Será realmente bastante diferente, fazer um discurso de vitória ou assumir uma derrota.
Mas um político democrático, tanto o é, como vencedor ou como vencido.
Vem isto a propósito de uma comparação que tenho que fazer entre o discurso vencedor de Cavaco Silva, no dia em que venceu a reeleição presidencial e o discurso de hoje em que José Sócrates assume por inteiro a responsabilidade da derrota do PS nas eleições legislativas de hoje.
Foi um discurso de um grande político, pese embora os seus adversários “pessoais”, que são muitos, e compreende-se que sejam muitos, dada a impopularidade das medidas que tomou; foi um discurso de um Homem, a quem espero a História faça justiça e para mim, a nível pessoal foi um discurso que me comoveu como amigo pessoal que sou dele.
Não me arrependo, é óbvio, do voto que lhe dei e só espero que o líder que o substitua no partido - Francisco Assis é o meu preferido - seja capaz pelas suas conhecidas capacidades, seja num breve período, um candidato a derrubar um Pedro Passos Coelho, para quem não vai haver estado de graça nem tempo para festejar.
Não temo que me chamem, como ontem me chamaram de “estúpido”, ao deixar aqui uma saudação muito especial a José Sócrates!!!!
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O melhor discurso da noite. Temos Presidente daqui a uns anitos!
ResponderEliminarSabes migo, uma das caracerísticas da minha família é que tem muita variedade de opiniões políticas, se o meu avô era amigo e companheiro do Sá Carneiro, a minha mãe é profundamente socialista, a minha avó (outra das mulheres da minha vida) é cavaquista ao máximo, o cunhado é comunista, a irmã também socialista, o pai tem certos laivos sociais democratas eu tenho uma ligeira propensão para o Bloco. Mas como se não bastasse, em direito aprendes leis e aprendes política...muita política, e PS e PSD estão actualmente muito próximo ao nível das ideologias e fins. Quem te chamou estúpido não está em si muito longe da estupidez, se acha que algo vai mudar ou se o país vai evoluir com a eleição do Passos. Os restantes partidos, funcionam como grupos de pressão...
ResponderEliminarNo fundo, actualmente tudo se resume tão sumariamente à empatia pessoal que tenhamos com determinada personagem. E acho admirável o teu respeito e postura perante Sócrates.
Mas também digo-te, mesmo que tivesse sido eleito, este mandato é tão puramente uma ilusão...perdemos o nosso auto-governo e soberania no dia em que assinamos aquele acordo "troikiano", fosse qual fosse o eleito hoje, o resultado e o mandato vai ser o mesmo... ñ condeno o acordo, porque era preciso e era...sabe Deus como preciso do metro a funcionar, mas, é um facto, aquele acordo é o nosso preço. Este mandato e governo não tem qualquer tipo de autonomia.
Quanto ao discurso e à conferência de imprensa, aquela jornalista da Rádio Renascença foi bem baixa, além de não ser de todo adequada, era puramente pessoal e não tinha o mínimo de sentido, ao ponto de ser incompreensível, mas sabemos o porquê de alguém da Renascença fazer tal pergunta...
Independentemente de tudo, o pior está pra vir! E daqui a uns meses vais ouvir a vox populi...
Até ver, sugeriria o seu nome como figura do ano em Portugal. Uns sabem porquê, outros nunca o entenderiam. Por isso, nem me preocupo em justificar... Abc,
ResponderEliminarJoão
ResponderEliminarQuem sabe????
Abraço amigo.
Ima
ResponderEliminareu conheço o político, mas conheço ainda melhor o Homem.
E sei que é um Homem de bem, pois conheço-o desde há muitos anos.
E custou-me muito, mesmo muito, ouvir dizer dele o que ouvi.
Nunca um político português depois do 25 de Abril foi tão ferozmente atacado como ele.
Agora, soube sair como o grande Homem que é, e como notável político: ele sabe que a sua continuação à frente do partido e mesmo em qualquer cargo político, iria condicionar o futuro do PS.
E acredito que é hoje, a estas horas, um Homem perfeitamente em descompressão...e como ele necessita disso!
Abraço amigo.
Luís
ResponderEliminarainda bem que vocês aproveitaram a tempo a lei que ele conseguiu fazer aprovar. Estou sinceramente apreensivo quanto a leis sociais progressistas aprovadas durante o seu mandato, não tenham uma "mexida" desta maioria parlamentar de direita.
Abraço amigo.
