sábado, 22 de dezembro de 2007

Um conto de Natal


Todos os anos, pelo Natal, eu ia a Belém. A viagem começava em Dezembro, no princípio das férias. Primeiro pela colheita do musgo, nos recantos mais húmidos do jardim. Cortava-se como um bolo, era bom sentir as grandes fatias despegarem-se da areia, dos muros ou dos troncos das árvores velhas, principalmente da ameixieira. Enchia-se a canastra devagar, enquanto a avó ia montando o que se chamaria hoje as estruturas, ou mesmo infraestruturas, junto da parede da sala de jantar que dava para o jardim. Eram caixotes, caixas de chapéus e de sapatos viradas do avesso, tábuas, que pouco a pouco ela ia cobrindo de musgo, ao mesmo tempo que fazia carreiros e caminhos com areia e areão. Mais tarde os rios e os lagos, com bocados de espelhos antigos, de vidros ou mesmo de travessas cheias de água. Até que todos os caixotes, caixas e tábuas desapareciam. Ficavam montanhas, planícies, rios, lagos. Era uma nova criação do mundo. Aqui e ali uma casinha ou um pastor com suas cabras. E todos os caminhos iam para Belém. Não era como o presépio da Igreja que estava sempre todo pronto, mesmo antes de o Menino nascer. A cabana, a vaca, o burro, os três reis do Oriente. Maria, José, Jesus deitado nas palhinhas. Via-se logo que era a fingir. Não o da avó, que era mais do que um presépio, era uma peregrinação, uma jornada mágica ou, se quiserem, um milagre. Nós estávamos ali e não estávamos ali. De repente era a Judeia, passeávamos nas margens do Tiberíades, andávamos pelo Velho Testamento, João Baptista baptizava nas águas do Jordão e aquele monte, ao longe, podia ser o Sinai ou talvez o último lugar de onde Moisés, sem lá entrar, viu finalmente a terra onde corria o leite e o mel. Mas agora era o Novo Testamento. A avó ia buscar as figuras ao sótão, eram bonecos de barro comprados nas feiras, alguns mais antigos, de porcelana inglesa, como aquele caçador que a avó colocava à frente dizendo: Este é o pai. Seguia-se a mãe, de vestido comprido, dir-se-ia que ia para o baile, mas não, saía de cima de uma mesinha da sala de visitas e agora estava ao lado do pai, olhando levemente para trás onde, entretanto, a avó já tinha colocado figuras mais toscas, eu, a minha irmã, os primos, alguns amigos, todos a caminho de Belém. - E a avó?, perguntava eu. - Eu já estou velha para essas andanças. De dia para dia mudávamos de lugar. E todas as manhãs deparávamos com novas casas, mais rebanhos, pastores, gente que descia das serras, atravessava os rios e os lagos. Os caminhos ficavam cada vez mais cheios. E todos iam para Belém. À noite tremulavam luzes. Acendiam e apagavam. Mas ainda não se via a cabana, nem Maria, nem José. Então uma noite, entre as estrelas do céu, aparecia uma que brilhava mais que todas. - Esta é a estrela, dizia a avó. E era uma estrela que nos guiava. Na manhã seguinte lá estavam eles, os três reis do Oriente, Magos, explicava o pai, que também não dizia Pai Natal, dizia S. Nicolau, talvez por influência de uma misse de origem russa que em pequeno lhe falava de renas e trenós e de S. Nicolau atravessando as estepes. Cheirava a musgo na sala de jantar. Cheirava a musgo e a lenha molhada que secava em frente do fogão. E os Magos lá vinham, a pé, de burro, de camelo. Traziam o oiro, o incenso, a mirra. Às vezes nós, os mais pequenos, juntávamo-nos e cantávamos: “Os três reis do Oriente / Já chegaram a Belém.” - Não chegaram nada, atalhava a avó, ainda não. Estávamos cada vez mais perto. E também nervosos. Confesso que às vezes fazia batota. Empurrava-nos um pouco mais para a frente, para mais perto de Belém e do lugar onde eu sabia que mais tarde ou mais cedo a avó ia pôr a cabana. Mas ela descobria. - Não lucras nada com isso, podes apressar toda a gente, não podes apressar o tempo. Cada vez havia mais luzes na Judeia. Por vezes surgiam novos lagos, eram mistérios da minha avó. E a estrela lá estava, a grande estrela de prata que brilhava mais do que todas as outras, às vezes eu ia à janela e via a projecção daquela estrela, ficava confuso, já não sabia se era a estrela da sala ou uma estrela do céu, era uma estrela nova, uma estrela de prata, era uma estrela que nos guiava. No céu, na sala, na Judeia, talvez dentro de nós. Até que chegava o primeiro dos grandes momentos solenes. A avó chamava-nos