Esta é uma ousada curta metragem espanhola, que nos mostra, que o cinema dos nossos vizinhos acompanha a abertura que ali se está a dar a todas as questões GLBT.
É caso para dizer: tão perto e tão longe
Pessoal e transmissível
Esta é uma ousada curta metragem espanhola, que nos mostra, que o cinema dos nossos vizinhos acompanha a abertura que ali se está a dar a todas as questões GLBT.
É caso para dizer: tão perto e tão longe
Ousada é um "understatement"....:)
ResponderEliminarQd o pai dele entra em casa e os apanha na cama...
Até fiquei "Embarazado"...:)
Bem, meu caro Hydrargirum
ResponderEliminaré desta que me "crucificam" na via pública e o Bentinho me
excomunga definitivamente.
Vou começar a pôr a bolinha vermelha, nalguns textos...
Abraço.
Com ou sem bolinha adorei o filme. Nuestros hermanos vão bem à nossa frente e com uma democracia ainda mais jovem que a nossa.
ResponderEliminarUm abraço.
Gostei. As coisas que se podem fazer numa casa de banho...
ResponderEliminarAmigo P.
ResponderEliminareste é um dos muitos exemplos do que "nuestros hermanos" têm para mostrar neste campo. Aliás, Almodovar foi um bom percurssor; recordas-te da cena inicial da "Lei do desejo"?
Abraço.
Amigo X
ResponderEliminare continuam a fazer...basta ir ao Colombo, por exemplo, e estar atento...vê-se muita coisa!
E antes, via-se e fazia-se muito mais; por essas e por outras foram acabando as casas de banho públicas; a do Rossio, há muitos anos, tinha "muito que contar"...
Abraço.
Pareceu-me que o Centro Comercial do filme é em Alicante (não pq conheça particularmente as casas de banho, bem entendido, rsrsrs).
ResponderEliminarAcho interessante este tipo de abordagens cinematográficas. Acabam por dar um retrato do real que todos conhecem, mas que o falso pudor remete para o silêncio ou para o repúdio frequente.
As áreas comerciais e as estações de serviço são locais de cruising e engate frequente e só não vê quem não quer. Às vezes o "trânsito" é tanto que até se atrapalham (seja nas casas de banho, seja nos parques de estacionamento). Há áreas de serviço que fecham os w.c. masculinos exteriores durante a noite: porque será?! E depois há relatos ou histórias impressionantes de gente mais ou menos adicta. Como os que vão de Lisboa ao Porto pela auto-estrada, a parar "em todas as estações e apeadeiros" por exemplo, rsrsrsrs...
Amigo João Manuel
ResponderEliminara história das áreas de serviço é realmente outra a juntar às os centros comerciais; na A1, a de Fátima (só de descanso), parece ter muito "penitente" e antes, agora não sei, era famosa a de Aveiro-Sul; aqui, nas proximidades de Lisboa, a da ponte Vasco da Gama e a da A5 (Oeiras) e a da A8 (antes de Mafra), são também muito movimentadas; acho piada aqueles senhores que deixam as "madames" no carro e vão ver...o que se passa...
Abraço.
Bem, ja que a conversa descambou...
ResponderEliminarA de Fatima agora esta mais controlada, até segurança tem. Fiquei um pouco admirado mas é verdade. Ha outra^, sentido Sul Norte na A1 antes da saida para A25 tb muito interessante e tem mata logo ao lado eheheheeheh. E aparece la cada camionista hummmmm
Não me parece que o bentinho te excomungue, precisada como anda a igreja de "crentes" como de pão para a boca... (não chegámos à América Central e do Sul) ainda que te prometa o inferno e outra mão cheia de conceitos abstractos (abstrusos?)... quanto a crucificarem-te... ai, se pudéssem!!!
ResponderEliminarSempre achei isso da bolinha vermelha rídiculo... enfim... só vê quem quer... é como se estivesse lá um sinal a lembrar: estás a prevaricar! O tanas, mais a moral!
Sou vil, sou reles, como toda a gente
Não tenho ideais, mas não os tem ninguém.
Quem diz que os tem é como eu, mas mente.
Quem diz que busca é porque não os tem.
É com a imaginação que eu amo o bem.
Meu baixo ser porém não mo consente.
Passo, fantasma do meu ser presente,
Ébrio, por intervalos, de um Além.
Como todos não creio no que creio.
Talvez possa morrer por esse ideal.
Mas, enquanto não morro, falo e leio.
Justificar-me? Sou quem todos são...
Modificar-me? Para meu igual?...
— Acaba já com isso, ó coração!
Álvaro de Campos! (Barrow-on-Furness)
Desculpa lá o comentário gigante, mas às vezes dá-me para isto! Abraço. E viva a Espanha!
é notável o patamar de qualidade a que chegou o cinema espanhol, e esta curta é um bom exemplo, quer na escolha do tema (é o tema que é ousado, não as imagens) quer no domínio da técnica narrativa. quanto ao tema, parece-me que é relativamente comum haver filmes com histórias glbt. já os vi no cinema, já os apanhei, por acaso, na tve.
