia ter uma outra forma de ser tratada; que vejo inúmeros membros da sua "hierarquia" a darem maus exemplos; que vejo um "chefe" que para mim não o é, mas só tenho o argumento da minha condição de não totalmente ignorante e nada mais.
Obrigado pela tua "ajuda".
Mas, volto a frisar, agradeço muito a colaboração dada por todos aqueles que têm opinião diversa da minha.
Não é que esteja cansado, mas a procissão está quase a regressar ao adro...
Abraços.
Olá passei para te desejar uma Feliz Páscoa.
ResponderEliminarbjs naty
Bem, eu por acaso até já contactei com esse movimento que o Paulo refere... mas vou-me escusar de comentar a impressão que tirei desse contacto sob pena de fazer aquilo que aqui critiquei: descrever o movimento com base nas condutas de alguns dos seus elementos.
ResponderEliminarTalvez num futuro mais próximo...
Haja quem ainda vê com os seus próprios olhos e não os da Igreja. Honra seja feita a este sacerdote valenciano.
ResponderEliminarOlá Naty
ResponderEliminarObrigado pela tua visita e retribuo os votos de uma boa Páscoa.
Beijinhos.
Amigo Will
ResponderEliminarrazão tinha eu ao dizer no comentário ao que ele escreveu que aquilo dava para um novo post.
Desconheço o movimento, mas pelo que o Paulo descreve não me parece que esteja em total desacordo, antes pelo contrário; mas só o conhecendo se pode aquilatar o que ele tem por base; e desconhecendo-o, menos conheço ainda da conduta de alguns dos seus membros; apenas recordo que há bons e maus elementos em todas as organizações.
Seria útil, penso eu, um dia falares sobre o assunto...
Boa Páscoa.
Abraço amigo.
Caro C
ResponderEliminarduvido que ainda seja sacerdote, por razões tanto objectivas como subjectivas.
Boa Páscoa.
Abraço amigo.
Para ser muito simples...
ResponderEliminarEsta é a igreja de hoje. A igreja de ontem, a igreja do amanhã.
o culto a Deus, faz-se em privado. livre de hierarquias, livre de baixo/alto clero, livre.
assim o acho!
Amigo Astor
ResponderEliminarmuito simples, talvez, mas também imensamemte lógico.
Abraço.