ao sótão ( nós dizíamos forro ), abria uma velha arca e desempacotava a cabana. Depois, muito comovida, quase sempre com lágrimas nos olhos, as figuras de Maria e José. - Não há nada tão antigo nesta casa, já eram dos avós dos meus avós. Impressionava-me sobretudo o manto muito azul de Maria e o rosto magro, quase assustado, de José. A avó limpava-os com muito cuidado e mandava-nos sair. Nunca nos deixou ver o resto. À noite, quando regressávamos da missa do galo, a que a avó não ia, chegávamos a casa e finalmente estávamos em Belém. A estrela brilhava intensamente sobre a cabana, Maria e José debruçavam-se sobre o berço, onde Jesus, todo rosado, deitado nas palhinhas, agitava os braços e as pernas, envolvido pelo bafo quente dos animais, enquanto os três reis do Oriente, agora sim, chegavam a Belém para depositar aos pés do Menino o oiro, o incenso, a mirra. E vinham os pastores, e vinha o pai, de caçador, a mãe, de vestido de baile, e vínhamos nós, eu, a minha irmã, os primos, não éramos de porcelana nem de barro, estávamos ali em carne e osso, era noite de Natal, uma estrela nos guiava, brilhava sobre a Judeia e sobre o presépio, brilhava cá fora entre as estrelas, brilhava dentro de nós. Naquela noite, naquele momento, nós não estávamos na sala de jantar em frente do presépio, tínhamos chegado finalmente a Belém para adorar o Menino ao lado de Maria e José e dos três reis do Oriente, Magos, não conseguia deixar de corrigir o meu pai. Mas mágica, verdadeiramente mágica era a avó. Era ela que fazia o milagre da transfiguração, trazia o Natal para dentro de casa e levava-nos a todos até Belém. O cheiro a musgo e a lenha. Os montes, os vales, os rios, os lagos. Caminhos e caminhos que iam para Belém. E a estrela de prata, a estrela que nos guiava. Era uma estrela no céu, dentro de casa, dentro de nós. Pela mão da avó ela brilhava. Pela sua magia Belém estava dentro de casa. E a casa também ia até Belém. Mais tarde, muito mais tarde, eu estava no exílio. Na noite de Natal os revolucionários ficavam tristes e nostálgicos. Talvez recordassem outras avós, outros presépios, outros lugares. Reuniam-se em casa deste ou daquele, improvisava-se uma árvore de Natal, trocavam-se presentes. Mas ninguém, nem mesmo os mais duros, os que faziam gala em dizer que o Natal para eles não significava nada, nem mesmo esses conseguiam disfarçar uma sombra no olhar. Saudade, dir-se-á. Mas talvez fosse mais do que saudade e solidão e o pior de todos os exílios que é o de se sentir estrangeiro no mundo. Talvez fosse a consciência de que, para lá de todas as crenças ou não crenças, havia um irremediável sentimento de perda. Muitas vezes me perguntei o que seria. Mas não conseguia responder. Sentia o mesmo aperto, o mesmo buraco por dentro, o mesmo sentimento de algo para sempre perdido. Uma noite de Natal, em Paris, eu estava sozinho. Comprei uma garrafa de vinho do Porto, mas não fui capaz de bebê-la assim, completamente só, num quarto de criada de um sexto andar numa velha rua do Quartier Latin. Peguei na garrafa e fui até aos Halles. Procurei o bistrot onde costumava comer uma omelete de fiambre. Felizmente estava aberto. Pedi a omelete e abri a garrafa. Havia mais três solitários no bistrot, um velho de grandes barbas, um tipo com cara de eslavo, um africano. Convidei-os para partilharem comigo a garrafa de Porto, que não resistiu muito tempo. Encomendámos outras bebidas. - Conta uma história de Natal do teu país, pediu o velho. - Só se for a do presépio da minha avó. - Então conta. Eu contei. Era já muito tarde e o patrão disse-nos que queria fechar. Chegados à rua o africano apontou o céu e disse-me: Olha. E eu vi. Uma estrela que brilhava mais que as outras estrelas. Era uma estrela de prata. A estrela da avó. Brilhava no céu, brilhava outra vez dentro de mim, quase posso jurar que brilhava dentro dos outros três. Então eu perguntei ao africano como se chamava. E ele respondeu: - Baltazar. Perguntei ao velho e ele disse: - Melchior. E sem que sequer eu lhe perguntasse o eslavo disse: - O meu nome é Gaspar. Era noite de Natal e talvez ainda por magia da avó eu estava na rua, em Les Halles, com os três reis do Oriente, Magos, diria o meu pai. - E agora? perguntei a Baltazar. - Agora, respondeu o africano apontando a estrela, agora vamos para Belém."

