sexta-feira, 21 de dezembro de 2012

Words

Três frases, palavras encadeadas por alguém que lhes vê sentido:

1...“A vida não é esperar que a tempestade acabe; mas sim aprender a dançar à chuva.”
Autor desconhecido
2...“Ninguém que mereça ser possuído o será alguma vez por inteiro.”
 Sara Teasdale
 3...“Amor é uma palavra abrangente e muito cómoda que utilizamos para disfarçar as razões complicadas que nos levam a querer o apoio de outra pessoa.”
 Frank Ronan

A primeira é de difícil execução. Não sei quem é o autor, mas decerto será alguém que vê a vida de uma forma prática e optimista. Mas dançar à chuva não tem aqui o significado lúdico da dança do Gene Kelly.

A segunda, da autoria de uma poetisa americana que viveu nos finais do século XIX, princípios do século XX tem algo de presunção nas suas palavras. (Não ver a frase num contexto diferente, como se fosse daquela interessante série do Sad Eyes - frases que poderiam ser gays...)

Finalmente a mais polémica, mas que merece uma profunda reflexão. Está no primeiro livro de Frank Ronan, do qual conheço toda a obra e que curiosamente, sendo ele gay e todos os restantes livros foquem de uma forma mais ou menos acentuada as questões ou as personagens homossexuais, neste não tem uma palavra sobre esse tema. Foi curiosamente o livro dele de que mais gostei e chama-se "Os Homens que Amaram Evelyn Cotton".

 Gostaria de ter aqui opiniões sobre estas frases, principalmente sobre a última. Eu concordo apenas parcialmente com ela.

37 comentários:

  1. O amor consegue ser tão altruísta como profundamente egoísta.

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  2. Su
    perfeitamente de acordo; a questão é saber manter a equidistância...e o equilíbrio.
    Abraço.

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  3. Que é abrangente, é de facto. Amo e amei muitas pessoas, de formas diferentes. Se é cómoda... será nalgumas situações, para algumas pessoas. Não será amor, mas um falso amor, outra coisa que não amor. Há relações que duram uma vida inteira debaixo de um chapéu de chuva, esse suposto amor à família, aos filhos, e que no fundo tem muito pouco de amor ao próximo ou sequer de amor-próprio.
    abc

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  4. Sad
    na frase o que é qualificado como cómodo é a palavra e não o conceito. Eu vejo nisso uma certa forma de rejeitar o cliché. Claro que sendo uma palavra abrangente (tanto se pode amar uma pessoa, como um objecto ou um animal), não é cómodo todo o conceito de amor. Mas ele tem razão quando afirma nós chamarmos amor com uma facilidade extrema a situações que estão bem longe disso.
    Lendo o livro percebe-se muito melhor o que ele quis dizer.
    Abraço amigo.

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    1. Quando li interpretei de outra forma, mas terás razão. Eu não digo que amo de forma "leviana", mas há quem o faça.
      (E isto é muito mais funcional com a opção de resposta :-)
      abraço

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    2. Sad
      por vezes o uso da expressão "amo-te" é de tal forma banalizado que eu nem sequer gosto muito de a utilizar quando o amor é real, mútuo e forte, preferindo aquele mais vago, mas que a outra pessoa percebe perfeitamente "gosto de ti"...
      Aliás o amor é tão complexo na sua definição, como na forma de ser exprimido, e varia de pessoa para pessoa; acho ridículo, mas é aceitável para muita gente o uso daquelas expressões "fofo", "amorzinho" e quejandas, preferindo o uso de um derivado do nome da pessoa amada, que é único e que exprime todo o carinho que se sente por essa pessoa.
      Repara que estou só a falar em palavras e não em formas de amar.
      Abraço amigo.

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  5. São todas frases interessantes e aplicáveis que mostram diferentes formas de viver as dificuldades da vida (1ª), a posse (2ª) e o apego (3ª).

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  6. Alex
    gosto muito do teu comentário: directo, sucinto e verdadeiro.
    Abraço amigo.

