A “Fábrica de Letras” seleccionou para este mês um tema que me é dificil escrever algo sobre ele.
Não tenho arte nem engenho para ficcionar uma história em que o tema seja esse e chego a invejar quem o faz com tamanha facilidade.
Pensei em, pela primeira vez, não enviar o meu contributo, o que até teria alguma lógica, pois estava a marcar o meu “silêncio”…
Mas, não sou capaz de deixar de dizer algo sobre um assunto que todos, sem excepção, vivemos ao nosso modo. Costuma dizer-se que o silêncio é de oiro, e quem sou eu para contrariar tal afirmação?. Apesar disso, convivo mal com os “silêncios”; incomoda-me de uma forma violenta. Quando surge um qualquer problema, silenciá-lo dentro de mim, e não descanso enquanto não falo no assunto, pois de outra forma sufoco. Talvez por isso não consigo compreender a palavra ódio, pois o que me fere, tem que sair, antes de se transformar numa hidra que me envolva num turbilhão de pensamentos e conjecturas nefastas. Compreendo quem assim não procede e se cale, guarde o seu silêncio e se sinta bem assim, mas não consigo fazê-lo.
Claro que por vezes necessito do meu silêncio, mas isso é diferente; é a catarse que todos necessitamos fazer de tempos em tempos e que só o silêncio permite.
E há silêncios belíssimos, quando apenas se ouve o som do mar ou o som do vento, até mesmo o som da chuva…Dos silêncios mais impressionantes que já me foi dado observar foi, sem dúvida, o som da selva, principalmente de noite, quando em operações no mato, o silêncio era imperativo: era magnifica, aquela mistura de sons de muitas espécies de animais, com o cheiro da savana e o barulho do nosso cérebro a funcionar juntamente. Foi nesses silêncios africanos que tomei decisões importantes da minha vida, principalmente aquela de me aceitar totalmente como sou…
E há o silêncio da morte; apenas posso conjurar, mas penso que na hora da morte nos envolverá um imenso silêncio, mesmo antes do silêncio definitivo.
(Escrito para a "Fábrica de Letras")
Fazes bem não calar os teus silencios...e escreveres o que te vai na alma... gostei bastante do texto. Como tu dizes e bem o silêncio pode ser muitas coisas, desde do calar o nosso sofrimento, que se transforma em ódio, ou o silencio da catarse, ou o silêncio ruidoso da selva africana, que deve ser belissimo. Um abraço ruidoso ;)
ResponderEliminarAcabaste por descrever os sons do silêncio, gostei!
ResponderEliminarAbracinho
Até me semi-citaste e tudo...ali com a "hidra"...
ResponderEliminarHouve certas descrições tuas...como a de estar a ouvir o mar...o vento, a chuva...que não consigo apelidar de silêncio...pq não há de facto ali uma ausência de som...
Para mim, o silêncio...é quando nada ao meu redor ecoa...e os pensamentos da minha cabeça se tornam ensurdecedores...
Estar com alguém e estar em silêncio...depende desse alguêm...há pessoas em que o silêncio é confortável...e há outras que com quem é algo de aterrador...
Tb sou como tu...tenho de conversar o que vai cá dentro em altura apropriada...senão...se acumulo...depois rebento...e digo tudo como os malucos sem nexo e razão...
Por mim...odeio o silêncio...preciso de vozes ao pé de mim...
Abraço grande:)
Silêncio = Catarse (permite-me que acrescente:) Interior
ResponderEliminarMas aproveito e sugiro: Música Silenciosa... e controversa.
(Para Ti e para o Dejan há sempre espaço e tempo - cá vos espero)
Caro F
ResponderEliminaré tão bom "ter-te" por aqui, acredita...
As três formas que escolheste para definir o silêncio são das mais fortes.
O silêncio da savana nunca pode ser totalmente partilhado senão com quem já o experimentou.
Um abraço do mesmo tom...
Maria Teresa
ResponderEliminaracho que comecei a escrever de uma das formas que gosto, não necessariamente a mais usada: escrever ao correr da pena, o que o coração e a mente me iam ditando para o papel, ou como diria, de improviso.
