quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Curtinha...


Diz a Avó para a neta: No meu tempo, uma mocinha da tua idade já trabalhava.
Responde a neta: E agora ainda se trabalha com a tua idade!

38 comentários:

  1. E parece que isso será uma tendência nos próximos anos nos países europeus...

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  2. Maldonado
    é o "Admirável Mundo Novo"!!!
    Abração.

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  3. Bão, por aqui a gente já tem que ir até os 65 mesmo...

    Beijo, gatão!

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  4. Pois ainda, dizem eles que é porque a esperança média de vida aumentou. Não será porque gastaram o dinheiro, mal gasto, em pensões milionárias atribuidas a politicos de tenra idade? Acredito mais nesta. Beijinhos

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  5. Edu
    queres trocar a situação económica do Brasil com a de Portugal?
    Eu trocava, de imediato...
    Beijo.

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  6. Brown Eyes
    o capitalismo, como sistema económico está a ruir, como ruiu o marxismo.
    E a falência anunciada, a curto prazo, dos sistemas de segurança social, vai tendo os balões de oxigénio que os tempos permitem, entre eles o de aumento cada vez maior da idade da reforma.
    Mas é preciso não esquecer a outra "mensagem" da curtinha e que é a frase da Avó, que pode ser interpretada como uma cada vez mais difícil entrada dos jovens no mercado de trabalho.
    Beijo.

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  7. Boa tarde Joao

    Como sabes, eu vivi muitos anos num pais onde trabalhar aos 70 anos é banal, uns por gosto e muitos por necessidade, apesar de o mundo inteiro considerar a america primeiro mundo.
    Aqui não sei como faremos, o cerco vai apertando e a maioria não está preparada para coisas do género. Mas mais triste do que ter de trabalhar aos 70, é uma sociedade que considera que aos 45 já é tarde para se mudar de carreira ou conseguir uma colocação. Veremos o que o futuro nos traz...

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  8. Vele a pena vir aqui só para ver a música que associaste ao post. Fico sempre surpreendido! Abraço

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  9. Como diz meu professor, estamos trabalhando cada vez mais, o que era pra ser justamente o oposto.

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  10. Pinguim, juro que quando o dia me corre mal, o teu blog é uma lufada de ar fresco.

    (Porcaria de governo. Mas calma, não tarda estamos com os pés na cova e o patrão a descontar nas horas...)

    Beijo* grande*

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  11. curtinha mas também uma dura... realidade

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  12. Há duas abordagens possíveis ao problema das reformas. A primeira, lógica, é a de que o sistema tem de ser reinventado, uma vez que a natalidade caiu estrondosamente e a esperança de vida aumentou muitíssimo. Assim, temos um sistema que cada vez terá mais usufrutuários e cada vez menos contribuintes. Este é o problema real da segurança social.
    Outro, é um problema artificial, é o ataque deliberado de grandes grupos financeiros às reformas do estado, para que sejam eles a gerirem novos fundos de reformas. Isto é, dá-se cabo do sistema público de segurança social, para que quem pode vá a correr colocar-se à guarda dos sistemas privados, para que os ditos grupos financeiros tenham ainda mais lucros. É a lógica do neoliberalismo, de que quanto pior melhor.

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  13. Curtinha, mas muito real.

    O meu avô dizia:
    Houve um tempo em que muitas crianças deixavam o pião, as bonecas de trapos e a escola por trabalho de adultos. Era comum nas aldeias porque este país era tão pobre!... Hoje, muito melhor apesar de tudo.

    bjs

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  14. Uma vida a trabalhar!
    Um futuro para sa gerações que nos vão seguir muito incerto!
    Onde está o que devia ser justo?
    Abracinho meu!

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  15. Ricardo
    pior ainda, o que será dos nossos filhos?
    Beijo.

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  16. Francisco
    a situação na América não conheço bem, mas aqui em Portugal não somos, neste caso, uma excepção pois quase toda a Europa se debate com o mesmo problema: a provável falência a curto prazo das seguranças sociais.
    É um drama presente e uma tragédia futura.
    Abraço amigo.

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  17. Um coelho
    eu sou um saudosista, na questão musical; esta melodia "Petite Fleur" era o tema musical de um programa de decoração no início da RTP, vê tu aos anos que foi...
    Mas é intemporal.
    Abraço amigo.

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  18. Gigi
    são tempos contra-producentes, estes que vivemos.
    Beijinho.

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  19. Retiro
    tu pões-me sempre babado.
    És um amorzinho.
    Beijinho.

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  20. Speedy
    bem dura, e dos dois lados porque se aborde...
    Abraço amigo.

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  21. Lear
    curioso que quase só se aborde a primeira questão que apontas, porque é a mais fácil de deduzir, e é real o peso da demografia dos países desenvolvidos na quebra sos serviços de segurança social.
    Mas o segundo ponto, não é menos importante; o neo-liberalismo que até certo ponto vem como substututo do capitalismo clássico, é selvagem e não olha a meios...
    Abraço.

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  22. Mz
    isso mesmo sucede nos países subdesenvolvidos e mesmo nos chamados países emergentes (China, India...) em que a mão de obra infantil é usada abundantemente.
    Beijinho.

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  23. Clauco
    É sim...
    Bom fim de semana também para ti.
    Beijão.

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  24. Retiro
    estou sem computador; estou aqui a responder aos comentários e a deixar um post Num computador de um amigo) e só depois poderei passar pelos vossos cantinhos.
    Beijito.

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  25. Maria Teresa
    a justiça, seja ela qual for, anda muito por baixo, incluindo a justiça social.
    Beijinho.

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  26. Por um instante tive calafrios, pensei que a neta fosse dizer a avó a mesma coisa que um ex-presidente daqui disse aos aposentados(em sia maioria, também avós(ô)) classificou-os como vagabundos. afxxx!! que alivio ela não ter tido essa melancolica e deprimente impressão. menos mal.

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  27. Olá Nilza
    sê bem vinda aqui ao blog.
    Neste caso, a resposta da neta é até muito apoiante da voz de contestação das pessoas de mais idade, obrigadas a trabalhar cada vez até mais tarde para irem sustentando a sobrevivência dos sistemas da Segurança Social.
    Beijinho e volta sempre.

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  28. Garota esperta. Temos uma futura "reaça".

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  29. Cream
    penso que não, antes pelo contrário, uma contestatária, mas com sentido de justiça.
    Beijinho.

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  30. Pedro
    ...e muito certeira para os tempos actuais.
    Abraço amigo.

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  31. Poetic GIRL
    Completamente verdade; nunca foi tanto como hoje em dia.
    Beijinho.

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