Obrigado, amigo.
quinta-feira, 11 de junho de 2009
Gal e Elis
Por sugestão de um comentador "anónimo" que já não é anónimo e que tem um excelente gosto musical, e porque não tendo blog não pode postar este vídeo, faço-o em seu nome. Porque é muito bonito, porque me diz muito, porque reúne duas Senhoras da MPB e, da mesma forma que ele me chamou a atenção, peço que oiçam a beleza do improviso final, que é razoávelmente longo...
Publicada por
João Roque
à(s)
23:58
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Etiquetas:
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Obrigado por me teres dado um momento fantastico na minha vida.Amo a Gal, amo a Elis...e as 2 juntas é realmente um canto dos Deuses...
ResponderEliminarOlá John...
ResponderEliminaré realmente um vídeo fantástico com 1 minuto e meio final de antologia.
Abraço amigo.
ai gosto desta música! hehe
ResponderEliminarbeijinhos :) *
Já conhecia a música apenas cantada pela Elis (e outras versões por outros grupos e intérpretes), mas ver estas duas senhoras a interpretá-la é algo de extraordinário.A parte final de pura "loucura"....demais.
ResponderEliminarObrigado pela partilha.
Abraço.
Sandrinha
ResponderEliminare quem não gosta?
Beijito.
Olá Mike
ResponderEliminarclaro que esta canção tem inúmeras versões; o que a individualiza é não só juntar estas duas magníficas cantoras, mas essencialmente o completo delírio final...
Abraço amigo.
Como já deves ter notado sou fâ da Elis e da Gal tb. Tenho uma parte da alma brasileira por isso adorei!
ResponderEliminarobrigada
Olá Violeta
ResponderEliminardeves ter ficado "babada" com aquela parte final; linda!!!!!
Beijinhos.
Que clássico hein!
ResponderEliminar^^
Abração.
Grandes, enormes Senhoras da Música! Obrigada:))
ResponderEliminarNao conhecia...e gostei!!! Gosto delas em separado...e juntas tb:)))
ResponderEliminarAbraçao:)
Sim, Glauco, é um clássico 5*****
ResponderEliminarAbração.
Justine
ResponderEliminarepítetos não faltarão para qualificar estes dois expoentes máximos da MPB.
Beijinho.
Hydra
ResponderEliminareu já tinha visto alguns vídeos de duetos delas, mas com toda esta improvisação, é deveras brilhante.
Abraço amigo.
CR/51
ResponderEliminarHouve tempo ( quer dizer só agora..)
Mais do que se justifica...
Cá estou.
Só mais 3 momentos deste vídeo:
1.A voz GAL, é audível, mesmo com o micro, em descanso, ao nível da zona pubiana;
2.A expressão facial da ELIS nos últimos vinte segundos
3.(em PS)
Isto era no tempo em que, em cima de um palco, se interpretava, agora fazem “produção de show’s”.
Este terá sido um momento único, porque nesta sequência de vídeos, a GAL, mais velha uns quilitos, refere-se apenas a este programa de TV.
Tenho este DVD ( o 1º da ELIS ) tens aqui a sequência:
Programa de 1973 da TV Cultura
http://www.youtube.com/watch?v=BU1RK-3cmHo&feature=PlayList&p=A1743FE1E6458706&index=0&playnext=1
Explica a relação com o Pai, Chico Buarque e Milton.
Explica que ia ser apenas ELIS, mas recusaram no registo porque era nome que dava para homem e mulher. O Pai acrescentou Regina.
Atras da Porta - ao vivo, vindo do seu profundo interior:
http://www.youtube.com/watch?v=35FPZR24djg&feature=related
Abraço agradecido (re)retribuído.
CR/51
Carlos
PS1: vá-p´ra-puta-que-a-pariu-maldita-cocaina que nos levou a Billie Holiday, a Joplin, o Hendrix, a Elis, o Morrison e tantos outros, antes do tempo.
( inspirado no poema “Vá p’ra puta que o pariu” de Vinícius de Morais dedicado ao ano de 73, quando morrem os 3 PABLOS: NERUDA, PICASSO E CASALS;
PS2: (momento 3) Podemos apreciar os mamilos erectos da GAL, sem que não venha nenhuma “irmã do noivo” daquela curta, em resposta à resposta sobre as
suas mamas É O MESMO QUE A MINHA MÃE ME DIZ ( oh! pá, isso é comentário de gaja para gaja, dass… só me saem…) o outro "comentário" está lá bem comentado.
Amigo Carlos
ResponderEliminarmais uma vez muito agradecido por me teres dado a oportunidade de postar aqui este maravilhoso vídeo.
E obrigado pelo teu delicioso comentário; é como aqueles DVD's que sabemos que o filme é bom, mas tem uns extras que valorizam o mesmo. Acima de tudo gostei de saber desse poema do Vinícius, tão bem aplicado no desaparecimento prematuro dos nomes que referes.
