Vamos imaginar um passeio por Lisboa, na zona conhecida como
“das avenidas novas”, tendo como início a Av.de Roma, lá no cimo onde ela
começa, até ao seu término, na Praça de Londres, com pequenos desvios, ali
junto ao cruzamento da Av. dos EU, e também junto ao cruzamento onde está a estação
Roma-Areeiro.
Da Praça de Londres, descemos a Av. Guerra Junqueiro e
depois subimos um pouco e daí a nada estamos na Av. Duque de Ávila, voltando a
seguir para a Av. Defensores de Chaves e finalmente atravessando a Av. da
República finalizamos na Av.5 de Outubro.
Neste percurso que se faz bem a pé, encontramos nove cinemas
desta Lisboa, dos quais só dois ainda exibem filmes…
Mas vamos lá ao percurso.
No início da Av. de Roma, do lado esquerdo aparecia o cinema
Alvalade
que desde o seu encerramento há longos anos, escapou ao “martelo” e
deu lugar a um edifício moderno de apartamentos de luxo – o Hollywood Residence
mas lá no rés do chão ainda se pode ver cinema no “Cine-City Alvalade”.
Fazendo o tal desvio perto da Av. dos EUA encontrávamos o
primeiro cinema multiplex do país, o saudoso Quarteto
onde tantos e bons
filmes passaram; de início estranhavam-se aquelas salas pequenas, duas para
cima e duas para baixo, mas o facto é que a ideia de Pedro Bandeira Freire
teve
um enorme êxito e curiosamente pouco lhe sobreviveu; PBF faleceu em 2008 e o
cinema encerrou em 2009. O edifício ainda lá está, numa rua que agora nada tem
e aquele anúncio à porta entristece tanta e tanta gente que por ali passou
Continuando pela Av. de Roma chegamos ao viaduto sobre a via
férrea e ali à esquerda, logo a seguir ao Teatro Maria Matos, encontrávamos o
cinema Vox
o único desta série que sobreviveu e exibe filmes, depois de
transformado no King Triplex
com as suas três salas onde a Medeia filmes
continua a exibir excelente cinema.
Depois, mesmo na Av. de Roma e também do lado esquerdo havia
o cinema Roma
um cinema moderno, simples e que alternava muito bom cinema com
algum outro mais comercial.
Hoje é o Fórum Lisboa
onde se vão realizando variadas
actividades (durante vários anos ali se exibiu o festival LGBT de Lisboa) e onde
funciona em permanência a Assembleia Municipal de Lisboa.
Pertinho, pertinho, mas agora do lado direito da mesma
avenida, encontrávamos o cinema Londres
assim chamado devido à proximidade da
Praça de Londres. Este cinema com as cadeiras mais confortáveis de todos os
cinemas de Lisboa, encerrou há pouco mais de um ano, depois de lhe ter sido
cortada a electricidade, por falta de pagamento das respectivas contas. Uma
pena!
Finalmente deixamos aquela avenida e logo no início da Av.
Guerra Junqueiro (que também não é grande), e imediatamente abaixo da célebre
Mexicana, havia o Star
um cinema dos menos conhecidos de Lisboa.
Hoje quem ali passa, no seu lugar encontra uma das lojas da
cadeia C&A.
Andamos um bom bocado entramos na Av. Duque de Ávila e quase
em frente da antiga Carris havia um curioso e muito popular cinema – o Avis
com os filmes italianos de grande êxito junto do público, como por exemplo os
de Gianni Morandi. O curioso é que antes do Avis, tinha havido ali desde 1930
um outro cinema, chamado Trianon e posteriormente Palácio; o Avis só “apareceu” em 1956…e hoje
se ali formos vemos uma normalíssima casa.