Propositadamente tenho-me abstido de fazer comentários a favor ou contra qualquer partido ou político. Não vi o discurso ainda (verei com certeza quando for disponibilizado na web) e, mais uma vez propositadamente, mantive-me afastado da radio e televisão aquando dos períodos de campanha e pré-campanha. Confesso que não sou a pessoa mais informada para fazer comentários políticos uma vez que a minha realidade não me permite andar 'em cima' do acontecimento contudo, e porque tenho amigos que com maior ou menor intensidade vão vivendo os acontecimentos políticos acabo sempre por ir 'sabendo' dos acontecimentos. A verdade é que se calculava que José Sócrates nunca seria eleito uma terceira vez. Tomou medidas impopulares mas necessárias que, a meu ver, pecaram apenas por serem pouco ambiciosas e, em casos, mal aplicadas. Viu-se o resultado social e político, aquando da aplicação do quarto pacote do Plano de Estabilidade e Crescimento que, ainda antes de ser proposto já se sabia rejeitado. E, de facto o discurso de demissão do, à altura, Primeiro Ministro foi, embora muitos tenham troçado da situação, o mais real possível: foi um nítido atentado não só a um partido como a um indivíduo (coisa impensável) e uma tentativa bem sucedida de acrescentar à crise económica a instabilidade política numa altura onde a estabilidade política era a única coisa onde a Nação se poderia agarrar para fazer face à crise financeira. Não estou com isto aqui a querer passar Sócrates por 'coitadinho' mas a verdade é que foi um golpe baixo da comunicação social, forças políticas e gestoras do capital que simplesmente se preocuparam com os seus interesses pessoais em vez dos Interesses Nacionais. Penso que à frente de um Governo Demissionário fez um trabalho exemplar, especialmente no que toca às negociações com as entidades estrangeiras de financiamento. E foi nesta altura a minha decisão de voto se fez. Os partidos à esquerda (nomeadamente Bloco de Esquerda e Partido Comunista Português) brindaram-nos, como tem vindo a ser hábito, com a sua falta de sensatez ao recusarem participar nas negociações com a Troika. Perderam aqui o meu voto e o de todos os que conseguem ter o mínimo de noção para perceber o estado grave em que se encontra o País e perceber que a cooperação da esquerda à direita era e é imperativa. Os pequenos partidos, por mais que apoie a sua participação não seriam opção nestas eleições legislativas uma vez que a situação pede necessáriamente apoio às forças políticas de maior peso. Não dei o meu voto ao Partido Socialista porque acreditei e acredito que, à data, o partido não tem condições de governar. Não reúne o apoio da população, do Presidente da República ou entidades bancárias e seria apenas uma questão de tempo até o Governo ser forçado à dissolução. Não dei o meu voto ao Partido Social-Democrata porque considero que não têm segurança ou o 'Punho de Ferro' que o país necessita.
ResponderEliminarNão conheço o Engenheiro José Sócrates mas concordo que especialmente no segundo mandato foi ridicularizado e atacado pessoalmente sem razão, defendendo-se (grande parte das vezes) da forma mais correcta possível dado o seu cargo profissional. Concluo, por fim, que embora não apoie a força política que o indivíduo representa, ganhei uma certa admiração pela figura enquanto Homem.
Olá Maxwell
ResponderEliminartambém eu não tinha ilusões acerca da reeleição de Sócrates; apenas me surpreende que tenha havido gente (e houve muita) em que o ódio a Sócrates era de tal forma feroz, que não hesitaram em votar num partido que sabem antecipadamente ainda os porá numa posição mais delicada. Posso entender a sua recusa em não votar em partidos que ignoraram em absoluto a realidade económica do país, afastando-se da sua resolução: comunistas e bloquistas; e ainda entendo melhor a resolução dos que resolveram abster-se - sejamos realistas - esta abstenção altíssima não se deve à praia, nem ao alheamento da política; apenas foi uma forma (lícita e até coerente) de penalização que atingiu principalmente o PS.
Quanto a Sócrates eu já disse tudo; eu, nestas eleições não votei nele com a convicção de outras vezes, mas sim, porque não me querendo demitir de dar a minha opinião, ele era, apesar de erros que cometeu (e reconheceu), o candidato menos mau, politicamente; e como Homem, alguém de uma coragem difícil de igualar,contra ventos e marés.
E fazes bem em referir a forma muito digna como soube gerir o Governo de gestão, que teve em mãos, desde o chumbo no Parlamento, do PAC IV.
Abraço amigo.
Só para não dizeres que eu não comento.
ResponderEliminarNo comment!
rsrsrs
Foi um discurso excelente do grande político que ele é. Gostei mesmo muito. Votei duas vezes nele, ontem votei em branco, por não ter , confessadamente, a certeza do melhor para o País, mas ele mantém a minha admiração e respeito. Beijo
ResponderEliminarGostei do discurso de despedida de José Sócrates e da forma como assumiu a sua responsabilidade pela derrota.
