sábado, 21 de setembro de 2013

Steve Ostrow e a "Continental Baths"

Começou o Festival Queer e devo confessar que não me agradou muito a ideia de ter como filme de abertura um documentário.
Sala cheia, palavras de circunstância e finalmente o filme; “Continental”, de Malcolm Ingram
foi o filme escolhido e quando acabou tive de me render e aplaudir este documentário, que me deu a conhecer factos e pessoas que desconhecia e que foram influentes, na época (finais da década de sessenta até meados da década de setenta), dando início a uma era de libertação sexual e estilos de vida alternativos que, até hoje, nunca foi igualado.

Os Continental Baths eram uma sauna gay na cave do Hotel Ansonia em Nova Iorque
inaugurados em 1968 por Steve Ostrow. Eram publicitados como uma reminiscência da "glória da Roma Antiga". O documentário mostra o clube, desde o auge da sua popularidade até ao início da década de 1970
Os Continental Baths tinham uma pista de dança, um salão de cabaret, salas de sauna,  uma piscina e tinham capacidade para 1.000 homens, estando abertas 24 horas por dia.
Um guia gay da década de 1970 descreveu os Continental Baths como um lugar que "revolucionou a cena das saunas de Nova Iorque"
 Tinham um sistema de alerta que avisava os clientes para a chegada da polícia. Havia também uma clínica para doenças sexualmente transmissíveis, um dispensador de A200 (um shampoo contra piolhos) nos chuveiros e lubrificante KY à venda nas máquina automáticas.
Aliás houve várias rusgas da polícia, com prisões e que só terminaram (por sugestão da própria polícia), com o pagamento de avultadas quantias por parte do dono, mostrando como a polícia era corrupta. Steve Ostrow
Quem teve a ideia de abrir estes Continental Baths foi um homem extraordinário, chamado Steve Ostrow.

Ele e a sua mulher meteram mãos à obra e fizeram deste local um dos mais míticos locais gay de Nova Iorque, como o foram o Stonewall ou o Studio 54.
Ostrow é uma personagem fascinante: casado, pai de dois filhos, após o nascimento deles a mulher não satisfazia sexualmente e ela própria viveu uma crise que a levou a tornar-se freira.
Não se contentando em explorar as instalações  apenas como local para sexo, e se havia sexo naqueles banhos…ele criou principalmente aos fins de semana, espectaculos  com diversos artistas, já que ele próprio era um artista (cantava ópera muito bem). E assim passaram por lá grandes nomes, entre eles destacando-se uma cantora que ali iniciou a sua carreira – Bette Midler.
Pelas suas performances nos Baths, Bette Midler era conhecida por Bathouse Betty. Foi nos Continental Baths, acompanhada ao piano por Barry Manilow (que, como os clientes, por vezes, se vestia apenas com uma toalha branca à cintura), que Bette Midler criou a sua persona de palco, a Divine Miss M.
  (a qualidade deste vídeo é bastante deficiente) 

A frequência era variada, entre gays e heterossexuais, tornando-se o local um dos mais famosos, onde se podiam encontrar Andy Wharol, Nureyev, que o utilizava essencialmente para encontros sexuais, Mick Jargger e tantos outros.
Um dos grandes momentos dos Continental Baths aconteceu quando Ostrow, convenceu uma das grandes divas da ópera na altura, a soprano Eleanor Steber a actuar ali tendo sido editado um disco com essa actuação e que é hoje uma raridade.
Nesse famoso concerto as toalhas brancas dos clientes foram substituídas por toalhas negras.

.Os banhos Continental perderam muita da sua clientela gay em 1974. A razão para o declínio foi, como um gay nova iorquino disse: "Acabámos por nos fartar desses shows tontos e exagerados. Todos esses heterossexuais na nossa sauna faziam-nos sentir como se fôssemos parte da decoração e que estávamos lá em exposição, para os divertir."
No final de 1974, o número de clientes era tão baixo que Steve Ostrow decidiu fechar o salão de cabaré. Concentrou-se, em vez disso, em ressuscitar o negócio que estava na origem da sauna. Chegou a fazer publicidade na WBLS, mas sem sucesso. Finalmente, Ostrow teve que fechar os Continental Barhs de vez. As instalações, contudo, foram reabertos em 1977 como um clube de troca de casais heterossexual, chamado Plato's Retreat, que se mudou para a W. 34th St. em 1980 e foi encerrado por ordem da câmara de Nova Iorque, no auge da epidemia da Sida.
A Continental foi um fenómeno que saiu de um mundo pré Sida e que provavelmente nunca iremos experimentar de novo. Mais do que ser apenas uma sauna e uma “vitrine”, os Banhos eram um lugar onde as pessoas saíram dos seus armários e se descobriram quem eram. Foi o primeiro estabelecimento gay para tratar os homossexuais como iguais e não explorá-los e foi fundamental para rescindir as leis contra a homossexualidade.
Depois do fecho da Continental Baths, Steve Ostrow foi viver para a Austrália, para Sidney, em 1987 onde finalmente realizou o seu sonho de ser cantor lírico, tendo tido uma carreira de sucesso, cantando ópera com as principais companhias de ópera de todo o mundo, incluindo a New York City Ópera, a San Francisco Ópera, a Ópera de Stuttgart, a Lyric Ópera de Queensland e a Ópera australiana. 
Fundou em 1991 uma organização de reconhecido mérito. O MAG - Mature Age Gay Men’s Group.

