sábado, 15 de dezembro de 2007

Kosovo


Está a acabar a presidência portuguesa da União Europeia, a última, pois com o novo Tratado de Lisboa, deixará de haver presidências rotativas.
Não serei a pessoa indicada para fazer uma análise do modo como decorreu esta presidência, tendo no entanto bastado estar atento para entender que ela ficou marcada pelo acordo que deu origem ao Tratado de Lisboa, assinado esta semana, com pompa e circunstância; abstenho-me de o comentar, apenas dizendo que com ele, se saiu de um impasse político, que durava há anos, e obstava importantes desenvolvimentos da União Europeia, que congrega hoje a grande maioria dos estados europeus.
Também foi um ponto alto a cimeira (sem resultados práticos visíveis) EU – África, com todo o “folclore” e alarido de Kadhaffis e Mugabes.
Um outro tema, que estaria na agenda da nossa presidência e que irá transitar para a seguinte, da Eslovénia, é a questão do Kosovo, menos mediática, talvez, muito menos importante para nós, portugueses, pelo menos directamente, mas extremamente difícil de resolver.
Para mim, que tenho um relacionamento afectivo muito forte com um jovem sérvio – Déjan, este texto é-te dedicado – e que tenho por isso alguma maior informação, é mesmo um assunto muito importante e é o único, felizmente, ponto de eventual conflitualidade na Europa, hoje em dia. Não quero ser suspeito de simpatias e sempre me habituei a ver os factos objectivamente, e daí a análise que faço, ser racional e não emocional, pelo menos até que factos diversos me sejam apresentados.
Toda a gente conhece a fratricida guerra dos Balcãs, que levou ao desmembramento da antiga Jugoslávia num conjunto de países, alguns de uma forma não violenta, como a Eslovénia, a Macedónia e mais recentemente Montenegro; outros, com formas de rara violência, numa guerra que envolveu irmãos desavindos por credos e etnias, mais do que por outras razões: Bósnia- Herzegovínia e Croácia.
A questão das maiorias étnicas foi a causa de muitos massacres e atrocidades de todas as partes, mas o odioso, o papel de mau, recaiu sempre só para uma parte, para a Sérvia, e essencialmente por culpa de um homem, que encarnava em si próprio, tudo o que de mal e cruel um ser humano pode ser – Milosevic!
Mas do lado croata, maioritariamente católico, e desde sempre protegido pela EU, com a Alemanha à cabeça, e do lado muçulmano Bósnio, que soube capitalizar a seu favor todo um trágico cerco sérvio, ordenado por Milosevic a Serajevo, também muita violência e massacres haverá a assacar.
Assinada a paz em Dayton, restava o caso do Kosovo, uma região do território sérvio, cuja maioria populacional é de etnia albanesa, e que Milosevic sempre recusou entregar às mãos das Nações Unidas, tendo sido a isso forçado pelos bombardeamentos da Nato a Belgrado e outras cidades sérvias, dos quais ainda há hoje vestígios de prédios esventrados numa das principais avenidas de Belgrado. Ocupado o Kosovo por forças militares da ONU e que aí permanecem desde então (entre as quais, um contingente português), a paz tem sido mantida, assim como se mantém a disputa política entre kosovares e sérvios, pretendendo os primeiros a independência e apenas concedendo os sérvios uma determinada autonomia.
A razão apontada pelos kosovares de terem uma maioria demográfica significativa para obterem a independência, não a entendo totalmente, pois sendo albaneses, seria mais lógico una anexação à Albânia, que até tem fronteiras comuns, mas eles querem é a independência; e porque não, os sérvios reivindicarem parte do território bósnio, já que cerca de metade da população daquele país é sérvia?
Do lado da Sérvia, a razão é essencialmente histórica, além de geográfica, pois ser-lhes-ia amputado uma parte muito significativa do seu já não muito grande território (não esquecer que a independência recente de Montenegro, além da diminuição do território, lhes retirou o único acesso marítimo ao Mediterrânio), mas principalmente o “coração” desse território, já que a Sérvia nasceu aqui, no território que é hoje o Kosovo (ver foto do post com cena de batalha pela conquista do Kosovo, durante a formação da Sérvia); gostaríamos nós de ver o Minho, onde se situa Guimarães, o berço da nacionalidade portuguesa, tornar-se independente?
Há depois, a visão internacional do problema. Foi acordado, após a deposição de Milosevic, pela ONU e pela EU, que a Sérvia nunca seria privada do Kosovo, e agora esse acordo rasga-se…E porquê? Porque os EUA não querem e estão a forçar as Nações Unidas e principalmente a EU, no sentido da independência. Porquê este interesse americano por um território pobre, sem petróleo ou gás, ou outro qualquer produto essencial à sua economia? Porque existe nos EUA um poderoso “lobbie” pró-albanês, que tem por base o funcionamento naquele território de um centro de droga internacional muito importante, uma espécie de Colômbia europeia ( pode ler-se aqui), e porque desse “lobbie” fazem parte pessoas muito importantes, entre eles o do “insuspeito” e hoje herói ecológico Al Gore…
O único verdadeiro e importante apoio internacional da Sérvia é a Rússia, que sempre apoio Belgrado nesta questão, e apoio esse que será muito difícil de demover pela EU. A própria EU não consegue um consenso político sobre este assunto, com Chipre, a Espanha e a Eslovénia e Grécia, contra (recorde-se a parte turca da ilha de Chipre e as reivindicações das regiões autónomas espanholas, e ainda a proximidade geográfica da Eslovénia e Grécia); e ainda muitas reservas da Roménia e Bulgária.
Portugal passa assim esta “batata quente” para as mãos da Eslovénia, lavando as mãos, qual Pilatos, com um acordo de última hora, de todos os 27, na constituição de uma força civil (???), para a região, a manutenção da força militar da ONU e a continuação de conversações com Belgrado e Pristina (capital do Kosovo), e até “oferecem” facilidades na futura integração da Sérvia na EU, se este país abrir mão do Kosovo, o que é uma manifesta chantagem política; em contrapartida, obtiveram a garantia de que os kosovares não declararão unilateralmente a independência nos próximos tempos.
Por mim, agradeço, pois estarei em Belgrado de 10 a 27 de Janeiro, e a última coisa que gostaria, era de ser apanhado no meio de um conflito. Desejo e muito é ser apanhado nos braços do Déjan.