Se depois voltarmos para a Av.Defensores de Chaves e
seguirmos até ao seu final, mesmo já perto do Campo Pequeno havia um curioso
cinema chamado “Estúdio 444”
porque tinha esse número de lugares e era um
cinema pequeno, tipo estúdio. Foi inaugurado com um documentário que fez furor,
pelo seu conteúdo – “As escravas ainda existem”, que esteve vários meses em
cartaz. Aliás mais tarde outro filme documentário teve também muito êxito ali –
“Mundo Cão”. Foi um cinema onde se via muito bom cinema alternando com o muito
mau. Curiosamente foi lá que se realizou, patrocinado pela Natália Correia (já
não há mulheres assim) o primeiro ensaio de um festival de carácter gay e
lésbico, com a projecção de meia dúzia de filmes. Hoje é um local abandonado.
Finalmente, depois de um pequeno percurso que atravessa a
Av.da República, encontramos na Av. 5 de Outubro o cinema “Nimas”
O que me vem
à memória quando falo neste cinema foi a polémica estreia do filme português “As
horas de Maria”, boicotado pelas autoridades eclesiásticas e pela população
católica…
Foi um cinema que exibiu muito bons filmes, nomeadamente
cinema francês e que hoje está transformado no “Espaço Nimas”, uma ideia do
filho do produtor Paulo Branco, e que é um polo de intervenção artística, com
espectáculos ocasionais, excepcionais e por datas.
E parece que alguém leu este meu apelo e posso aqui publicar a foto do cinema Ávila, que ficava na referida avenida, em frente ao Hotel Reno; hoje o local é ocupado por uma loja não sei exactamente de quê. Devo um especial agradecimento à amabilidade de Mário Matos, que por mail me fez chegar esta foto, da autoria de Bonez007, no Flickr.
Fora do contexto, mas porque é referida várias vezes no
texto, sabiam que a Av. de Roma é a maior do mundo? Começa no Brasil, atravessa
os Estados Unidos e termina em Londres. Como diria Fernando Pessa, “e esta
hein???”.
para além do interesse documental, estes teus posts sobre os cinemas de Lisboa servem igualmente para fazermos uma espécie de viagem no tempo às nossas memórias e até para as organizar.
ResponderEliminarsempre vivi em Lisboa de passagem, mesmo quando lá passei um ano lectivo completo. mas mesmo "en passant", é significativo como conheci tantos cinemas destes que vais invocando, nomeadamente no verão de 77, que passei em Lisboa, entre a Beira Alta e a Beira Litoral.
o Alvalade nunca conheci, mas achei curioso como o edifício actual (que também não conheço, só avaliando pela foto) evoca o antigo cinema, nas suas linhas arquitectónicas.
o Quarteto, claro, frequentei muito, nomeadamente as sessões da meia-noite (lembro-me de um filme de terror inenarrável, no âmbito de um festival qualquer), e nas matinés, quando me esgueirava da pós-graduação e ia para o cinema aproveitar melhor o tempo.
o Vox já só conheci como King, e vi ali muitos e bons filmes (e também comprei muitos livros na livraria da Assírio que aí funcionou).
ao Roma acho fui uma ou duas vezes às sessões do festival LGBT.
adorava ir ao Londres, era dos meus cinemas preferidos de Lisboa, e normalmente a sessão de cinema implicava sempre uma refeição no self, que era, se não estou em erro, o famoso Fritz (que também havia numa galeria comercial da av. da Liberdade, creio que era no Libersil, e onde havia igualmente um clube de video só com filmes indianos...
nunca fui ao Star, nem ao Avis, nem ao Estúdio 444. mas ao Nimas cheguei a ir algumas vezes, era uma sala com carisma, e pelos vistos ainda é.
nessa zona da 5 de outubro, lembro-me ainda do mítico Apolo 70 (e do Mundial, que era aquele, se não estou em erro, que tinha à porta uma estação de metro 'parisiense', mas esse é mais abaixo, já a caminho do Saldanha, não é?)
Miguel
Eliminarpois este tema dava pano para mangas.
A minha vontade era quase de dedicar um post a cada cinema, com os filmes importantes que por lá passaram, com fotos de interiores, sei lá com as minhas recordações - um mundo, para quem gosta de cinema, como eu!
E um mundo de recordações evidentemente.