ResponderEliminarNos últimos seis anos tomou medidas que muito desagradaram aos professores , a toda a administração pública, a muitos outros e afinal chegámos ao estado lamentável em que nos encontramos. Não era , de todo, expectável que assim acontecesse. Jamais esquecerei as grandes manifestações que durante o seu primeiro governo se fizeram em Lisboa e as grandes greves nacionais. Nunca depois do 25 de Abril tinha visto tanta gente unida a manifestar o seu descontentamento. A avaliação dos professores feita "inter pares" não pode ser justa nem imparcial.Espero que escolham um modelo que agrade à maioria, que não é fácil mas desejável, e que devolvam o respeito, a autoridade e a dignidade que quem desempenha estas funções merece.
Passos Coelho não vai ter tarefa fácil pela frente nem um programa de governo autónomo mas compete-lhe cumprir o compromisso assumido com a Troika.
Ao Partido Socialista desejo-lhe que o mais rapidamente possível reocupe o seu lugar que deve ser bem mais afastado do PSD.
Bem-hajas!
Beijinhos
Helder
ResponderEliminareste é um tipo de postagem, do qual não espero muitos comentários; os textos de opinião política são sempre delicados, pois cada um tem uma opinião que deve ser respeitada e sei que a minha homenagem a Sócrates contraria a corrente dominante nesta altura.
Mas eu nunca me importei de remar contra a corrente.
Abraço amigo.
Eva
ResponderEliminarfoi uma decisão coerente, penso eu. Conheço socialistas, como eu, que também não votaram nele, mas não deram o voto em quem, decerto, vai exigir aos portugueses ainda mais do que ele exigiu.
Enfim, um Homem que deixa a política com grande dignidade e não fugiu, como Guterres ou Barroso, e muito menos foi ridículo, como Santana Lopes.
Beijinho.
Isabel
ResponderEliminarpenso que os dois nomes que apontas serão as duas únicas hipóteses reais para a liderança do PS; e qualquer delas tem pernas para andar.
Seguro representará uma viragem à esquerda, e quem sabe, a possibilidade de um entendimento futuro com o PCP e com o BE; mas sabemos que o votante tipo do PS está mais no centro esquerda do que na verdadeira esquerda.
Assis é um político com muito carisma, com um discurso fácil e coerente e que acho mais fácil conquistar o partido.
Será em próximas eleições um osso duro de roer para qualquer líder de um PSD super fragmentado e onde abundam os barões e escasseiam os bons políticos.
Beijinho.
Estou contigo camarada. Melhor nunca vem. Tanto se falou mal do Sr. Cavaco e depois vimos o que se seguiu. Bem, é melhor não comentar mais, pois não quero que gastes muito nas comunicações móveis a repreenderes-me. hahaha
ResponderEliminarPS (ups): Já sabes que estou sempre na brincadeira pois para triste já nos basta a vida.
ResponderEliminarHelder
ResponderEliminarfoi com o governo do senhor Silva que esta coisa toda começou... e eu não gasto dinheiro com ralhetes, mas apenas com o prazer de falar com amigos.
Abraço amigo.
por acaso estou à espera que o António Costa ou o Vitorino dê um passo em frente. Penso que dificilmente o Assis conquista a simpatia dos portugueses
ResponderEliminarComentário lateral. Posso? Acho que sim.
ResponderEliminarCom tantas criticas ao sistema... que o PS ou o PSD são o mesmo... ainda estou para saber porque é que o POUS mão venceu nos círculos em que concorreu. Pelo menos teríamos um vislumbre do que seria um novo sistema politico. Isso é que era giro, agora, 41% de não votantes?! Deviam ser exilados para um pais ditatorial...
Speedy
ResponderEliminarsão dois nomes a ter em conta, sem dúvida; mas, António Costa sente-se muito confortável na CML e António Vitorino, sendo um bom candidato, parece ter medo de assumir responsabilidades tão grandes.
Só vejo as duas candidaturas que referi, pois uma outra sempre ventilada, é ridícula: MMCarrilho!
Abraço amigo.
Manuel
ResponderEliminarolha que pergunta...
Foi o partido vencedor, lamentavelmente, o dos abstencionistas - 41%!!!
E depois queixem-se...
Abraço amigo.
Há muito que admiro José Socrates mesmo quando a sua ministra da educação fez valer leis "velhas" que ninguém tinha coragem de implementar e novas regras sobre avaliação ... e sou professora!
ResponderEliminarAdmirei-o mais ainda depois deste discurso e estou de acordo com quem acha que vai ser um bom presidente da república! Entretanto que se ocupe a "ser feliz" - merece. E a crescer em Sabedoria, coisa que faz bem a todos e se pode ganhar reflectindo porque ... coragem, ou se tem ou não se tem e ele TEM.
Votei PS mas tb acho que os próximos tempos são para "queimar" - políticas e políticos.
( chueguei ao seu blogue porque depois de um nono disco rígido, ando à caça dos blogues que tinha e vou encontrando outros. Foi bom para desabafar ... )
Olá Goiaba
ResponderEliminarsê bem vindo/a a este espaço.
