sexta-feira, 12 de abril de 2013

Kalizma*

“Corta!”, disse Mankiewicz.
Richard Burton, vestido de Marco António, beijava Elizabeth Taylor, despida de Cleópatra, há mais de um minuto.
Estava calor – a rodagem do épico sobre a mais famosa egípcia da Antiguidade era nos estúdios da Cinecittà, nos arredores de Roma. Os holofotes, postados acima do décor, derretiam as pedras de gelo no bourbon de Mankiewicz.
Mas Burton e Taylor não desgrudavam.
“Corta!”, repetiu o realizador.
“Importam-se que eu termine a cena?”.
Nada. Continuavam a beijar-se.
Mankiewicz insistiu: “Interessa-vos que já seja hora de almoço?”
 Desde esse dia, Richard Burton, o grande actor clássico, e Elizabeth Taylor, a grande estrela de Hollywood, nunca mais pararam de se amar. E de se odiar.
Ele já a tinha visto uma vez. Fora há nove anos, na piscina de Stewart Granger e Jean Simmons, em Beverly Hills.
Ela só tinha vinte e um, estava de biquini azul claro, tirou os óculos escuros e fitou-o por um segundo, naquela explosão violeta que era o olhar de Liz Taylor.
Ele ficou de queixo tão caído que quase desatou à gargalhada.
Não foi só o olhar que o impressionou: “Ela era extraordinária. Os seios eram apocalípticos, podiam derrubar impérios”.
Conteve-se.
Nessa tarde, fez de Richard Burton, o galês com voz de tempestade, o declamador de memória dos sonetos de Shakespeare, a criança nascida na miséria das minas de carvão do País de Gales, o filho de alcoólico, o décimo segundo de treze irmãos. O “angry young man” prestes a conquistar a América.
Ela não lhe ligou nenhuma.