Os cinemas de que falas e que ainda não apareceram irão aparecer, podes ter a certeza. está tudo programado, mas tenho que seccionar...
Abraço amigo.
Ahah!
ResponderEliminarAdorei essa da Avenida de Roma.
Tenho um tio que tem um restaurante perto do Campo Pequeno, numa rua por trás da Caixa Geral e já passeei pela avenidas mas conheço-as pouco. Fiquei surpreendido com a notícia do cinema Londres. Fiquei também impressionado pelo facto de que Lisboa, sendo uma cidade pequena comparativamente com congéneres europeias, ter tido uma oferta tão grande e diversificada em termos de exibição cinematográfica, o que mostra que havia público bastante, dispersado com a chegada da televisão e do cinema em casa, e mais tarde da multi-oferta de serviços dos modernos centros comerciais.
Alex
Eliminarhouve a uma certa altura, depois do 25 de Abril, uma maior oferta de salas, mais pequenas e mais distribuídas pela cidade.
O Londres foi realmente uma pena ter fechado; adorava sentar-me e sentir a cadeira ir baixando devagarinho...
Hoje e como bem dizes o circuito comercial está profundamente alterado e Lisboa é exemplo disso, pois tirando o King, todos os outros cinemas fazem parte de distribuidoras com várias salas em diferentes pontos da cidade e quase sempre associados a centros comerciais, pequenos ou grandes.
Mas mesmo estes sentem a crise, pois o Atrium Saldanha fechou as suas salas assim como as salas da Filmitalus nas Twin Towers.
Eu não irei falar desses cinemas "pipocas" pois nada têm a ver com este conceito que preside a estas postagens - "Cinemas de Lisboa".
Acho delirante a "boca" sobre a Av.de Roma, hehehe...
João, este teu roteiro dos cinemas velhinhos de Lisboa é fabuloso!
ResponderEliminarLembro-me bem das cadeiras laranjas do Londres, que eram articuladas e baixavam quando nos sentávamos e eram as mais confortáveis de Lisboa... até abrir o Star, um pouco mais abaixo na Guerra Junqueiro, com umas poltronas como poucos tínhamos em casa, lembras-te?
E confirmo a existência do Ávila, embora só lá tenha ido uma vez ou duas...
http://www.flickr.com/photos/bonez007/2973595919/
Abraço e fico à espera dos próximos!
João
Eliminareu, apesar da comodidade das cadeiras do Star, prefria a mobilidade das do Londres.
Obrigado pela dica do Ávila (já fiz uma adenda ao post) e confirmo que o cinema ficava em frente ao Hotel Reno e fechou há uns 8/9 anos, sendo agora uma loja não sei de quê?
O que me surpreende é que eu não me recorde do cinema, estou abismado.
Abraço amigo.
adorei este teu post, João! relatas como se fosse uma viagem de aventuras estes cinemas de bairro, com fotografias interessantes e é um autêntico regresso ao passado. por afinidade, adoro as avenidas novas e hoje o king é o cinema que visito regularmente. também visitei uns e outros que encerraram entretanto, felizmente uns foram reaproveitados, é uma tristeza que outros não tenham tido idêntico fim.
ResponderEliminareste teu texto quase que saiu do 'conto do miguel' ;) aquele que tu preferes.
bjs.
Margarida
Eliminaro King também é o meu cinema de referência na actual Lisboa. Sempre filmes escolhidos, de um elevado nível e foi lá que fui as últimas vezes que vi cinema fora de casa, ao ver os filmes que ainda não tinha visto do Almodovar, num ciclo recente que eles programaram quando da estreia dos "Amantes Passageiros".
E admira-me que não tivesses referido algo muito importante para ti e que é a magnífica livraria que está lá no cinema da "Chiado Editora"; vale a pena ir um bocado antes da sessão ou então passar por lá no final.
E sim, há algo nestas memórias do tal conto maravilha que dedicaste ao Miguel.
Beijinho.
