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sexta-feira, 6 de junho de 2008

Porto sentido...


Quando o Expresso chegou à Batalha, tivemos a primeira surpresa, pois além da já prometida presença da Duxa, encontrámos o amigo Catatau, a dar-nos as boas vindas e a estender a “passadeira vermelha”, que marcou sempre a nossa presença na capital do Norte.
A Duxa acompanhou-nos num almoço tardio ali mesmo numa ruela, numa semi tasca onde saboreámos umas pataniscas de bacalhau com arroz da água do feijão e após o repasto iniciámos o nosso passeio pedestre pelo centro do Porto, e que a partir quase logo do início teve a companhia muito simpática da Ana; claro que a deambulação pelos famosos ex-líbris do centro do Porto, tiveram duas paragens especiais: no Majestic, para um “cimbalino” e depois na livraria Lello, dois sítios emblemáticos que qualquer cidade do mundo não se importaria de possuir. Regressados ao carro, rumámos à Foz., onde retemperámos forças numa agradável esplanada mesmo junto ao mar; fomos depois buscar o Luís e seguimos para o cais de Gaia, depois de atravessarmos a ponte de D. Luís; aí chegados, logo encontrámos o par de “bears”, o Teddy e o Litlle, e fomos procurar pouso para o jantar, que acabou por recair num restaurante despretencioso e que pareceu simpático, o “Adão”, onde veio ter o Catatau, e os oito convivas comemos maravilhosamente um extraordinário polvo com gambas e amêijoa, bem reagdo com tinto do Douro; ainda houve tempo para “deitar abaixo” uma jarra de sangria, numa outra esplanada, antes de nos deixarem no nosso ninho portuense destes dois dias, a bonita e muito bem situada casa do Luís e do Gonçalo, que entretanto, regressado do trabalho, apresentei com prazer ao Déjan.
Depois de uma noite bem dormida (!), fomos ver a Casa da Música, numa visita infelizmente rápida e estreámo-nos no metro do Porto, rumo ao Dragão, numa visita que não foi do meu inteiro “agrado”, por razões bem conhecidas, mas a paixão do Déjan pelo futebol, ali nos levou e aí reencontrámos a nossa incasável guia, a Duxa, que nos mostrou uma das suas bonitas lojas, que partilha com a Ana, e fomos visitar a Ribeira e ali almoçarmos; mas os restaurantes são demasiados turísticos para o meu gosto e bolso, pelo que resolvemos e bem, voltar ao “local do crime”, ou seja ao “Adão” do jantar anterior e comemos umas incontornáveis tripas (o Déjan deliciou-se com uns rojões) a um preço deveras simpático; após o almoço ainda no cais de Gaia, deu para espreitar umas caves do mais famoso vinho português e seguimos para visitar o Palácio da Bolsa, o que não chegámos a fazer, pois a próxima visita, sempre guiada, tardava, e fomos ver uma das igrejas mais bonitas do mundo, no estilo barroco, a Igreja de S. Francisco..
Logo depois demos a o passeio habitual na marginal, desde a Ribeira até Matosinhos e depois despedimo-nos da querida Duxa, em Serralves, onde eu e o Déjan ficámos; daí num passeio(?) pedestre fomos até à “nossa casa” onde o Luís nos preparou um óptimo jantar - finalmente o Déjan comeu peixe – e pusemos a conversa em dia…
Esperámos pelo Gonçalo, pois havia que levantar cedo porque o Expresso nos aguardava para o regresso a Lisboa e ao…Rock in Rio (oh meu Deus!!!!!!), mas isso fica para amanhã e será da responsabilidade do Déjan…
Uma vez mais, um imenso obrigado a todos os amigos do Norte, que foram realmente amigos, com um especial agradecimento à generosidade da Duxa e à hospitalidade do Luís e do Gonçalo. De registar a simpatia das ofertas para o Déjan, de uma garrafa de um belíssimo Douro, com dedicatória em inglês e tudo, dos Bears, que realço uma vez mais, se deslocaram de propósito para jantarem connosco e da camisa dos Metalicca que o Catatau trouxe de surpresa para lhe dar.
A todos vós, Amigos do Norte, um bem hajam enorme!

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Receita de "Frango com Whisky"



INGREDIENTES:

- 01 garrafa de whisky (do bom claro!)