Só por uma questão de curiosidade, em 1975 o realizador David Buckley realizou um filme sobre este local e denominado “Saturday Night at the Baths”.





29 comentários:

  1. Grande post! Fiquei com pena de não ver o documentário.

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    1. João
      pode ser que ele apareça por aí...Se o "vir" eu digo-te.
      O filme de 1975, esse eu tenho.
      Abraço amigo.

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  2. Fiquei curioso :)

    Vamos ver como corre a semana, ver se consigo ir lá ver um ou outro filme :)

    Abraço

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    1. Francisco
      hoje perdeste um grande filme, forte candidato a ganhar o festival: "Free Fall".
      Abraço amigo.

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  3. Sempre a aprender, também eu fiquei com pena de não ter visto. Mas estando mais longe da capital torna-se mais difícil em acompanhar o festival. Acompanho-o aqui, com os teus magníficos post's. Um abraço Francisco X

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    1. Francisco
      mas onde estás tu? Não estás em Lisboa?
      Abraço amigo.

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  4. Gostei de conhecer.
    Eu tenho algum conhecimento das saunas por amigos, mas é um local e modus operandi para sexo que não me atrai ou suscita interesse.

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    1. Alexandre
      esta era uma sauna muito "especial", com um contexto original e que merece ser conhecido, pois marcou uma época e uma fase importante da identidade homossexual.
      Abraço amigo.

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  5. Muito curioso. Não sabia nada desta história, nem de Eleanor Steber ter dado um concerto numa sauna gay!
    Obrigado, João.

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    1. Paulo
      viste o kitsch da capa do LP?
      E segundo li parece ser um disco raríssimo...
      Não sei se conhecias o Steve Ostrow como cantor de ópera, pois parece-me ter enconrado referências de que teve algum relevo, desde que se instalou na Austrália, após o encerramento da sauna.
      Abraço amigo.

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  6. mais que uma sauna, de facto, um local de culto. eu gosto imenso de documentários e tenho pena de não assistir a mais.
    que diferença brutal entre os EUA e o cinzentismo de Portugal naqueles anos...
    bjs.

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    1. Completamente, Margarida.
      Aliás o encerramento da sauna ficou a dever-se ao facto dos gays virem o "seu espaço" demasiado ocupado por gente heterossexual.
      Aconteceu algo parecido aqui em Lisboa, quando uma discoteca gay, o Finalmente, levou a cena durante cerca de 3 anos o show de travesti da Lídia Barloff - "A Dança das Bruxas", pois tornou-se modo para toda a gente ir ver esse show e às vezes havia tanta gente hetero na discoteca como gente gay.
      Eu estava de pé atrás com a escolha de um documentário para filme de abertura, mas tive que dar a mão à palmatória - foi uma excelente escolha.
      Beijinho.

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  7. grande abertura do Queer, a avaliar pelo que escreves (e pelo que me contaste). também tenho o Saturday Night at The Baths, mas calculo que este doc seja incomparavelmente melhor (se "tropeçares" nele, avisa eheh).

    bom festival e vai-nos mantendo informados :)

    (fui burro, não planeei as coisas, e este ano tinha dado para ir aí 2 ou 3 dias ver uns filmes)

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    1. Miguel
      eu não vou escrever um diário do festival, pois sou contra demasiados posts no meu blog; gosto de os ter algo espaçados, mas claro que vou fazendo alguns balanços.
      E ontem, pelo menos na minha opinião, poderá ter sido desde já o vencedor, com um excelente filme alemão- "Freier fall", uma espécie "Brokeback Mountain" germânico, mas em vez do mundo dos cow-boys é passado no mundo das forças policiais.
      Sobre o "Continental" vou ver se arranjo algum "tropeção"...
      Abraço amigo.

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  8. Estive a ler um artigo no "Expresso" sobre o festival e muito elogioso sobre este documentário especialmente. O teu texto é muito mais completo e interessante que o artigo:))))

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    1. Justine
      fico todo babado, hehehe...
      Mas hoje vi um filme que me deixou deliciado; será objecto de uma próxima postagem.
      Beijinho.

