Mais uma vez abuso de textos que não são meus; mas se o faço é porque reconheço neles uma perspectiva que equivale à minha, sobre um dado tema.
Estava para falar aqui da "greve" dos controladores aéreos espanhóis e de tudo o que se lhe seguiu e ao ler este post no blog do Eduardo, que foi escrito por um dos autores do blog Câmara Corporativa, João Magalhães encontrei as palavras certas.
Os controladores aéreos são em qualquer parte do mundo, uma das profissões mais bem pagas, mas como são imprescindíveis, julgam-se acima de qualquer lei, incluindo a lei da greve.
O que fizeram em Espanha foi uma greve selvagem, sem cumprirem qualquer um dos pressupostos de uma greve e causaram danos pessoais a milhares de pessoas e danos materiais elevadíssimos. Perante a gravidade da situação o governo espanhol soube estar à altura, e "para grandes males, grandes remédios"!!!
O que é curioso, é que uma medida que "a priori" poderia tornar ainda mais impopular o governo, acabou por ser do agrado da maioria da população, à excepção daqueles para quem uma greve é sempre válida, seja selvagem ou não, seja justa ou não.
Alguém imagina um acontecimento semelhante em Portugal?????
...não me fales em controladores aéreos. fico com azia :(
ResponderEliminarTu "reza" para que esses cabrões não se lembrem de fazer o mesmo lá mais para final do mês, senão têm que se haver contigo. :-)
ResponderEliminarEu acho que em Portugal, por muito descontentamento que possa existir (que existe), não estou a ver controladores aéreos, ou outra área com a mesma importância para o funcionamento normal do país, a fazerem uma greve selvagem como esta em Espanha.
Por cá ainda existe bom senso, temos mais "brandos costumes" e muita...paciência.
Mas quando começou em Espanha esta paralização ainda se chegou a falar que os militares iam passar a controlar o espaço aéreo espanhol. Estranhamente não o fizeram e a sua intervenção, ainda que importante, foi obrigarem os controladores civis a retomarem os seus postos de trabalho.
Abraço.
Speedy
ResponderEliminardesculpa ter reavivado os momentos incríveis porque passaste.
Imagino o teu descontentamento.
Abraço amigo.
Miguel
ResponderEliminarnós só vamos estar em Madrid de 28 de Dezembro a 1 de Janeiro.
A 28, chegamos ambos a Barajas, eu indo de Lisboa e o Déjan, de Londres e ambos na Easy Jet. Nem me fales numa coisa semelhante, por favor...
Mas já nos rimos, o Déjan e eu, na hipótese de isso acontecer a 1 de Janeiro, data em que viajamos ambos para Lisboa; se acontecer nessa altura, EXIGIMOS o hotel Ritz, pelo menos, eheheh.
Abraço amigo.
A verdade é que o país teve que fechar o espaço aéreo e outros países foram prejudicados por isso.
ResponderEliminarÉ a força de uma classe que como já foi dito, é imprescindível para um país.
Têm o meu apoio, apesar do protesto não ter sido feito da melhor forma.
Imaginem isto: ponham um controlador aéreo a trabalhar mais umas horas por dia e imaginem que com o cansaço em vez de mandar aterrar no aeroporto, manda um avião para o centro de Madrid... os resultados deixo-os para todos imaginarem.
São bem pagos? Sim, mas a responsabilidade paga-se.
Eu
ResponderEliminarPonto prévio: eu não sou contra a greve; admito-a como uma forma de os trabalhadores fazerem valer os seus direitos. Mas sendo a greve, sempre lesiva para alguém, também é justamente consagrada como a última solução para reinvindicar esses direitos. E já fiz na minha vida greves, que as considerei objectivamente como justas.
Segundo ponto, e continuo a falar objectivamente, sou frontalmente contra os piquetes de greve, pois esses grupos são o exemplo mais gritante de anti democracia.
Terceiro ponto: a democracia é, a meu ver a forma mais nobre de exercer o poder, mas se se exige que os governos a saibam exercer, também cabe aos cidadãos que a saibam aceitar.