27 comentários:

  1. Thank you so much for trying to show to publicity other side of this very big problem! This subject is ungrateful and very tough for the nations not involved in this problem. I understand it completely and I`m not angry on anybody who don`t understand it. I am just so sad when I see the people and politicians authorize situation black and white, cowboys and Indians, making one side completely bad and other completely good. The truth is always somewhere between. Thank you so much for this wonderful post because maybe some people would change their minde and understand that it`s not like America show us how the things should be like. Obrigado meu amor!

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  2. It's wonderfull love you.
    The other part of my answer to this comment I'll give it to you next 1o January.
    VOLIM TE, Déjan, ljuvab moja...

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  3. Temos sempre a tend�ncia de procurar o bom e o mau. Na guerra existe muito pouco do bom e muito do mau.
    Eu pergunto, porque � que temos que nos dividir em �tnias e religi�es, n�o somos todos seres humanos? Porque � que uma regi�o t�o bonita tem sempre que estar debaixo de um barril de p�lvora? N�o esquecer que uma guerra mundial come�ou precisamente ali.
    Um abra�o e desejo j� uma estada muito feliz em Belgrado.

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  4. olá.
    Vim só deixar um beijinho, aos poucos vou lendo o que escreveram na minha ausência.
    bom domingo

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  5. sobre este tema recomendo o espectacular, deslumbrante, ternurento, fantástico ... filme "As flores de Harrison". por favor não percam.

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  6. Desejo e muito é ser apanhado nos braços do Déjan

    que maravilhosa declaração de amor mesmo que os tempos sejam de conflito. Interessante e lucido texto...

