Veneza é única no mundo, não só porque é bela, mas pela sua ímpar particularidade de não haver avenidas, nem sequer ruas, e consequentemente não haver tráfego viário; há ruelas estreitas em cada lado dos canais e praças pequenas, a que chamam “Campos”, exceptuando, claro, a ampla e maravilhosa Praça de S. Marcos, e a sua continuação que é a Praça do Palácio dos Doges e o extenso passeio marítimo a que a mesma dá acesso.
Chega-se a Veneza de comboio ou de automóvel, depois de atravessar a extensa ponte que a separa de Mestre; e deixado o automóvel no enorme silo perto da Estação de Santa Lúcia, todos os caminhos vão dar a dois destinos: a Ponte de Rialto e a Praça de S. Marcos – basta para tanto seguir as imensas indicações nas ruelas ou tomar o “vaporetto”, ou seja o autocarro local que cruza intensamente o Grande Canal,
juntamente com os táxis fluviais, as gôndolas, algum transporte fluvial, pouco comum e serviços públicos, como polícia e ambulâncias…
Um dos itinerários aconselhados é ir seguindo a pé, ladeando de preferência pela esquerda o Grande Canal, apreciando igrejas, edifício e praças, espreitando de quando em vez o grande Canal, para apreciar aqueles palácios como o “Cá d’Oro” por exemplo, até chegar à mais bela ponte de Veneza, “Rialto”; conseguir uma nesga de espaço para sacar uma ou mais fotos é tarefa difícil.
Depois seguindo, sempre a pé até à Praça de S. Marcos, parando para apreciar a reconstrução do famoso Teatro de la Fennice, que curiosamente tinha ardido poucos dias antes da minha última visita, há dez anos atrás.
A chegada à famosa praça percorre-nos um arrepio ao vislumbrar a Catedral de S. Marcos, tão afamada igreja bizantina
e o conjunto que faz com a torre do Relógio e o imponente “Campanile” de subida obrigatória e de onde se tem uma vista deslumbrante da praça e das ilhas de S. Michelle (cemitério da cidade), S. Giorgio Maggiore e Guidecca .
Depois apreciar o resplandecente Palácio dos Doges e a praça com os típicos candeeiros rosados e as duas colunas, uma das quais como o Leão, símbolo da cidade.
À volta, tomar o vaporetto e apreciar em detalhe os maravilhosos palácios do Grande canal, passar sob a velha Ponte de la Accademia e ainda ter tempo para parar em S.Tomá, para apreciar a igreja de Santa Maria Gloriosa dei Frari e o Campo de San Rocco, na ilha de Guidecca; retomar o vaporetto, apreciar a ponte de Rialto da laguna e chegar enfim à estação.
Claro que Veneza é só turismo, e como uma cidade que vive do turismo tem preços proibitivos, que roçam o absurdo; se assim não fosse teríamos ido a ver Murano e oseus vidros e talvez ao Lido.
Claro que Veneza é só turismo, e como uma cidade que vive do turismo tem preços proibitivos, que roçam o absurdo; se assim não fosse teríamos ido a ver Murano e oseus vidros e talvez ao Lido.
e os gatos aqui ao lado a pensar, o meu dono, o meu dono é só passear.
ResponderEliminarBjs
Violeta
ResponderEliminaros gatos dormem, dormem e tornam a dormir: rica vida, comer dormir e festinhas, querem lá saber da Sereníssima, eheheh...
Beijinhos.
Boas fotos (o ar acinzentado até que ficou bem)!
ResponderEliminarAcho que seria ideal se Veneza estivesse deserta...
É verdade... e de noite como era? tinha menos gente?
Ou só Nova Iorque é que se visita à noite?
Engine
ResponderEliminardesta vez não passei a noite em Veneza, nem torno a passar, pois o preço de um hotel é uma ofensa quase tão grande como o salário do C.Ronaldo; mas já passei e tirando uma imagem, é como a Baixa de Lisboa, durante o dia e sepois à noite, sem ninguém. Mas tem o seu encanto, ouvir o eco dos passos ao andar ou topar de repente com um gato. E há claro a nostalgia da Praça de S. Marcos, com os seus restaurantes deluxo, cheios de gente rica, a jantar ao som de violinos.
Abraço.
ai que lindooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo....Pinguim, fizeram uma viagem linda...ai deves estar tão feliz meu amigo:-D que sonho maravilhoso...mereces!!!
ResponderEliminarestou abismado...simplesmente abismado...
Que excelente passeio me proporcionaste por Veneza a Única, com a tua crónica:))
ResponderEliminarE que saudades eu tinha...