E é aqui que bate esta greve dos controladores aéreos espanhóis que, parte de início de uma total desobediência à lei da greve, sendo por isso uma greve selvagem, que eu e toda a gente, penso não pode aceitar; é que esta corporação, muitissimo bem paga, e eu não vou contra isso, pela responsabilidade que lhes pesa, pensa que sendo imprescindível está acima da lei.
E aqui esta o perigo para que o articulista chama a atenção
"...algumas corporações que, usando a arma da indispensabilidade para o funcionamento da sociedade, reivindicam um estatuto de excepcionalidade todo ele feito de direitos."
Perante uma crise económica que afecta determinados países e que ultrapassa em muitos casos a boa ou má gestão dos governos na matéria, pois os países atacados, são-no por instituições criadas pelo próprio sistema capitalista, há que tomar medidas drásticas e há que saber, com tanta dificuldade nalguns casos, acatar essas medidas, já que o protesto não modifica a situação. Mas é precisamente uma corporação que não fica numa situação dramática, que provoca esta situação pois eles são indispensáveis...
Ninguém é indispensável, é bom que se saiba!!!
E o pior que pode acontecer a uma corporação é ter um país inteiro contra ela, como agora sucedeu.
Tal situação justifica plenamente uma medida como a que foi tomada, o decretar de um estado de emergência, que como sabemos cria um regime de excepção que se sobrepõe à democracia.
Por isso já alguém disse e eu não estou de acordo, que a democracia é uma forma de governo entre duas ditaduras. Neste caso e pontualmente para os controladores aéreos espanhóis, esse foi o caso.
Abraço amigo.
NO BRASIL A COISTA ESTÁ PRA ESTOURAR TB.
ResponderEliminarO PAÍS VIVE UM CAOS AEREO INTERMITENTE. E VEM AI DOIS GRANDES EVENTOS QUE NECESSITAM DE AEROPORTOS EM OTIMO FUNCIONAMENTO: COPA E OLIMPIADAS...
BJS DO VOY
Isto cá? NUNCA! Para isso é preciso tê-los no sítio como o Zapatero bem demonstrou (e como o Reagan já tinha também demonstrado há uns anitos). Se fosse cá, o governo ainda acabaria por lhes pedir desculpa!
ResponderEliminarVoy
ResponderEliminarmas o Brasil não tem que impôr aos seus cidadãos medidas de austeridade tão pesadas como em Prtugal e Espanha e tal como sucedeu na Grécia e na Irlanda.
Essa a grande diferença.
Beijo.
João
ResponderEliminaro Zapatero já mostrou que não tem medo de tomar medidas, que possam, em princípio ser consideradas impopulares, mas que se vrificam ser necessárias; já o havia feito ao legalizar o casamento entre pessoas do mesmo sexo, contra uma população maioritáriamente dominada por uma Igreja muito mais agressiva que a nossa e que convocou uma manifestação que teve um milhão de participantes, mas ele não se assustou, nem recuou.
E também há que realçar a imediata promulgação da lei pelo Rei, mesmo ausente na Argentina.
Mesmo que o Governo aqui, numa hipotética sutuação idêntica o fizesse, Cavaco teria promulgado a lei? Ele é demasiado medroso para o fazer convictamente.
Abraço amigo.
Sacanas!Egoístas! Irresponsáveis!...Sei mais umas tantas ou quantas palavras para os definir mas são impróprias para consumo...
ResponderEliminarAbracinho meu!
Maria Teresa
ResponderEliminarachei deliciosos os teus adjectivos...
Beijinho.
Já brinquei com a situação!
ResponderEliminarNem pensem fazer o mesmo daqui a uns meses!
F....todos um a um (desculpem...mas é isso mesmo que lhes faço!)
Os controladores aéreos são bem pagos. Estou totalmente de acordo que o sejam, têm todos os dias nas mãos as vidas de dezenas ou centenas de milhares de pessoas.
ResponderEliminarO governo espanhol tomou medidas que não lhes agradaram, estão no seu direito de protestar.
Mas não dessa forma, com uma greve selvagem, sem pré-aviso e sem serviços mínimos.
Zapatero, que os tem grandes e no seu devido sítio, fez o que se impunha: ordenou o "estado de alarma" que é o equivalente espanhol da requisição civil em Portugal.