Eu sou suspeito em relação a Sócrates, tenho que confessar, pois conheço-o há muitos anos, tratamos-nos por tu, desde os seus tempos da Covilhã, minha terra natal.
Assisti a toda a sua ascensão política no PS, desde presidente da concelhia até Secretário geral e além do mais sou seu amigo, o que é mais importante.
Conheço a raça de que é feito e sei quanto tem sido vilipendiado ao longo destes anos, tão difíceis de governação. Terá cometido erros, concordo, mas o saldo é positivo.
Quanto a este período ser um tempo que "queima" políticos, concordo, no que respeita aos agora eleitos, que vão sentir agora o que é o peso de governar e não de criticar.
Quanto ao PS, Sócrates fez bem em sair, pois com um novo líder a comandar a oposição, e se for um bom líder (há vários na calha), penso que não será queimado, antes fará uma bom exercício, na oposição, para ser escolhido mais tarde, pois Passos Coelho não tem pedalada para muito.
Abraço.
Deixa-me discordar, foi com o sr. Guterres que se gastou dinheiro a rodos. Lembro-me que no primeiro mandato o desemprego esteve até perto do zero.
ResponderEliminarFoi a Expo (herdada do sr. Cavaco, mas com muitas desgraças financeiras posteriores), foram os 10 estádios de futebol (6 eram suficientes) e auto-estradas e outras desgraças.
Portugal sempre foi deficiente em recursos e quando os teve, em vez de os usar em desenvolvimento, espatifou-os em estravagâncias. bancos de jardim por exemplo (já para não falar em estátuas e outras porcarias artísticas).
Vê o ouro do Brasil, só para construir palácios.
Não vou alongar mais, que sei que respondes a tudo e não quero fazer sofrer os dedos do camarada. lol
Helder
ResponderEliminarcomo sabes, respondo a todos os comentários, mas também não gosto de entrar em diálogo apenas com uma pessoa...
Sobre este assunto, e dando o caso como encerrado, devo dizer que o Sr. Silva foi o primeiro ministro que mais fundos recebeu da Europa, e que ele devia ter aplicado melhor do que construindo um "monstro" que perpetuasse o cavaquismo, que foi o CCB, que custou um balúrdio.
E todo o clientelismo político e as mordomias com os bancos e os grandes grupos económicos começaram no seu "reinado".
E pronto.
Por mim está esclarecido este tema.
Abraço amigo.
Confesso que acho José Sócrates um verdadeiro político. Pela postura, os belos discursos que faz, pelo pulso forte, pela determinação. Não o conheço pessoalmente, mas as características que saliento agora são aquelas que ele me transmite. Posso estar enganado ou não.
ResponderEliminarVotei Sócrates no dia 5 porque me pareceu, de entre tantas escolhas, a mais acertada. E continuo a ter a mesma opinião.
Creio que esta derrota era inevitável devido ao desgaste da sua imagem. Com tantos escândalos em tantos anos de governação (Freeport, pressões sobre jornalistas...) e alguns processos que acabaram sempre arquivados sou honesto: fiquei sempre com duvidas em relação à sua rectidão. Mas como digo são dúvidas. Claro que se o pinguim o conhece pessoalmente deverá ter uma opinião diferente da minha. E afinal de contas a justiça acabou sempre por ilibá-lo. E eu confio na justiça.
Muitos poderão dizer que, independentemente do eleito do dia 5, será a troika a governar mas há uma coisa que não nos podemos esquecer: embora haja um acordo assinado e determinadas medidas acordadas, há sempre uma margem de manobra e determinadas medidas podem ser sempre alteradas por outras. O meu medo (sim tenho medo) é relativamente a quais as medidas de carácter social que esta governação de direita vai tomar. Embora o Portas assuma sempre uma postura de preocupação muito forte com estas questões ditas "sociais"("ficava-lhe tão bem" a pasta da segurança social em vez da justiça ou da administração interna como ele tanto quer) - que acho meramente aparente diga-se - tenho muito medo da inexperiência de Passos Coelho, que se mostrou tão deslumbrado com esta vitória.
É aguardar para ver, como se costuma dizer. Sinceramente acredito que Passos Coelho ficará lá apenas este mandato. Acho que lhe falta um lado humano que Sócrates, apesar de tudo, transparecia. Sinceramente não fui na conversa de ter dois pais médicos que se dedicaram aos doentes tuberculosos e de ter um irmão deficiente. Preferia Sócrates que sempre resguardou o lado pessoal.
Gostei muito do discurso dele. Não o achei encenado. Aliás, ele não tem mais nada a ganhar, para que encenar? E distanciou-se a milhas de monstros (no verdadeiro sentido da palavra) de políticos como Cavaco (cuja venda das acções do BPN essa sim nunca ficou bem esclarecido) num discurso de alguém que termina aqui um ciclo quando podia ter feito um discurso carregado de veneno e de ódio como o do nosso Presidente da República. Mas isso ninguém quer ver.
