sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Rubens - Brueghel - Lorrain no MNAA

A colecção do Prado de paisagens flamengas e holandesas do século XVII conta com 57 inquestionáveis obras-primas de alguns dos seus principais representantes, pintores que foram responsáveis pela consolidação da paisagem como género pictórico autónomo.
As colecções reais espanholas são o núcleo original de onde provém a maoria dos quadros que compõem a exposição do Museu Nacional de Arte Antiga.
Fui ver esta exposição na boa companhia da Justine, do blog "Quarteto de Alexandria" e do João Máximo, do blog "INDEX Ebooks", o que foi um prazer acrescido, e que terminou posteriormente numa agradáve conversa no pequeno restaurante do MNAA, onde almoçámos.
Aliás, todas as fotos aqui apresentadas são da autoria do João Máximo, algumas delas das telas completas, outras de magníficos promenores.
Pessoalmente, as minhas preferências foram para os quadros de Brueghel, absolutamente magníficos.
E dou a minha preferência à primeira tela que aqui apresento, sobre o velho porto de Amsterdão, o que me levou a escolher como tema musical o intemporal "Amsterdam" de Jacques Brel.



















terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Acting and Dancing (males)

Depois das senhoras (ladies first), os cavalheiros.
Numa escolha dos melhores dançarinos que foram também actores, dois nomes são incontornáveis: Fred Astaire e Gene Kelly.
Mas houve outros, muitos outros, que pontualmente num filme ou outro (nos grandes musicais) nos surpreenderam e deliciaram; entre eles recordo duas interpretações inesquecíveis - George Chakiris no "West Side Story" e Patrick Swayze em "Dirty Dancing".
Mas as restantes escolhas além de Astaire e Kelly acabaram por recair em dois grandes dançarinos: um quase desconhecido Donald O'Connor e na estreia como actor de John Travolta, ambos brilhantes.
Aqui ficam quatro vídeos para recordar estes quatro nomes.