- 01 frango de aproximadamente 02 quilos

- sal, pimenta e cheiro verde a gosto

- 350 ml de azeite de oliva extra virgem

- nozes moídas

MODO DE PREPARAR:

- pegue o frango

- beba um copo de whisky

- envolver o frango e temperá-lo com sal, pimenta e cheiro verde a gosto.

- massajá-lo com azeite.

- Pré-aquecer o forno por aproximadamente 10 minutos.

- Sirva-se de uma boa dose de whisky enquanto aguarda.

- Use as nozes moídas como "tira gosto".

- Colocar o frango numa frigideira grande.

- Sirva-se de mais duas doses de whisky.

- Axustar o terbostato na marca 3 , e debois de uns vinch binutos, botar para assassinar.

- digu: assar a ave.

- Derrubar uma dose de whisky debois de beia hora, formar abaertura egontrolar a assadura do frango.

- Tentar zentar na gadeira, servir-se de uoooooooootra dose sarada de whisky.

- Cozer(?), costurar(?), cozinhar, sei lá, voda-se o vrango.

- Deixáááá o filho da buta do pato no vorno por umas 4 horas.

- Tentar retirar o vrango do vorno. Num vai guemar a mão, garaio! -

Mandar mais uma boa dose de whisky pra dentro . . de você,é claro.

- Tentar novamente tirar o sacana do vrango do vorno, porque na primeira teenndadiiiva dããão deeeeuuuuuu.

- Begar o vrango que gaiu no jão e enjugar o filho da buta com o bano de jão e cologá-lo numa pandeja ou qualquer outra borra, bois avinal você nem gosssssssssta muito dessa bosta mesmo.

- Tá Bronto.

domingo, 20 de abril de 2008

Noite quase perfeita

Uma primeira palavra, fundamental e muito sentida: OBRIGADO!!!
Obrigado a todos aqueles que marcaram presença, não só aos que vieram de mais longe (claro que o agradecimento a estes é reforçado), mas também aos daqui, de perto; um obrigado especial às duas únicas presenças femininas, a Duxa e a Keratina, que se estiveram marimbando pela inferioridade numérica e animaram e muito, as mesas.
Obrigado aos presentes sem blog: Catatau, Duxa, Rui, Duarte.
Obrigado aos “acompanhantes” de muitos dos presentes, pois vieram, e de que maneira, a dar força à presença dos que os trouxeram consigo.
Obrigado aos que apareceram mais tarde a dar-nos o seu abraço.
Obrigado aos que telefonaram ou enviaram SMS’s a dar também um abraço amigo.
Obrigado aos muitos que, sabendo gostarem de estar presentes, não o puderam fazer, a maior parte por motivos profissionais, alguns por motivos pessoais; estiveram, estou mais que certo, presentes em espírito…
Obrigado aos comentários que ao longo da última semana fui encontrando de apoio a esta iniciativa.
Finalmente, um obrigado especialíssimo ao Paulo e ao Zé, por tudo o que fizeram na organização deste jantar; foram brilhantes e a ideia, linda, de oferecerem a cada um dos presentes uma recordação, feito com o seu cunho pessoal, já sobejamente conhecido e admirado, foi tocante.


Às duas horas saí, pois ainda não estou a 100% e quando depois de ter deixado o Paulo no Cacém, cheguei a casa perto das três, liguei ao Déjan, conforme previamente tinha combinado com ele para dizer que estava tudo bem comigo; julgava que o ia acordar, pois eram 4 horas em Belgrado, mas ele, mais uma vez me surpreendeu ao dizer-me para ir ao MSN pois queria ver-me porque estava acordado à minha espera…É por isso, que a noite não foi completamente perfeita, porque faltaste lá tu, meu amor…







sábado, 19 de abril de 2008

Quem és tu ???


Chegou o dia do jantar. Mentiria se não confessasse que estou ansioso, pois o ano passado foi uma coisa pequena, que correu lindamente, mas este ano alargou-se muito o número de blogs e comentadores conhecidos e foi com a preciosa ajuda do Paulo e do Zé (Felizes Juntos) que conseguimos reunir um apreciável número de pessoas, a maior parte das quais nunca se viram umas às outras. Eu, que até serei uma das pessoas que mais gente já contactei, ou pessoalmente ou por telefone, não conheço a grande maioria; e há quem não conheça ninguém…Mas é nesse ponto que reside um dos factores mais aliciantes deste jantar; já se sabia que qualquer data que fosse escolhida seria boa para uns, má para outros e alguns, devido a factos de última hora ou a escalas que não podem ser alteradas, não poderão estar presentes. Tenho a certeza que haverá pessoas que têm tanta ou mais pena de não estarem presentes como nós; ficará para uma próxima vez. Permitam-me uma palavra especial para os que vêm de fora, pois tiveram que conciliar as suas vidas para estarem presentes.
Uma coisa é certa, podemos não ser 50, mas 40 seremos decerto e alguns mais se juntarão mais tarde, mas vai ser uma noite muito animada.
As notícias chegarão rápidas e penso que em vários blogs.
Até logo, Amig@s.