Subscrevo-te em tudo, excepto que acho um perfil melhor no Ferro Rodrigues para a frente do PS
ResponderEliminarAbraço
Ricardo
ResponderEliminarfoi precisamente esse aspecto, do que emergiu desses dois discursos, que me levou a intitular o post de "A Diferença".
E sobre a vida pessoal de Sócrates, tirando as grosseiras insinuações de que foi alvo, não só por parte das pessoas e devido a uma muito infeliz declaração de Santana Lopes, eu poderia aqui falar de coisas bem tristes, mesmo dramas por que tem passado a vida familiar de Sócrates, mas claro que não o faço, pois ele sempre o resguardou, por muito que lhe tentassem vasculhar tudo desde o prédio da mãe, a arquitectura do pai, a implicação perfeitamente encenada de primos e tios...valha-me Deus!!!!
Este homem, merece algum respeito, caramba!
Obrigado pela visita.
Abraço.
Sérgio
ResponderEliminarafinal, parece que não estou só, a pregar no deserto.
Quanto ao Ferro Rodrigues, poderá ser um nome a ponderar, mas o facto de já ter exercido o cargo, fará, penso eu, que ele não aceite tal cargo.
Abraço amigo.
Eu votei no PS e não me arrependo. Para mim é o partido que reúne as pessoas mais sensatas e mais capazes de gerir o país.
ResponderEliminarSara
ResponderEliminareu também não me arrependo de forma nenhuma...
Mas acredito que alguns ou muito socialistas se arrependerão em breve de não terem votado nesse partido.
Beijinho.
Pois para mim não está e digo mais: tens toda a razão, discussão encerrada. hahaha hahaha e hahaha
ResponderEliminarPost Scriptum: sabes que gosto de ter a última palavra.
Helder
ResponderEliminarnão comento, mas no meu blog a última palavra é sempre minha.
Qualquer outro comentário, que só é teimosia e não terá qualquer interesse, porque isto não é um jogo do "empurra", não será publicado.
Abraço amigo.
O problema deste país é não aceitar as diferenças dos outros, confesso que não votei no Sócrates, daquilo que fez teria muito ara discutir com lhe e inúmeras questões para lhe colocar.
ResponderEliminar... mas tenho cá para mim que daqui a uns anos o Socrates se candidata à Presidência da Republica, mas o só o tempo o dirá e de certeza que ele vencerá.
abraço grande Pinguim e perdoa-me a distância, mas as coisas tem sido um nada complicadas, a minha sobrinha mais velha está com um cancro e ter de ser o pilar da razão numa família onde preferem ir todos abaixo não é fácil, viver um dia de cada vez sem desistir.
Com admiração
Sairaf
1. Lamento muito que a direita tenha ganho esmagadoramente.
ResponderEliminarUm governo PSD+CDS será um pesadelo para Portugal.
O país nos próximos anos estará entregue ao neoliberalismo (PSD) e ao populismo (CDS).
2. PPC é um arrivista tal como Durão Barroso, e receio que actue como ele, no início e no fim...
3. Não gostava de Sócrates, mas preferia tê-lo como PM do que PPC.
O círculo de PPC é composto pelo piorio dos tecnocratas neoliberais.
Acho que é desta que o Belmiro vai ter o que quer...
4. Espero que dentro do PS surja um líder forte e credível.
Sairaf
ResponderEliminarestás mais do que desculpada, aliás nada há a desculpar-te.
Apenas te quero desejar muita força, nessa dura e triste batalha em que estás envolvida.
Ainda bem que te sentes capaz de manter uma situação positiva perante essa terrível doença.
Um beijinho especial para ti.
José
ResponderEliminarpor muito que eu tenha razões pessoais para gostar de Sócrates, sou o primeiro a lamentar algumas das suas decisões, mas lúcido para não recorrer ao "bota abaixo" de que foi e é acusado de só ter feito coisas más.
Deste novo governo só espero o pior, pela impreparação, pelo populismo, pela falta de quadros capazes de enfrentar uma situação tão difícil como a nossa.
Belmiro de Azevedo não é um cidadão qualquer, é tão só um dos mais importantes empresários do país e dos mais influentes; nunca digeriu bem a derrota da OPA da Sonae sobre a PT e que, de certa forma, o Governo inviabilizou e desde essa data, principalmente através do seu jornal "O Público" onde tinha o seu porta voz, o execrável José Manuel Fernandes, iniciou uma campanha tremenda e conseguida contra Sócrates que expressou nestes últimos dias com uma "energia" a todos os níveis lamentável. Basta que PPC não lhe satisfaça as vontades de grande senhor, para também se voltar contra ele; são estes homens um verdadeiro cancro na economia nacional!
