sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Rubens - Brueghel - Lorrain no MNAA

A colecção do Prado de paisagens flamengas e holandesas do século XVII conta com 57 inquestionáveis obras-primas de alguns dos seus principais representantes, pintores que foram responsáveis pela consolidação da paisagem como género pictórico autónomo.
As colecções reais espanholas são o núcleo original de onde provém a maoria dos quadros que compõem a exposição do Museu Nacional de Arte Antiga.
Fui ver esta exposição na boa companhia da Justine, do blog "Quarteto de Alexandria" e do João Máximo, do blog "INDEX Ebooks", o que foi um prazer acrescido, e que terminou posteriormente numa agradáve conversa no pequeno restaurante do MNAA, onde almoçámos.
Aliás, todas as fotos aqui apresentadas são da autoria do João Máximo, algumas delas das telas completas, outras de magníficos promenores.
Pessoalmente, as minhas preferências foram para os quadros de Brueghel, absolutamente magníficos.
E dou a minha preferência à primeira tela que aqui apresento, sobre o velho porto de Amsterdão, o que me levou a escolher como tema musical o intemporal "Amsterdam" de Jacques Brel.



















20 comentários:

  1. Belíssima exposição, a não perder mesmo.
    Também gostei muito do porto de Amesterdão. Mas um dos meus preferidos é o "Mercado Flamengo com Lavadouro" (aquele estendal de roupa branca...) e o magnífico "Visão de Santo Huberto" (Rubens e Jan Brueghel, o Velho).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Paulo
      já quando vi a exposição da Gulbenkian sobre azulejaria tinha ficado mais ou menos agendada esta exposição, o que agora se efectivou.
      Concordo contigo com as telas que citas, e o tal estendal da roupa branca está numa destas fotos do João.
      Abraço amigo.

      Eliminar
  2. eu sei que a inveja é um pecado muito feio, mas eu pecador me confesso: não sei se inveje mais a exposição se a companhia. nem me consola não ser por minha culpa, minha máxima (não é piada) culpa; são os custos da interioridade :)

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Miguel
      as invejas são recíprocas como tantas vezes já te disse quando contas concertos a que assistes ou outros acontecimentos culturais a que tens ido. Aliás, a tua "interioridade" que eu não nego, é muito bem contornada por ti pois alargas o território da tua Coimbra, à F.Foz, a Aveiro, ao Porto, enfim, não perdes "uma" por aí perto.
      E eu congratulo-me de te ter feito vir a Lisboa ver algo que nunca mais esquecerás...
      Por outro lado, esta exposição estárá no MNAA suponho que até final de Março e penso que até lá, a Margarida te fará vir a Lisboa, não será assim?
      Abraço amigo.

      Eliminar
  3. visitei-a no dia 5 de dezembro, na sequência de uma publicação tua no G+ e porque tinha uma reunião na D. carlos I, ali pertinho, portanto, aproveitei. ainda estava fresquinha (abriu no dia 3). pouca gente, ainda bem, prefiro assim. algumas dessas fotos que colocaste tirei com o telemóvel. é uma ocasião rara ter obras do Prado cá. e comprei mais uns imans para casa.
    bjs.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Margarida
      sim, eu recordo tu teres referido essa tua visita. Ver uma exposição "com mais olhos" que os nossos dois, enriquece e em muito essa visão, além do prazer da companhia; foi o que aconteceu agora.
      Beijinho.

      Eliminar
  4. João, foi realmente uma manhã bem passada em boa companhia! (Nota: as fotos são apenas de detalhes e dão apenas uma pequena ideia da riqueza dos quadros completos).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. João
      sobre as tuas fotos (muito boas) e apesar de teres sido tu a tirá-las, quer-me parecer que tanto a primeira que eu refiro ter sido a que mais apreciei, quer sexta que é uma tela de Joos de Momper, se não estou errado, me dão a ideia de serem telas completas.
      Abraço amigo.

      Eliminar
    2. De facto, a sexta, do Joos de Momper é um detalhe muito grande... LOL

      Eliminar
    3. João
      ai é, é!!!!!!!!
      Fizeste-me rir.
      Abraço amigo.

      Eliminar
  5. Não tinha conhecimento. Parece um excelente programa que vou propor, desde já, a um amigo.

    um abraço, João.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Mark
      fazes tu muito bem. Fico à espera da tua apreciação.
      Abraço amigo.

      Eliminar
  6. Quando comtemplo estes quadros, o meu olhar delicia-se com o silêncio. Arte de que tanto se fala, mas é preciso ter alma para apreciar.
    É por isso que as artes em Portugal não tem lugar de destaque, só porque uma cambada de medíocres não tem sensibilidade nenhuma...

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Eu diria mais, João Eduardo
      não têm cultura para estarem nos cargos que ocupam. A Cultura requer evidentemente sensibilidade, mas também cultura que se pressupõe seja superior a interesses economicistas que têm um alcance mínimo nas necessidades do país.
      Abraço amigo.

      Eliminar
  7. Excelente reportagem de uma exposição que não me canso de ver, principalmente se em boa companhia :-)))! E seriam esses os quadros e os pormenores que eu escolheria, para caracterizar a colecção!
    Venha outra!

    ResponderEliminar
  8. Justine
    a quase totalidade desta reportagem é da responsabilidade do João Máximo, pois aproveitei as suas excelentes fotos para a ilustrar.
    Claro que eu iria escolher as telas que mais gostei para aqui pôr, mas como estas são óptimas, o meu comodismo imperou.
    Sobre a visita, além da bleza e do valor das telas expostas, está conforme já foi afirmado a excelente companhia, o agradável almoço e a fluente e variada conversa.
    Que venham mais "exposições" assim...
    Beijinho.

    ResponderEliminar
  9. Eu ainda não consegui ir ver, com grande pena minha, e vocês terem gostado só me aguaça ainda mais o apetite.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Arrakis
      claro que não podes perder; mas ainda tens tempo, pois estará ali até finais de Março.
      Há quadros absolutamente maravilhosos...
      Abraço amigo.

      Eliminar
  10. Uma oportunidade excelente para ver algumas obras fantásticas destes três pintores. Lamento apenas que é precisa uma campanha de marketing descomunal, uma exposição itinerante e uma empresa comercializadora de eventos culturais para atrair tanta gente ao MNAA (sei que não é o vosso caso, estou apenas a generalizar do que tenho ouvido de amigos).

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Tens toda a razão, amigo Coelho; e tenho a certeza que haverá muita gente que foi ver esta exposição e que nunca tinha ido ao MNAA e nem sequer aproveitou a deslocação para o conhecer.
      É como dizes, é mediático, e até, nalguns casos, de "bom tom". Enfim... a nossa Cultura (estou a falar na política cultural, é óbvio) também nunca nos educou para aprendermos a conhecer museus - é quase um caso de autodidatismo, na maior parte dos casos.
      Abraço amigo.

      Eliminar

Evita ser anónimo, para poderes ser "alguém"!!!