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  7. Caro Papagueno
    Como sabes estive no Verão, na Croácia, país durante a guerra e ainda agora adversário da Sérvia; tirando a religião, católicos os croatas e ortodoxos os sérvios, há muito mais traços de união, um dos quais poderosìssimo, que é a lingua, do que aquilo que os divide, e que é sobretudo uma mentalidade política, pois os croatas foram pró germãnicos na 2ª GG e os sérvios pró aliados; mas ao veres os costumes, a cultura, o viver, é tudo o mesmo. O Déjan nasceu ali, ali viveu até aos 17 anos e ainda ali vive o seu pai, mas sempre sob o estigma de pertencer a uma família sérvia; e como foram terríveis para ele e para sua família os tempos da guerra, nem imaginarás...
    Enfim, desculpa o discurso, mas isto dá pano para mangas.
    Abraço.

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  8. Minha cara Jasmim
    nem sabes a alegria de te ver por aqui...
    Estou a dar a volta aos blogs e quando chegar ao teu, estou esperançado de encontrar algo de novo, ou já, ou em breve, o que é muito bom.
    Quanto ao filme recomendado, confesso não conhecer, mas já vou pôr a "mula" a trabalhar...
    Beijinho muito especial.

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  9. Caro Luís
    acabei de falar contigo e portanto sobre o meu texto já me alonguei em comentários.
    Apenas um pequeno, sobre a natural impaciência de um reencontro com alguém que me diz muito, e que sinto, me paga na mesma moeda; vai ser bom, em Janeiro enfrentar o frio dos Balcãs com um "cobertor" tão quentinho...
    Abraço grande.

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  10. O problema dos Balcãs é o problema do Homem nunca ter entendido que a beleza e a virtude da sua convivência na terra não depende dos níveis de testosterona, de verdades absolutas e de causas superiores às outras.

    Vejo que vais viver uma das melhores passagens de ano da tua vida. É no sentimento que te (vos) move que está o segredo. Nessa chave do coração que os homens teimam em ignorar. As portas da paz não se abrem enquanto o mundo não perceber a vacuidade das suas determinações políticas, religiosas e etnicas. O que é pena. Quando perceberem, definitivamente, já será tarde. E nem precisava de ser Natal.

    Boa semana.

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  11. Os Balcãs... A Europa das nações 'turns a blind eye' ao que se passa dentro de portas quando convém. Moeda de troca, tu dás-me isto e eu dou-te aquilo. E um porta-aviões de interesses vários em pleno coração europeu dá cá um jeitão...

    Como é que se pode aceitar e instigar, suspeito, a pulverização dos países? O Tito conseguiu manter vizinhanças, amizades, famílias, para lá de etnias e religiões. Mas o croata Tito tinha o crédito de ter feito parte da resistência aos camisas negras e ao nazismo. Tinha currículo.

    Olha, sabes que mais? Isso mesmo, mais vale ser apanhado nos braços de alguém. Somos gregários, foi para isso que nascemos, para partilharmos os dias. Felizes, se nos deixarem.

    1 bj e boa semana.

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  12. Querido João Manuel
    conseguiste comover-me,pá!
    Está no Homem, realmente o segredo da convivência humana, quer nos sentimentos, quer nos ideais plíticos, religiosos, sociais...basta saber correctamente o que é a tolerância, e é tão fácil, caramba!!!
    Infelizmente não acertaste no fim da no, pois só parto a 9 de Janeiro e só "aterro" em casa do Déjan a 10, mas depois, depois vai ser bom....
    Abração, não castigues os putos com más notas e boas férias.

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  13. Querida Mar_maria
    a primeira vez que visitei Belgrado, visitei vários países num só, pois visitei Zagreb, Ljubjiana, Sarajevo e Skopje, e curiosamente não visitei Pristina, ou seja visitei as capitais dos países emergentes da então Jugoslávia, mas não visitei a actual capital do Kosovo...;Tito tinha falecido há meses e todo o país o chorava. O Déjan andava de calções e não o vi..., mas nem eu sonhava que aquela república estava a começar o seu fim. E nunca poderia sonhar que viesse a tornar-se tão importante para mim.
    Depois de conhecer o Déjan e de ter sabido tanta coisa da sua vida, tudo o que por ali se passa não me pode ser indiferente e por isso me preocupa tanto esta questão do Kosovo.
    Se um dia, ele precisar de mim a seu lado, por causa desta questão, não hesito.
    Beijinho amigo.