Só houve o cuidado de não deixar as palavras abandonadas sem nexo...
Beijinho.
Meu bom Hydra
ResponderEliminaré tão salutar ter pequenas discordâncias com pessoas de quem se gosta...
O silêncio com sons naturais para mim é mesmo silêncio, pois me isola do mundo dos homens e me transporta para a própria Natureza; e podia mesmo dar mais exemplos, já não tão naturais, mas que os classifico como tais, como por exemplo o crepitar de uma lareira...
Acho que a canção do Simon e Garfunkel é um excelente argumento desta minha tese.
O silêncio total, isolante, a mim consegue-me oprimir.
No resto do que dizes, a concordância é total e adoro argumentar contigo.
Aquele abraço, forte e grande.
Ophiu...
ResponderEliminara tua sugestão musical é magnífica; quanto à minha visita ao Norte com o Déjan, está a ser muito problemática...
Tenho evitado falar no assunto,mas a ansiedade dos meus últimos dias tem sido enorme e espero, talvez no próximo post explicar porquê...
Entretanto, claro que vou contactar contigo acerca desse assunto.
Note-se que o amor entre mim e o Déjan está mais forte que nunca!!!!!!!
Abraço grande e agradecido.
belo texto, Pinguim, sobre um tema tão difícil.
ResponderEliminaré difícil dizer qualquer coisa que seja interessante e estimulante acerca do silêncio, e tu conseguiste-o. gostei particularmente do silência africano, 'et pour cause'.
a mim o silêncio evoca-se sempre duas canções (o que é, claro, um contrasenso): a dos Simon & Garfunkel, e uma lindíssima, que a Maria Guinot levou a um festival da canção. "e troco a minha vida por um dia de ilusão, e troco a minha vida por um dia de ilusão". é um verso pungente, e não se pode ser mais eloquente acerca do silencio, acho eu.
abração
Olá Miguel
ResponderEliminarestive muito hesitante entre pôr esta música ou da Maria Guinot (talvez a melhor canção de sempre de Portugal na Eurovisão),e também quando vi o tema do mês da Fábrica de Letras era "o silêncio". me ocorreu que o melhor "trabalho" que se poderia postar sobre o tema fosse um video com essa canção, mas isso seria quase uma blasfémia e seria logo apelidado de "preguiçoso"...
A tua concordância com o silêncio da savana é óbvio.
Abraço grande.
Gosto muito quando escreves assim, ao correr da pena, como dizes, e vais falando..Ouço-te a pensar e gosto... E descreveste muito bem o silêncio. Gostava imenso de saber o que é o silêncio da savana, só consigo imaginar como será, mas é-me apelativo... como para muitos, será o silêncio do deserto. Quase o conseguia "ouvir" :)Boa participação na Fábrica. Eu gosto de ler textos e sensibilidades diferentes, daí ser interessante a diferente forma de abordar os temas. Um beijinho
ResponderEliminarAdorei!
ResponderEliminarMuitos pensamentos partilhados... muitos!
Beijinho (obrigada pelas palavras doces que me dedicas),
Nem sempre silenciar o sofrimento provoca ódio... as vezes sem se fazer por isso o silencio pode levar a uma analise paciente sobre as coisas...
ResponderEliminarGosto muito de pessoas faladoras e expressivas mas por outro lado tenho imensa dificuldade em verbalizar o que vai dentro... apesar de ter consciência do quanto reconfortante e asseguradora e' a comunicação.
Bejoca
muito repousante este post. Ainda bem que decidiste participar. Estou contigo, o silêncio que cala e calca não é bom, e também não o consigo fazer. No entanto preciso de silêncio, seja para me encontrar, seja para encontrar o espaço dos outros na minha vida.
ResponderEliminarBeijinhos
meu querido pinguim... os silêncios que nos sufocam devem ser expelidos, sem dúvida, pois caso contrário passariam de silêncios a torturas gritantes no nosso interior.