Zapatero já demonstrou que, apesar dos tempos difíceis, é o melhor governante socialista europeu. Tem sobretudo, o que eu defino como verticalidade: aprovou o casamento entre pessoas do mesmo sexo contra a Igreja Católica espanhola (poderosíssima!); não foi à missa na Sagrada Família aquando da visita papal a Barcelona, e porque haveria de ir se não é católico?
Está neste momento a dinamizar a discussão pública sobre a morte assistida. É um homem de valores, de ideias e de compromissos.
Apesar de alguns erros (quem não erra?,) tem-se mostrado um Homem (com maiúscula) e um governante de primeira água.
Pinguim, desejo-te uma boa viagem até Madrid, uma das mais dinâmicas e interessantes cidades europeias e como vais estar em boa companhia, é ouro sobre azul.
Cumprimentos,
Não podia estar mais de acordo. Greve sim mas como último recurso, com pré-aviso e sem piquetes.
ResponderEliminarSó discordo quanto ao que faria Cavaco Silva. Para mim é um homem corajoso, de outro modo como se explica o episódio das portagens da ponte 25 de Abril, quando este era primeiro-ministro (independentemente de se concordar ou não). Acho que aí ficou bem explícita a sua coragem.
Na minha opinião Sócrates é que não teria coragem de fazer uma intervenção musculada para repor a legalidade. Já na greve dos camionistas se viu que não foi capaz de o fazer para por fim aos piquetes, aos bloqueios de auto-estradas e aos apedrejamentos de camiões de não-aderentes à greve. Não nos esqueçamos que isso em Portugal recairia sobre o PM e não sobre o Presidente.
Myke
ResponderEliminarparece que estamos sempre condenados a não ter certezas quanto a viagens aéreas.
Da última vez andei "ao tio, ao tio", por causa daquela nuvem do vulcão islandês, mas lá me safei...
Agora, no Inverno, são as condições atmosféricas e...os controladores aéreos.
Será que só se pode comprar um bilhete para uma viagem, no próprio dia?
Abraço amigo.
Também fiquei revoltado. Principalmente porque me afectou de uma maneira relativamente directa. Esperávamos uma amiga para sabado que esteve a estagiar fora. Ela tinha feito anos na sexta e queríamos ir tomar um copo… contudo ela só veio hoje. Claro que soubemos muito antes da hora que o voo estava cancelado mas queríamos estar com ela.
ResponderEliminarDe qualquer forma parece-me mesmo que eles não têm grande motivo para greve com aquele salário chorudo que recebem. Em Portugal?? Punham uns monés lá substituir naqueles dia e estava resolvido ehehhe. Um bom português é assim, desenrasca-se lol.
Abraço.
Lear
ResponderEliminarse leres os meus comentários atrás, verás que referi exactamenteessas características de Zapatero, excepto a da missa em Barcelona.
E concordo que é um rxcelente político que se arrisca a perder as eleições para um político de merda: Mariano Rajoy...
Obrigado pelos teus votos sobre Madrid.
Abraço amigo.
Caro Francisco
ResponderEliminaruma coisa que me agrada na blogosfera é a democracia nos blogs; nos assuntos políticos e religiosos haverá sempre a tendência para tomar o partido de quem mais gostamos e eu aceito isso perfeitamente. Se todos pensássemos da mesma forma, a vida seria muito monótona. Devemos TODOS ser tolerantes para quem pensa diferente de nós e é com agrado sincero, que registo aqui opiniões contrárias às minha.
Estamos em campos opostos no que respeita a Cavaco Silva e nem eu pretendo que penses doutra forma, como tu não pretenderás fazer o mesmo em relação a mim.
Amigos, como sempre.
Abraço amigo.
André
ResponderEliminarindependentemente dos prejuízos pessoais de cada um, e aí o Speedy foi dos mais prejudicados, está a forma do protesto.
Já não ponho a questão de serem bem pagos, pois é um trabalho de uma imensa responsabilidade, mas eles não pensam nos milhares e milhares de pessoas de parcos recursos que são muito mais afectados do que eles?
Enfim, deram um tiro no pé, e agora que sofram as consequências; decerto haverá muita gente interessada em tais empregos e com uma formação adequada poderão bem ser substituídos se não estiverem satisfeitos.