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  9. É interessante conhecer por se tratar de um local mítico, mas, de facto, também me causa alguma agonia esse sistema das saunas, que ainda hoje se mantém, ao que já sei. Para mim, ser gay não implica ser-se promíscuo.

    Compreendo os argumentos de que a discriminação assim o proporciona, mas há que manter alguma dignidade. Sexo em saunas não dignifica ninguém.

    abraço, querido João.

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    1. Um dia ainda vou encontrar o Mark numa sauna.
      Tenho dito.
      (Nem que pegue nele e vamos os dois conhecer. Levo máquina e tiramos umas fotos tipo safari.)

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    2. Mark
      não mistures dignidade com isto. Podes não gostar e eu actualmente também nada me dizem. Mas já frequentei e é uma forma de teres sexo com pessoas eventualmente interessantes. E não te esqueças que há pessoas que por motivos vários não têm oportunidade de ter sexo - é uma forma de o fazerem, sabendo que as pessoas que ali encontram vão ver do mesmo e não arriscam em encontrar reacções estranhas.
      Mas, esta sauna de que fala este documentário era muito mais do que uma sauna gay. Também o era, claro, mas tornou-se um lugar de eleição para muita gente e ajudou muito, numa época em que as causas LGBT não tinham a atenção que têm hoje, a "emancipar" a comunidade gay.
      Uma coisa pois é não gostar de frequentar esses sítios e isso eu aceito perfeitamente; outra é misturar a falta de dignidade às pessoas que lá vão - devemos respeitar quem pensa e age de uma forma diferente de nós.
      Abraço amigo.

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    3. Alex
      eu acho muito bem que leves o Mark a uma sauna, pois só com conhecimento de facto é que se pode opinar acerca de um assunto.
      Abraço amigo.

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    4. Depois de lá entrar, vais ver que o difícil vai ser tirá-lo de lá p'ra fora (mas eu levo amigos para me ajudarem).
      Como diz o meu mestre Jung...
      "O que não enfrentamos em nós mesmos encontraremos como destino."
      A minha irmã tem connections com a gerência de uma destas saunas de Lisboa e já mandei avisar a sauna que vou levar o Mark. Eles nos aguardam.

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    5. Alexandre
      gostava de ser mosca...
      Abraço amigo.

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  10. João, nem ponho em causa o respeitar. Eu respeito tudo e todos. Nunca me referi ao respeito que todas as formas de viver a sexualidade me merecem.
    Não critico quem frequenta as saunas. Todavia, mantenho o que disse: não é algo que dignifique a condição humana, o que é substancialmente diferente da dignidade de cada um. Como sabes, ou deverias, eu sou um acérrimo defensor da dignidade humana. Tive bons mestres que me souberam incutir esse valor. Precisamente por isso, o que não dignifica a condição humana, na minha opinião, é ter sexo casual numa sauna, respeitando, claro está, mais uma vez, quem o faz. Não tenho conhecimento de causa, mas sei o que se passa. Espero que isto tenha ficado esclarecido. :)

    Alex, iria, claro. Não é o 'ir' a uma sauna, please. É o que acontece dentro de muitas. Não me vou repetir.
    A citação não se aplica. Se há pessoa resolvida quanto à sua sexualidade, eu sou uma. Sei o que sou e do que gosto muito cedo; nunca ocultei nada, nem tive lutas internas. O facto de não gostar dos sistemas das saunas e de engates não me torna um ser que precisa de 'enfrentar' fantasmas interiores, até porque não os tenho. :)

    Infelizmente, em relação ao primeiro comentário, houve uma má interpretação das minhas palavras. Espero que o esclarecimento adicional tenha retirado a névoa sobre o que escrevi.

    abraço a ambos.

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    1. Eu tenho alguma curiosidade em saber porque é que o sexo casual em saunas é indignificante para a condição humana, se o sexo casual faz parte dela, da condição humana? E gostava de saber, em concreto, qual é o valor ou sistema de valor que te foi incutido pelos «bons mestres» e que defende o paradoxo do sexo casual como indignificante da condição humana?

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    2. Lá está, interpretação... Sabes, creio que as pessoas deveriam perder uns minutinhos, pouquinhos que fossem, a ler BEM o que se escreve. Recordo-me de um professor que sempre nos dizia: "Leiam BEM o enunciado antes de responder!".

      Disseste bem: "casual em saunas" e o 'em saunas' faz toda a diferença. Não, obviamente, o sexo casual. Nada contra.
      Trata-se da minha opinião. Vale o que vale.