ResponderEliminar.
e sem dúvida também que os silêncios da natureza se revelam os mais belos, inclusivé o da morte... quanto ao silêncio definitivo, aquele que se segue ao da morte... esse será silencioso demais para podermos ouvi-lo.
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um beijinho muito muito grande e sabes? deixei lá uma resposta ao comentário que fizeste ao meu post sobre a felicidade. aqui te repito, um pouco acrescentado: há sempre alturas na nossa vida em que nos sentimos menos bem... ou menos mal. olha a tua volta e repara nos pequenos, nos mais pequenos pormenores... e sorri como se não houvesse amanhã. se possível solta gargalhadas. aproveita o intervalo!
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beijinho bem grande!
Eva
ResponderEliminarfoi bom falares no silêncio do deserto, que nunca senti, mas imagino seja sufocante...
E o silêncio do mar, que pouco ou nada foi referido, por vezes é demasiado aterrador, mas outras é magnífico e deve ser sempre considerado , acrescido do cheiro...
Beijinho.
Olá Isabel
ResponderEliminareu não disse que o silêncio provoca sempre ódio; seria uma generalização ridícula e perigosa.
Mas por vezes, há mal-entendidos, que não passam de uma tempestade em copo de água, e por serem silenciados, ficam a pesar e assumem proporções que não deviam...
E concordo inteiramente que um silêncio no timing certo pode ajudar a clarificar ideias.
Como sempre, o equilíbrio deve imperar, para que as coisa funcionem de uma maneira correcta.
Beijinho.
Izzie
ResponderEliminaré tão bom partilhar sentimentos, não é???
Beijinho.
Olá Lala
ResponderEliminarestou tão atrasado na leitura dos posts e nos eventuais comentários, que nem queiras saber; a minha lista de blogs dos quais leio tudo é enorme e basta um dia para não vir aqui, e fico logo alarmado com a quantidade de atrasos...Neste momento "só" e faltam ver 127 posts...
E nalguns comento, não em todos, pois seria impossível.
Beijinho.
Meldevespas
ResponderEliminarparece estarmos em perfeita sintonia, no que respeito ao silêncio e aos "silêncios"...
Beijinho.
Um dia quero ficar em silêncio contigo, num abraço bem gostoso e duradouro! :-)
ResponderEliminarBoa tarde Joao!
ResponderEliminarAo contrario de ti, eu revejo-me e encontro-me muitas vezes no silencio. No silencio da noite, no silencio dos lugares onde me sinto em casa, no silencio das bocas, nas muitas palavras que ficam por dizer, porque muitas vezes nao e necessario...
Um abraco para ti
E fizeste bem em participar. ;)
ResponderEliminarVês como ficou tão bom?
bjs**
gostei da tua descrição sobre os silêncios africanos. Já tive o privilégio de pernoitar numa casa no meio da savana sul-africana e foi inesquecível a sinfonia de sons do mundo animal, que chegavam até mim. Qualquer coisa impossível de esquecer! Para mim são os melhores sons que só o silêncio nos permite ouvir! bj
ResponderEliminarGosto do som do silêncio! :) beijinhos
ResponderEliminarnão me apetece falar do silêncio, do qual só lhe respeito a magnanimidade e a sua mãe, a Noite. Quero sim aclamar ao esplendor quase medicinal que é escrever. E por isso, de mim pa ti, um bem haja por simplesmente, teres escrito:
ResponderEliminarEscrever…
Escrever na alma…
Memorizar no coração
Aquilo que nos engrandece
O que nos acalma…
Escrever…
O que o mundo parece
Com olhos de criança,
O que a vida é,
O que nos fica na lembrança.
Escrever…
Sobre o infinito universo
A insensível poesia,
O pobre do verso…
Escrever…
Palavras com sabor a mar,
Que não nos fazem sede,
Fazem-nos sentir e sonhar,
Palavras, letras em rede.
Escrever…
O sabor da água pura
Que corre a vida num rio,
Testemunha o que o poema dura,
Leio-o e sorrio.