sábado, 5 de abril de 2008

Jantar de bloguistas - 2


Após o acolhimento francamente positivo da iniciativa comum do Felizes Juntos e minha, da realização de um jantar reunindo bloguistas, vimos agora dar algumas “dicas” sobre o assunto. A data, é claro que se mantém, sábado dia 19 de Abril e o local escolhido (obrigado Kokas pela ideia) foi o restaurante Caruso, situado no Pátio Bagatella, perto do Jardim das Amoreiras, (ver o esquema do Google Earth) no Felizes Juntos; há um parque de estacionamento exactamente junto ao Pátio.
A ementa e respectivas bebidas serão escolhidas do menu e pensa-se que o preço será entre 15/20 euros por pessoa; claro que as bebidas consumidas antes do jantar (aperitivos) e no final (digestivos) serão da responsabilidade de quem as pedir e serão pagas no acto da entrega. A hora de “concentração” será às 19, e o jantar será às 20 horas; assim haverá tempo de alguma conversa e de esperar por alguém mais atrasado…
O local é bom, a lista bastante apetitosa e apesar de sermos muitos – apontamos para cerca de 50 pessoas –ficaremos bem instalados e seremos bem servidos.
Pedimos que nos confirmem a vossa presença ou para os nossos mails respectivos ou nos comentários de ambos os blogs. O traje, esse fica completamente ao vosso gosto…
Acreditamos qie irá ser uma noite memorável.

segunda-feira, 17 de março de 2008

Jantar de bloguistas


Foi há cerca de um ano atrás, que com esta mesma foto, lancei um desafio, através de um post, aquilatando da possibilidade de realizar um jantar reunindo bloguistas amigos; em virtude do bom acolhimento da iniciativa veio o mesmo a realizar-se em finais de Abril, e embora o número de convivas tivesse sido inferior ao previsto, por impossibilidades de última hora (acontece sempre), ainda estivemos reunidos cerca de 10 amigos, numa noite extremamente bem passada.
Daí a ideia de voltar a fazer esse jantar, agora com francas possibilidades de um maior número de participantes, até porque se trata de uma iniciativa conjunta com o Paulo e o Zé, os meus amigos do Felizes Juntos, que aderiram com agrado a esta ideia e assim possibilita os bloguistas que habitualmente frequentam os nossos blogs de se encontrarem além daqueles (e não são poucos), que conhecem simultaneamente os dois blogs..
Desde já lançamos a data, que será no próximo dia 19 de Abril, um sábado, aqui em Lisboa, em local a determinar muito brevemente.
Para que possamos ter uma ideia do número de pessoas que irão estar presentes, solicitamos que nos confirmem , para um dos e-mails de qualquer dos blogs, assinalados em cada um, a sua vontade de participar; claro que esta participação não está limitada, nem apenas aos bloguistas que nos visitam habitualmente, nem quanto a eventuais convidados; basta darem-nos indicação do número de pessoas.
Esperando um bom acolhimento a este evento, cá ficamos à espera das vossas respostas.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

Serpa



Serpa é uma cidade alentejana, situada no distrito de Beja, e na margem esquerda do Guadiana, do qual dista pouco, como pouco dista da vizinha Espanha, pela fronteira de Ficalho.

A sua história remonta aos romanos, sendo uma das terras conquistadas aos mouros por D.Afonso Henriques, em 1166.

É na agricultura que o concelho centra a sua actividade económica (59%), principalmente com o cultivo de cereais e do olival.

Foi a esta terra, até então desconhecida para mim, que o destino me levou, em 1976, quando ali fui colocado como docente, na Escola Preparatória, num edifício, que hoje já não existe, pois Serpa é hoje uma cidade que muito se tem expandido e modernizado, sem deixar de ser uma das mais belas terras de Portugal, sendo para mim inolvidáveis, os tempos ali passados.