ResponderEliminarviva a Espanha, de facto. tão à nossa frente. e nem sequer temos a desculpa do conservadorismo católico, que em Espanha é tão mau ou pior do que cá. a questão é que eles deram a volta nas mentalidades, e nós cá continuamos pobrezinhos mas honrados.
abraço, e desculpa o desabafo. ah, gostei muito do filme, achei excelente.
miguel (innersmile)
Amigo Marcos
ResponderEliminarem primeiro lugar, welcome!!!!
A conversa vai indo para onde naturalmente as pessoas a levam; e no que respeita a áreas de seviço, lá fora há algumas que são tão célebres que até vêm na "bíblia" (Spartacus)...
Abração.
Os comentários não se medem pela quantidade de palavras, mas pelo conteúdo das mesmas, e este teu conteúdo, André, enriquecido pelo soneto pessoano, é bem rico.
ResponderEliminarGostei desse final, "alegro vivacce"...
Abraço.
Amigo Miguel, foste ao âmago da questão: não se trata da religião, que aí o conservadorismo da igreja espanhol é mil vezes mais retrógado que o nosso (o cardeal Rouco Varela, precisava de ser "escovado", tal o pó que o cobre); mas sim de uma mudança de mentalidades que aceita filmes destes com a maior naturalidade; é incrível ver como o desfile do orgulho gay põe literalmente Madrid na rua, numa perfeita aceitação do facto; eu quase não acreditava que estava apenas a menos de 500 kms de Portugal...
ResponderEliminarVamos ter esperanças (?) que algo mude por aqui, pois o que este filme mostra, sucede aqui, em Liboa, a toda a hora, não é uma realidade só espanhola.
Abraço.
Pois é, não vale apena ignorar, há que aceitar em nome da dignidade. Mas uma bolinha fazia falta.
ResponderEliminarCara Outonodesconhecido
ResponderEliminarobrigado pela tua visita, surpreendentemente num post um pouco "diferente" do que é costume; se o fiz, foi por achar que não devemos ter inibições quando o que desejamos transmitir é mesmo importante; e para mim, era importante mostrar muito do que se passa por aí, que é uma realidade, que eu não ouso opinar se é boa ou má, mas que vejo com hipocrisia ser usada por pessoas que depois criticam...
Ao mesmo tempo, mostrar como a diferença entre o que se passa ao nível da vida GLBT é abissal, entre dois países vizinhos e com percurso semelhante na abertura à democracia: este filme em Espanha e eu sei que é verdade, é encarado com toda a normalidade, e mesmo com a dignidade de que falas. A bolinha vermelha está lá, se reparares bem...( qual o significado naquela frase da palavra "ousada"???).
Beijinho e volta sempre que queiras.
O filme está engraçado e foca um tema social actual.
ResponderEliminarNão acho, de todo, que isso signifique que estejam mais avançados que nós em alguma coisa. Aliás, faz mais ou menos 4-5 anos que em Portugal se produziu um filme (também curta metragem) sobre o mesmo tema e que recebeu muitos elogios (não me lembro de todo do nome).
O cinema, como a maior parte das artes, tenta retratar a sociedade e a sua evolução e comportamentos. Por isso não acho que possa haver cinema GLBT, da mesma forma que não há cinema heterossexual (digo eu).
Amigo Teddy
ResponderEliminarnão sei a que filme te referes, mas não me lembro de todo, de algum filme português sobre este tema; que eu saiba, o único filme de temática GLBT (já lá vou...), foi "O Fantasma", do João Pedro Rodrigues, muito ousado, com sexo explícito até, mas era uma ficção, não mostrava uma realidade do dia a dia, como este.
Quanto aos filmes que denomino como de temàtica GLBT, são todos aqueles (excluo os pornográficos), que abordam temas desses géneros; é claro que é uma classificação arbitrária, não é uma classificação em oposição a qualquer outra; imagina eu falar de filmes "policiais", de "guerra", etc, assim é mais uma categoria, não estou a isolá-los, mas sim a subtitulá-los de um universo mais vasto. Se há alguém que nunca gostou de guetos, nomeadamente homossexuais, sou eu.
Abraço amigo.
Longe, muuuuuuitoooo longe. Mas ao menos o mocinho passou a inglês.
ResponderEliminarFoi na "oral", amigo Rato do campo...
ResponderEliminarAbraço.
Pinguim, já tinha visto não sei onde... mas a cena final tinha-me ficado na memória: a do beijo frente aos guardas ou seguranças do CComercial: uma bofetada sem mão.
ResponderEliminarUm abraço
Amigo Paulo
ResponderEliminaré para mim o melhor do filme, pois eu condeno a exibição pública do sexo, pois só dá má imagem, mas gosto de poder mostrar os meus afectos, livremente.
Abraço.
Eu também não sou de manifestar publicamente os afectos. Às vezes, apetece-me e também lamento não o poder fazer livremente. Outro abraço
ResponderEliminarEstás no mesmo patamar que eu, pois acho que se deve ser natural; se tenho que beijar um homem na face, na rua, faço-o completamente da mesma forma que o faça a uma mulher; de igual modo, um beijo intimo, guardo-o para a minha intimidade, mas quero sentir que posso fazê-lo, se isso me apetecer...
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