sábado, 1 de fevereiro de 2014

A minha "outra" blogosfera

Mais uma vez vou pegar no tema da blogosfera.
Não para referir a sua crise ou as razões que lhe estão subjacentes, mas sim, na “minha” blogosfera, ou seja, por outras palavras, os blogs que eu sigo e que para o efeito constam na minha lista do “Feedly”.
E é bom que desde já adiante que não vou hoje falar dos blogs, que ainda são em número considerável, que eu comento, mais ou menos, conforme os temas que reproduzem; não, esses eu já falei muito deles e vou falando nos próprios blogs.
Quero hoje falar naqueles blogs, que eu leio (ou vejo), e que nunca comento, por diversas razões: ou porque não têm comentários (poucos), ou porque os temas são demasiado genéricos, alguns (muitos), apenas pictóricos, outros políticos e de opinião, outros porque referem interesses particulares do mundo gay e alguns ainda verdadeiramente específicos, que pretendem mais mostrar “coisas”, do que discuti-las por intermédio de comentários.
Uma coisa é certa; é muito por causa destes blogs, alguns dos quais têm uma “produção diária” bastante assinalável, que a minha lista do “Feedly” está permanentemente com quase mais tempo de espera do que os utentes que esperam nas urgências ou por uma consulta médica num hospital…
Vou entrar agora numa imensa listagem, pedindo desculpa de não deixar os respectivos links, mas suponho que quem esteja eventualmente interessado nalgum destes blogs, a simples referência do seu nome no “Google” será suficiente para aceder ao seu conteúdo.
Começo por referir alguns blogs, que essencialmente debatem temas de cariz político, social ou cultural, e sem ordenamento de qualquer espécie: -O País do Burro, Paulo Jorge Vieira, Aspirina B, Jugular, O Jumento, Pegada, Da Literatura, Do Indizível, Literatura/Literatura/Literatura, Miguel Vieira de Almeida, e com muita pena minha não vou referir o Arrastão, que “fechou portas” esta semana.
Depois alguns blogs mais específicos: O Melhor Blog do Universo, Au Suivant, Félix Pagaímo Photography, HenriCartoon, Moments Memoires, No Limite do Oceano, O Anão Gigante, O Falcão Maltez, Pequeno Inventário de Impropriedade, Sound+Vision, Topp.Net, Traços Gerais, Viajar Pelo Mundo.
Uma terceira categoria, mais vasta tem a ver com os blogs que falam de temas gays, mas não são pictóricos: Dezanove, Distratio Infinitum*, Elisa- My Reviews And Remblings, Gays in Movies, Her Name Is Linda-Not Shelly!,Homodesiribus*,Lago di Lot, Luz Natural, Así Somos!, Box of Recollections, Cidade Queimada, Cortos Gay, Filmes Tema G, Homoqueer, Just Mad About The Movies, Male Athletes, Os Meus Ficheiros Homo, Queer Blog, The Gay Men Project.
Os dois blogs assinalados com * são blogs de onde tiro muitas referências a nível de Arte, principalmente, para a minha conta pessoal do Pinterest.
E finalmente os (muitos) blogs com imagens de homens, a maioria de tipos que me agradam, e alguns com excelentes fotos, e que me fazem não apreciar de forma alguma a inclusão das tais fotos de “gajos podres de bons” em blogs genéricos e que seriam bem mais interessantes se os não tivessem, pois os seus autores têm mais do que capacidade para postarem de outros assuntos. Se eu quero ver homens interessantes (e nunca disse o contrário), vou aos blogs que aqui enuncio e não a esses de que falo em cima: Beatiful, Bittersweet Dreams, Enlightened Male 2000, Fotofan, Guys That Get Me Hard, Hoscos, Lisbulge, Paper Boy, Pole Smoker, Anto’s Gay Blog, Beard Lover, Beatiful Hairy Men, Bill in Exile, C’est la Vie, Creative Mind Flow, Cute Ears Make For Cute Gays, Des Photos de Gay Bears, Hairy Beatiful Hunx, Unnu, Male Pleasure, Mazaru’s Favorite Pics., Maxxoman, MichMiche, My Taste in Men, Ruggerly Handsome, Small Cock Rocks, The Cream Center.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Yannis Tsarouchis

Yannis Tsarouchis (13 de Janeiro de 1919 – 20 de Julho de 1989) foi um pintor grego, nascido em Pireus; estudou na Escola de Belas Artes de Atenas (1929-1935), tendo também estudado Arquitectura.
Em 1935/1936 visitou Istambul, Paris e a Itália, tendo entrado em contacto com a arte renascentista e o impressionismo e conheceu artistas influentes como Henri Matiise e Alberto Giacometti.
Voltou para a Grécia em 1936 e dois anos mais tarde fez a sua primeira exposição pessoal em Atenas.
Mais tarde combateu na II GG e em 1949 com outros artistas gregos formou um grupo de arte – “Armos”. Expôs em Paris e Londres em 1951 e em 1958 participou na Bienal de Veneza.
Em 1967 estabeleceu-se em Paris.
Encheu as suas telas com imagens de homens vulneráveis e (em muito menor grau) de mulheres fortes.



















sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Vêm aí os Óscares

Quer se queira, quer não e por muito que se goste do cinema independente e/ou do cinema europeu, os Óscares continuam a ser um dos momentos mais importantes do ano cinematográfico.
Basta ver a esmagadora maioria da produção americana na distribuição cinematográfica da maior parte dos países, para se ver o alcance que os filmes premiados ou mesmo só os nomeados têm; eu gosto do cinema americano, embora me recuse a ver todos aqueles "blockbusters" baseados nos heróis da BD, as inúmeras sequelas de um ou outro pequeno sucesso comercial, a imensidão de filmes gratuitos sobre vampiros, zombies ou mortos vivos ou os muito bem sucedidos filmes de animação cada vez mais rebuscados.
Sucede que recentemente tive e tenho a possibilidade de sem pagar um cêntimo ter acesso a filmes recentes, devidamente legendados, bem como séries (disso falarei um dia destes), e num espaço de tempo extremamente rápido.
E assim tenho para ver inúmeros bons filmes, alguns deles candidatos aos Óscares relativos a 2013; já vi três deles, dos quais aqui vou deixar os "trailers", mas muitos outras vou ver talvez ainda antes da cerimónia: "Gravidade", "Golpada Americana", "Capitão Philips", "Her - uma história de amor".
Ainda não tenho outros que gostaria, mas devem estar a chegar...: "Nebraska", "Blue Jasmin", "Philomena" e principalmente o candidato ao melhor filme estrangeiro "A Grande Beleza".
E aqui estão os três filmes já vistos.
O primeiro é um filme que provavelmente conquistará os Óscares das interpretações masculinas - Matthew McConaughey, como actor principal e Jared Leto, surpreendente, como actor secundário; trata-se de "O Clube de Dallas"
Depois vi "O Lobo de Wall Street", do grande Scorsese, que embora não seja para mim, um dos seus melhores filmes. é sempre um filme de Scorsese, e está tudo dito. Aqui reside a única hipótese de Matthew McConaughey não ganhar o Óscar; é se a Academia resolve premiar finalmente o excelente actor que Leonardo Di Caprio realmente é e aqui o demonstra perfeitamente.
Finalmente o terceiro filme que já vi, é um bom filme de um realizador que se tem vindo a afirmar - Steve McQueen, extremamente forte sobre a escravatura no sul dos EUA, no século XIX; grande aposta para os Globos de Ouro, apenas ganhou um, mas muito importante - o melhor filme. Aqui aposto na interpretação secundária - Lupita Nyong'o.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Claudio Abbado

Faleceu, com 80 anos, Claudio Abbado, um dos maiores maestros do século XX, e que eu tive o privilégio de ver ao vivo, dirigindo a Orquestra Filarmónica de Berlim, num concerto no Coliseu dos Recreios, integrado no saudoso Festival Gulbenkian de Música (olá Madalena Azeredo Perdigão, onde quer que estejas...), lá pelos anos 90. Numa homenagem ao grande maestro deixo aqui talvez o trecho de música clássica que mais aprecio (ainda ontem numa agradável reunião de amigos referi isso), o Adagietto da 5ª.Sinfonia de Mahler, e que nos traz à memória a fabulosa cena final do filme "Morte em Veneza", de Visconti

 Para quem gosta mesmo de música clássica, e principalmente da música de Mahler, fica a sinfonia completa, um óptimo refúgio para depois de um dia de trabalho.
 

sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Viagra

Um amigo deu-me a conhecer esta curta metragem e confesso que me ri a bom rir.
Num dia triste como o de hoje, pelas sacanices cometidas na AR, e pelo tempo feio, gostaria de partilhar um pouco de boa disposição...

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Men in "drag"...

Este post não mostra fotos de “drag queens”, mas sim fotos de homens que por razões várias alguma vez se vestiram total ou parcialmente como mulheres.
Se alguns não causarão muita estranheza, até pela sua forma de viver a sua sexualidade, já outros serão surpresas.
E há de tudo, a começar num empresário multimilionário, dono da “Virgin” – Richard Benson.
E há conhecidos cantores, como John Barrowman, que faz uma esplêndida mulher
Ronan Keating, dos “Boyzonne”
o nunca esquecido Freddy Mercury, dos “Queen”
Iggy Popp (tão feio como mulher, como homem)
David Bowie
e David Tennant, dos “Pet Shop Boys”.
Actores conhecidos, quer aos pares, como Tony Curtis e Jack Lemmon, que participaram juntos no filme “Some like it hot”
ou Gael Garcia Bernal e Javier Câmara, em “Mala Education”
quer isolados: Kevin Kline
Liev Schreiber
Rupert Graves
John Cleese
Tim Currey
Stephen Fry
Jude Law
 ou Terence Stamp
Há depois os menos prováveis, desde o circunspecto Sir Alec Guiness
passando por uma eventual montagem de Sir Sean Connery
e também Harrison Ford
Sean Penn
Daniel Craig
James Franco (lind@)
Robert Downey Jr
Michael Fassbender
ou ainda Zack Galifianakis.


