O Whynotnow vai voltar, mas com significativas modificações,
não só do conteúdo, como também da perspectiva com que eu, de agora em diante, vou olhar a blogosfera.
E começo por aqui: sigo muitos blogs, demasiados blogs e
custa-me deixar de os seguir; assim, e porque os acho todos com motivos de
interesse, vou continuar a segui-los, com previsíveis atrasos, e sem qualquer
compromisso de comentário. Apenas comentarei aqui e ali, algum post que me “peça”
um comentário.
Alguns são muito pessoais, quase um diário, outros são uma
miscelânea de pequenas coisas, outros ainda apenas pictóricos ou musicais ou de
conteúdo adulto, mas todos com algum interesse. Embora sem uma motivação extra que
me faça dizer qualquer coisa.
Quanto a este blog e dado o cada vez maior interesse que
mostro pelo Pinterest, onde tenho um perfil com 351 pastas das mais diversas
situações e que comportam 71.000 fotos, perfil esse que é seguido por mais de
5.000 pessoas de todo o mundo, vou “abri-lo” aqui no blog a quem tiver
interesse em seguir-me.
Não digo, que uma vez por outra, por um motivo qualquer, não
faça uma postagem “clássica”, das habituais que fazia até agora, mas serão uma
excepção e não a regra.
Como complemento, e sempre que possível, um complemento musical, que motive por si só, a vontade de visitar o blog.
Para começo escolhi um pintor alemão, não muito conhecido e que acho deveras interessante: Karl Hofer.
Karl Hofer (Karlsruhe, 1878 – Berlim, 1955) foi um pintor expressionista alemão, adstrito a uma corrente a que se chamou “Nova Objectividade”.
Iniciado num certo classicismo próximo a Hans von Marées (lá irei um dia), estudou em Roma e Paris. Em Paris surpreendeu-o a I Guerra Mundial e foi feito prisioneiro durante três anos, facto que marcou profundamente o desenvolvimento da sua obra, com figuras atormentadas, de gestos vacilantes, em atitude estática, enquadradas em designs claros, de cores frias e pincelada pulcra e impessoal.
As suas figuras são solitárias, de aspecto pensativo, melancólico, denunciando a hipocrisia e a loucura da vida moderna.
É um pintor com uma vasta obra, e variada, pelo que a selecção aqui apresentada, além de muito subjectiva foi também difícil.
Para uma visão mais alargada poderão ir aqui.
Como disse no meu último
post, este blog não seria encerrado, mas “cessaria funções”, apenas reabrindo
para alguma coisa de uma maior importância.
Há por assim dizer duas
semanas que nada aqui ponho, e tenho no entanto lido os blogs que acompanho,
(nem todos), pois comecei alfabeticamente de trás para a frente e o constante
movimento bloguístico ainda não me permitiu chegar acima do “D”…
Tenho comentado minimamente,
quando uma postagem me chama por esse comentário.
E agora, que sucedeu, de tão
importante que justifique esta entrada?.
Nada verdadeiramente importante,
apenas meia dúzia de coisas que eu gostaria de referir com maior destaque do
que aquele que as redes sociais permitem.
E assim, este vai ser um
longo post e variado nos assuntos versados.
Começo por falar de saúde,
da minha e não só, pois eu, que sou diabético
desde há uns anos (entre outras
patologias, onde avulta uma angina de peito), tive no Verão uma desagradável
surpresa com os resultados anormalmente altos da glicémia o que fez com que, finalmente,tivesse tomado juízo no que
respeita à alimentação e à movimentação física; entretanto fui aceite na
Associação dos Diabéticos e parece que já começa a haver resultados positivos…
Pior é um problema que muito
me afectou, pois um amigo de infância, daqueles com quem almoço aqui em Lisboa,
todos os meses, um ano mais velho que eu, foi sujeito a uma cirurgia para
eliminar um tumor maligno no cérebro,
isto depois de há três meses atrás ter
tido o mesmo problema na próstata (casos completamente não relacionados).
Estas
coisas tocam-me muito fundo e vou-me abaixo psicologicamente.
As coisas parecem terem corrido bem, mas ainda não há relatórios da biópsia…
Mas deixemos as coisa mais
desagradáveis, pois também há referências a factos muito positivos:
Conheci dois amigos que por
acaso não têm relação com a blogo, mas que são muito porreiros e é sempre bom
aumentar o grupo de amigos se a Amizade é boa e não interesseira em qualquer
aspecto.
Mas, no que respeita a conhecimentos, o facto mais relevante foi ter
conhecido finalmente a minha Amiga virtual de há muitos anos, a “Justine” do
blog “Quarteto de Alexandria”.
Claro que não foi surpresa
nenhuma o imenso prazer que tive nesse encontro, que teve lugar na Gulbenkian,
onde fomos ver uma maravilhosa exposição que merece ser vista por toda a gente,
pois é magnífica - "O Brilho das Cidades - A Rota do Azulejo”, uma viagem
pelo mundo do azulejo, no tempo e nos mais diversificados locais.
Após a visita, uma muito
interessante conversa fez-me apenas concluir o que já sabia – a Justine é uma
pessoa de uma grande sensibilidade, possuidora de uma cultura muito acima da
média e com uma vivência e experiência de vida notáveis. Foi o nosso primeiro
encontro, mas não o último, estou certo.
Entretanto, eu que por
vezes me desleixo com o que de bom acontece em Lisboa, no campo cultural, não
só visitei uma excelente exposição (e atenção que outra deveras interessante
está agora a começar no Museu Nacional de Arte Antiga),
fui alertado por um
amigo da Covilhã sobre um concerto do John Grant em Lisboa, e apenas isso aconteceu na
véspera do mesmo, ou seja na passada quinta feira, e o concerto foi ontem,
sexta, no S.Jorge, às 23 horas.