(quando lá estive, havia uma pequena praceta, bela como tantas outras, onde uma senhora idosa todas as tardes ia alimentar os gatos sem dono. E eram muitos, e o espectáculo enternecedor)
Abraço
Ima
ResponderEliminarfoi tudo bom, sem dúvida, mas estes passeios a Florença e Veneza, apenas estes e não todos os outros, deixaram-me "rebentado", pois ter que estar na Gare Central de Milão antes das oito da manhã, gramar com três horas e meia e três horas de viagem, respectivamente, ver tudo o que vimos, em ambas as cidades e ainda o regresso no próprio dia a Milão, não é pera doce...
Chegámos a casa, ambas as vezes depois da meia noite e garanto-te que se a casa não tivesse elevador, dormia na entrada...
Abraço.
Justine
ResponderEliminarVeneza tem essa particularidade de se encontrarem locais e situações ímpares.
Beijinhos.
Lembro-me de chegar a Veneza e ficar absolutamente encantado, de ter adorado passear de Gôndola, da Praça de S. Marcos... pena ter estado lá tão pouco tempo.
ResponderEliminarContrariamente ao que muitos dizem, Veneza não foi uma decepção. Achei maravilhosa!
Sempre bela a Sereníssima...
ResponderEliminarGraduated
ResponderEliminaracho que toda a gente, ao chegar a Veneza vai muito expectante acerca da cidade por tudo o que já ouviu ou viu e daí algumas pessoas sentirem uma frustração, o que não foi o meu caso, nem o teu e ainda bem.
Abraço.
Will
ResponderEliminaro nome de Sereníssima assenta na perfeição a esta cidade.
Abraço.
esta música é espectacular, tal como as tuas descrições...
ResponderEliminarbeijinhos
Martinha é uma música especial para uma cidade especial.
ResponderEliminarBeijinhos.
Vou ter que ler com atenção estes apontamentos de viagem. Não sabia que já cá estavas. Vejo que foram umas férias óptimas em todos os aspectos. Ainda bem
ResponderEliminar:))))))))
Beijinhos
Ana
ResponderEliminarsó lá estive duas semanas e cheguei cá "tesinho" como um carapau...
Se ainda lá estivesse, andava nas obras, só para pagar as despesas, eheheh.
Beijinhos.
Que delícia de Caderno de Viagem.
ResponderEliminarJuro que me transporte pra Veneza com a sua descrição.
Parabéns!
E que venham novas férias e novos cadernos, hehehe
Bjos
ADOREIIIIIIII
ResponderEliminarAS FOTOS !!!!!!!!!!
BEIJOS
HAIRYBEARS
http://hairybears.blogspot.com/
Adorei estes cadernos de viagem.
ResponderEliminarSem nunca lá ter estado deu para ver tudo pelos teus olhos, ou melhor pela lente da câmara.
O pps então!?! São das fotos mais apaixonadas por Veneza que já vi.
Parabéns e obrigado.
Veneza...
ResponderEliminarEstá tudo dito!
Abraço!
Confissões
ResponderEliminareste caderno ainda não terminou...faltam dois capítulos.
Abraço.
Hairy
ResponderEliminaras fotos são todas da autoria do meu fotógrafo particular: o Déjan...
Abraço.
Arséne
ResponderEliminarrealmente o PPS é um assombro e devo-o a um querido Amigo, aqui dos blogs, o "Maurice", que teve a amabilidade de me o enviar.
Abraço amigo.
Sócrates
ResponderEliminarsó há um problema, Amigo; é que por muito que se diga ou mostre de Veneza, só os nossos olhos lá conseguem aperceber-se de tamanha beleza.
Abração.
Estes posts sobre as tuas férias dão-me cá uma vontade de partir já para Itália. É de facto um país de sonho. Que belas fotografias e descrições!
ResponderEliminarBeijinhos
Mas que viagem fantástica, realmente Itália tem muito para ver e é realmente bela e "culta"...
ResponderEliminarAbraço!
Isabel
ResponderEliminarpode não ser para já, mas põe esta viagem nos teus próximos programas, por favor.
Beijinhos.
Lampejo
ResponderEliminartenho andado atarefado, mas vou telefonar-te um dia destes para saber novidades tuas. Por aqui, e como vês, tudo bem.
Abraço.
Que linddooooooo!!! Tou verde, e só não espumo porque sou uma lady... mas confesso que tou verde de inveja.
ResponderEliminarAh! Só uma perguntinha... é verdade que a água dos canais cheira mal?
beijocas muitas
Blue
ResponderEliminarjá estive quatro vezes em Veneza e só uma senti esse cheiro, que é realmente desagradável; por aquilo que vejo, acontece, mas não será muito frequente.
Beijinhos.