Finalmente, parece-me haver um punhado de nomes dentro da estrutura partidária do PS para escolher um nome credível para alternativa futura ao governo que sairá destas eleições, e até poderá acontecer antes dos 4 anos da sua duração.
Abraço amigo.
Sócrates, nem anjo, nem demónio.
ResponderEliminarDepois de perder as eleições soube estar e soube reagir como deveria.
Apesar dos pesares, passou pelos tempos mais difíceis de Portugal dos últimos 30 anos. E se não fosse a crise financeira do final da década, estaríamos hoje, como já estávamos na época, com um défice inferior a 3% e a dívida pública controlada.
Mas, depois, os demónios soltaram-se, andam por aí, e os senhores que provocaram a crise são os mesmos que querem hoje a todo o custo que se desçam o défice e a dívida pública e que, dia sim dia sim, baixam a notação da república e assim aumentam os juros, que é como quem diz: "estás-te a afundar? Pois nós vamos dar mais uma ajudinha para te afundares mais depressa.
São os predadores que por aí pululam, e os recém-eleitos do PSD+CDS mais não serão que alunos e executores imaculados dessa receita estafada e que já todos conhecemos: apertem o cinto!
Quanto ao PS, para futuro líder, prefiro o Seguro; a ver vamos.
Lear
ResponderEliminarquanto ao que dizes no teu comentário sobre Sócrates e as eleições a que foi forçado, bem como aos resultados destas, não poderia estar mais de acordo.
Quanto ao futuro líder do PS parece quase certo um confronto entre Seguro e Assis; sinceramente não sei...
Assis está mais perto do PS de agora, para o bem e para o mal, mas é um homem com grande sentido de estado e um excelente orador e negociador.
Seguro é a renovação, mas também um pouco a imaturidade, uma espécie de Passos Coelho do PS...
Pessoalmente preferiria Francisco Assis.
A ver vamos.
Abraço amigo.
pinguim não vou fugir de comentar este teu post. Vim para comentar e é isso que vou fazer. Para mim ele é, como sempre foi, apenas um grande orador, que sabe como influenciar as massas. Apenas isso, quanto ao resto tu já sabes o que opino sobre ele. Não me vou repetir mas, os Homens corajosos conhecem-se na hora da derrota e tu assumiste aqui o que fizeste. És um Homem corajoso, ele, apenas um homem agarrado ao poder com medo que a justiça lhe caia em cima.
ResponderEliminarBeijinhos
Brown Eyes
ResponderEliminarmodéstia à parte, devo confessar-te que sim, me sinto muito bem, com as minhas atitudes, mas a elas não chamo coragem, apenas coerência.
Erro como toda a gente, e como toda a gente devia saber fazer, sei dar o braço a torcer perante evidências...
Infelizmente, assisti neste acto eleitoral a muita gente a votar num projecto em que não acredita e a festejá-lo com grande entusiasmo, unicamente com um objectivo: derrubar o político que conheço, mais odiado, mais ofendido, mais enxovalhado na sua dignidade e que também ele soube ser digno na hora da derrota.
Muitos dos que hoje vitoriam o "homem novo", não hesitarão em o derrubar e o odiar dentro em pouco.
É assim a vida e principalmente a política.
És uma pessoa muito especial; aliás eu sou um sortudo dos diabos, pois tenho encontrado aqui na blogosfera, pessoas sensacionais.
Beijinho.
Como te disse não gosto dele mas não podemos confundir um partido com o seu representante e não podemos negar as coisas boas que ele conquistou ao nosso país...
ResponderEliminarAndré
ResponderEliminaradmito que haja muita gente que não goste de Sócrates e muita gente que se sentiu prejudicada com as suas medidas; neste último caso, se não fosse ele, outro qualquer primeiro ministro as teria tomado.
Mas é preciso separar isso daquilo que ele fez de bom, e das muitas matérias em que finalmente, se mexeu, nem sempre pacíficas, e por isso eternamente adiadas; por outro lado os avanços no campo social foram importantes.
Mas, desde a abstenção (contra a qual sempre me manifestei), ao voto em branco ou nulo, ou num outro partido que não nos levasse a medidas ainda mais extremas, como é o caso do PSD, ainda mais coligado com o CDS, várias hipóteses havia para não descarregar a ira anti-Sócrates, numa "aposta" num partido que as pessoas sabem de antemão ir fazer pior; isso é que não entendo...
Abraço amigo.
opiniões políticas.... devemos sempre primar pelo respeito. Embora não vá muito com o que José Sócrates (Socas) fez e disse, admiro a sua postura em algumas situações. Esta foi sem dúvida uma delas. Foi um cavalheiro na forma como encarou as coisas.
ResponderEliminarJá te apercebeste, certamente, que não vou muito pelo PS ou PSD... mas isso não interessa.
abc
Caro Se7e
ResponderEliminarabsolutamente de acordo; respeito e não me interessa saber as preferências políticas de cada um.