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  7. Bom dia João
    Se soubesse dançar com a chuva saberia entender as outras coisas.
    Esforço-me por entender e respeitar os pensam diferente.

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  8. Olá Luís
    uma excelente reflexão que abrange as três fases e que nos leva a uma outra reflexão, esta sobre a tolerância, a qual só deve ter como limite aqqueles que são intolerantes; esses não merecem qualquer tolerância.
    Abraço amigo.

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  9. Sou adepto da primeira frase... e se a isso juntarmos o significado lúdico da dança do Gene Kelly tudo se torna mais fácil! :)

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  10. iLove
    penso que todos seremos adeptos dessa frase, mas o mais difícil é executá-la.
    Por aquilo que de ti conheço (através do blog, e às vezes é uma boa imagem), acho que és pessoa para a pôr em prática.
    Pessoalmente detesto pessoas acomodadas.
    E depois, como referes, vem associada a alegria contagiante do Gene Kelly nessa cena antológica do "Singuin'in the Rain".
    Abraço amigo.

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  11. Caro João
    Estou de partida e sem tempo para comentar, mas não queria partir sem te deixar um abraço e votos de Festas Felizes.
    Obrigado pela tua simpatia e presença assídua lá nos meus cantinhos
    Abraço

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    1. Caro Carlos
      em boa hora comecei a visitar os teus blogs pois ´são das coisas mais válidas que há pela blogo, sem favor.
      Nem sempre comento mas delicio-me continuamente com a tua prosa.
      Votos de um Bom Natal; seria quase hipocrisia desejar um Bom Ano, pois todos sabemos a miséria que vai ser...
      Abraço amigo.

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  12. Creio que a minha interpretação será mais ou menos isto:

    “A vida não é esperar que a tempestade acabe; mas sim aprender a dançar à chuva.”

    Acredito que ao longo da vida, tempos de pensar positivo e aprender a viver com o que temos à mão...

    2...“Ninguém que mereça ser possuído o será alguma vez por inteiro.”

    Muito discutível, porque todos nós temos formas de ver a vida bem diferentes e nunca estamos satisfeitos com o que temos...

    3...“Amor é uma palavra abrangente e muito cómoda que utilizamos para disfarçar as razões complicadas que nos levam a querer o apoio de outra pessoa.”

    Creio que todos nós pregamos o Amor, mas muitas vezes só lhe damos o devido valor, quando já era... Seja em que forma for, e no tempo em que acontece...

    É a minha opinião e que tem o valor que lhe queiram dar. Apenas uma mera opinião, mas que gostei muito deste post, é um facto :)

    Abraço amigo João

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    1. Olá Francisco
      são opiniões muito válidas e nada descabidas.
      Nestes assuntos, as opiniões podem não ser consensuais, mas o que realmente interessa é que não sejam antagónicas.
      Abraço amigo.

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  13. 1ª partir para a luta, quando surgem obstáculos...
    2ª nunca ninguém se consegue "entregar" por inteiro, há sempre "algo" que fica retido no seu possuidor...
    3ªo amor não se consegue definir, sente-se e pode observar-se em pequenos nadas,para além disso há diferentes formas de amar (talvez diferentes tipos de amor)logo, a palavra em si tem que forçosamente ser abrangente. Não me parece que seja cómoda!
    Prefiro a 1ª é mais poética e mais metafórica:):):)
    Abracinho meu!

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    1. Maria Teresa
      apenas acrescento algo ao que dizes acerca da segunda frase; há quem advogue e eu aceito isso, que uma pessoa nunca deve dar tudo, deve guardar sempre um bocadinho para si, pois é esse bocadinho que muitas vezes famos arranjar forças quando as coisas não correm bem.
      Beijinho.

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    2. Concordo inteiramente com o acrescento! Aliás sobre as 3 frases podíamos dizer muito mais. Só que aqui, não será o local mais indicado para a "discussão":):):)
      Abracinho meu!