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  14. Ontem à noite, já depoios de ter escrito o meu comentário, vi na TV uma manifestação de kosovares a agradecer muito à América a independência.
    Acho que está tudo dito. E nós questionamo-nos: porque carga d'água um gigante do outro lado do Atlântico se vai preocupar com uma província de um já pequeno país, e porque é que a própria Europa admite ser ultrapassada sobre o que se passa no seu próprio território?

    Chega de instigar divisões para passar a perna a Moscovo. Valerá sequer a pena uma nova 'Grande Albânia' no coração da Europa a troco disso? Ou alguém estará a desenhar um retorno à guerra fria?

    Metade dos países europeus não existiam ou estariam há muito feitos em frangalhos se a 'moda' das gavetinhas por religião e etnias estivesse em uso séculos atrás. A começar por nós.

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  15. Estás a dar toda a razão ao meu texto, aliás só não vê quem não quer ver. É pena só me terem facultado a lei assinada por todos os países em Helsínquia, sobre a soberania servia em relação áquele território, pois teria feito no texto, uma chamada para o mesmo.
    Anseio pelo final de 2008, para ver quem sucede a Bush e que orientação terá no que respeita às relações internacionais americanas.

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  16. Evidentemente que dou toda a razão ao teu texto e a todos aqueles que desde sempre se opuseram à pulverização da Jugoslávia, logo quando a Croácia declarou unilateralmente a independência.

    ...under which the people of Kosovo can enjoy substantial autonomy within the Federal Republic of Yugoslavia...

    ...taking full account of the Rambouillet accords and the principles of sovereignty and territorial integrity of the Federal Republic of Yugoslavia and the other countries of the region


    http://www.nato.int/kosovo/docu/u990610a.htm


    Não vou passar uma esponja sobre as atrocidades que se cometeram, mas a apontar dedos acusadores terá que ser obrigatoriamente aos dois lados do conflito, como diz o Déjan. E se a solução para a beligerância é ir dividindo uma região em países cada vez mais pequenos, não tarda temos a Europa constituída por minúsculas nações inviáveis.

    kiss

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  17. Caro Pinguim:

    Durante a licenciatura tive a oportunidade de fazer um trabalho sobre o direito à auto-determinação dos povos para a cadeira de Direito Internacional Público. Foi nessa altura que percebi que se trata de um direito muito mais complexo que o que parece e, como muito bem escreveu o teu Deján, não há preto e branco, cowboy e índio...

    Há uma série de pré-requisitos que têm sido seguidos e que foram estabelecidos num documento emitido pela ONU (são falíveis, é claro, mas têm sido de uma mais valia preciosa para delimitar situações de fronteira) e que, quando se verificam, levam a que haja uma concertação mais ou menos generalizada da comunidade internacional na aceitação da auto-determinação de determinado povo (não obstante alguns interesses político-diplomáticos que sempre existem por detrás dessas concertações).

    Quanto ao assunto que expões em concreto prefiro não emitir a minha opinião porque confesso que me é inata uma certa simpatia pelas minorias :)

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  18. caríssimo, obrigado por este teu post que nos vem recordar que por detrás dos conflitos, sejam eles armados ou de interesses, há sempre as pessoas, pessoas verdadeiras como nós, ou como tu e o Déjan. e se gostei de ler o teu post, permite dizer-te que gostei ainda mais de ler o comentário dele logo ali à cabeça. sobretudo porque diz esta verdade insofismável: a verdade está sempre algures entre as verdades extremas dos que nos querem convencer de que têm sempre razão. porque o que está no meio somos nós, os que amam, os que vão passar férias a Belgrado, os que sofrem a separação das famílias por causa dos conflitos.
    é, caro Pinguim, um belo post este que nos relembrou verdades tão simples e tão essenciais.
    abraço

    ps: reparaste que já consigo linkar o innersmile aqui no blogger? progressos...
    :)

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  19. Foi por ti que passei a ver a situação segundo outro prisma e a duvidar do branco/escuro, bons/maus. Dá que pensar toda a chantagem e branqueamento que tem passado para a opinião pública mais ocidental. No fundo, o que esperava era que nada disto se passasse nos dias que correm, mas as pessoas continuam a nascer agarradas a valores que só as impedem de ser mais felizes e livres.
    Parece que não vai acabar bem e ser apanhado no meio disto tudo não tem lá grande piada. O melhor são mesmo os braços que nos apertam (e lembro-me que os afectos deviam fazer superar isto tudo).
    Um abraço apertado e já voltei em força :))

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  20. O primeiro comentário diz tudo.....

