E pronto! Foram distribuídas as estatuetas; algumas previsíveis, principalmente ao nível interpretativo, quer dos papéis principais, a fabulosa Natalie Portman e o maravilhoso Colin Firth (que já o tinha merecido o ano passado e ele homenageou Tom Ford no seu discurso), como os secundários que deram a "The Fighter" as suas estatuetas: Christian Bale e Melissa Leo, que fez o discurso mais "delicioso"
Os critérios para a escolha do melhor realizador e do melhor filme são sempre pouco perceptíveis antes da cerimónia. Muitas vezes um filme cai nas graças da Academia e ganha quase tudo; foi o caso de "The King's Speach", o que pessoalmente não me desagradou, embora julgasse que seria "The Social Network" o escolhido, e afinal apenas ganhou prémios secundários, à excepção do Óscar do argumento adaptado.
Reside na realização a maior surpresa, pois é esse efeito de filme "bem recebido" que fez o Óscar ir para Tom Hooper, um realizador que já nos havia dado um interessante "Maldito United", mas uns pontos a baixo de David Fincher.
De realçar que uma vez mais o filme estrangeiro mais credenciado não ganhou e os prémios técnicos de "Inception" e os decorativos de "Alice no País das Maravilhas".
Gostaria de ter visto o Óscar da melhor canção para "127 Horas" e não para uma canção tão "dejá vu" como a de "Toy Story 3".
Uma chamada de atenção para um dos galardoados com um Óscar honorário: aquele "malvado" e tão bom actor que foi Elli wallach, agora tão velhinho...
E a ausência nos nomeados do último filme de Polanski "The Ghost Writter" (coisas de alguém que é considerado proscrito).
E, tendo já mostrado um dos momentos dos Óscares (o discurso de Melissa e a aparição de um Senhor, que se chama Kirk Douglas), resta-me falar de outros dois.
O primeiro foi a referência no discurso do produtor do melhor filme, Iain Canning ao seu namorado.
Uma palavra final para a apresentação: James Franco e Anne Hathaway deram-nos uma deliciosa apresentação dos filmes nomeados e depois faltou-lhes um pouco de chama; ela melhor que ele, embora eu o prefira a ela (...)
A aparição de Bill Crystal mostrou a diferença...
Neste vídeo está essa maravilhosa apresentação dos filmes e reparem no James Franco, lá por volta do minuto 1,49, hummmmmmmmm!
Até para o ano.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Pormenores dos Óscares
Publicada por
João Roque
à(s)
15:01
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Etiquetas:
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Uma noite sempre esperada com grande entusiasmo mas, por vezes, as nomeações trazem-nos a estupefacção.
ResponderEliminarGostei do dicurso da melhor actriz secundária. Sem papas na língua!
Bem-hajas!
Beijinos
Isabel
ResponderEliminarela própria ficou admirada com o "palavrão", mas soube tão bem ouvir aquilo naquela cerimónia toda "bem postinha"...
Beijito.
Não vi. Continuo a não achar piada a esta coisa dos Óscares. Mas o vídeo até que é engraçado. Há! e o tal minuto 1,49 podia até ser melhor ;) mas percebo o hummmmmmmmm!
ResponderEliminarAbraço
Zé
ResponderEliminarduvido que pudesse ser melhor: o fruto escondido e "sumarento" é muito mais excitante.
Abraço amigo.
Suspiro!
ResponderEliminarQue quem que estava o James Franco com o traje de ballet...
Abraço
X
ResponderEliminarsuponho que quererias dizer "que bem", e eu concordo, mas que bem!
Abraço amigo.
Eu bem me pareceu que ele falou no namorado, mas como eram 4 da manhã e eu tinha acabado de acordar...pensei que estava a sonhar...Afinal foi verdade. Gostei de ouvir, gostei de sabar que aos poucos e poucos (mesmo com passos de passarinho) as pessoas vão mudando
ResponderEliminarE estaria ainda melhor se nada tivesse vestido!
ResponderEliminarAndei à procura mas não encontro o vídeo do discurso de Iain Canning.
