O realizador holandês Siar Sedig elabora uma curta metragem
de 11 minutos misturando desejos, anseios e auto-estima, e conjuga-os num
fascinante problema de géneros.
“Last Exit Home” tem lugar no metro de Amsterdão, e o
narrador fala do seu habitual trajecto para o trabalho; as pessoas que vê todos
os dias. A familiaridade do ritual.
Subitamente alguém estranho entra no comboio e tudo muda.
Neste filme bastante simples e transformando os géneros de
forma a servir os seus desejos, leva a história para um outro patamar.
É bonita a subtileza, as questões que se levantam, as
questões para as quais realmente nunca haverá resposta…
Caramba, conheço exatamente esse loirinho! Digo, o personagem que ele interpreta, numa pessoa até que famosa da blogosfera, rsrs.
ResponderEliminarBacana o curta!
Edu, ahhhh, a personagem....
ResponderEliminarOlha que embora não seja o meu tipo físico ideal (demasiado novinho), devo reconhecer que é lindo!!!!!!!!
Também gostei muito da curta. Daí a partilha.
Beijo.
Também sou fã de curtas. Gosto bastante do tom alternativo. Estive a assistir e gostei bastante. Encontros casuais em transportes públicos são mais comuns do que possamos imaginar. Soube, há dias, que um grupo de jovens criou uma página no facebook com o intuito de quem quiser procurar alguém com quem trocou olhares ou sinais no metro, autocarros, etc, poder publicar uma mensagem à procura dessa pessoa. Achei a ideia criativa.
ResponderEliminarFoi interessante ver o olhar dele sobre o outro rapaz, a apreciar os lábios, o peito desnudo pela camisa interior. O querer chegar perto mas faltar a coragem... O dia a dia de tantos gays (e não só). O medo da rejeição.
um abraço, João.
Mark
Eliminaro filme é muito interessante e revela um sentido muito apurado da realidade gay e da extrema sensibilidade que os gays possuem.
Quem não passou já por situações semelhantes, no metro, noutros transportes, ou mesmo na rua? E quantas oportunidades eventualmente perdidas de uma amizade ou qualquer outra coisa, porque ninguém ousou um gesto, uma palavra de aproximação?
Abraço amigo.
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ResponderEliminarOlá João, adorei esta curta...
O gesto, o olhar, a intenção. As difrenças...
Os nossos desejos secretos...
Enfim requisitos que saliento, e acompanhada de uma banda sonora intimista.
Quanto ao resto, o "loirinho" já disseste tudo...
Abraço.
João Eduardo
Eliminaré isso mesmo, "o gesto, o olhar, a intenção"... e depois ha ainda algo mais que me seduz nestas situações com gente desconhecida - é o "jogo" que se estabelece entre as duas pessoas, que pode até ser de diferentes intenções...
Abraço amigo.
Não é que eu seja muito dado (ou sequer dado) a espiritualidades, mas já falei várias vezes que o livro "A Profecia Celestina" mudou a minha vida. Nele, entre outras coisas, diz-se que nada acontece por acaso. Se acontece uma troca de olhares, é porque algum dos intervenientes tem alguma coisa a transmitir ou a ensinar ao outro. Todos os dias se passam situações destas, entre homens, mulheres, homens e mulheres... quem sabe, não pode o príncipe encantado passar por nós todos os dias (ou um bom amigo...)
ResponderEliminarCoelho
Eliminareste pequeno filme traz-nos realmente muito para pensar e não só na questão dos afectos. Claro que concordo em absoluto que a nossa vida poderia ser absolutamente diferente se porventura tivessemos dado seguimento a um olhar, a um pequeno sinal; mas por outro lado há um sentido mais lato e que me leva quando ando nos transportes públicos de vez em quando a pensar que "aquela" situação, com "aquelas" pessoas "naquele" local NUNCA mais se repetirá...
Abraço amigo.