Em 1963, depois do pri­meiro beijo que incen­diou um filme pres­tes a con­su­mir um dos gran­des estú­dios, aMGM (o orça­mento descontrolou-se tanto que gerou uma fac­tura equi­va­lente a dois “Tita­nic”), fize­ram amor “como coe­lhos”, em todo o lado: iates empres­ta­dos, hotéis da Via Venetto, o cama­rim dele. 
Os papa­razzi, que Fel­lini inven­tara no seu “La Dolce Vita”, ganha­vam a razão de exis­tir. 
Eli­za­beth Tay­lor estava casada (era o quarto matri­mó­nio) há pouco tempo com o can­tor Eddie Fisher. Roubara-o à amiga Deb­bie Rey­nolds. 
Richard Bur­ton estava casado há catorze anos com a tam­bém galesa Sybil, a sua âncora emo­ci­o­nal. Mas Bur­ton já estava solto em mar alto.
Ainda fez uma ten­ta­tiva: “Não me posso sepa­rar de Sybil e dos miú­dos”, disse a Tay­lor. 
Ela ten­tou suicidar-se – enfi­ada numa camisa de noite Dior, claro — com uma over­dose de bar­bi­tú­ri­cos. Acor­dou com Eddie Fisher à cabe­ceira da cama, com uma arma apon­tada à cabeça: “Não te pre­o­cu­pes, que nunca dis­pa­ra­ria sobre uma cara tão bonita”. 
A 5 de Março de 1964, dois dias depois de Tay­lor obter o divór­cio de Fisher, meteu-se com Bur­ton num char­ter para Mon­treal e casa­ram. Ela ia de ama­relo. Ele ia feliz.
Na mais intensa e por­me­no­ri­zada bio­gra­fia do casal, “Furi­ous Love – Richard Bur­ton, Eli­za­beth Tay­lor and the Mar­ri­age of the Cen­tury”, edi­tada em 2011 pela Har­per & Col­lins, o amor colé­rico, caó­tico, con­tra­di­tó­rio de Liz/Burton atin­giu a ple­ni­tude quando Richard ofe­re­ceu a Eli­za­beth um iate exausto mas supre­ma­mente ele­gante – como eles -, vete­rano da Pri­meira e Segunda Guerra Mun­di­ais, cha­mado “Minona” na pri­meira encar­na­ção, agora pronto para um segundo período de beli­ge­rân­cia. 
“Kalizma”, assim foi bap­ti­zado o barco pelo casal, em home­na­gem aos filhos Kate (de Bur­ton com Sybil), Liza (de Liz com Michael Todd, o pro­du­tor morto num desas­tre de avi­a­ção) e Maria, uma menina alemã adop­tada por ambos – para des­gosto do casal, Tay­lor nunca pode­ria ter filhos de Bur­ton após uma histerectomia.
Richard sonhava com Liz mesmo antes de a conhe­cer. 
Com doze anos e “Las­sie Come Home” ou “Nati­o­nal Vel­vet”, ela já era um ídolo das mati­nés. Fazia parte da pri­meira aris­to­cra­cia do cinema sonoro. De pais norte-americanos e abas­ta­dos, edu­cada em Ingla­terra, em Hamps­tead, Liz fre­quen­tara o mesmo colé­gio da prin­cesa Isa­bel. Não conhe­cia difi­cul­da­des, só adu­la­ção. 
Já Richard vinha de Pon­trhydy­fen, terra pobre e impro­nun­ciá­vel. Nunca conhe­cera a mãe, o pai desa­pa­re­cia durante sema­nas em odis­seias de jogo e whis­key, fora edu­cado pela irmã mais velha e a sua pátria eram os livros. Liz e Richard não podiam ser mais diferentes.
Mas havia pon­tos comuns:  ambos pre­ci­sa­vam de anal­gé­si­cos (sofriam dos ossos e da coluna); ambos sen­tiam o vazio da fama; ambos bebiam, muito. 
Ele, para mino­rar os sen­ti­men­tos de culpa – de ter dei­xado Sybil, de o pai achar que ele era um inú­til com uma pro­fis­são de mari­cas, de ter optado pelo estre­lato no lugar de uma res­pei­tá­vel car­reira tea­tral, de o irmão mais velho ter caído uma noite no cha­let do casal em Céligny, na Suiça, pelo final dos anos 60, após uma tre­menda ses­são de copos com Richard e batido com o pes­coço num para­peito, ficando para­li­sado. 
Ela embor­cava para aguen­tar o peso da cele­bri­dade e para dis­si­par a ten­são dos dias de roda­gem com catorze horas. 
Quando se conhe­ce­ram, pas­sa­ram a beber mais, bebendo-se um ao outro.
Após o impacto do affair – os fran­ce­ses cha­ma­ram ao caso Le Scan­dale e o Vati­cano emi­tiu um comu­ni­cado a cen­su­rar a vida dis­so­luta dos adúl­te­ros – Eli­za­beth e Richard deci­di­ram pisar terra ape­nas quando as câma­ras esti­ves­sem pron­tas a rodar: o “Kalizma” tornou-se o lar flu­tu­ante do clã Liz/Burton.
Em mea­dos dos anos ses­senta, os Bur­ton pos­suíam uma quinta com cava­los no con­dado de Wic­klow, na Irlanda, a Casa Kim­ber­ley, uma vivenda junto ao mar na costa oeste mexi­cana (foram eles que puse­ram Puerto Val­larta no mapa), o De Havil­land, um jacto pri­vado que cus­tou um milhão (chamava-se “Eli­za­beth”), casas em Gstaad, 685 hec­ta­res nas Caná­rias, apar­ta­men­tos em Lon­dres e Paris. 
Mas a garan­tia do seu estilo de vida iti­ne­rante era o “Kalizma”. 
Além disso,  o iate permitia-lhes fugir aos impos­tos sobre as cen­te­nas de milhões de dóla­res que ame­a­lha­ram nessa década. Gastaram-nos bem – tornou-se céle­bre a expres­são “spen­ding money like the Bur­tons”. 
