E além disso, acontece por vezes que recordamos um filme, não pelo seu todo, mas por uma determinada cena, daquelas que fica para sempre como uma cena lembrada por toda a gente que viu o filme; não é o caso de "Filadélfia", pois todo o filme é excelente, mas nesta película há duas cenas marcantes: uma, quando no hospital, Hanks se despede dos seus entes queridos, nomeadamente o namorado (António Banderas) e principalmente da mãe (a fabulosa Joanne Woodward). A outra, é esta que este vídeo reproduz, embora o mesmo comece um pouco antes; e se escolhi este vídeo, falado em italiano, mas legendado em inglês, foi precisamente para enquadrar a cena melhor no filme, para explicar a presença do advogado (o sempre magnífico Denzel Washington), antes da cena propriamente dita, que é a interpretação que Hanks faz da audição de Maria Callas, na ária " La mamma morta" da ópera "André Chenier".
domingo, 21 de março de 2010
Uma cena memorável
Se há filmes que me ficam na memória, um deles é certamente "Filadélfia", magistralmente interpretado por Tom Hanks, e que lhe valeu um merecido Óscar.
Publicada por
João Roque
à(s)
13:57
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Etiquetas:
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Olá João,
ResponderEliminarUm filme verdadeiramente extraordinário e a cena em que se ouve a Maria Callas é verdadeiramente arrepiante, entranha-se no corpo como se algo de belo e ao mesmo tempo angustiante nos tocasse a alma.
Abraço
Fernando
ResponderEliminarpor muito bela que seja a ária, ela só tem uma total compreensão no filme, conhecendo o contexto em que a referida ária aparece no enredo da ópera, o que aliás ele explica, enquanto a ouve.
Arrepiante é a palavra certa...
Abraço amigo.
Sem palavras! Não me lembrava desta cena...
ResponderEliminarAbracinho
pois foi esta a cena que na época mais me comoveu, emocionou, impressionou... fazia tempo que nao a via. Obrigado, amigo! Esta foi uma boa lembranca, um bom "toque".
ResponderEliminarBeijo
Ricardo
Pinguim, como já disseram, arrepiante, mas também, de uma beleza impar, que por si só daria direito ao Óscar. Mas a sua interpretação foi esmagadora, e todo o filme merece ser visto e revisto pelo seu papel. Representando a mesma doença, não com um ária em fundo, mas com muita revolta e necessidade de perdão, encontro paralelo ao mesmo nível da representação do Tom Hanks nesse filme, no grande papel do Al Pacino, na excelente série "Anjos na América", a qual, já merecia há muito uma reposição na TV.
ResponderEliminarMaria Teresa
ResponderEliminareu nunca consigo esquecê-la!
Beijinho.
Caro Ricardo
ResponderEliminartambém eu gosto de trazer até aqui coisas belas do cinema, mas de um cinema mais recente, e não de autênticos tesouros do passado que tu encontras não sei onde.
Esta cena comove-me sempre muito, e engulo sempre em seco quando a revejo.
E depois há a voz da Callas, inigualável...
Abraço grande.
Blue
ResponderEliminartens toda a razão; essa mini série que por acaso "saquei" há pouco da net para a poder rever quando quero é antológica também.
Abraço amigo.
Excelente filme, que começou a sensibilizar as pessoas para o terrível problema da Sida. E excelente a interpretação de Tom Hanks, como sempre!
ResponderEliminarbjs
Olá Teresa
ResponderEliminarinfelizmente, o Tom Hanks actualmente não me tem convencido nas últimas interpretações, mas aqui esteve excepcional.
Beijinho.
Um filmaço... Lembro-me de verter uma lágrima nesta cena absolutamente esmagadora.
ResponderEliminarbeijos
Blue
ResponderEliminareu ainda hoje o faço, quando revejo a cena.
Beijinho.
Já escreveram aqui arrepiante? É que é mesmo. Todo o filme é de um poder incrível.
ResponderEliminarLembro-me bem também da cena que falas do hospital...de deixar uma lágrima no olho mesmo.´
Abraço.
Miguel
ResponderEliminareu prefiro por vezes rever bons filmes do que ver barretes como de vez em quando vejo.
Este é dos que já vi mais que uma vez...
Abração.
É um filme magnífico e sentido! Destacas-te duas cenas belamente emotivas.
ResponderEliminarPermite-me comentar um pouco este filme. Na cultura homofóbica em que estou inserido, este filme conseguiu “rachar” o muro. Eu vi pessoas, que não têm problemas em classificar os homossexuais de pessoas pervertidas e malucas, a chorar. Acho que este filme consegue fazer sentir a todo o tipo de pessoas o que é amar de uma maneira diferente da maioria; o que é ser vítima de preconceito, o que é querer ser normal numa sociedade que não o permite. Este filme é belo naquilo que transmite e tem a capacidade de derreter muito “gelo” que anda por esse mundo fora!
Abraço.
Caro Sócrates
ResponderEliminartens toda a razão no ponto que referes; este foi um filme que conseguiu quebrar barreiras na homofobia, como nenhum outro, antes ou depois.
Apesar de tudo apenas me lembro de um outro em que uma relação homossexual era o ponto central e foi mais ou menos "tolerado", talvez pelo facto de ambos os protagonistas serem casados e assim serem considerados bissexuais; estou a referir-me como já deves ter calculado a "Brokeback Mountain"...
Abraço grande.
é dificil esquecer uma cena como esta...
ResponderEliminaré dificil esquecer!!!
Abraço-te
Abraço-te
ResponderEliminareu diria que é mesmo impossível...
Abraço amigo.