Escrever
O Tudo, o Nada
Tudo é possível…
Quando a alma está apaixonada.
Ainda bem que resolveste participar, porque disseste coisas importantes. Por exemplo, foi no meio do silêncio que decidiste aceitar-te como és. É essa a importância do silêncio, é quando conseguimos ouvir-nos e dialogar connosco próprios.
ResponderEliminarBjs
Friend, sem ser o silêncio da morte, todos os outros nos fazem bem... às vezes.
ResponderEliminarAo contrário de ti, dou-me bem com o silêncio, faz-me pensar e descansar. Não gosto de locais muito barulhentos ;)
Abraço.
E que dizer daquele silêncio tão grande do Alentejo, especialmente à noite, em casa, onde sentimos até um certo zumbido nos ouvidos? Essa é, creio, a noção de um silêncio «violento».
ResponderEliminarAbraço.
o silencio da savana ...do mato ...
ResponderEliminardigamos que já vivi no mato, nos confins do mundo onde se cheira o silencio da selva, , os odores do mato e do capim, onde a vida alcança outras formas e se molda de outros tons .
E aí , é possivel ouvir o silencio dentro de nós, escolher, pensar, amar!
Gostei do teu texto.
Acredito por imenso no poder do silêncio, através dele a comunicação se torna possível, as palavras são sempre são rodeadas pelo silêncio, assim como as canções, presenteie com o silêncio a alguém que o agrida com palavras e verás este poder.
ResponderEliminarDifícil é silênciar a alma... Mas quando se aprende é melhor que qualquer terapia...
Abraços e bom dia.
Edu
ResponderEliminarnão sei quando,mas há-de chegar o dia.
Abração.
Francisco
ResponderEliminareu tenho a perfeita noção que pertenço à excepção e não à regra, embora não prescinda, como toda a gente dos meus silêncios.
E se por vezes as palavras são desnecessárias, noutras elas são fundamentais.
Abraço amigo.
Ginger
ResponderEliminarnão sei se terá ficado...depende do ponto de vista...
Beijinho.
Olá Juana
ResponderEliminarparece consensual que, para quem já o viveu, o silêncio da savana é único.
Beijinho.
Sandrinha
ResponderEliminare quem não gosta????
Beijinho.
Meu querido Ima
ResponderEliminarque belo comentário o teu; e concordo que escrever é uma forma belíssima e muito pessoal de quebrar silêncios...de uma forma quase silenciosa.
Abraço forte.
Teresa
ResponderEliminarainda bem que referiste esse assunto da minha aceitação de mim próprio; hoje fala-se muito na importante questão de sermos aceites pela sociedade e principalmente pela família. Mas mais importante e fundamental é aceitarmos-nos nós mesmos, pois há muita gente que deixa essa parte "mal resolvida".
E o silêncio obrigatório daqueles dias e noites do mato, em que tinha que preencher o pensamento com antídotos para a situação real - a guerra; fez com que conversasse muito comigo mesmo e tomasse importantes decisões para a vida futura. Essa meditação profunda sobre o que realmente somos, o nosso modo de vida de hoje, quase não a permite...
Beijinho.
Catsone
ResponderEliminaro silêncio da morte, que refiro, não é o definitivo, mas sim o que o antecede, e volto a frisar, apenas o presumo...
Quanto aos outros, tu mesmo o disseste: são necessários...por vezes!
E finalmente quanto a locais barulhentos , não posso estar mais de acordo contigo.
Abraço amigo.
Caro Blog Liker
ResponderEliminarora aí está um silêncio que se me escapou e que tão bem conheço: o silêncio alentejano e o seu famoso "zumbido" que tão bem recordaste; e é curioso que não é só no campo que ele se sente, até mesmo numa povoação ele está bem presente; só não o acho "violento"...
Abraço amigo.
Greentea
ResponderEliminaro teu comentário é a total confirmação do já dito sobre o silêncio do mato, apenas acrescentas algo muito importante que são os odores que lhe são absolutamente indissociáveis...tal como no mar!
