Instalar idosos nas prisões e os infractores em lares.
Assim,os nossos idosos terão acesso a um chuveiro, passeios, medicamentos, exames odontológicos e médicos regulares.
Receber cadeiras de rodas, etc.
Receber o dinheiro em vez de pagar o seu alojamento.
Teria direito a vídeo vigilância contínua, que permite imediatamente receber assistência depois de uma queda ou outra emergência.
Limpeza do quarto, pelo menos duas vezes por semana, roupas lavadas e passadas regularmente.
Um guarda visita a cada 20 minutos e podem receber refeições directamente no seu quarto.
Ter um lugar especial para atender a família.
Ter acesso a uma biblioteca, sala de ginástica, fisioterapia e espiritual, bem como a piscina e até mesmo ensino gratuito.
Pijamas, sapatos, chinelos e assistência jurídica gratuita, mediante pedido.
Quarto, casa de banho e segurança para todos, com um pátio de exercícios, rodeado por um belo jardim.
Cada idoso teria direito a um computador, rádio, televisão.
Teria um "conselho" para ouvir denúncias e, além disso, os guardas terão um código de conduta a ser respeitado!
Agora vem o pensamento:
Politicamente é correcto dar condições de existência a todos, mesmo aos reclusos.
Agora, o que não é admissível é a inversão dos valores em que se assiste à defesa dos mais fortes contra o desleixo dos que não se conseguem defender, como é o caso dos idosos e doentes.
Além do mais, é imoral que a sociedade se preocupe mais com aqueles que a não respeitam, que a atacam a cada dia e que a subvertem.
Que tal se sentem os que passaram uma vida a trabalhar para receberem umas migalhas em troca na sua velhice e sejam atacados diretamente por aqueles a quem têm de sustentar???
(Recebido por mail)
É como eu digo, está TUDO ao contrário e dá raivas ás vezes.
ResponderEliminarAgora em brincadeira (e isto não tem piada nenhuma), que tal os idosos roubarem uns carros ou algo do género para receberem as belas condições das prisões?
Perfeito, perfeito o post! Mesmo porque aqui no Brasil os presos custam beeeem caro ao Estado.
ResponderEliminarQuanto aos idosos? Bem mais marginalizados...
Como dizia uma antiga colega da faculdade, "tá tudo errado!".
Beijinho pra vc :*
Félix
ResponderEliminarjá por várias vezes expressei aqui a minha ideia da forma injusta como se olham os idosos no nosso país, e não me refiro só ao Estado, refiro-me também à população em geral.
Em comparação com as crianças, que merecem toda a protecção, como é evidente, há um desprezo grande para com os idosos; e neste caso, as pessoas esquecem que, apesar de tudo, as crianças têm a maior parte das vezes quem olhe por elas (pais, educadores, etc.), enquanto os velhos, quantos não têm família ou outros tantos a família não se interessa por eles.
Toda a gente deve pensar que um dia será idoso também...
Abraço grande.
Giovana
ResponderEliminarclaro que a prisão não é um paraíso e falta lá um dos maiores bens que o ser humano pode desejar: a liberdade; mas há um tecto, há comida, há cuidados de saúde, coisas que muitos idosos não têm.
Beijinho.
É uma grande falha da nossa sociedade. Por contraste, em algumas culturas orientais os idosos são os membros mais influentes e respeitados..
ResponderEliminarUm facto é certo, os idosos iriam ser certamente mais 'activos' na prisão! (pode soar mal :p
My dear,
ResponderEliminarA minha opinião a este respeito é muito polémica e nem sempre bem aceite, mas cá vai: eu não tenho pena alguma dos reclusos. Para mim, tratam-se de pessoas que subverteram as regras de uma sociedade em que todos deveríamos contribuir para a paz e segurança comuns. Na minha opinião, não deveriam ter nem metade das regalias e das condições que têm. O conceito de prisão em Portugal e no resto do mundo ocidental tem sofrido alterações. De lugar de punição pela privação de um bem inestimável - a liberdade -, a cadeia passou a local de "reeducação" (não sabendo eu do que isto se trata...). Logo, nestes locais, os reclusos têm todas as condições, sabendo nós que a grande maioria não tem recuperação possível, antes pelo contrário, saem bem pior do que estavam quando entraram. Mais perigosos, mais violentos, mais... criminosos! Sou totalmente contra a pena de morte, mas totalmente favorável à aplicação da prisão perpétua em determinados casos. E eu vou ser juiz, portanto, fujam! LOL :)
Quanto aos nossos idosos, eu tenho um sentimento de profundo pesar por tudo aquilo que sofrem. Os seres mais vulneráveis são os mais prejudicados no meio de tanto corte nas despesas. Muitos acabam abandonados nas suas casas, tendo a solidão como companhia; outros, são abandonados nos hospitais como se de uma camisa velha se tratassem.
Felizmente, os avós (paternos e maternos) têm óptimas vidas, mas olho para cada idoso vendo que ali poderia estar um avô ou uma avó.
Uma sociedade que não respeita os seus idosos não é uma sociedade justa.
