terça-feira, 9 de agosto de 2011

Barril de pólvora

Foi assim, barril de pólvora, que o meu amigo André Benjamim, chamou, muito justamente, aos acontecimentos que se estão a verificar em Londres e não só.
Ficam as fotos a testemunhar, não actos de criminalidade, mas sim, actos de bestialidade.
De notar, que entre os detidos, 25% têm idade igual ou inferior a 14 anos. Ao que o mundo chegou!

37 comentários:

  1. agora vêem aí as balas de borracha... há uma disparidade enorme de culturas e formações em Londres...e os filhos dos bairros sociais e de certas famílias culturalmente carenciadas são assustadores...
    Eu confesso que não ando muito dentro do assunto, mas chegou-me aos ouvidos que seriam pessoas de etnias e raças estrangeiras, é isso?

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  2. Ima
    sim, é isso e muito mais!!!
    Abraço amigo.

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  3. Sejam brancos ou pretos, ou de qualquer outra raça, as autoridades que representam os cidadão têm que controlar e punir estes os responsáveis por estes actos bárbaros. Agora, a questão é qual a razão que está por detrás de tudo isto e quem são os responsáveis primeiros por todo esta violência a barbárie, que não pode ser inteiramente gratuita. Para que seja clara a minha preocupação: eu não estou a defender esta gente que fez o que todos nós vemos, mas também não estou a desculpar quem permite que uma sociedade se desenvolva para algo semelhante a isto. Não! Culpados somos todos, seguramente!...

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  4. Luís
    estou de acordo contigo, em parte; há muitas causas para tudo isto e se vamos rebuscar mesmo as causas, vamos encontrar muitas surpresas, e a maior parte das causas estão radicadas num evoluir do mundo numa espiral de crises, de violências, de descontentamentos, de perturbações, que não sei, confesso, onde deveriam ter sido travadas.
    Será que o ser humano é geneticamente assim, como parece estar a evoluir, ou estaremos a regredir para um estado primitivo de descontrolo, tipo lei da selva?
    Tudo isto me entristece, mais do que me amedronta, porque é no futuro no qual eu já não estarei presente que as coisas se vão tornar mesmo incontroláveis.

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  5. Isto é de doidos! Acho, sincera e infelizmente, que caminhamos para um estado primitivo.

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  6. Uma das vândalas veio dizer que fazem isso para mostrar à polícia/governo que podem fazer o que lhes apetecer que não existe forma de os travar.
    Vejo edifícios, casas, matéria de pessoas trabalhadoras, anos de trabalho, de gerações a esfumarem-se em ataques de fúria e ganância desmesurados. É disso que se tracta: pura ganância; vontade de ter algo que não pode ser obtido de outra forma senão destruindo ou roubando. Não vi ninguém a furtar comida e, que eu saiba, nosso tubo digestivo ainda não digere plástico ou metal.
    Escudarem-se em questões sociais, etnias, raças, desemprego, é muito conveniente quando se comete crimes como estes. Não foram apenas jovens negros, indianos, árabes, etc, foram também branquinhos de cabelo vermelho e olhos azuis protegidos pelo anonimato de uma carapuça.
    Isto não passa de um bando de desordeiros e bandidos que estão a destruir e roubar para saciar as suas necessidades em matéria fútil.

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  7. As imagens são brutais, adoro foto-jornalismo, é uma pena o que se está a passar

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  8. Gato
    eu já tinha antecipado essa tua apreciação no comentário que deixei ao Luís.
    Abraço amigo.

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  9. Catso
    completamente de acordo com o que dizes.
    Não sei se viste num telejornal da RTP de ontem, se não me engano, num directo, a jornalista foi alvo ao longo do seu trabalho, de constantes provocações por parte de 2 ou 3 jovens rapariguinhas, com idade ainda de levarem umas nalgadas e que só o elevado grau de profissionalismo da jornalista permitiu que fosse até final; eu tinha interrompido o directo tinha dado com o micro nas fuças de uma delas, pois não tenho calma nenhuma nestas alturas.
    Estes jovens, diria crianças quase, são o pior sintoma de uma sociedade em desagregação...que vil tristeza!
    Abraço amigo.