(Manuel Alegre)
Desejo a todos os meus Amigos, que nesta ápoca natalícia, encontrem uma estrela de prata e a sigam...até à Felicidade. Boas Festas!

36 comentários:

  1. e se a estrela de prata fores tu?

    um blog que sempre me conforta. um excelente natal para ti e para o D.

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  2. Meu caro Luís
    Eu serei apenas um cometa fugidio, que aparece de vez em quando...
    Obrigado pelas tuas palavras, mais uma vez, e o desejo de umm bom Natal, este ano, um pouco mais evocativo, para ti e para toda a tua Família.
    Um abraço amigo.

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  3. Felizes festas para vós e pra todos os vossos, com saúde e muita paz!

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  4. Amigo Rato
    um sincero obrigado e os votos de um feliz período natalício para ti, principalmente, e claro, para os que te são queridos.
    Abraço amigo.

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  5. Belíssimo.
    E eu ainda tenho a felicidade de ter um presépio com um céu estrelado e tudo que alguém que me é muito querido continua a fazer questão de fazer, anos após ano, para meu encanto.
    Grande abraço.

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  6. festa felizes & etc. abraço para todos/as.

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  7. Amigo Oz
    como te invejo, no bom sentido da palavra, claro.
    Eu procurei uma história que fosse diferente, falasse do passado, com uma recordação para sempre de Natais maravilhosos, de um presente em que não sinto um espírito natalício, embora o gostasse de reencontrar (daí a parte do "bistrot" parisiense), e finalmente de sonhar ainda com um Natal renovado - a estrela de Belém!
    Manuel Alegre deu-me tudo isso neste admirável conto de Natal.
    Os votos de um bom Natal para ti e para os teus vão neste meu abraço para ti.

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  8. Amigo André
    o mesmo te desejo a ti e à tua família, que imagino te reuniu a eles lá para as terras de Pinhel.
    Abraço amigo.

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  9. Que bonito e que bem escolhido, João! Gosto tanto de Manuel Alegre!...

    Sabes que já estive em Belém?! É verdade. Em 1998. Tive uma sorte incrível em conseguir lá entrar (tb ia com o delegado português na Terra Santa, por isso, se não fosse com ele, ficava nas barreiras militares). É pertíssimo de Jerusalém. E é bonito. Aliás, naquela terra, gostei de quase tudo (menos dos campos minados dos montes Golan).