Deixei propositadamente para o fim, uma das melhores caracterizações que conheço, de um homem a fazer de mulher – o fabuloso Quentin Crisp, a fazer de Elizabeth I, no filme “Orlando”.

E porque vi ontem um magnífico filme "Dallas buyers club", que provávelmente renderá dois Óscares aos actores masculinos, Matthew McConaughey (principal) e Jared Leto (secundário), não resisto a deixar aqui a foto de J.Leto neste filme

domingo, 12 de janeiro de 2014

"Wake in fright"

Hoje trago até aqui um filme que vi há dois dias atrás e que pretende comemorar o 40º. Aniversário da sua apresentação, já que a mesma ocorreu em 1971. Trata-se de um filme chamado “Wake in Fright”, realizado por Ted Kotcheff, um canadiano que dirigiu com competência variadíssimos filmes em Hollywood.
O filme foi apresentado nesse ano no festival de Cannes, onde foi candidato à Palma de Ouro e tem como principal intérprete um desconhecido actor (pelo menos entre nós), de nome Gary Bond
e que andou “perdido” entre séries televisivas, tendo aparecido no entanto em filmes como “Zulu” e “Rainha por mil dias”. É um excelente actor que nos faz recordar o recém desaparecido Peter 0’Toole dos seus melhores tempos.
Entre outros actores aparece o magnífico Donald Pleasance, com a sua perturbante fisionomia e que eu vi em tantos e tantos filmes, desde o fabuloso “Cul de Sac” (O Beco) , um dos primeiros filmes de Polanski.
Penso que o filme não terá sido exibido comercialmente em Portugal ,e no Brasil teve o nome apropriado de “Pelos caminhos do inferno” e socorro-me de uma critica então publicada por um blogger (Ronaldo Perrone) para dar uma ideia do enredo do filme.