Perdoa o extenso comentário. :)
lots of love ^^
Muito bem observado, Pinguim. É uma situação revoltante de injustiça!Até quando???
ResponderEliminarVoce atirou na mosca! Perfeito! Pensava que por aí voces viviam diferente... e acaba que tudo está igual em todos os lugares ! Hope, porém, li um artigo sobre a geracao 55+, que está sendo mais e mais requistada para trabalhos (e será ainda mais) pois nao está vindo nada atrás deles... bem, eu já estou a chegar lá!!!! Em 4 1/2 anos... Será uma esperanca para nós???? Os que serao 60entoes mas que ainda curtirao "Rolling Stones"? (Aqui para nós, as geracaoes mais atuais sao de um puritanismo cansativo... ). Bem, agora falei demais...
ResponderEliminarNão digo que seja tudo claro e eficiente aos meus olhos, nessa tua visão. Mas que é um bom princípio, lá isso é! Já agora: vai ouvir a mesma obra do Liszt na versão do filme «Lisztomania» (do Ken Russell), interpretada pelo Roger Daltrey (vocalista de The Who). Conheces? - podesa ver aqui http://youtu.be/DBHLvQp-OUo
ResponderEliminarAbcs,
A seta acertou no centro do alvo...
ResponderEliminarA sociedade cada vez está mais injusta, as desigualdades de tratamento são rainhas!
Abracinho meu!
Bom, conseguiste colocar-me uma lágrima na vista...
ResponderEliminarInfelizmente, aqueles que durante uma vida inteira fizeram o bem. Acabam muitas vezes sem nada e pior do que isso. Serem mal tratados pela sociedade e pela própria familia.
Mas, a sociedade está do lado dos mais fortes e com dinheiro...
Quantos vezes penso no meu amigo António, que foi acusado injustamente. Foi condenado, pagou as penas.
No lar onde esteve, foi considerado um "anjo" por muita gente. Alguém se dignou a pedir ao rapaz para lá ficar? Alguém lhe agradeceu? Só mesmo os velhinhos...
Os Sábios...
Panda
ResponderEliminarnão soa mal, pois entende-se o sentido que queres dar à frase.
Abraço amigo.
Caro Mark
ResponderEliminaro que eu pretendia com esta postagem, não era tanto falar dos reclusos, mas sobretudo dos idosos.
Claro que os reclusos são aqui usados como termo de comparação e por aqui se vê que, na generalidade das prisões, até são bem tratados.
O que expões tem o seu interesse, mas é um assunto que tem mais a ver com uma situação de justiça e todos sabemos como vai mal a justiça em Portugal.
também eu sou completamente contra a pena de morte, mas acho muito mal, que um delinquente perigoso, possa, por meios habilidosos, mas legais, passar na prisão apenas uma pequena parte da sua pena, mas sobretudo o que me revolta é a impunidade de tantos crimes que se praticam no nosso país.
Abraço amigo.
Pois é, Justine, mas acontece e com uma frequência demasiada.
ResponderEliminarE perguntas bem, até quando?
Beijinho.
Ricardo
ResponderEliminarnão falaste, não senhor.
Com as honrosas excepções da praxe, as novas gerações, talvez por não terem passado por situações que "mexeram" muito com a sociedade, são realmente pouco activas ou são-no nem sempre no melhor sentido.
Quem viveu o movimento hippie, o Maio de 68 em França, a guerra do Vietname, tem forçosamente, quando chegar a uma certa idade e olhar com saudosismo e agradecimento para as suas vivências.
Beijo.
Luís
ResponderEliminareste texto não é meu; está na postagem que o recebi de uma pessoa amiga, por mail. Mas concordo com muito do que ele contem, tirando talvez algumas condições demasiado boas evidenciadas para as prisões...
Sobre a música, eu conheço a versão do filme "Liztomania", aliás um filme soberbo.
Abraço amigo.
Maria Teresa
ResponderEliminare não parece que o fosso dessas desigualdades se vá encurtar, pelo menos a curto prazo.
Beijinho.
Francisco
ResponderEliminarse alguém tem autoridade moral para falar deste assunto, és tu; e claro que o exemplo da injustiça que o António sofreu nunca deve ser esquecida.
Abraço amigo.
nunca tinha pensado neste prisma. e fui dormir com este pensamento em mente: dificil equilibrar este mundo
ResponderEliminarVénia e mais não digo.
ResponderEliminarAbraço
Speedy
ResponderEliminaré realmente difícil, e pior ainda, será cada vez mais difícil; daí a minha recorrência irónica ao título de Aldous Huxley: "Admirável Mundo Novo".
Abraço amigo.
Catso
ResponderEliminarvénia amigavelmente aceite.
Abração.
Olá Pinguim :) Estás bom?
ResponderEliminarQuanto a não conseguires seguir o meu blog novo. Se calhar é normal, às vezes acontece essas cenas estranhas. Se voltares a tentar hoje ou amanha se calhar já consegues.