    Um Feliz Natal e uma estrela feliz, cheia de luz, que indique o melhor dos mundos para ti e para toda a gente que cá vem e que já faz parte da "família comentadora". :)

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  10. Lindíssima. E comovente.

    O Natal perdeu muito muito daquela ingenuidade mágica de que fala o Manuel Alegre, mas eu ainda a tenho bem presente e tentei recriá-la na imaginação dos meus filhos. Já não faço esse presépio de musgo e lagos de espelho (ou pratinhas dos chocolates) que se fazia em casa dos meus pais, adaptei-o a uma dimensão mais modesta, embora não tenha para nós qualquer sentido religioso. Mas faz parte desse maravilhoso.

    Um bom Natal para ti, João, para todos os que por aqui passarem e para os que vos são queridos.

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  11. Meu querido amigo João Manuel
    então já andaste por terras da Judeia??? Sim senhor; é realmente muito especial este conto do Manuel Alegre, mas tem a sua marca.
    Para ti, para os teus familiares e entes queridos um bom e santo Natal, não com uma, mas com muitas estrelas a brilhar.
    Um abraço enorme...e alargado(tu entendes-me).

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  12. Querida Mar_maria
    como eu gostava dos presépios com musgo e figuras pelo alto das caixas de papelão cobertas e como tudo isso é passado; como o grande desgosto de toda a minha vida, que é não ter tido filhos, agora, nesta altura é mais marcante.
    Fica a satisfação de ver alguns dos que me são queridos viverem esse verdadeiro espirito de Natal; mas não podemos esquecer tanta e tanta gente para quem o Natal é uma data penosa.
    Que a Estrela te ilumine, a ti e aos teus, não só nesta quadra, mas ao longo do ano que aí vem.
    Beijinhos afectuosos.

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  13. Um belo conto de Natal do manuel Alegre e eu que só conhecia a poesia.
    Um abraço.

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  14. O Manuel Alegre, meu caro P., é um excelente escritor, e se na poesia tem a quase totalidade da sua obra, tem também páginas de prosa, extremamente belas; lembro-me de uma sobre uma carta da mãe, recebida na prisão, no dia do seu aniversário, e que já publiquei no blog, que é soberba.
    Abraço e bom Natal.

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  15. Fiquei a saber que gostarias de ter tido filhos e isso não me surpreende, pelo contrário. Não te conheço, mas vou fazendo um 'retrato' a partir daquilo que leio aqui, a tua postura, como reages aos comentários, como te relacionas com os comentadores. E a imagem que passas é muito paternal, de grande serenidade e afecto. Tudo o que um pai deve ser.
    Não vou acrescentar 'talvez um dia', porque mesmo para adoptar há limites de idade, e que creio serem os sessenta anos. Para sermos direitos na vida e fiéis a nós próprios, há que fazer opções, por vezes dolorosas.

    Um grande beijo muito afectuoso, João.

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  16. Sabes, minha boa amiga, que tocaste no pnto certo da questão; na vida há que fazer opções!!!
    E eu não me contradigo minìmamente se disser que o maior desgosto da minha vida é não ser pai, mas simultâneamente afirmar que escolhi o caminho certo, de ser EU mesmo, sem medos ou cobardias; não pretendo senão uma coisa, e que é simples: que me (nos) olhem, não como seres diferentes, mas apenas seres com diferente forma de olhar a vida, principalmente na vertente sexual; nunca usei rótulos, saí "do armário, na altura própria, com naturalidade e para com as pessoas a quem o devia fazer; tenho o maior orgulho em ser homem, e tenho um imenso orgulho de ser o que sou...
    Um beijo muito amigo.

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  17. A estrela de prata está em nós e nos nossos corações. Basta segui-la.

    Um FELIZ NATAL para ti.
    Abraços

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  18. Tens toda a razão, meu caro Teddy; é pena, por vezes não acreditarmos nisso, pois seríamos mais felizes.
    Um bom Natal para ti e principalmente para os teus "rapagões" (3 desculpa...eh eh eh).
    Abraço.