Afi­nal, nada fazia Liz sor­rir mais do que uma jóia. E Richard sabia-o. Come­çou por oferecer-lhe o Krupp, um dia­mante do tama­nho de uma uva (pagou o equi­va­lente a dois milhões de dóla­res pela pedra). 
Tinham espe­cial pra­zer em atra­car o iate de 50 metros nos por­tos em que Onas­sis pro­cu­rava sedu­zir Jac­que­line Ken­nedy. 
Quando Bur­ton con­se­guiu supe­rar a oferta de Onas­sis no lei­lão pelo maior dia­mante do mundo à época, o Car­tier, escre­veu no seu diá­rio que “esta pedra tem que ser usada pelo mais bela mulher da Terra. Teria um ata­que se ela fosse para Jac­kie Ken­nedy”. 
Valendo cerca de 6 milhões de dóla­res ao câm­bio actual, o dia­mante foi rebap­ti­zado “Taylor-Burton”. Liz só estava auto­ri­zado a usá-lo trinta dias por ano, sem­pre na pre­sença de segu­ran­ças.
Claro que ela se diver­tia a exibi-lo no “Kalizma”. Só para os dois, em alto mar. Era a única roupa que usava.
Mas a melhor prenda de Richard a Liz foi o “Kalizma”. 
O pai de Liz era um repu­tado mar­chand, e ela her­dou o ins­tinto paterno. 
Os Monet, Picasso e Van Gogh do casal foram direi­ti­nhos para o iate, dis­tri­buí­dos pelos sete quar­tos (ape­sar de Liz pas­sar horas nas três casas de banho da embar­ca­ção, não che­ga­ram a pen­du­rar uma tela em qual­quer delas). 
A tri­pu­la­ção era de oito pes­soas, incluindo uma cri­ada e um mor­domo. Entre maqui­lha­do­ras para Liz, amas e pre­cep­to­ras para os filhos de ambos e con­sul­to­res de mar­ke­ting para o casal, Richard e Eli­za­beth che­ga­ram a ter qua­renta e duas pes­soas na sua folha de paga­men­tos (Richard tam­bém sus­ten­tava quase todos os seus doze irmãos). John Giel­gud, o actor sha­kes­pe­re­ano amigo do casal, pas­sou uma tem­po­rada com eles no “Kalizma” e ficou impres­si­o­nado com os “14 mari­nhei­ros por­tu­gue­ses” da embar­ca­ção (tal­vez Giel­gud, homo­se­xual assu­mido, alu­ci­nasse). 
Sendo o par mais gla­mo­roso da sua época, eram rece­bi­dos como rea­leza cada vez que punham os pés em terra firme – rein­ven­ta­ram a fama, e o casal Bran­ge­lina seria um duo de pobres mis­si­o­ná­rios a seu lado.
 Per­cor­riam o Medi­ter­râ­neo como pira­tas ao largo da civi­li­za­ção, bebendo três gar­ra­fas de vodka por dia (só ele des­pa­chava duas), fazendo amor todas as noi­tes. Se não bebiam, não con­se­guiam. 
A única alter­na­tiva era uma dis­cus­são feroz. A luta era o motor da sua líbido: nada lhes dava mais tesão do que vinte shots ou uma mag­ní­fica sequên­cia de insul­tos.
 Depois, a cama era ine­vi­tá­vel. 
Como diz Liz, “ima­gi­nem ter a voz de Richard Bur­ton no vosso ouvido enquanto fazem amor. Todos os pro­ble­mas desa­pa­re­cem”. Bur­ton res­ponde: “Ela é uma amante lou­ca­mente exci­tante, bela para além dos sonhos da por­no­gra­fia. Irei amá-la até morrer”.
Quando não esta­vam entre­ti­dos um com o outro, apa­re­ciam con­vi­da­dos: Grace Kelly, a prin­cesa Mar­ga­rida, Wal­lis Simp­son, ou a mulher de Rex Har­ri­son que, certa noite, bêbada, resol­veu mas­tur­bar o seu cão no deck do “Kalizma”. 
Depois de “Refle­xos Num Olho Dou­rado”, a fita de John Hus­ton em que con­tra­ce­nara com Liz, Mar­lon Brando come­çou a fre­quen­tar o iate. Richard tinha ciú­mes dele e, de acordo com a bio­gra­fia da ex-mulher de Brando, Anna Kashfi, houve uma cena de pugi­lato entre os dois a bordo. Aca­ba­ram sor­ri­den­tes, nos copos.
Após dez anos de amor furi­oso, Eli­za­beth Tay­lor e Richard Bur­ton divorciaram-se em 1974. Não aguen­ta­ram muito tempo: vol­ta­ram a casar-se no ano seguinte. Durou sete meses. A sepa­ra­ção foi, dessa vez, defi­ni­tiva, e o “Kalizma” foi ven­dido por mútuo acordo. 
O barco que sobre­vi­vera a duas guer­ras mun­di­ais não resis­tiu ao ven­da­val Liz/Burton.
Com des­tino vago nas duas déca­das seguin­tes, o Kalizma salvou-se do esque­ci­mento em 1995 gra­ças a Vijay Mal­lia, um mili­o­ná­rio da dis­tri­bui­ção de bebi­das alcoó­li­cas – pelo álcool houve alguma jus­tiça poé­tica. Mal­lia gas­tou mais de três milhões de dóla­res a res­tau­rar o velho iti­ne­rante num esta­leiro de Bom­baim. 
Hoje, o “Kalizma” tem um novo motor, bom­bas, ar con­di­ci­o­nado e casco. Os quar­tos, assim como a sala de jan­tar, mantêm-se (há agora um jacuzzi no deck), e os Monet, Van Gogh e Picasso ainda habi­tam o barco. 
Mais impor­tante do que tudo, a suite dos Bur­ton, com a sua cama de dos­sel, sobre­vi­veu. “Sem­pre tive a impres­são de que nos íamos casar uma ter­ceira vez”, disse Eli­za­beth um ano antes de mor­rer. 
Se calhar casa­ram. E ainda fazem amor como coelhos.