E curiosamente, não foi muito boa a primeira impressão que colhi de Serpa, pois cheguei em plena crise da Herdade da Lobata, que opunha patrões e trabalhadores das cooperativas, não esquecendo que estávamos na altura do PREC, e Serpa, parecia preparada para uma guerra civil, com “chaimites” nas entradas, e muita discussão em todo o lado. Vim a saber, mais tarde, pelo convívio, ao longo de quase 4 anos ali passados, com aquelas gentes, que, apesar das divergências políticas, ideológicas e até sociais, toda a gente se conhece bem e se estima.

Ali, quer a nível de colegas, de alunos e da população em geral, só grangeei amizades, algumas das quais ainda hoje perduram. As refeições na adega “Molhó bico”, hoje um moderno restaurante, onde se continua a comer bem, mas eu preferia nos tempos da “ti Clara”, as cervejas no “Lebrinha”, famosas muito além da terra, a gastronomia em geral, desde as típicas açordas e migas à mais sofisticada lampreia, apanhada à rede, no Pulo do Lobo, até aos cantares alentejanos, que por vezes se ouviam entoar nas noites quentes de verão, tudo isso contribuiu para eu ir ganhando raízes que só não se agarraram mais ao solo, por imperiosos motivos pessoais e familiares. Mas ali mantenho amizades que vou cultivando nas minhas frequentes visitas, a última das quais, em Janeiro passado, para mostrar a terra ao Déjan. E foi curiosamente, nessa altura, quando jantava com ele e a Manuela S., no “Molhó Bico”, que um conhecido grupo coral que ali festejava um aniversário de um familiar, nos ofertou algumas das pérolas do seu repertório. De entre os cantares ouvidos, estava um, que é emblemático da terra, cuja letra aqui deixo, e que podem ouvir aqui.

Vão a Serpa, não se arrependem, pois há coisas lindas a ver,(não percam o Museu do Relógio), e pessoas maravilhosas para encontrar e conversar.



Saudade não é peso
Dá lá muitas a meu bem
Faz-me lá esse favor
Que eu já hoje o não verei

Saudades quem as não tem
Dentro das tuas muralhas
Há uma rosa quem eu quero bem
Adeus ó velho castelo
Companheiro do luar
Quem me dera já lá ir
Quem me dera já lá ir
Para me ouvires cantar

Ó Serpa pois tu não ouves
Os teus filhos a cantar
Enquanto os teus filhos cantam
Tu Serpa deves chorar

Adeus ó vila de Serpa
Saudades quem as não tem
Dentro das tuas muralhas
Há uma rosa a quem eu quero bem
Adeus ó velho castelo
Companheiro do luar
Quem me dera já lá ir
Quem me dera já lá ir
Para me ouvires cantar



Não estou certo, se no meu apagado blog, tinha feito um texto sobre Serpa. Se isso aconteceu, não fará muito mal, pois falar de Serpa é sempre bom, e aqui vai pelo menos a novidade dos cantares locais.




sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Pastéis de Belém


Há anos que ali passava, e sempre prometia a mim mesmo, que um dia entraria.

Foi em Janeiro passado, quando o Déjan visitou Lisboa, que no dia dedicado à zona de Belém, num dia de semana e a uma hora sem confusões; sendo assim, após uma rápida passgem pelas diversas salas, não nos foi difícil escolher uma mesa num canto apropriado e fazer a encomenda de seis pastéis.

Há muito ouvia falar da sua fama. Já por várias vezes me aborrecera, quando ao volante ali encontrava confusões de trânsito. Mas entrado, nunca o havia feito, e saboreado, ainda menos.

Pois eu, que nem sequer sou muito guloso, sinceramente, achei aquele folhado estaladiço, com o doce de ovos lá dentro, bem polvilhado por canela, um autêntico manjar dos deuses. O Déjan apreciou-os tanto quanto eu, e a meia dúzia logo foi repetida sem custo algum. Ainda antes de sairmos, espreitámos a parte da casa, onde os pastéis são confeccionados, e eis-nos na rua, satisfeitos com a terceira meia dúzia, comprada ao balcão para saborear mais tarde, em casa. Simplesmente, nenhum pastel chegou a casa, nem eu voltei a comer em nenhum lado, um pastel de nata, pois não gosto de imitações.