É a crise, o ruir de um sistema económico, de uma concepção capitalista do mundo?
Sim, será; mas é também o descalabro das políticas e acima de tudo a cada vez mais flagrante inexistência de políticos que olhem a política como um superior desígnio nacional, sobrando a ambição desmedida do poder, a corrupção e a manifesta incapacidade para se olhar o futuro.
O que será o amanhã, quando a realidade actual é esta e não se vislumbram políticos messiânicos?
Qual o futuro de uma União Europeia, que cada vez mais cava diferenças entre os seus membros em vez de promover uma união política e económica?
O mundo está cada vez mais dependente das decisões governamentais e económicas americanas e dos grandes grupos económicos supranacionais; as chamadas potências emergentes, em que o crescimento económico é rápido e fácil, devido às suas riquezas, debatem-se com problemas extra económicos, como o desrespeito dos direitos humanos (China), a corrupção (Brasil) ou um exponencial crescimento demográfico (Índia).
Os nacionalismos tendem a aumentar inversamente em relação aos desígnios das agências internacionais que controlam a economia mundial e sempre a favor dos poderosos.
O que nos resta?
O grito!!!!!!!!
AAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!
ResponderEliminarNão me parece que os gritos façam mudar algumas das coisas que estão mal. Mas que alivia, alivia.
Abraço
Caro X
ResponderEliminaraqui o grito é denúncia, essencialmente; e traz consigo, como é óbvio o grito da revolta!
Abraço amigo.
Às vezes sabe bem dar um bom berro. É revoltante o estado das coisas.
ResponderEliminarLusoBoy
ResponderEliminaré incrível como tanta coisa é igualmente má no México, como aqui e como em tanta parte segundo vamos sabendo por notícias; esta denúncia em tonalidades progressivas da mulher mexicana é o grito que ao mesmo tempo quase asfixia, mas simultâneamente alivia.
Abraço amigo.
É verdade: o grito de raiva, e cada vez mais fortre!!
ResponderEliminarAbraço, Pinguim
Obrigado por esta Perla, Pinguim!
ResponderEliminarEsta é a enorme consciência social que senti e vivi no México há oito anos atrás . E este griyo é Universal!
Grande e forte abraço, Amigo!
(Vou linkar-te!)
Justine
ResponderEliminarcada vez mais forte, no vídeo e entre nós...
Beijinho.
Resta-nos o grito mesmo e não me parece que Portugal esteja muito longe dos problemas que referiste. Quantos quebras dos direitos humanos e quanta corrupção mascarada não há por aqui também?? Quanto ao Brasil eu sempre achei que tem tudo o necessário para ser uma grande potencia mundial não fosse a politica que o governa. Contudo, tem havido grandes desenvolvimentos e o Brasil é actualmente um dos poucos países cuja crise ainda não atacou. Pelo contrario, o euro a descer e o real a subir. Quem sabe não estamos prestes a uma viragem na classificação de países desenvolvidos e países em desenvolvimento…
ResponderEliminarQuanto ao post anterior já tinha lido apesar de não ter comentado e confesso que fiquei muito triste principalmente pelo Déjan, sei que se fosse cá ficaria muito frustrado. Quando esperamos que as coisas estejam prestes a mudar eis que a humanidade nos espanta mais uma vez com a sua ignorância e estupidez.
Um abraço.
João
ResponderEliminarnão tens nada a agradecer; é um prazer partilhar coisas que valham a pena. E ainda por cima pudeste ver com os teus olhos a realidade que esta mulher grita.
Linka-me à vontade, claro.
Abraço grande.
André
ResponderEliminarcomeçando pelo assunto do post anterior, poderás imaginar a diferença de comportamento entre mim e o Déjan, quando estamos em Belgrado e quando estamos aqui em Portugal?
Agora acho que podes...
Sobre este grito, tão lancinante desta indígena mexicano, para mim, está soberbo de força e tanta, mas tanta coisa igual no México e aqui em Portugal. Parece como agora é costume dizer-se no que respeita a certas doenças, que esta crise, económica, social e de valores é uma pandemia...
Abraço amigo.
BRAVO!!!!!!!!!!!!!!