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  10. Sérgio
    o fito jornalismo é uma das mais formidáveis vertentes da fotografia, mas também, das mais arriscadas.
    Abraço amigo.

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  11. Isto não me admira muito, porque a educação de hoje não é como dantes. Mas também não sou a favor da violência! Enfim... é neste mundo que vivemos. Tenho muita pena :(
    Abraço Pinguim.

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  12. Ena, por acaso vi isso sim senhor. Estava a almoçar com a patroa e íamos nos passando com a cena. Realmente, a moça teve um sangue frio do caraças, lol

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  13. Ferreira
    obrigado pela tia visita e felicidades para o teu blog.
    Sobre o tema, não será só um problema de educação...
    E quanto à violência, se se trata de responder a violência gratuita, como é o caso, está plenamente justificada.
    Abraço.

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  14. Catso
    registo com agrado a tua concordância, nesse episódio.
    Abraço amigo.

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  15. Podem chamar-lhe pura criminalidade; porém isso será fugir às verdadeiras questões. As motivações serão certamente diversas... a dinâmica de grupos explicará a participação de alguns... a necessidade, o desemprego, a falta (e frustração) de expectativas, idem... Porém, a questão a que tem que se responder é, como é que nós Europeus, nos deixámos chegar a um ponto em que estas situações são possíveis. E na minha opinião isto deve-se ao facto de todos nós - sim, somos todos culpados! - Europeus virmos há décadas a evitar os problemas, a atribuir-lhe causas, mas em vez de procurar soluções, procurar antes disfarçá-las. Disfarcá-las com remendos financeiros, remendos legislativos ideológicos. E com isto deixámos que o nosso modelo social, económico, cultural, se fosse deteriorando. E é por isso que estamos à beira de uma implosão. Digo implosão, não por ser verdadeiramente uma implosão - porque a Europa é um «barril de pólvora» à beira da explosão - mas porque a explosão vem de dentro. Falhámos em tudo, e é um triste espectáculo reparar que economica, social, culturalmente, continuarmos a injectar cimento nas fisssuras, ao invés de procurarmos verdadeiras soluções. O impasse na «crise» é apenas um sintoma do mesmo espectro dos motins, greves, revoltas, miséria, desemprego, etc... Chamar-lhe «pura criminalidade» é apenas não querer ver o que está há frente dos olhos. É não querer ver porque é que é possível que essa «pura criminalidade» aconteça...

    (Depois de um comentário tão longo, espero não ter perdido o fio à meada do raciocínio)

    Abraço.

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  16. Incompreensível, inqualificável, intolerável...
    Custa-me olhar para as imagens e pensar que se passa "já ali" numa das principais capitais da Europa.
    (Por outro lado lembro-me que por cá também temos bairros periféricos problemáticos...)

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  17. André
    não perdeste, de maneira nenhuma, o fio à meada, no teu raciocínio. Antes pelo contrário, ele é bem lúcido e real.
    Abraço amigo.

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  18. Miguel
    esse é outro aspecto a ter em conta. Os problemas que estão a vir ao de cima agora no Reino Unido, são igualmente problemas em grande número de países, entre os quais, Portugal
    Ao verem estas imagens, não poderá haver um efeito dominó, noutros países?
    Abraço amigo.

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  19. Onde vamos parar?
    E cá? Como será dentro de uns meses?
    Estas situações são piores que vírus ...
    Abracinho meu

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  20. Maria Teresa
    a nossa realidade, é bastante diferente da realidade inglesa, embora muito mais dura.
    Por outro lado, todos sabemos que a mentalidade portuguesa, é por natureza, muito menos violenta.
    Claro que há bairros problemáticos, com misturas raciais, nos quais há por vezes tensões, mas que são saradas com alguma facilidade.
    E não temos por cá um sistema "corporativo" que una os potenciais bandos capazes de acções destas.
    Mas é sempre uma hipótese a considerar, e principalmente se alastrar a outros países.
    Beijinho.