'algo importante para mim'? bom, sim, gosto de livrarias, e essa é engraçada, mas não vou lá de propósito. de início fui visitá-la, conhecê-la, sentar-me e beber do seu ar, mas agora só quando tenho que ir ao bar ou à sala 3, pois é obrigatório passar por lá, já que está no meio da passagem. normalmente compro o bilhete em cima da hora, a sala está já às escuras e peço à senhora da lanterna para ir para o lado direito. a maioria senta-se do lado esquerdo, mais próximo da porta e o direito está quase às moscas.
Eliminarmas é um lugar bonito, sem dúvida e para se levar alguém para ter uma bonita conversa. :)
Margarida
Eliminareu também não vou lá de propósito, mas ou antes ou depois, dou sempre uma saltada lá, pois é um local de bons livros e de muito bom ambiente.
Beijinho.
Oh João, que belos posts estes sobre os cinemas de Lisboa... e que saudades me deu do Quarteto... ia lá tanto!...
ResponderEliminariLove
Eliminartalvez seja do Quarteto que eu tenho mais saudades, tantas e tantas vezes ali vi excelentes filmes.
Foi um marco fundamental da exibição cinematográfica, não só de Lisboa, mas mesmo nacional.
E é obrigatório recordar sempre esse homem da Cultura, que foi Pedro Bandeira Freire, a alma do Quarteto.
Abraço amigo.
Estou adorando "passear" por estes cinemas.
ResponderEliminarRosa
Eliminarainda vai haver muito passeio, podes crer...
Está supimpa esta "viagem". Triste, apenas, constatar que o mesmo "fenômeno" da extinção dos cinemas de rua que temos por aqui é igual por aí (e provavelmente em outros cantos do mundo). Agora são as cadeias, dentro de shopping centers. Ganha-se em comodidade, perde-se em "glamour", se é que a palavra certa era essa. Enfim - show de bola estas postagens!
ResponderEliminarEdu
Eliminarnão sei se se ganha em comodidade...ganha-se em comer pipocas e beber coca cola e eu detesto ambas.
Acho que se perde muito, no seu conjunto, mas é a vida moderna, enfim...
Abraço amigo.
Sim, recordo-me do King, do Nimas, do Londres. Pena tenho do Alfa dos anos 80 junto ao Areeiro. A primeira sala de cinema que eu conheci nos anos 80.
ResponderEliminarE Av. Roma Termina na Praça de Londres a dois passos da Av de Paris, que é mesmo ali ao lado ;).
Gostei muito deste teu post :)
Abraço amigo
Francisco
Eliminardos Alfa vou falar no próximo post. E do King podes mesmo lá ir quando quiseres pois continua aberto e a dar muito bom cinema.
Quanto à piada sobre a Av.de Roma, não só fica muito perto da Av.de Paris, como também está a "dois passos" da Av.de Madrid...
Abraço amigo.
Muito bom!!! Mesmo. Parabéns.
ResponderEliminarQuanto ao cinema Ávila existiu sim senhor. Cheguei a lá ir a várias sessões. Quando pertenceu à Medeia, eles faziam ciclos de filmes que já não estavam em exibição e a preços mais baratos. Creio que ainda tenho alguns bilhetes lá em casa.
Ass: Gattaca
Olá Gattaca
ResponderEliminarobrigado pela tua visita, recordo-me de alguns comentários teus ao nosso comum amigo iLove...
E obrigado por gostares disto que me tem dado tanto trabalho como prazer, a pôr aqui. Ainda hoje e para saber a localização exacta onde era o Ávila telefonei para o hotel reno e fiquei a saber que era mesmo em frente.
Como é que eu desconhecia este cinema, caramba...
Enfim, está-se sempre a aprender.
Abraço.
Magnífica reportagem, João! Adorei este nº2, com especial saudades do nosso velho Quarteto!
ResponderEliminarE já reparaste que, de todos estes cinemas lisboetas, só há 2 actualmente que não são dentro de centros comerciais: o King e o Nimas? Triste, como o nosso mundo se vai desmoronando...
Abraços
Justine
Eliminarainda nem vai a meio; as surpresas vêm mais tarde...
