quinta-feira, 6 de março de 2008

Joel-Peter Witkin


Joel–Peter Witkin, de 68 anos, é um nova-iorquino que faz gala do choque. Fotografa cadáveres – ou pedaços -, transsexuais, hermafroditas e pessoas com deficiências físicas.
O seu trabalho é vulgarmente considerado ofensivo, mas a sua criatividade e o recurso a técnicas originais, como arranhar negativos ou despejar lixívia e tinta nas impressões, levam muitos a catalogarem-no como genial.Pode ser visto aqui e aqui.

19 comentários:

  1. Já tinha visto umas fotos dele por aí. Achei espantosamente genial. Obrigado por divulgares! Abraço!

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  2. É algo chocante, amigo Rato, mas é diferente e interessante...
    Abraço.

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  3. Genial mesmo.
    Creio que também já tinha visto umas fotos dele mas nunca as tinha associado ao autor.
    A foto da Leda é uma das mais conhecidas.
    Artistas como este são essenciais porque quebram as barreiras dos tabus, tal Cabo das Tormentas, e atrás deste descobrem um mundo de infinitas possibilidades.
    Embora tenha de dar o braço a torcer que é um pouco estranho mas mesmo assim valiosíssimo enquanto contributo artístico.

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  4. O teu entusiasmo, amigo Mário, ameniza algum receio de ter postado este artigo sobre o Joel-Peter Witkin, pois sei que irá haver muita gente a não gostar nada, mas é preciso como bem dizes quebrar barreiras, pois a arte não as tem, e a Vida não devia ter tabus.
    Abraço.

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  5. Forte. Muito forte e arrojado. O homem parece saber as barreiras entre o macabro gratuito e a criação de contorno artístico. Mas às vezes, no trabalho criativo e na performance - afinal, como em tudo na vida - essa thin line torna-se difusa e geradora de uma apreciação e análise conflituosa.
    Em todo o caso, é sempre importante conhecer e dar a conhecer - independentemente dos gostos. :)

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  6. conheci os trabalhos do J-PW numa edição muito antiga dos encontros de fotografia de Coimbra, nos tempos áureos em que os encontros traziam à cidade e davam a conhecer os nomes maiores da fotografia. lembro-me que a exposição do J-PW foi no velho edifício das caldeiras e aquela mistura da arqueologia industrial do edifício, da luz penumbrosa e das fotos muito descarnadas do J-PW, causou-me uma impressão tão forte que ainda hoje perdura.
    que bom que foi agora recordar isso :)
    abraço

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  7. Amigo João Manuel
    é a palavra certa "thin line", que aqui se deve aplicar para distinguir o gratuito da obra de arte; e nem sempre é fácil fazê-lo, aliás pela própria compreensão do termo.
    Abraço.

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  8. Caro Miguel
    esses encontros de fotografia ficaram célebres e passaram neles os maiores nomes dessa arte; pelo que dizes, o local escolhido foi o enquadramento ideal para as obras de JPW; quase me atrevo a sugerir, numa eventual exposição em Lisboa, o Museu da Electricidade.
    Abraço.

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  9. Confesso que não conhecia e algumas das fotos são bastante chocantes. Eu gosto de artistas que gostam de quebrar barreiras e a arte não tem necessáriamente de ser sempre bela. Fizeste muito bem em partilhar.
    Um abraço.

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  10. E esta quebra mesmo, amigo Paulo.
    Abraço.

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  11. Excelente partilha. Mas que choca e incomoda, sim.

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  12. Fantástico, desconhecia completamente...
    Aquele abraço.
    Miguel

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  13. muito forte, mas não deixa de ser interessante.
    Bjocas

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  14. Caro Graduated
    por vezes é necessário ir quase até aos limites para transmitir uma mensagem.
    Abraço.

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  15. Caro Algbiboy
    é precisamente para os que desconheciam completamente que eu postei sobre este fotógrafo; ainda bem que gostaste.
    Abraço.

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  16. Querida Jasmim
    é curioso, que mesmo recolhendo comentários positivos acerca desta obra, ninguém fica indiferente ao muito forte conteúdo de todas as imagens; é por assim dizer, impossível...
    Beijinhos.

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  17. Já conhecia o trabalho dele.
    Não se fica indiferente, com ele descobri um lado macabro em mim que julgava não existir.
    Há uma outra fotógrafa excelente que desperta o mesmo tipo de sensação, Diane Arbus, sendo o trabalho dela aparentemente menos encenado. Ambos são de deixar qualquer um de boca aberta.
    Um abraço

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  18. Caro Graphic
    fui ver, claro, as fotos de Diane Arbus, embora concorde contigo no aspecto de que são mais naturais, pese embora algumas delas tendo como objecto algumas "aberrações", e talvez por isso mesmo, são bastante menos chocantes; são no entanto extremamente interessantes.
    Obrigado pelo complemento deste tema sobre fotografia pouco, ou mesmo nada, convencional.
    Abraço.

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  19. É um trabalho muito interessante. Já o conhecia desde os tempos da revista PHOTO que tinha a uma linha editorial 'shocking' sobretudo em relação ao fotojornalismo, mas dava a conhecer muitos trabalhos deste género.
    Acho-o um bocado sensasionalista a avaliar por algumas entrevistas que li dele, mas o trabalho dele é muito interessante pois dá uma dimensão teatral ao horror dos corpos que transcende o mero desejo de os exibir.

    Sobre a Arbus de que tb aqui falaram, viste o filme sobre a vida dela- 'Fur-An Imaginary Portrait of Diane Arbus' do Steven Shainberg? Muito interessante também.

    Um abraço amigo.

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