Não sei se tiveste oportunidade de ver há tempos um filme com a Betty Midler, em que ela representava a Janis Joplin e que se chamava "A Rosa"? Se não viste, procura ver...
Abraço grande.
foi bom passar por aqui e estar com estas duas Sras.
ResponderEliminarao mesmo tempo foi melancólico. pensar que podíamos ter a Elis entre nós, e o quanto cedo partiu.
deus é um gajo lixado. leva os que mais Ama.
GRITUMUDO
Caro Grito mudo
ResponderEliminartens razão quanto à Elis; poderia ter dado muito mais à música, quando partiu, cedo demais...ficou além da voz, o mito!
Abraço amigo.
CR/51
ResponderEliminarO poema, de Vinícius de Morais, termina com o sonoro “Vá p’ra puta que o pariu”, e ao contrário do que escrevi, tem o título de “BREVE CONSIDERAÇÃO”.
É o dito pela 1ª vez em Brasília em 1974, Vinícius regressa à capital, depois do seu saneamento da carreira de diplomata, pela ditadura militar.
Em Recife, foi proibido de entrar no Concerto pela censura. Vinícus acabou por ir para a coxia, também cheia de “tiras” para cumprir a ordem. As meninas do Quarteto em Cy, voltaram-se para a zona onde ele estava, e não para o público, e cantaram. Toquinho, tinha colocado no palco, o boné, os cigarros, o uísque no banquinho. O público gritava Vinícius incessantemente e saiu em cortejo até ao hotel, buzinando e gritando.
Fonte: o meu vinil duplo, editado em 1983, do concerto ao vivo em 1974.
Antologia, Vinícius, Quarteto em Cy e Toquinho. Comprei-o em Dezembro desse ano e custou 1.020$00. Breve consideração está na face B do disco 1. Com música de fundo de Violeta Parra, Atathualpha Yupanqui ( fui ao seu concerto quando cá veio ) e folclore latino-americano, são ditos uma série de sonetos dele e do Pablo Neruda, que cada um dedicou ao outro e a “ Breve Consideração”.
Por falar em censura, mais dois “casos”.
No Atrás da Porta do Chico devia estar:
“E me agarrei nos teus cabelos
No teus pêlos…” em vez de do “teu peito”.
Naquela versão do anos 80 a ELIS corrige a censura, enquanto na de 73, teve de cumprir a censura.
Fonte: nota à música 10do DVD do especial 1973.
Outro
No MEU AMOR da Ópera do Malandro do Chico terminava assim:
Teresinha:
“ O meu amor
Tem um jeito manso que é só seu
De me fazer rodeios
De me beijar os seios
Me beijar o ventre
E me beijar o sexo
E o mundo sai rodando
E tudo vai ficando
Solto e desconexo”
Ora, para quem se lembra da música, nunca ouviram isto, pois não?
Fonte: Ópera do Malandro, edição o Jornal 1978, com prefácio de João de Freitas Branco.
O mal que os ditadores e seus lacaios fazem ao mundo.
Abraço.
CR/51
Carlos
PS1: Filme com a Betty Midler, fica registado e o meu agradecimento.
PS2: Por falar em Ópera do Malandro, nunca gostei da versão original da faixa da “Geni e o Zepelim”- todos tratam o tratam por Genival, ela responde por Geni no feminino – mas está versão da Maria Eugênia está 5*, ora confirma:
http://www.youtube.com/watch?v=8eRI-a9Cv1M&NR=1
Caro Carlos
ResponderEliminaros teus comentários estão a transformar-se num precioso bloco de notas e curiosidades sobre a música brasileira.
É um prazer ler-te e poder compartilhar estes comentários com outras pessoas que os lêem. Muito obrigado.
Abraço amigo.
Muito bom! :)
ResponderEliminarBonito momento!
Beijinhos
ouro sobre azul; esta expressão aqui aplica-se de forma perfeita...que vozes, que mulheres...
ResponderEliminarSou muito fã de MPB e considero até que sou bastante conhecedora da mesma. Para mim, e só para mim claro, o seu expoente máximo é Caetano Veloso, mas ADORO Elis, e aprecio Gal.
ResponderEliminarNão conhecia esta versão. às vezes fica difícil pois, os bons, todos cantam tudo dos outros...
Adorei, beijinhos
Martinha
ResponderEliminarcomo bem dizes, muito bom momento, na verdade...
Beijinhos.
Caro Luís
ResponderEliminaristo é pura delícia musical...
Abraço amigo.
Olá Natacha
ResponderEliminareu também gosto muito dos manos, Caetano e Bethânia; r já vi dois concertos de cada um, que adorei.
Mas penso que Caetano, nos últimos tempos alterna o bom, como o menos bom, apesar de ser Caetano, claro.
A interpretação dele do "Cucurucu paloma" no filme de Almodovar, é arrepiante...
Beijinhos.