*Texto escrito por Pedro Marta Santos, no blog "Escrever é triste". Agradeço ao Pedro a autorização para esta publicação e recomendo vivamente o blog em referência.
A primeira e quarta fotos constam da postagem original. As restantes tirei-as da net.



22 comentários:

  1. excelente artigo, sem dúvida. acho que hoje já não há estrelas de cinema assim, com estas histórias intensas e um pouco transtornadas.

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    1. Miguel
      gostei tanto do artigo que deixei como comentário lá no blog "Escrever é triste" o pedido para publicar aqui este texto. O Pedro até gostou da ideia e pronto, mais umas fotos para ilustrarem o texto, uma música envolvente e aqui está, com um pedido: passem por lá e sigam o blog.
      É um blog colectivo e com excelentes colaboradores. Tenho lido lá coisas mesmo interessantes.
      Abraço amigo.

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  2. Agradeceste ao teu amigo e eu agradeço-te a ti teres publicado este poste!
    Formaram um casal "diferente", amaram-se e odiaram-se, mas estes dois sentimentos não são tão "iguais"? Aproveitaram ao extremo o que o corpo e a mente lhes pedia!
    Eu interrogo-me:a felicidade que conheceram terá compensado a infelicidade que tantas vezes entrou nas suas vidas?
    Foram e são um marco na história do cinema, disso não tenho dúvidas!
    Abracinho meu

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    1. Foi uma oportunidade de dar a conhecer algumas curiosidades de um casal muito mediático, na altura e formado por duas pessoas com uma personalidade muito marcante.
      Como disse, foi mais uma oportunidade do que oportunismo.
      Beijinho.

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  3. De tirar o fôlego, a vida destes dois!

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  4. Obrigado pela Partilha :)

    Abraço amigo

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  5. Caro Francisco
    é sempre um prazer partilhar coisas interessantes.
    Abraço amigo.

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  6. Já conhecia. O Miguel aqui há uns dias mandou-me o link do 'Escrever é Triste' e fiquei surpreendido com a história dela ter deixado as obras de arte no barco. Penso que era uma mulher suficiente mente sensível e inteligente para fazer isso. Aliás podes confirmar isso neste artigo http://www.dailymail.co.uk/femail/article-2097612/Elizabeth-Taylor-art-collection-Van-Gogh-Pisarro-Degas-works-sell-14m-Christies-London.html, aquando da venda do Van Gogh (muito bonito aliás), acompanhados por um Pissaro e um Degas. Esse Van Gogh foi comprado pelo pai (não nos podemos esquecer que o pai da Elizabeth Taylor era um 'art dealer') e só foi vendido quando ela morreu. Era dos quadros de que mais gostava.
    Abraço amigo João.

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  7. Arrakis
    eu já sabia que conhecias pois vi no teu blog o comentário do Miguel com o link.
    Mas merecia uma maior divulgação e assim pedi autorização ao Pedro, que gentilmente, desde logo acedeu.
    Depois, sem alterar uma palavra ao texto, que está muito bom, apenas completei o post com mais algumas fotos e fiquei satisfeito de encontrar uma do casamento deles, com ela vrstindo o tal vestido amarelo...
    Também a parte do diamante, merecia uma foto do mesmo e arranjei uma bastante interessante.
    Sobre as obras de arte no barco, eu nem quero imaginar um iate com quadros daquele valor, ancorados em marinas por esse Mediterrâneo fora.
    Sabes que foi com o dinheiro que ela obteve da venda do diamante Burton-Yaylor que ela financiou toda aquela campanha de apoio à SIDA, depois da morte do seu amigo Rock Hudson.
    Vidas fantásticas...
    Abraço amigo.

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    1. Sede, Paulo?
      Eu diria, sede, fome, inveja, desejo e quase todos os pecados mortais...
      Abraço amigo.