Já não consigo entender incongruências como vi agora nestas eleições, como votar PSD só para derrubar Sócrates, embora sabendo que vai ser pior...
Abraço amigo.
A diferença é a que sempre esteve à vista. Fizesse o que fizesse, Socrates, seria sempre esmagado pelas más línguas incapazes de reconhecer o esforço que foi governar em condições de desmorenamento económico dos mais duros dos últimos anos.
ResponderEliminarFoi raiva e ódio a um homem competente e de grande capacidade política.
Quanto ao discurso de Sócrates, foi apenas o seu reflexo. Aquilo que ele é... um homem coerente e sensível. Foi um discurso que me emocionou assim como a muitos portugueses.
Mz
ResponderEliminara mim também me emocionou muito e foi mesmo o momento mais alto de toda a noite eleitoral.
Daqui a cinco anos, o PS tem um candidato para Presidente da República!
Beijinho.
Estou à vontade para comentar porque felizmente não tenho nenhuma filiação nem simpatia partidária. De facto, este primeiro-ministro demissionário deve ter sido o mais odiado e o mais cobardemente atacado em toda a História da política portuguesa, numa devassa da sua vida privada. No aspecto da competência, não vejo que José Sócrates fosse menos competente do que os outros que o antecederam no cargo.
ResponderEliminarDylan
ResponderEliminarsó para fazer uma comparação com os últimos primeiro-ministros que tivemos, e exceptuando Pedro Santana Lopes, que foi um erro de casting, enquanto Guterres e Barroso se escapuliram quando viram o caso mal parado, Sócrates aguentou o barco e só saiu quando a oposição em peso o forçou a isso (não podia tomar outra atitude).
Espero que a História, um dia, lhe faça justiça.
Abraço amigo.
Estou de acordo com o João ( lá ao cimo da página): temos Presidente
ResponderEliminarUm abraço
Nocturna «regressada de PG novo)
Olá, Esmeralda
ResponderEliminarque bom ver-te por aqui, acredita!
quanto a Sócrates vir a ser presidente um dia, pois a ver vamos; isso depende de muita coisa, mas é uma situação que me agrada à partida.
Beijinho.
A única filiação que tenho a alguma coisa é ao Sporting e, felizmente, não é preciso explicá-la. Sou do Sporting, como outros são do Benfica, Porto ou outro qualquer clube.
ResponderEliminarAs escolhas politicas já não são assim. Ou não deviam ser. Acredito que muita gente não saiba realmente porque é do partido x ou y, ainda que tente fingir que sabe. Outros, claro, saberão.
Eu não acredito em partidos, há muito tempo, pelo que não tenho simpatia por este ou por aquele. Acho por exemplo, que há mais coisas a unirem PS, PSD e CDS que coisas que os separem, ainda que tentem todos demonstrar o quanto são diferentes dos outros 2...
Bem, mas vamos ao que me fez escrever aqui.
Como venho do actual para o passado, em termos do que escreveste, já passei pelo post que fala do brilhante CV do Passos Coelho. Não há como não ficar estupefacto em como uma pessoa com esse percurso de adulto pode sequer pensar em ser PM, quanto mais sê-lo na realidade. É uma verdade e o facto de ter chegado onde queria só mostra como a sociedade (que somos todos nós, os políticos e todos os que trabalham e votam que nada têm a ver com a politica) não liga a mínima a coisa nenhuma. Algures nos últimos 40 ou 50 anos as pessoas foram perdendo o discernimento e hoje não distinguem uma banana duma laranja ou de um ananás.
Sendo verdade o que apontas e questionas sobre o CV do Passos Coelho, deves ter por aqui também o CV do Sócrates, certo? Ou não? Provavelmente não... porque se tivesses já não achavas o CV do Passos tão mau, e já não achavas que o trabalho do Sócrates tinha sido tão bom... Digo eu, não sei! Eu tento sempre procurar a coerência nas palavras das pessoas e por isso só o facto de desconheceres o passado do JS e, de certeza, grande parte do que aconteceu nos últimos 6 anos em Portugal pode fazer com que o aches algo de bom.
Aliás, em termos de CV, podes ir andando para trás no tempo, e tens de andar bastante, para chegares a alguém com CV quando foi eleito PM. Sim, esse que tratas por Silva (de quem nem gosto, diga-se!) foi o ultimo PM a ter uma vida normal, com um emprego normal, antes de ser PM. O CV do Guterres e o do Durão são a mesma miséria, e nem falo do Santana porque o lugar dos palhaços devia ser, exclusivamente, no circo.
Devias também preocupar-te com os CV do Assis (o teu favorito não ganhou) e do Seguro para ver se encontras alguma coisa que tenham conseguido sem cunhas e favores políticos. Procura bem...