Abraço amigo.
No dia que soube da notícia pensei que eles estava dopados para tomar uma atitude destas e gabo-lhes a medida, ainda que a reprove.
ResponderEliminarOs controladores entraram num campo perigoso, não só por não cumprirem correctamente o que a lei obriga mas pelo risco que o espaço aéreo correu.
O Governo foi cirúrgico.
Mas também não confio na entrega da tarefa dos controladores
aos militares.
Em Portugal, bem não tenho uma máquina do tempo, mas antes do Governo tomar uma atitude racional, carregava forte e feio com bastões em cima deles e teria de haver o desfile de vaidades dos lideres sindicais a reclamar, para si, os louros da opção A ou B.
Vejamos o que o futuro reserva aos controladores de Espanha. Não vão ter vida fácil.
Cream
ResponderEliminarmas o espaço aéreo foi reaberto pelos próprios controladores aéreos que "meteram o rabinho entre as pernas" e voltaram ao trabalho, sob a ameaça de prisão, devido ao estado de excepção; agora que se aguentem com os processos disciplinares, que estou certo, não "irão para gaveta", como cá se faz.
Aqui, olha nem sei como teria sido, mas acho que teria sido tudo muito diferente, a começar na não convocação de uma greve selvagem; afinal somos um país de brandos costumes, e para algumas coisas, até dá geito, ser assim.
Beijinho.
Acho que um ponto fundamental é mesmo que não há ninguém insubstituível. Por mais importante que seja a profissão, pois mais delicado ou específico que o trabalho seja, é possível formar pessoas para esses cargos. Ao decretar uma greve deste tipo os controladores aéreos abriram vários precedentes graves: conseguiram ser ostracizados pela generalidade da população e media, que tão depressa não apoiará as suas reivindicações e conseguiram que se decretasse um estado de governo que suspende o estado democrático, pela primeira vez desde o fim do franquismo.
ResponderEliminarPara eles, só tenho um pensamento: Fizeram m*rd*. Da grossa!
Um coelho
ResponderEliminaro ponto que focas e eu já o tinha escrito num comentário, é realmente essencial: por muito importante que seja uma tarefa e esta, de controlador aéreo, é-o, não está só ao alcance de iluminados; desde que haja formação adquada, há pessoas capazes de fazerem esse trabalho, como qualquer outro. Terá que ser é uma formação normal, com o tempo devido e não à pressa, é evidente.
Mas que ninguém pense que, por si só, pode exigir o céu e a terra, por ser indispensável.
E a estes senhores, síram-lhes os cálculos furados, pois há sempre uma solução para tudo, excepto para a morte.
Que aprendam, e sobretudo que sirva este caso como exemplo para situações semelhantes, no futuro, lá e cá.
Abraço amigo.
Estava em Madrid pronto para embarcar no momento em que o espaço aéreo encerrou. Ainda hoje para mim não é claro se houve abandono do posto de trabalho ou se um inusitado surto de baixas médicas simultâneas foram entregues. Por isso abstenho-me de emitir uma opinião acerca do que foi decidido contra os controladores aéreos.
ResponderEliminarMas uma coisa foi evidente: um responsável do governo espanhol reconheceu perante as câmaras da tv e em directo que não estavam preparados para o que tinha acontecido. Isto é grave; pior, é gravíssimo numa época em que por força do 11 Setembro não se tem falado de outra coisa senão de planos de emergência e continência. O governo espanhol reconheceu que numa área sensível para a soberania do estado não dispõe de planos de continência.
Quando a rtp1 estava no aeroporto a fazer a sua reportagem /seriam umas 21:30 sensivelmente) chegou a informação de que os militares iriam eles fazer o trabalho dos controladores aéreos. Foi uma risada geral no aeroporto, como se alguma entidade ligada à aviação civil fosse aceitar que os militares, sem qualquer treino na linguagem e no equipamento utilizados pela aeronáutica, dessem instruções aos pilotos. Os espanhóis só deram conta do ridículo da decisão tomada no dia seguinte de manhã, razão pela qual resolveram decretar o estado de alerta.