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  9. Desculpa João, mas houve aqui um erro meu. Quanto digo 'era uma mulher suficiente mente sensível e inteligente para fazer isso' queria dizer 'era uma mulher suficientemente sensível e inteligente para NÃO fazer isso'. Erro meu, sorry... mas o que queria dizer é que os quadros nunca ficaram no barco. Ela levou-os com ela e só foram leiloados após a sua morte, como podes ler no artigo que te enviei. Essa parte do post é romanceada, mas não é verdadeira.
    Abraço.

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    1. Arrakis
      realmente surpreendia-me bastante essa situação e quando li o artigo algo não ligava bem.
      Está tudo explicado.
      O quadro de VanGogh é lindo naquela simplicidade que o pintor dava às telas cmpestres, mas é de Delvaux, muito ao seu estilo, do qual gostei mais.
      E não me parece haver lá nenhum Monet ou Picasso...
      De qualquer forma o realce vai para o facto do iate em causa lá ter tido famosas telas de grandes pintores.
      Abraço amigo.

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  10. Thumbs up para a música, que adoro.
    Já não cresci com divas como as do vosso tempo (aqui fazendo inveja pela minha frescura, e reverência pelo vosso contrapeso de coisas mais vantajosas que ela), mas, como cultura geral, gostei de ler. As vidas de diva eram estupidamente milionárias e faustosas mas, não raramente, trágicas e tristes. Penso que esse universo melhorou um pouco, talvez porque mais acessível e com menor pressão.

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    1. Alex
      mas quem não gostará desta música?
      As divas do nosso tempo eram especiais, já não há divas assim - só a Madonna, mas mesmo essa já dura há uns anos. De resto, brilham uns anitos e depois desaparecem do mapa.
      Olha aqui a Shirley também é uma diva, já me esquecia.
      Quanto às vidas delas, não as invejo, tens razão.
      Abraço amigo.

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  11. Muito do que aqui foi escrito ei já conhecia, mas outras há que desconhecia e agradeço a informação. Fui, desde cedo, uma cinéfila inveterada! Lia tudo o que dissesse respeito às estrelas de Wollywood. Esse amor intempestivo entre Liz Taylor e Richard Burton fez correr muita tinta. Casaram duas vezes e divorciaram-se outras tantas. Tenho para mim que ela era uma mulher instável no que respeita a afectos, daí a colecção de casamentos e relações amorosas, embora acredite que Burton fosse o seu grande amor!
    Dessas estrelas apenas me deslumbrava a sua beleza, nas nunca lhes invejei a vida. Todas ( ou quase) foram extremamente infelizes e tiveram fins trágicos.
    Obrigada ao teu amigo pelo excelente texto e a ti que te encarregaste da introdução...! Post muito bom!:)

    Beijinhos!

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  12. Janita
    estás absolutamente certa no que dizes acerca da vida infeliz que a maior parte destes grandes artistas levava, mormente quanto à sua vida afectiva, apesar de todas as riquezas que possuíam e de serem invejados pelo luxo em que viviam.
    São raros os amores duradouros em Hollywood e esta amor enorme, mas desajustado ente Liz e Burton é um dos melhores exemplos.
    Liz teve no entanto um comportamento extremamente meritório pois gastou a sua imensa fortuna em doações para organizações de luta contra a SIDA.
    Beijinho.

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  13. A vida de Liz e de Sarita são muito idênticas já que ambas não foram felizes nos seus casamentos, não conseguiam estar sós tendo, até, vivido com homens muito mais novos. Eram as duas mulheres lindíssimas, talvez imensa beleza afaste a felicidade, quem sabe. Muito bem contada a história deste amor. Beijinhos

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  14. Mary
    num determinado aspecto, e salvo as devidas distâncias, quer das suas origens, quer das suas carreiras, concordo.
    Aliás isso é bastante comum nos mitos...
    Beijinho.

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  15. Uau!
    Grande recolha de informação sobre Liz e Burton!

    O diamante é absolutamente magnífico. Agora deixe-me dizer-lhe que a meu ver, com tanta vodcka as noites não acabariam em noites de ronco?
    Hummmmm :))))

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  16. Mz
    magnífico é pouco...
    Acho que o vodka para eles era uma espécie de limonada e após a bebida osons que se ouviam seriam ou de discussão ou de suspiros de amor, ou ambos, quem sabe...
    Beijinho.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!