Este post quase me fez chorar, porque há tantos idosos abandonados em lares em que a familia só lhes quer o dinheiro da reforma e da herança. E acho isso horrivel, não me imagino capaz de fazer isso à minha mãe ou ao meu pai.
Abraço :D
Não ando adormir muito bem, de tanto pensar nestas dusa palavras -idoso e lar.
ResponderEliminarUma pesssoa luta uma vida para depois terminar os seus dias num lar.
Tysson (nem sei como te chamar, eheheh)
ResponderEliminarvou tentar hoje de novo ser um teu seguidor, embora saibas que o sou, de facto.
Quanto aos idosos, eu tenho uma opinião especial sobre lares para a terceira idade. Claro que sou totalmente contra a ideia de "depositar" um idoso num sítio e pagar comodamente a conta e nunca mais. Mas há situações de doença, em que apenas um acompanhamento constante permite uma vida digna ao idoso, assistência essa que a família não lhe pode dar nas suas casas, e aí já concebo um lar.
Assim como um lar é por vezes a única hipótese de combater a solidão de quem não tem ninguém.
A minha Mãe tem 88 anos e NUNCA irá para um lar!!!
Mas nem todos podem afirmar o mesmo, infelizmente.
Abraço amigo.
Olá Myke
ResponderEliminarcom as ressalvas que expressei no comentário anterior, penso o mesmo que tu.
Sabes, eu não tenho grande medo de envelhecer, tenho sim um pavor, a ficar um dia, dependente.
Abraço amigo.
Bom Ano, Pinguim! Já há algum tempo qye não passava aqui, mas é sempre agradável visitar o teu blog. Abraços alentejanos
ResponderEliminarOlá Gabriel
ResponderEliminaré sempre um prazer ler um comentário teu.
Os meus votos de um Bom Ano para ti e para os teus.
Abraço amigo e "quase alentejano"...
A falta de atenção para com os mais velhos e a solidão começam a ser duas das novas «doenças» do século XXI e com tendência para se agravar... E o problema é que continuam sem a devida atenção...
ResponderEliminarAbraço!
Blog Liker
ResponderEliminarcomo é possível que se legisle sobre tanta matéria e não se preste atenção a este problema?
É terrível, após uma vida de trabalho e sacrifício, ver-se uma pessoa abandonada e só.
Abraço amigo.
este texto dá bem conta da perversão de valores que se tem vindo a impor... é triste!
ResponderEliminarPaulo
ResponderEliminaré realmente uma autêntica inversão de valores.
Aliás, neste país à beira mar plantado, parece que ser bandalho é que resulta...
Abraço grande.
Olá. O teu post foca alguns pontos que me parecem muito pertinentes. Por um lado, é verdade que existe um desajustamento muito grande na sociedade portuguesa. Pessoas que cometeram crimes, que interferiram com a liberdade de outras pessoas, tem direitos e condições que outras pessoas, hoje debilitadas mas que durante a chamada 'vida ativa' contribuiram para o bem-estar comum não dispõe. Infelizmente muitos idosos estão enfiados em lares, para não falar dos que são abandonados nos hospitais, num total esquecimento das pessoas que foram ou do respeito que merecem.
ResponderEliminarNão digo que os presos devem ser sacrificados, apesar de ter alguma renitência na política de reeducação presidiária, mas há um investimento e um reconhecimento que tem de ser feito nas pessoas mais velhas.
Tive a oportunidade de visitar casas de acolhimento para idosos noutros países, e é com pesar que digo que é triste envelhecer em Portugal.
Um coelho
ResponderEliminarinfelizmente, é como dizes.
Quando a velhice chega devia haver conforto e compensação por uma vida de trabalho e luta, e tantas vezes apenas encontramos gente só, amargurada e esperando a morte quase como uma libertação.
Que tristeza!
Abraço amigo.
O teu blog é interessantíssimo!
ResponderEliminarOs idosos merecem mais... muito mais!
ResponderEliminarCláudia
ResponderEliminarobrigado pela tua visita e pelas tuas palavras.
Sobre os idosos, entristece-me a sua solidão e a tristeza de tantos deles.
Beijinho.
pinguim penso que não é correcto dar condições de existência aos reclusos porque assim eles não são punidos já que muitos têm melhores condições na prisão do que cá fora. Correcto é tratar os velhinhos como eles nos trataram, com carinho, amor e compreensão. Afinal eles vivem o processo de crescimento ao contrário e se eles nos dedicaram amor que tal pagarmos com a mesma moeda?
ResponderEliminarBeijinhos
Mary
ResponderEliminarquando falo em dar condições de existência aos reclusos, refiro-me a dar-lhes o essencial e não regalias.
Sei que muitos estão lá dentro melhor do que se estivessem cá fora.
Já quanto aos velhinhos, têm todo o direito de envelhecer com dignidade, o que não sucede, não só por culpa do Estado, mas também das próprias famílias, que os abandonam, à solidão e à pobreza, pois são considerados um fardo.
Só quando lá chegarem, a essa idade irão ver o mal que fizeram.
Beijinho.