Ou seja, só cerca de 16horas é que tomaram a decisão que deveria ter sido logo tomada! Demasiado tempo que custaram mais de 350 milhões sem contar com os prejuízos dos inúmeros passageiros.
A solução não reside na militarização, antes pelo contrário. Senão, um dia serão eles a classe dos privilegiados. E se um dia lhes quiserem cortar os salários ou alguns benefícios então nessa altura não haverá quem nos ajude!!
Sem entrar na legitimidade que o governo espanhol teve ao publicar o diploma que retirou direitos adquiridos e fruto de negociações, a solução está na avaliação de riscos e elaboração de planos de continência, que pelos vistos parece não existir. A dúvida reside agora em saber qual vai ser o próximo sector a parar o país, porque isto foi apenas um sinal!!
Considero má a forma como fizeram a greve, mas concordo com as suas reinvindicações, aliás, com todas as da classe trabalhadora, que são sempre justas nos tempos que correm.
ResponderEliminarO facto de se relevar a questão salarial para desqualificar as reinvindicações é um puro dislate; no fundo é a típica inveja portuguesa a falar mais alto.
Na actual conjuntura neo-liberal os governos, instigados pelos grandes grupos económicos, a fim de reduziram custos, preferem aumentar o número de horas de trabalho sem pagamento de horas extraordinárias, tentando assim contornar a legislação laboral dos seus países.
Como somos um povo de visão curta, achamos que quem ganha 1000 € ou mais é rico, quando tal é o salário mínimo num país europeu desenvolvido, onde o fisco é actuante e toda a gente sabe que descontando terá um país melhor, fazendo-o sempre de bom grado porque tem uma consciência social muito mais desenvolvida que a nossa...
Corre
ResponderEliminareu nunca defendi a substituição dos controladores aéreos por militares, manifestamente sem preparação para tal efeito.
Defendo sim, e estás a dar-me razão, para que haja soluções, que pelo que foi visto, não há, para que uma corporação, qualquer que seja a sua imprescindibilidade, não possa pôr em risco a vida e os bens do país e dos cidadãos.
E concordo que isto foi apenas um aviso, mas que acabou por funcionar para os dois lados; pois na eventualidade de males maiores, nenhum governo do mundo, por mais democrático que seja, deixará de accionar os meios necessários para lhes pôr cobro.
Abraço amigo.
Maldonado
ResponderEliminaro que aqui deixas escrito está correcto, mas o problema está não nas erradas pol´ticas económicas dos governos, que claro custam a todos, pobres e ricos, mas exactamente no "poder" que algumas corporações sentem para os levar a fazer reinvidicações que outros trabalhadores nunca poderão fazer.
De certa forma o mesmo sucede e da mesma forma condeno veementemente toda a "pressão" que os senhores banqueiros fazem junto dos governos para "sacudir" a sua quota parte de sacrifícios; só que neste caso, nem o "protesto" toma a forma de greve, e também não prejudica directamente os cidadãos, mas é sobre eles que em última instância acaba por cair a factura, pois os bancos nunca aceitam diminuir os seus lucros, transferindo o ónus para os seus clientes sob a forma de mil e um subterfúgios.
Abraço amigo.
É certo que os controladores aéreos têm uma profissão de grande stress. Eu não quero que um controlador esteja no controlo cansado. Dele depende o tráfego aéreo em segurança.
ResponderEliminarMas, atenção!
Os controladores aéreos têm vindo a somar regalias em cima de regalias... e isso não é coerente mesmo com a importância do trabalho em execução. Trabalham 2 horas, descansam duas, voltam a trabalhar mais duas horas e mais duas horas de descanso, já em casa ou a caminho dela. Têm ordenados altíssimos. Quanto à greve, penso que foi de incoerente e irresponsavel. A forma como a fizeram não tem justificação, pois todos temos direitos mas também temos regras!
Mz
ResponderEliminare mais não digo; está tudo dito!!!
Beijinho.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarEm Portugal também há profissões que estão à margem da crise e que quando fazem greve ou protestam conseguem o que querem. Cada vez há mais desigualdade. Beijinhos
ResponderEliminarBrown Eyes
ResponderEliminarem Portugal ainda funciona a velha e triste máxima: "quem se f*** é sempre o mexilhão".
Beijinho.