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  19. Ó Pinguim faz-me o favor de procurares essa estrela de prata dentro de ti, sim?

    E já agora faz-me também o favor de teres um Natal muuuuuuuito feliz!

    Um grande abraço

    :)

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  20. Muito giro...

    BOM NATAL, cheio de coisinhas boas!!!

    Abraço

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  21. Querido Pinguim,

    Feliz Natal, com tudo de bom e com a certeza que a tua maior prenda virá em Janeiro...pode não estar no sapatinho, mas sabes que te espera.Segue a estrela ;)

    Beijoquitas enormes

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  22. O nosso caminho é feito pelos nossos próprios passos, mas a beleza da caminhada depende dos que vão connosco.
    Boas Festas!!!
    Abraço

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  23. Sei que para ti, este ano a tua estrela de prata só aparecerá no ano novo... mas enquanto não a podes agarrar, só te posso desejar um Óptimo Natal e que o novo ano te traga tudo o que desejas ;)

    Muitos beijinhos!

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  24. Escusando-nos pela nossa falta de prematuridade, a todos vós também - e a ti especialmente - desejamos um Feliz Natal. (Vá lá, sejam curiosos!...)

    Esperamos que tu e o Déjan tenham um Natal tão feliz quanto merecem: um grande Natal!!!

    Abraços,

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  25. grande abraço com votos de Festas Felizes, caro Pinguim.

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  26. Amigo Pinguim, um Feliz e Santo Natal, cheio de saúde e amor é o que te desejo, a ti e à tua família:)

    Abraços:)

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  27. e porque o natal é quando cada um quiser. porquê fazer dele uma acto unico e isolado e não deixarmo-nos contagiar pelo espirito no resto do ano. Segue o que te inspira e sentes.

    beijokinhas das habituais

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  28. Meu caro Will
    eu bem a\ procuro, mas por vezes é muito difícil de encontrar.
    Quanto ao Natal, ele não foi feliz, como eu já sabia que não seria; ainda bem que já passou...
    Espero que o teu tenha sido bem melhor.
    Abraço amigo.

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  29. Meu caro Littletb
    com o atraso normal de um Natal passado fora, os meus agradecimentos e espero que tenhas tido um Natal bom, como mereces.
    Abraço.

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  30. Catwoman, minha boa amiga
    tens toda a razão, de hoje a duas semanas recebo o melhor presente de Natal, e é curioso que passo lá o fim de ano ortodoxo...
    Espero que o novo ano seja bom, "de verdade", para ti.
    Beijoquitas.

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  31. Meu caro Tonghzi
    é pelo que dizes que tenho um gosto grande de te ver caminhar a meu lado.
    Abraço.

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  32. Querida Anita
    já lhe começo a ver o brilho... lá ao longe, para os lados do oriente. Espero ansiosamente o dia 9 de Janeiro e espero também que tenhas um novo ano, já não digo totalmente feliz, mas com suficientes momentos de felicidade!
    Beijoquitas.

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  33. Meu caro Luís
    o meu Natal já foi e não deixou saudades; o do Déjan só chega a 6 de Janeiro, que é o Natal ortodoxo; mas o "nosso" Natal, será 3 dias depois e durará quase três semanas.
    Votos de um bom ano para vocês dois.
    Abraços amigos.

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  34. Meu caro Miguel, um atrasado obrigado pelos teus votos e um bom 2008, para ti.
    Abraço amigo.

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  35. Amigo Hydra
    o Natal está passado e não deixou saudades, espero que o teu tenha sido bem melhor, e acima de tudo que venha aí um bom ano para ti e para os teus.
    Abraço amigo.

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  36. Querida Cris
    é mesmo isso que há a fazer, pois o acto isolado, como bem dizes, para mim está mais que esgotado.
    Que cada dia do próximo ano seja para ti uma página de um livro belo que escrevas com as tuas vivências.
    Beijoquitas.

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