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  21. Sara
    unhapply, I must agree with you.
    Beijinho.

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  22. O mundo está em guerra, e não se quer assumir esta realidade!

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  23. Justine
    em mais do que uma frente...
    Beijinho.

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  24. Só posso dizer que isto é sem sobra de dúvida triste e assustador para quem perdeu o trabalho de uma vida.
    Mais não posso dizer as imagens expressão bem a ignorância destes delinquentes.
    Abraço doce
    Com carinho
    Sairaf

    Quando voltar a Lisboa, com tempo claro espero conseguir conhece.lo o tempo é apertado nesta altura do ano para sair de terras mouriscas.

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  25. Veja este vídeo http://youtu.be/ITJcparImeQ muito bom!!!

    abraço grande
    Sairaf

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  26. Sairaf
    só espero que a acalmia agora registada não seja solde pouca dura...
    Já conhecia o vídeo cujo link me enviaste e é muito bom, pois chama à realidade das coisas.
    Quanto ao encontro, eu estou sempre disponível...tenho todo o tempo do mundo.
    Beijinho.

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  27. Um caos que só dá mesmo para lamentar...

    Abraço

    http://rabiscosincertossaltoemceuaberto.blogspot.com/

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  28. parece que as coisas estão finalmente a acalmar.
    Até quando?
    Abraço amigo.

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  29. Tenho um carinho especial por Londres e por norma não sou muito chorona quando vejo noticias. A rotina talvez me tenha habituado assim...De qualquer forma desta vez fiquei mesmo emocionada e com um sentimento de tristeza profunda quando vi tal cenário!
    Não vi só Londres...vi as pessoas, os sentimentos corrompidos, a falta de tudo.
    Tenho amigos que lá moram e andavam desolados e assustados.

    Um beijinho *

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  30. Di
    também eu adoro Londres e sei que é uma grande metrópole, com uma enorme fusão de raças, por vezes difícil de gerir; mas nada justifica esta violência, que pode reacender-se a qualquer momento, e não só em Londres, em qualquer parte.
    As pessoas vivem um descontentamento generalizado, com um futuro cada vez mais difícil e tudo pode acontecer.
    Beijinho.

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  31. é triste vermos uma cidade que tanto amamos e à qual estamos tão ligados, cair assim nas mãos dos bárbaros.

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  32. Miguel
    também tenho um bocado essa sensação, até porque conheço alguma periferia de Londres e não só o circuito turístico do centro.
    Abraço amigo.

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  33. Dá se abrigo a emigrantes e o resultado está à vista...

    Como podemos falar de Valores e de Liberdade a pessoas que deveriam estar era num deserto qualquer...

    Se fosse em Portugal, seriamos primitivos...

    "No melhor pano cai a nódoa"

    Abraço

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  34. Francisco
    entre muitas causas, mas não exclusivamente por isso, se deram estes tristes acontecimentos.
    Repara que, como aqui em Portugal, muitos indivíduos de cor, quando nasceram, já eram cidadãos ingleses; são pois emigrantes de segunda ou terceira geração e portanto cidadão de iguais direitos.
    Estive nos anos sessenta do século passado durante um mês em Bradford (Yorkshire), e era incrível o número de paquistaneses, já nessa altura...
    Abraço amigo.

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  35. Como disseste e bem no meu blog, miúdos (e graúdos também) que precisam de um bom par de bofetadas. Faltou-lhes a educação rígida que deveriam ter tido. Eu tive e não me fez mal.
    Espero que Portugal não se veja numa parecida!

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  36. Tiago
    tiveste tu e tive eu...
    Apesar de tudo, Portugal é um país de brandos costumes, não te esqueças.
    Abraço amigo.

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Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!