Fernanda
ResponderEliminarsó quero ver se agora, no compacto legendado, vem a tradução...
Beijinho.
Luís
ResponderEliminaro vídeo está no You Tube, mas não está acessível. Se estivesse eu tinha-o posto aqui.
Abraço amigo.
Olá Pinguim.
ResponderEliminarA apresentação dos filmes foi muito divertida e os actores pareciam que nos iam brindar com uma noite muito divertido e depois andaram sempre meio esmorecidos e sem grande sal…
De resto a noite foi simplesmente morna sem grandes surpresas. Os Óscares para os actores foram todos merecidos a meu ver assim como para o Inception e para o Toy Story 3. E vais-me desculpar mas akele We Belong Together é de longe o melhor e se não fosse esse o vencedor eu apostaria no Tangled. Toy Story 3 é sem duvida o melhor filme de animação dos últimos tempos a todos os níveis!
Um abraço.
Olá André
ResponderEliminarconcordo contigo no que respeita a tudo,apenas resta a divergência nas músicas, mas isso são opiniões.
A versão que vi ontem, na TVI, já tem a censura ao "Fucking" da Melissa Leo (americanices puritanas).
Abraço amigo.
Pena que não tenham deixado a Anne apresentar a cerimónia sozinha... o "partenaire" só estava mesmo a enfeitar e com cara de quem tinha fumado qualquer coisa de ilegal...
ResponderEliminarILove...
ResponderEliminarrealmente, o James Franco devia ter ficado durante toda a cerimónia com o seu fato de ballet, que tão bem lhe modelava as generosas formas e quedar-se assim, em silêncio.
Abraço amigo.
Uma bela e completa "crónica" da festa dos óscares.
ResponderEliminarFez-me confusão o Kirk Douglas, achei-o muito deformado e essas "deformações" não me pareceram naturais, pareceram-me produto de um bisturi.
Abracinho meu!
Maria Teresa
ResponderEliminaro Kirk Douglas tem 94 anos feitos e isso tem marcas profundas.
É dos poucos grandes actores do século XX ainda vivos (hoje desapareceu mais um nome mítico - Jane Russel).
Beijinho.
Continuo a preferir cinema de autor, europeu... aquele que, infelizmente, até já raramente passa no ARTE.
ResponderEliminarO cinema americano, na sua generalidade, aborrece-me, pela linearidade da história.
Abraço.
Vasco
ResponderEliminareu também não sou um apaixonado pelo cinema de Hollywood, donde sai cinema em série; mas também no cinema americano vai havendo cinema de autor, como na Europa, embora seja difícil chegar aos Óscares.
Apesar de tudo aparece de quando em vez um bom filme, temos que o admitir e nos Óscares, com todos os vícios que a Academia possa ter, podemos encontrar bons filmes.
Abraço amigo.
Eu confesso que adorei o Collin Firth, mas ainda gostei mais Jeff Bridges. Adorei o papel do Gajo no Indomável!
ResponderEliminarHoje sou capaz de ver a cerimónia, porque deixei a gravar e estou desejosa de ver o bombom que é o James :)
Cláudia
ResponderEliminarpara um actor ganhar dois anos seguidos é preciso ser algo de sublime; e deixar de premiar duas interpretações magníficas dois anos seguidos, como era o caso de Colin Firth, seria quase escandaloso.
Quanto ao James, é mesmo um bombom; mas esteve fracote, gostei mais da Anne.
Beijinho.
A polémica agora é se o James Franco estava o não pedrado durante a cerimónia...
ResponderEliminarFernanda
ResponderEliminarse estava ou não, não sei, mas que estava diferente do que é habitual, sim, sem dúvida.
Beijinho.
Adorei a parte da sátira da Anne Hathaway, com o «brown duck»! LOL
ResponderEliminar...E o James Franco andou a fumar umas coisas! LOL
Blog Liker
ResponderEliminarestá estupenda ela e também ele, naquele traje tão justinho...
Quanto ao "fumo" costuma-se dizer que "não há fumo sem fogo"...
Abraço amigo.