"Só de olhar pra essa arte aí em cima eu já começo a sentir um calor desgraçado, uma das tantas sensações que este filme provoca. Na verdade, Wake in Fright  foi uma das experiências mais intensas que eu tive este ano em termos de cinema. E olha que já tinha visto antes! Mas é um caso curioso, porque até há algum tempo este filme australiano rolava por aí numa versão de péssima qualidade, acho que tirada de um VHS ou ripada da TV, mas que não fazia juz à grandeza desta obra prima de força descomunal, algo que eu só pude realmente sentir quando conferi a versão restaurada lançada em 2009.
Este pesadelo filmado é uma coisa desesperadora, tem direção de Ted Kotcheff, responsável pelo primeiro "Rambo", e é estrelado por Gary Bond como John Grant, professor de uma escola no meio do outback, o deserto australiano, e que consegue suas almejadas férias na qual pretende ir a Sidney, curtir uma praia e reencontrar sua garota… só que a viagem é uma merda. Primeiro pega um trem até uma cidade chamada Bundanyabba, onde precisa esperar uma noite inteira para pegar um avião no outro dia até o seu destino final. No entardecer, o nosso amigão resolve sair para tomar uma bebidinha… e é o suficiente para uma descida ao inferno tão angustiante que não desaponta o título dado ao filme aqui no Brasil! 
Primeiro, o sujeito vai à um bar gigantesco, abarrotado de pessoas entornando cerveja e logo de cara percebe-se que John se sente totalmente deslocado. Não é apenas o público que acha aquelas pessoas e o sotaque estranho (assisti ao filme sem legenda e o inglês australiano é bem complicado de seguir), mas o próprio protagonista se sente um estrangeiro em Bundanyabba, com seus rituais insólitos e uma bebedeira frenética sem fim. Ele conversa com algumas pessoas, com o xerife, e todo mundo bebe canecas de cervejas em uma virada e lhe pagam cerveja atrás de cerveja, fazendo-o beber da mesma forma que eles e putz, nunca vi na minha vida tanta cerveja sendo bebida desse jeito… em dez minutos eu já estava tonto de ver tanta cerveja entornada goelas a baixo. Ao fim da sessão eu precisava de um banho e dormir, sabendo que ia acordar com uma puta ressaca! 
E os habitantes pancados adoram Bundanyabba, acham o lugar um paraíso… Paraíso ou inferno, o negócio é que John fica literalmente preso no local - como os personagens de "O Anjo Exterminador", de Buñuel, só que de maneira mais realista - à partir da primeira bebedeira... Perde todo o dinheiro em um jogo de moedas, bebe, conhece pessoas cada vez mais estranhas, mas que ficam lhe dando cerveja a todo instante – e quando recusa, se sentem ofendidos, como se tivesse jogado merda na bandeira australiana – então ele bebe mais ainda, os dias vão passando e ele tentando arranjar dinheiro pra sair dali, joga, se envolve com a filha de um sujeito que lhe ajuda, bebe, sai pra caçar cangurus, bebe de novo, luta com os amigos bêbados, sempre com a mesma roupa, cada vez mais sujo, suado e tudo indica que tenha perdido a virgindade da “parte traseira” com o personagem do Donald Pleasence! Aí que o cara surta de vez…Mas as cenas mais impressionantes são as da caça aos cangurus, hiperrealistas e cruas. Na verdade, a sequência é uma autêntica prova de tolerância para o espectador, com os animais sendo abatidos cruelmente na tela, sem cortes, sem poupar o público de qualquer imagem mais impressionante. No final do filme há uma nota da produção informando que todas as cenas foram filmadas na época de caça, de forma legalizada, por profissionais. Mas isso pouco importa, a maneira como tudo é mostrado e editado deixa uma sensação extremamente depressiva. 
Como disse, é um pesadelo filmado, Wake in Fright é uma obra prima que deveria ter a mesma importância que "Walkabout", de Nicholas Roeg, para o cinema australiano, que começava a ganhar uma forma. E nada melhor que subverter. A coisa aqui é barra pesada, mas maravilhosamente bem filmada. O filme mexeu com meus nervos com muito mais eficiência que maioria dos filmes de terror que existem por aí… Rola uma história de que por muito tempo o negativo original havia se perdido e encontrado lá pelo ano de 2004, por isso sua restauração é tão recente. Mas sua redescoberta é obrigatória! a versão vagabunda, que eu assisti há alguns anos encontra-se disponível até no youtube. Recomendo, no entanto, a versão restaurada para uma experiência quase única, que tanto pode tangir o sublime quanto o perturbador."

 Quero deixar aqui uma ou duas opiniões próprias sobre este filme: possivelmente nunca se fez um filme que mostrasse a “outra face” da Austrália, do país profundo e não das modernas cidades como Sidney e outras. É um país muito marcado pelo “homem” e em que a mulher é relativamente pouco importante e de certa forma podemos ver neste filme uma envolvência quase homo erótica, embora isso não seja evidente, nas cenas dos bares onde os homens se divertem em jogos  e bebedeiras, fazendo por vezes lembrar bares gays (sem o serem em absoluto) e também num eventual encontro físico entre as personagens interpretadas por D.Pleasance e Gary Bond.
Finalmente, a cena da caça aos cangurus é talvez uma das mais violentas cenas que eu já vi no cinema.
Deixo aqui o link para se poder ver integralmente este filme num vídeo do You Tube. 
Vejam e apreciem, mas fica o aviso de que é um filme muito forte, mesmo.