ResponderEliminarComecei a fazer uma coisa que não devia...mas faço-a, a enterrar a cabeça na areia como a avestruz, penso ser um modo de poder continuar a respirar.
ResponderEliminarSinto-me tão agredida pelo mundo que nos rodeia, vejo as pessoas à minha volta tão infelizes e sem serem causadoras dessa infelicidade. Sinto-me impotente! Não sei o que fazer para ajudar.
Abracinho
Ricardo
ResponderEliminarapetece mesmo dizer, verdade?????
Beijo.
Maria Teresa
ResponderEliminaruma forma de ajudar é esta, desta senhora mexicana: DENUNCIAR!
E depois outra, a que estou agora a fazer: DIVULGAR!
Beijinho.
É triste que aqueles que provocaram a crise (do neoliberalismo e da economia de casino), sejam agora os mesmos que obrigam a tomar medidas draconianas para remediar os males que eles próprios provocaram.
ResponderEliminarE no final, os do costume pagam a crise e os que a provocaram são aqueles que vão lucrar com ela.
Quanto mais reflicto, mais chego à conclusão de que este modelo de capitalismo neoliberal não serve e que o melhor modelo ainda continua a ser o da social-democracia!
De cada um segundo as suas possibilidades, a cada um segundo as suas necessidades!
Lear
ResponderEliminarobrigado pela tua visita e ainda por cima com tão avisadas palavras.
Expuseste a tua opinião de uma forma correcta e com a qual concordo inteiramente.
Abraço.
Também estou farta, tal como ela, a diferença que existe é que eu ainda tenho água, cara mas tenho, por enquanto. Excelente vídeo. Parabéns Pinguim, Parabéns. Beijinhos
ResponderEliminarBrown Eyes
ResponderEliminaracho que estamos todos fartos!!!!
Até quando????
Beijinho.
É uma cuicidencia engraçada xD. Acho que te baseaste no video do post nao foi? Eu tive a ideia ao falar no msn com uma amiga sobre gritos lool. (Mas que tema para se falar LOL)
ResponderEliminarAbraço
Calar é consentir, por isso temos de gritar sempre!
ResponderEliminarBom post!
beijinhos
Olá Diogo
ResponderEliminarclaro, o post essencialmente é o vídeo, que é um grito imenso...
Mas eu não gosto de publicar um vídeo sem umas palavras quer explicativas, quer de opinião.
Abraço amigo.
MZ
ResponderEliminaré evidente; ficar calado é continuara ter medo e sendo assim, quem oprime, ainda oprime mais...
Beijinho.
Perguntas inquietantes e soluções difíceis, amigo.
ResponderEliminarNem sei o que te diga...
Catso
ResponderEliminarplenamente de acordo; mas há que gritá-las...
Abraço amigo.
Está excelente. (O "crescendo" da actriz está divinal).
ResponderEliminarCom uns retoques aqui, com uns ajustes ali, bem que ste vídeo podia ser português.
Não sei porquê, mas o vídeo faz-me lembrar a Odete Santos (medo)
Abraço.
Miguel
ResponderEliminaro "crescendo" de que falas é fundamental na dramatização do discurso;e claro que, em quase tudo, Portugal está ali retratado. E assim sendo, não ficaria mal pôr lá a Odete Santos (sem medo)ou então a saudosa Natália Correia.
Abraço amigo.
Sinceramente, acho que neste momento já não vale a pena gritar. Por um lado, as pessoas já não têm vontade, por outro, apenas se cria mais ruído. Creio que está definitivamente na hora de AGIR. Mas o problema é que as pessoas estão desmotivadas e reina o medo nas suas mais diversas facetas... Enfim, desculpa o negativismo.
ResponderEliminarUm abraço!
Blog Liker
ResponderEliminarclaro que desculpo e estás no teu total direito de agir, mas a margem de manobra é mínima, infelizmente.
Eu gostava que aparecesse alguém com real capacidade e possibilidade de agir e sinceramente não encontro.
Abraço amigo.
Bravo....a nossa impotência perante as injustiças leva a um ponto que só conseguimos responder com este tom...permite-me partilhar este momento...abraço.
ResponderEliminarLuís
ResponderEliminarclaro que este "grito" merece ser partilhado.
Estás à vontade.
Abraço amigo.