Já agora, o teu favorito, que o deve ser por ter excelente CV (que o Passos não tem) e por ter qualidades que consideras excelentes, é alguém a quem familiares chamam de manipulador, mentiroso, calão e preguiçoso. E isto nem é o pior.
Eu também espero que a História faça justiça (mesmo) porque para mim foi o pior PM da História e é o responsável (moral e não só) pelo estado a que o país chegou.
Enfim, nunca vou entender como certas pessoas conseguem defendê-lo... mas outras entendo perfeitamente!
Abraço
Olá Miguel
ResponderEliminarobrigado pela tua visita.
Sobre o teor do teu comentário, não me vou alargar muito;disseste ser uma pessoa apartidária, o que não me custa nada a aceitar, mas já no que respeita a políticos, parece que tens os teus preferidos e os teus ódios de estimação (como toda a gente, eu incluído).
Pelos comentários que aqui estão, e não censurei um único, parece que estou razoavelmente bem acompanhado, e isso não invalida que eu, mesmo admirando Sócrates, não lhe aponte, como toda a gente, erros.
Mas o que está na origem deste diferendo é que durante a campanha eleitoral e principalmente antes, certa oposição teve como cavalo de batalha o percurso político de Sócrates,indo a pontos por demais conhecidos, acerca da sua licenciatura. E afinal, o seu sucessor não apresenta um percurso muito diferente.
Desde que publiquei este post até hoje, ainda mais reforço o que aqui afirmo e continuo a dizer que a História fará justiça (mesmo) a Sócrates.
E não entendo, perfeita ou imperfeitamente o que pretendes dizer com a última parte da tua última frase.
Não vou entrar em diálogo político sobre este post e o teu comentário, pois não nos iria levar a lado nenhum. Tu ficas com o teu apartidarismo e os teus ódios de estimação, e eu com os meus.
Abraço.
Pinguim,
ResponderEliminarnão tenho ódios de estimação nem vês no meu comentário qual elogio a 1, 1 só, politico aí mencionado.
O percurso académico do PPC é muito fraco? É! Demais para quem aspira a ser PM e quer levar o país para a frente como que, e muito bem apontaste no outro post, merito, esforço e dedicação. Eu acrescentaria honestidade e honra. Mas a carreira académica está lá e ninguém a questiona.
E o JS tem melhor carreira académica? Não me parece. Logo, para o mesmo cargo, fica aquém também. Além disso, no caso dele, parece óbvio que não foi conseguida com mérito! Digam o que disserem é inquestionável que não acabou o curso como qualquer cidadão é obrigado a acabar. Portanto, e comparando só estes pontos, o do PPC é insuficiente e o do JS nem posso dizer que exista realmente.
Quanto ao percurso profissional, o do PPC é, claro, insuficiente e nitidamente conseguido com cunhas, pelo que mérito não tem nenhum. O do JS é pior, tem as mesmas cunhas e ainda está cheio de trafulhices.
O que sobra da vida deles é carreira politica e a isso, pelo estado a que o país sempre esteve e chegou, dou ZERO de crédito e ZERO de mérito.
Portanto, Pinguim, não vejo onde tiras ódios para um lado e preferências para o outro.
Resumindo, eu vejo a coisa assim: são ambos maus, um já o demonstrou inequivocamente, e eu não teria escolhido nenhum nem entendo como as pessoas cegamente continuam a votar nesta gente e depois acham estranho estarmos no fundo que estamos. Mas, Pinguim, além de mau, o percurso do JS é todo ele paralelo a um conjunto de trafulhices que me parecem evidentes, antes de ser PM e depois de ser PM. Não vejo isso no percurso do PPC.
É pouco mas marca uma diferença. Agora vamos ver o que faz.
Para já teve um mérito, do meu ponto de vista, que foi escolher para o governo pessoas que trabalham e têm CV, o que o JS se esqueceu de fazer... Vamos ver.
A ultima frase...
Quem crê e acredita em tudo o que o JS disse de boa fé - e chegou a dizer uma coisa numa semana e o contrário na outra - pois, tenho muita dificuldade em perceber isso - podia aqui dar-te 200 exemplos do que contradições, outros 200 de banha da cobra e ainda outros 200 em que apresentou a mesma coisa mais de uma vez mas era demasiado trabalhoso. Como essas pessoas não viram isso, pois não te sei explicar completamente e a parte que sei é triste demais.
Depois havia muita gente a viver à custa da (des)governação dele e esses é perfeitamente compreensível que votassem sempre nele, no matter what...
Pronto.
Já agora, quando souberes quem é o meu politico de estimação, diz-me. Gostava de saber tanto como tu, pelo menos neste assunto...
;)
Abraço
Miguel
ResponderEliminarregisto o teu comentário, o qual agradeço.
Abraço.
E eu registo o teu...
ResponderEliminarAbraço