A Duxa acompanhou-nos num almoço tardio ali mesmo numa ruela, numa semi tasca onde saboreámos umas pataniscas de bacalhau com arroz da água do feijão e após o repasto iniciámos o nosso passeio pedestre pelo centro do Porto, e que a partir quase logo do início teve a companhia muito simpática da Ana; claro que a deambulação pelos famosos ex-líbris do centro do Porto, tiveram duas paragens especiais: no Majestic, para um “cimbalino” e depois na livraria Lello, dois sítios emblemáticos que qualquer cidade do mundo não se importaria de possuir. Regressados ao carro, rumámos à Foz., onde retemperámos forças numa agradável esplanada mesmo junto ao mar; fomos depois buscar o Luís e seguimos para o cais de Gaia, depois de atravessarmos a ponte de D. Luís; aí chegados, logo encontrámos o par de “bears”, o Teddy e o Litlle, e fomos procurar pouso para o jantar, que acabou por recair num restaurante despretencioso e que pareceu simpático, o “Adão”, onde veio ter o Catatau, e os oito convivas comemos maravilhosamente um extraordinário polvo com gambas e amêijoa, bem reagdo com tinto do Douro; ainda houve tempo para “deitar abaixo” uma jarra de sangria, numa outra esplanada, antes de nos deixarem no nosso ninho portuense destes dois dias, a bonita e muito bem situada casa do Luís e do Gonçalo, que entretanto, regressado do trabalho, apresentei com prazer ao Déjan.
Depois de uma noite bem dormida (!), fomos ver a Casa da Música, numa visita infelizmente rápida e estreámo-nos no metro do Porto, rumo ao Dragão, numa visita que não foi do meu inteiro “agrado”, por razões bem conhecidas, mas a paixão do Déjan pelo futebol, ali nos levou e aí reencontrámos a nossa incasável guia, a Duxa, que nos mostrou uma das suas bonitas lojas, que partilha com a Ana, e fomos visitar a Ribeira e ali almoçarmos; mas os restaurantes são demasiados turísticos para o meu gosto e bolso, pelo que resolvemos e bem, voltar ao “local do crime”, ou seja ao “Adão” do jantar anterior e comemos umas incontornáveis tripas (o Déjan deliciou-se com uns rojões) a um preço deveras simpático; após o almoço ainda no cais de Gaia, deu para espreitar umas caves do mais famoso vinho português e seguimos para visitar o Palácio da Bolsa, o que não chegámos a fazer, pois a próxima visita, sempre guiada, tardava, e fomos ver uma das igrejas mais bonitas do mundo, no estilo barroco, a Igreja de S. Francisco..
Logo depois demos a o passeio habitual na marginal, desde a Ribeira até Matosinhos e depois despedimo-nos da querida Duxa, em Serralves, onde eu e o Déjan ficámos; daí num passeio(?) pedestre fomos até à “nossa casa” onde o Luís nos preparou um óptimo jantar - finalmente o Déjan comeu peixe – e pusemos a conversa em dia…
Esperámos pelo Gonçalo, pois havia que levantar cedo porque o Expresso nos aguardava para o regresso a Lisboa e ao…Rock in Rio (oh meu Deus!!!!!!), mas isso fica para amanhã e será da responsabilidade do Déjan…
Uma vez mais, um imenso obrigado a todos os amigos do Norte, que foram realmente amigos, com um especial agradecimento à generosidade da Duxa e à hospitalidade do Luís e do Gonçalo. De registar a simpatia das ofertas para o Déjan, de uma garrafa de um belíssimo Douro, com dedicatória em inglês e tudo, dos Bears, que realço uma vez mais, se deslocaram de propósito para jantarem connosco e da camisa dos Metalicca que o Catatau trouxe de surpresa para lhe dar.
A todos vós, Amigos do Norte, um bem hajam enorme!