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    3. Maria Teresa
      discordo de que aqui não seja o local mais indicado para a "discussão", pois em que outro local tu irias encontrar opiniões interessantes de pessoas que não conheces?
      Eu, pelo contrário, acho a blogo, um lugar muito apropriado para esse efeito; sei que te referes ao aspecto "logístico" e aí estou de acordo, que é uma "reunião muito "abstracta", mas improvável noutras circunstâncias.
      Beijinho.

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    4. Compreendeste perfeitamente...é uma questão de aspecto logístico!
      Abracinho meu (e vão três:):):))

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    5. Maria Teresa
      três ou mais nunca são demais...
      E lá vai o terceiro.

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  14. Olá João Roque
    Não tenho vindo muito ao mundo dos blog, de maneira que tenho acompanhado aos poucos os meus seguidores.
    Um bom natal e votos de boas festas.
    Abraço.

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    1. A luta...
      amigo, cada um gere o seu tempo, incluindo a blogosfera, como pode e compreendo isso perfeitamente.
      Retribuo e agradeço os votos de Boas Festas.
      Abraço amigo.

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  15. Amar não é receber, é dar sem esperar nada em troca! A frase do Ronan não tem interesse porque não adianta nada saber porquê... o importante é mesmo amar muito e todos os dias.

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    1. João
      é das tais frases que vista assim, objectivamente pode levar a uma interpretação como a tua.
      Mas no contexto do livro (não sei se já o leste), ela faz sentido.
      E também a entendo como uma forma de ir contra a facilidade com que se chama amor a estados de espírito que são diferentes, como por exemplo a paixão, o desejo e outros.
      Abraço amigo.

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  16. Este comentário foi removido pelo autor.

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  17. Palavras...leva-as o vento!
    Acções, essas sim, podem influenciar muito a razão do nosso (des)contentamento...

    João, venho desejar-te um Bom Natal e que 2013 concretize o teu sonho mais desejado. Creio ser a tua viagem a Belgrado!

    Beijinho.

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  18. Janita
    é uma grande verdade e o "Inverno do nosso descontentamento" (Steinbeck), começou hoje mesmo. Infelizmente não vai durar só três meses, mas o ano inteiro, a não ser que alguém tome uma atitude neste pobre país.
    Votos de um Bom Natal em família.
    Quanto à minha ida a Belgrado, ficou ontem mais ou menos assente que se efectuará no final de Janeiro, princípio de Fevereiro; uma melhor definição será tomada imediatamente após o Natal.
    Beijinho.

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  19. Amor é um estado que não se define de uma forma única, como uma fórmula, daí ser tão abrangente. Abraça estados de alma diferentes e que, no entanto, se tocam no mesmo sentido. Quem o sente dá-lhe conceitos tão fortes que muitas vezes as palavras não o conseguem exprimir.

    Inadvertidamente poderemos contornar este estado virtuoso, digamos "amor", e obter conforto, elevação de ego entre outras coisas que se poderão considerar boas, e não o fazermos com maldade. Apenas queremos amor, porque amamos e necessitamos dessa reciprocidade. Quem diz amar apenas para disfarsar razões complicadas, porque dá jeito? Não poderá ser amor mas outra coisa qualquer.

    Muitas atrocidades já foram cometidas em nome do amor. Infanticídios, o calvário do ciúme que deixa marcas psicológicas profundas, atrocidades religiosas muitas outras.
    No caso da homosexualidade escondida esa frase sobre o amor de frase sobre o amor de Frank Ronan, também se poderá aplicar na perfeição.

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  20. Mz
    excelente, a todos os níveis esta tua interpretação.
    Vieste enriquecer e de que maneira, esta postagem. Como eu gosto...
    Muito obrigado.
    Beijinho.