    Não entendo muito bem o problema, mas acho que a liberdade construida sobre a opressão de outros, é uma liberdade ténue. Não sei de que lado está a razão, mas não está certamente do lado dos que não respeitam a liberdade dos outros, como se da sua própria liberdade se tratasse.

    O que vale mais que tudo é o amor... Esse está presente... mesmo em tempos conturbados, o amor resiste.... Isso é que é bom.

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  21. Querida Mar_maria, e não as temos já?
    E a propósito da região, que país estranho é a Albânia...
    Que desenvolvimento económico pode ter um Montenegro?
    E que países emergiram da parte asiática da antiga URSS, sempre em conflito, e sob ditaduras...O mapa da Europa é hoje um mapa incrivelmente diferente de há 15 anos atrás; a única excepção a esse desmembramento foi a reunificação alemã, comprada a paso de ouro por Helmut Kohn a Gorbatchev.
    E nós por cá a ouvirmos "bacoradas autonómicas" desse javardo da Madeira (eu gostava de saber onde estava o desenvolvimento da Madeira sem o dinheiro dos "cubanos").
    Beijinhos again.

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  22. Caro Will
    pois são esse interesses politico-diplomatas, de contornos públicos muito mal defenidos que estão a tornar este caso, cada vez de maior dificuldade de resolução.
    Quanto às minorias, sempre as respeitei e cho que devem ter o seu espaço, mas com base em princípios válidos à luz da convivência social, ou neste caso politica.
    Abraço.

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  23. Carìssimo Miguel
    se houve alguém que tivesse gostado do comentário do Déjan, fui eu, pois acima de tudo mostra aquilo que eu já sabia, que é um homem justo, racional e lúcido.
    Mas sofre no seu orgulho ao ver o seu país achincalhado a propósito de tudo e já perdeu a esperança de que a Sérvia mantenha o Kosovo (os americanos estão demasiado metidos neste assunto, só se o sucessor de Bush, mudar radicalmente de opinião, o que é difícil, devido aos "lobbies" de que falei, e não esqueçamos que do lado democrata, foi Clinton que ordenou os bombardeamentos à Sérvia, e tinha Al Gore como vice-presidente).
    Ele, Déjan, diz-me que não acredita numa reação armada a uma eventual declaração unilateral de independência, mas há sempre o perigo de grupos armados nacionalistas intervirem... e isso é o que me preocupa, por ele, está claro.
    Abraço.

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  24. Mas passa, meu caro Paulo
    depois desta "declaraçãozinha" de acordo dos 27, para a passagem da batata quente para a presidência eslovena, acredito que vai haver uma paz podre durante uns tempos e não receio nada sobre a minha ida a Belgrado; apenas desejo experimentar outra vez um beijo sérvio, e que bom que ele é!!!!

    Já vi que voltaste em força, ALELUIA!!!!!!!!!

    Abração.

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  25. E é no Amor que reside a esperança, meu caro Teddy, não só no amor físico, carnal, mas principalmente no Amor entre os seres humanos.
    Abraço.

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  26. Ai Pinguim....passando o tema central do post à frente... pela recta final do mesmo!!!!....

    Malandro, que escarneces do meu saquito de água quente em prol do Central Heating de Belgrado:)...Eheheh

    Desejo-te óptimas viagens e um reencontro com Amor:)

    Abraço:)

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  27. Não me podes levar a mal, meu caro Hydra
    afinal o tempo de separação é tanto, que temos que aproveitar ao máximo os dias (e o "calor") em que estamos juntos. De 10 a 27 de Janeiro não vou ter frio, podes estar certo.
    Um abraço agradecido pelas tuas palavras amigas.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!