quarta-feira, 4 de junho de 2014

Alfred Henry Maurer

Alfred Henry Maurer nasceu em 1868 em Nova York , filho dum litógrafo alemão, Louis Maurer.
Aos dezasseis anos, Maurer deixou os estudos para trabalhar no estúdio litográfico de seu pai.
Em 1897, depois de estudar com o escultor John Quincy Adams Ward e com o pintor William Merrit Chaser, Maurer foi para Paris e lá permaneceu durante quatro anos, onde se juntou a um círculo de artistas norte-americanos e franceses dedicados ao realismo.
Numa breve viagem a Nova York, no princípio do século XX e determinado a provar ao seu céptico pai, que poderia pintar, Maurer criou a que seria, para muitos, a sua obra mais famosa: "Um arranjo"
Esta pintura ganhou variadíssimos prémios.
Aos trinta e seis anos, em Paris, desviando-se de todos os estilos considerados “aceitáveis”, Maurer mudou os seus métodos de forma acentuada e desde então adoptou o cubismo e o fauvismo, que mais tarde o tornaram internacionalmente conhecido.
Voltou para a casa de seu pai pouco antes da I Grande Guerra e durante 17 anos Maurer começou a pintar no sótão de seu pai e não conseguiu a aclamação dos críticos.
Como um modernista, fez amizade com muitos artistas de vanguarda americanos como Arthur Dove, Marsden Hartley, John Marin e outros, durante o século XX, até sua morte em 1932, tendo-se suicidado por enforcamento.
Exibia os seus quadros regularmente na Society Of Independrn Artists em Nova York e da qual foi nomeado director em 1919.
Hoje é extremamente difícil de adquirir ou ver uma das obras de Maurer, já que a maioria do seu trabalho ainda está na posse de privados No entanto o Museu Memorial Hall, em Filadélfia, a Phillips Memorial Gallery, em Washington DC, a colecção Barnes em Merion e o Whittney Museum of American Art , em Nova York, conservam exemplos das suas obras.

























8 comentários:

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    Gosto muito dos seus quadros. De resto a história de vida é muito interessante. Na realidade nunca devemos desistir dos nossos sonhos mesmo enfrentando todas as adversidades...
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  2. Obrigado, João Eduardo, pelo teu comentário.
    Estava já a supor que pela primeira vez, uma postagem deste blog ficaria vazia de comentários, o que não me preocuparia de todo, e muito menos me faria ou fará desviar da linha de rumo que quis imprimir ao blog, mas sim, porque parece que é muito mais apreciado, aliás como na política, o "populismo" dos conteúdos de tantos e tantos blogs do que a partilha de alguns assuntos que me parecem objectivamente interessantes.
    Desculpa usar este espaço de resposta para "desabafar", mas quem não sente, não é boa gente.
    É que actualmente mesmo algumas pessoas que sempre foram acompanhando o blog, parecem ter direccionado os seus comentários noutras direcções - são opções que respeito, mas que de certa forma me entristecem; eu por mim continuo a ser fiel aos blogs que sempre segui e sigo, apenas por vezes e por seguir muito haja demasiada demora nos meus comentários.
    Quanto a este pintor, e por ser um desconhecido de quase toda a gente, mereceria uma palavra que mais não fosse de opinião, como foi o teu caso.
    Abraço amigo.

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  3. Não o conhecia, de facto. Mas gostei especialmente dessa obras mais tardias que será mais contemporânea de Picasso e do nosso Amadeu.
    Passo em Madrid daqui a um mês e espero voltar ao Rainha Sofia para rever algumas obras de Picasso, Miró e Dali.
    abc

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    1. Sérgio
      quero em primeiro lugar pedir-te desculpa do meu atraso em relação ao teu blog, mas estou quase a chegar lá...isto porque começo de um extremo do abecedário e depois do outro e as letras do meio são as que mais se atrasam. Só tenho um blog antes do teu, mas a "manutenção" dos restantes não me dá tréguas, hehehe...
      Quanto a Maurer também prefiro as obras que apontas e os dois pintores que citas - Picasso e Amadeo - são realmente significativos na semelhança de estilos.
      Na última vez que estive em Madrid, com o Déjan, fui visitar pela primeira vez o Museu Reina Sofia e fiquei admirado com a quantidade e a qualidade das obras expostas; fui lá mais para ver o "Guernica", mas há muito que ver, sem dúvida e o Museu em si mesmo, está muito bem concebido.
      Abraço amigo.

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    2. não tens que pedir desculpa; eu tb não ando a dedicar muito tempo aos blogues e sei como isso é.
      quanto a Madrid, tb só visitei o reina sofia, precisamente por ter a quantidade de obras que tem desses 3 pintores, mas desta vez quero ir tb ao prado.
      abraço

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    3. Sérgio
      o Reina Sofia é um bom museu, mas comparado com o Prado, enfim...
      Eu considero o Prado a nível de Pinacoteca, como o mais importante acervo de telas de grandes pintores num mesmo espaço.
      É imperdível e requer tempo.
      Abraço amigo.

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  4. Conhecia o pintor vagamente. O avô gosta de pintura e tem vários livros sobre o tema. Isto, o materno. O paterno, era amigo de Malangatana, que certamente saberás quem é.

    Adoro o cubismo e o fauvismo. Aliás, nem a propósito referi o Malangatana.

    Uma referência ainda ao teu comentário ao João. Eu compreendo o que sentes no sentido da perda de qualidade que se verifica pela blogosfera. Não nos comentários. Tanto se me dá como se me deu, usando uma frase popular. Noto é que a vulgaridade abunda de uma forma nunca antes vista, sobretudo nas pessoas da minha faixa etária. Enfim, cada um faz do seu blogue o que quer, mas a vontade que às vezes me dá é a de deixar de "Seguir" uma série infindável de blogues que, simplesmente, fora um ou outro post, não me suscitam qualquer interesse. Sigo-os por pura cortesia.

    Não te preocupes com os comentários. Mantém a qualidade com que sempre nos presenteaste. Eu passo sempre pelo teu espaço, que acompanho religiosamente há anos. Às vezes posso demorar, gosto de apreciar os teus conteúdos com calma, mas tens em mim um fiel seguidor.

    um abraço.

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    1. Olá Mark
      também eu gosto muito do cubismo e do fauvismo, e não é por acaso que considero sem qualquer hesitação Picasso como o maior pintor de todos os tempos.
      Sobre o meu comentário, obrigado pelo teu apoio e eu penso na mesma como tu; não sei até que ponto alguns blogs continuam a merecer a minha visita; mas há uma série deles que entraram na "órbita" que tu bem conheces e que sendo mais recentes, fui espreitar por duas ou três vezes e sinceramente preferi ignorar. E pelos comentários que vou lendo deles nalguns blogs que continuo a seguir vi que não perdi nada.
      Eu também gosto de coisas leves, de uma brincadeira de vez em quando, mas manter um blog apenas com aspectos desses é bom para quem usa o mesmo sistema - fazem um grupo que se auto-satisfazem com comentários mútuos e ficam felizes.
      Ainda bem.
      Abraço amigo.

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