Beijinho.
Adriana
ResponderEliminaré no teu parágrafo final que está a minha questão: é-me muito difícil silenciar a alma, e às vezes nem são precisas as palavras: os olhares, o choro, a escrita, o gesto...
Beijinho.
Lembro-me dos silêncios nocturnos de África (que de silêncio tinham muito pouco, mas os ruídos eram tão misteriosos para mim, que os silenciava por vezes, pelo pavor que me induziam), dos diurnos, diáfanos, vividos em plena montanha, dos da aldeia, bucólicos, pontuados com as tarefas da lavoura, dos da madrugada na cidade, um agridoce entrecortado com os ruídos típicos de uma urbe, enfim, o silêncio possui uma plêiade de tonalidades como a pauta de uma bela melodia sem a qual a tarefa de viver seria mais difícil!
ResponderEliminarGrande abraço
Manel
Manel
ResponderEliminare não posso deixar de referir o silêncio belo do encantador sítio da tua casam no meio da serra beirã, embora na altura esses silêncios tivessem sido interrompidos, e ainda bem, pelo som das palavras tão agradáveis.
Abraço grande.
Mas que belo texto... para quem diz que lhe era um tema difícil!
ResponderEliminarPinguim, o seu silÊncio tem uma voz que nunca há-de calar e são essas vozes que o libertam e o fazem sentir-se um cidadão LIVRE!
O som da selva própriamente dita, esse eu não conheço em tempo real, muito menos esse silêncio das noites "em operações" que suponho terão sido em teatro de guerra muito menos.
Mas, conheço relatos de pessoas que tbm por lá estiveram.
Existem silêncios belíssimos e silêncios aterradores, um deles, será o silêncio imperativo em teatro de guerra sem dúvida.
um beijinho.
Cara Mz
ResponderEliminaresse silêncio imperativo em teatro de guerra é tão ensurdecedor que se mantém anos e anos, sem fim...
Beijinho.
Comento já um bocado tarde mas não podia deixar de o fazer. Crime seria ficar em silêncio quando o texto está simplesmente algo para o fantástico!
ResponderEliminarAinda no tópico do silêncio existe também o "silêncio musical", naqueles momentos que a única coisa que existe, a única que é absorvida por nós é a música.
Abraços
TheMen...
ResponderEliminarcomo estou sempre a dizer o contributo dos comentadores é fundamental para a riqueza de um texto.
Se eu fosse refazer agora o post ele estaria muito mais completo.
Obrigado pela tua colaboração do "silêncio musical"...
Abraço amigo.
E há silêncios belíssimos...prefiro concentrar-me nestes, mas confesso que o tema me fascina e que gostei de o ver aqui tão bem retratado...
ResponderEliminarUm abraço
Luís
ResponderEliminarpreferi falar destes silêncios do que naqueles que todos temos, e são necessários, é óbvio, mas que por vezes nos angustiam.
Gosto de silêncios libertadores!
Abraço grande.
Pinguim, já tardiamente comento o teu post (malvada da gripe).
ResponderEliminarTens um dia destes que experimentar um silêncio, que tantas vezes gosto de sentir.
Lá no alto, onde se diz " que se veêm as águias pelas costas"... Marvão. É quase que teraupeutico.
Abraço.
Miguel
ResponderEliminare quem te diz que não ouvi já esse silêncio?
Maravilhoso!
Abraço amigo e espero que estejas curado.
Sem saberes que dizer deste a tua noção do silêncio. Participaste e todos ganharam com isso.
ResponderEliminarBeijinhos
Brown Eyes
ResponderEliminarfoi exactamente como dizes...
Se alguém ganhou com isso, ainda bem...
Beijinho.
Gostei muito! No fundo partilho da tua opinião de 'silêncio'. Nunca é completamente bom, nem completamente mau, apenas é... se o soubermos escutar.
ResponderEliminarBjs :)
Olá Helga
ResponderEliminare até depende do estado de espírito do momento, por vezes...
Beijinho.