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  21. João, quanto à primeira, é saber aproveitar o melhor que ela nos traz, nem sempre é fácil, eu sei, mas há que relativizar. é certo, porém, que eu já não tenho pachorra para aguentar certas coisas, porque 'é assim q tem de ser e não estás bem assado e etc'. para eu ser feliz, pequenos momentos felizes, certamente, não me posso acomodar ao dito normal, normal? seguinte...
    a segunda é um grande passo. só quando sentirmos o verdadeiro amor é que chegamos lá, mas há muitos verdadeiros amores ao longo da vida :)
    a última já a vivi várias vezes e como não gosto do cómodo, desacomodei-me :) mas se há quem goste de estar assim, de ter medo da solidão (e o que ouvi isso ao longo dos anos), que fique assim. contudo, tb há pessoas que não conseguem sair da relação, relação doentia, ciúmes, dores, horrores, mas que continuam a viver esse drama, seja pelo amor dos filhos, pela crise, pela imagem, pela sociedade. agora amor, amor, será? para mim, não o é, mas para essas pessoas pode ser uma forma de...
    bjs e continuação de natal feliz.

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  22. Margarida
    quanto à primeira, a meu ver, fugiste um pouco à questão, que tem mais a ver com as dificuldades, os obstáculos que a vida nos vai trazendo e a nossa capacidade ou não de os contrariar, ou pelo menos tentar escapar-lhes.
    Na segunda temos que guardar algo para nós, há que ser minimamente egoísta.
    Finalmente, quanto à terceira, sei que há pessoas para quem o "cómodo" se transforma em incómodo, pois não sabem exactamente o que é o amor; ninguém nos ensina a mar, aprende-se amando...
    Beijimho.

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  23. (o prometido é devido)

    não sei se percebo bem o sentido da frase do F. Ronan, para mais fora do contexto, mas se é verdade que muitas vezes estamos com outra pessoa pelas razões erradas, também é verdade que não há razões certas. o 'amor' é um conceito, e cabe lá tudo o que as pessoas lá quiserem pôr. não sei se é amor duas pessoas estarem juntas para fazerem companhia uma à outra, às vezes mesmo sem uma ligação sexual, só mesmo para poderem encarar a vida e o futuro menos desamparadas. não sei se isso é amor, mas parece-me uma razão tão válida como outra qualquer. 'amor' é a tradução do afecto que nos liga aos outros e que dá sentido às nossas existências, sejam lá quais forem os aspectos que esse afecto toma ou o sentido que nos faz sentir menos perdidos e desamparados. há uma coisa em que eu acho que a frase é certeira, são sempre complicadas as razões que nos levam a estar com os outros; o paradoxo, é que também são sempre muito simples, muito límpidas, muito essenciais.

    acho a segunda frase muito intrigante, já por mais de uma vez que me pus a reflectir sobre ela para tentar adivinhar-lhe o sentido, que intuo mas não consigo precisar. é uma frase misteriosa, por vezes parece-me um pouco contraditória, outras vezes acho-a profundamente libertadora.

    (ah, e o compromisso de que vou ler o livro, tenho um ou dois do F. Ronan, mas de facto nunca li a Evelyn Cotton)

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  24. Miguel
    a segunda é sem dúvida a mais ambígua das três frases, mas faz muito sentido. Nunca nos damos por inteiro a não ser que tenhamos de nós próprios um conceito não totalmente positivo...
    Fico a aguardar notícias sobre o livro de Ronan.
    Abraço amigo.

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  25. Na primeira frase, mais do que uma boa dança com o Gene Kelly, interpreto como a necessidade de aceitação de coisas que estão para além do nosso controlo, como é metamorfoseada a tempestade. Podemos controlar 'o estilo' da dança, o parceiro, mas não a intensidade da chuva.
    A terceira frase, não conhecendo eu a obra de Ronan, não consigo desligar-me de uma interpretação sintética e possivelmente desprovida de toda uma sapiência já tua conhecida, que basicamente é a opinião do João Máximo.

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  26. Amigo Coelho
    gostei muito da tua interpretação da primeira frase.
    Quanto à terceira eu concordo com o sentido que o João Máximo dá ao amor e é assim que o vivo, em relação ao Déjan. Mas eu amo (de uma forma diferente, claro, outras pessoas e coisas, e volto a repetir, apenas para quem leu o livro, a frase de Ronan, faz todo o sentido.
    Abraço amigo.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!