Sobre o que dizes, é apenas o King, pois o Nimas é agora uma sala alternativa.
Beijinho.
João, bastante interessante estes teus 2 posts. Fiquei fascinado pelo cinema Odeon, como é possível um tão belo edifício estar ao abandono...
ResponderEliminarFiquei contente por perceber que de todos, apenas um foi parar às mãos da IURd, lol
Abraço.
Catso
Eliminarpois o Ódeon é uma vergonha, aquilo a cair de podre...e é um edifício que recuperado será belíssimo com todas aquelas janelas.
A IURD só apanhou um, mas ficou com o maior, caramba.
Sabes que um velho cinema de reprise é hije uma igrejinha católica?
Falarei nisso num próximo post.
Abraço amigo.
O cinema Ódeon já tem projecto aprovado pela CML, desde 2011, e é mais um edifício que vai ser entregue à especulação imobiliária e ao "pato-bravismo". Infelizmente o património nacional e especialmente o de Lisboa tem estado a desaparecer, com a complacência das câmaras municipais, que deviam ser das primeiras a defendê-lo. Podem ver no link seguinte o que está previsto fazer, com a destruição quase integral do interior do espaço com tantas memórias dos lisboetas:
ResponderEliminarhttp://www.sothebysrealtypt.com/imoveis/predio-lisboa-santa-justa_pt_7439
Mário Matos
Caro Mário Matos
Eliminarobrigado por esta informação e por nos mostrar como vai ficar aquele lugar.
É mesmo o "pato-bravismo" a melhor palavra para explicar a resolução do "problema"...
Abraço.
É mesmo uma pena estes cinemas, ou pelo menos uma parte deles, ter desaparecido. Conheci todos estes de que falas e lembro-me por exemplo que o Cineclube Português (acho que era assim que se chamava) tinha sessões à 4ª feiras no Estúdio 444 com uma programação fantástica. Vi lá os meus primeiros Bergmans.
ResponderEliminarDe facto, havia muitas salas e uma programação muito diversificada. E deixa-me aqui juntar mais umas salas de que não falaste: sala Estúdio do Império, da sala 'Satélite' do Monumental, do Apolo 70, do 'City' que tinha o melhor ciclo de cinema à meia-noite de Lisboa, do Berna, o Cinebolso (que antes de ser porno tinha uma boa programação)...assim de repente só me lembro mais destes. :)
De facto, havia uma cinefilia muito maior, as pessoas iam ao cinema e juntavam-se no café a discutir e os realizadores. Hoje isso perdeu-se completamente...
Abraço.
Arrakis
ResponderEliminarnão falei, mas vou falar, pois era impossível, com fotos pôr tudo num ou dois posts.
Por ora ainda estou nos cinemas de estreia, e lá vou continuar com mais duas postagens, uma delas dedicada aos cinemas que estavam dentro de centros comerciais.
Haverá um post para cinemas especializados em porno, outro sobre sítios especiais para ver cinema em Lisboa, e depois haverá as postagens sobre os cinemas de reprise.
Penso que farei um roteiro completo dos cinemas de Lisboa.
Gostaria de falar um pouco mais de cada um, mas se assim fosse estaria meses a falar de cinemas, eheheh...
Abraço amigo.
Bem que post delicioso João, adorei!!!
ResponderEliminarA música também me tocou, obrigada por estas partilhas tão maravilhosas.
Abraço doce e muito apertado
Sairaf
Sairaf
Eliminarfica atenta não só ao anterior, mas também aos futuros posts.
A música vai manter-se, é o tema do "Cinema Paraíso".
Beijinho.
"Cinema Paradiso" é um dos meus filmes favoritos, bem como o tema que o acompanha. Belíssimo.
ResponderEliminarabraço.
Mark
Eliminarninguém pode ficar indiferente à sensibilidade desse filme.
Esse é um daqueles filmes de quem ama o cinema e para quem ama o cinema.
A cena final, da colagem dos beijos "proibidos" é magnífica ao som desta música maravilhosa.
Abraço amigo.