      No segundo ponto, má interpretação, mais uma vez. Os meus 'bons mestres' nunca se referiram ao sexo casual como indignificante da condição humana. Se releres o meu comentário, eu disse, e vou transcrever: " eu sou um acérrimo defensor da dignidade humana. Tive bons mestres que me souberam incutir esse valor". O valor é o da dignidade da pessoa. O sexo casual, em saunas, nomeadamente, é uma fundamentação minha que preenche o requisito. Sendo mais objectivo, e usando-me como exemplo, se entrasse numa sauna e tivesse sexo com um desconhecido, sentir-me-ia sujo, usado e desrespeitado, mesmo - atenção - que tivesse dado o meu consentimento para tal. Se consentires que alguém te retire a vida, numa hipótese de eutanásia, usas a tua vontade mas desrespeitas a tua dignidade. A dignidade humana nem sempre é algo que está ao nosso alcance e depende do nosso arbítrio. Enfim, já expressei e fundamentei o que penso. Peço desculpa ao João pelo número de comentários.

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    3. Mark e Alexandre
      Longe de ficar aborrecido com esta polémica, já tinha saudades de uma boa discussão aqui no blog e ainda para mais sobre um assunto muito interessante.
      Eu peço desculpa de meter o "bedelho", mas sexo casual é sempre sexo casual, onde quer que ele seja, numa sauna, num hotel, num beco, num quarto escuro, numa casa, ou num WC.
      E se é sujo ou limpo depende mais das questões higiénicas do que do local onde se pratica.
      Esta é a minha opinião, embora como já o salientei o sexo casual não faça e já desde há bastante tempo, parte da minha vida.
      Abraço aos dois.

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    4. A eutanásia é um desrespeito da nossa dignidade humana?
      :O
      Porquê?...
      By the way... Talvez seja melhor conceptualizar, Mark, o que é a dignidade humana?
      Porque afinal de contas parece que esta discussão está em torno da dignidade humana. O que me tem parecido é que a tua opinião é valorativa, mas imposta como régia causa. Ora, é verdade que até o Direito é valorativo e mutável. O exemplo romano que deste ali atrás é elucidativo (e muito bom). Portanto, o que tens pretendido dizer é que de acordo com o teu regime interno de valores (e não o socialmente instituído, até porque saunas são permitidas por lei), sexo casual em saunas é indigno da condição humana - 'suja' essa condição, usando palavras tuas,, como o atentado à vida na eutanásia, aqui imiscuindo-se a vida com a dignidade. Confesso que essa do 'sujo' me soa a igreja, porque não tem validação científica no domínio da saúde psicológica de um indivíduo que frequenta saunas. Resumindo, o teu ponto de vista é estritamente moral. Não aplico aqui 'moralista' porque tiveste o discernimento de no ultimo comentário te reportares ao sentimento proprio que o uso de uma sauna te provocaria a ti (ainda que, como assinalou o João, com uma grave falta de conhecimento empirico proprio - o que anula, de certo modo, o argumento - e revela a sua natureza moral - prescritiva do comportamento ideal humano que tens para ti próprio). Mas os humanos não são ideais. Oxalá um dia te choque aperceberes-te que gostas de algo que a tua moralidade ideal interna prescreve como errada, imunda ou indignificante.
      O meu conceito de dignidade humana é bastante diverso do teu.

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    5. A eutanásia é um desrespeito pela dignidade humana por vários motivos, Alex. Mas, já que me pedes um, eu falo-te da inviolabilidade da vida humana presente na Constituição. A vida, seja em que circunstâncias for, não pode ser violada. A eutanásia desrespeita todos os valores em que assenta a nossa sociedade no que à protecção da vida humana concerne.

      A dignidade humana é um conceito valorativo, claro; contudo, em Portugal, nomeadamente, há premissas adquiridas. É evidente que todas as nossas opiniões têm emotividade. As emoções estão presentes em todas as nossas acções. Não somos autómatos. Sexo casual seria indigno para mim e para a minha dignidade.
      O socialmente instituído tem muito que se lhe diga. Perguntando à maioria da população se concorda com o que se passa nessas saunas, a grande maioria discordaria; mais, pergunta à maioria se dignifica ter sexo com desconhecidos em saunas, logo, a dignidade para a maioria abarca, certamente, o que entendo por dignidade humana.
      O 'sujo' não te soará a Igreja. Igreja? Eu nunca frequentei a Igreja. Lá estás tu a adivinhar... E como quem adivinha, geralmente erra...
      Não há falta grava de conhecimento empírico. Lamento. O que se passa nesses estabelecimentos é simples: toalhas, homens nus, sexo e pouco mais. Não é preciso frequentar para saber.
      Creio que incomoda o facto de não demonstrar qualquer curiosidade por esse locais. Lamento, mais uma vez. Poderia gostar? Talvez, embora duvide.
      Em relação às saunas, nem sei qual será o regime aplicável. Evidentemente, não irei procurar. Não ponho de parte a hipótese de nem ser permitido esse fim. Deixo em aberto.

      Só hoje vi o comentário, daí a resposta tardia.

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  11. Caro Mark
    está tudo esclarecido.
    Abraço amigo.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!