Foi um concerto integrado no Vodafone Mexefest,
um festival com múltiplos concertos em variados locais lisboetas, circunscritos
à zona entre o Marquês de Pombal e o Rossio.
Paga-se uma importância fixa (40
euros) e com uma pulseira em troca do bilhete tem-se acesso a todos os eventos.
Claro que o meu interesse
era o John Grant, mas já que tinha oportunidade assisti também na mesma sala,
mas antes, um concerto de Márcia, que não conhecia, e que trouxe dois convidados
para dois duetos cada – Samuel Úria e António Zambujo; claro que a duração dos
concertos é reduzida e quase nunca ultrapassa uma hora, pelo que se fica a
pedir mais e assim, eu que nunca tinha ouvido o Zambujo ao vivo fiquei com
vontade de o ouvir durante mais tempo.
Márcia e Samuel cumpriram…
Quanto a John Grant é um
dos meus ídolos desde que ouvi duas músicas dele no excelente filme “Weekend”,
aliás os dois maiores êxitos do seu primeiro disco – “I wanna go to Marz” e “Queen
of Denmark”.
Foi com este último tema que ele fechou um concerto memorável,
talvez o melhor concerto a que já assisti.
Além destes dois temas
sobressaem outros dois, de que muito gosto: “Where dreams go to die” e “Greatest
mother fucker”, de que aqui deixo o vídeoclip.
A sala rebentava pelas
costuras e pelo entusiasmo do público, contagiando os próprios músicos,
acredito que Grant regresse a Lisboa em breve para um concerto mais alargado.
Mas, e porque tinha
direito a isso, esta noite mesmo, fui ver outro concerto, completamente
diferente e no qual depositava muitas esperanças, nada defraudadas, antes pelo
contrário – superou em muito as minhas expectativas. Num ambiente interessante,
a Sociedade de Geografia, a fadista de que toda a gente fala e da qual eu só
conhecia a poderosa voz: Gisela João!
E que concerto…ela é
fogo, ou melhor é um vulcão! Canta com a voz, sim, mas também canta com o
corpo, o corpo que ela movimenta constantemente em gestos pouco ou nada
convencionais numa fadista; talvez os puristas do fado não gostem muito da
forma como ela se apresenta, já que quanto à voz, ela é intocável, mas para mim
a revelação mais que positiva está mesmo nessa postura dela em que se entrega
de corpo e alma aos temas que interpreta. Mostrar aqui um vídeo apenas com o
som da sua voz era talvez bastante, mas Gisela merece mais, pelo que escolhi um vídeo ao
vivo, realizado na FNAC
e onde ela interpreta alguns dos fados mais marcantes
do seu repertório e do qual destaco um que por razões evidentes me fez vir as
lágrimas aos olhos e me fez imediatamente após o final falar com o Déjan e dizer-lhe
que da próxima vez que ele vier a Portugal, iremos assistir, onde quer que seja
a um concerto de Gisela João. Fiquei rendido.
Como não me emocionar com
a sua interpretação intensa de um fado com esta letra?
Nem um poema, nem um verso, nem um canto Tudo raso de
ausência, tudo liso de espanto Amiga, noiva, mãe,
irmã, amante Meu amigo está longe E a distância é tão
grande
Nem um som, nem um
grito, nem um ai Tudo calado, todos
sem mãe nem pai Amiga, noiva, mãe,
irmã, amante Meu amigo está longe E a tristeza é tão
grande
Ai esta mágoa, ai
este pranto, ai esta dor Dor do amor sozinho,
o amor maior Amiga, noiva, mãe,
irmã, amante Meu amigo está longe E a saudade é tão
grande.
Para finalizar, uma
referência ao próximo acontecimento a que vou estar presente com uma imensa
satisfação; é no próximo sábado, dia 7, pelas 22 horas, no Bar “O Século” , o
lançamento do livro “O Corredor de Fundo”, traduzido pelo João Máximo e editado
pela INDEX ebooks, do João e do Luís Chainho, de um dos mais importantes livros
da literatura LGBT de sempre, “The Front Runner” de Patricia Nell Warren.
Tenho pensado muito nesta questão da blogosfera, como ela está hoje, o que ela foi há pouco tempo atrás, mas principalmente o que ela foi e é hoje, para mim.
Estou em pleno gozo de uma pausa, que confesso pensaria mais curta e na qual me estou a sentir muito bem.
E pondero, com uma cada vez mais forte razão, prolongá-la ou mesmo torna-la definitiva.
A blogosfera foi para mim algo de muito importante, e peço desculpa de generalizar, o que é sempre perigoso, mas esta blogosfera de agora não me satisfaz.
Perdeu-se aquele entusiasmo que havia de partilhar, comentar, expor ideias e entusiasmos.
Hoje, na grande maioria dos casos os blogs são um repositório de casos banais, muitas vezes repetidos à exaustão com coisas de interesse muito relativo.
Claro que há excepções, e quero realçar um blog, talvez o único dos tempos passados que mantém inalterados ao longo de todos estes anos a mesma teia e se mantém igual a si próprio – o “Innersmile” do Miguel! Honra lhe seja feita.
Não esqueço um outro blog (e estou a ir por um caminho que não quereria, que é pessoalizar demais esta postagem) que devo referir, por ser do mesmo tipo de o do Miguel e trata-se de um blog que não pertence ao “grupo” que se tem formado na blogosfera e que é uma das razões que adiante irei desenvolver; trata-se do blog da Justine,“O Quarteto de Alexandria”.
Esse “grupo” de que falo e no qual me integro, mas do qual me escapo para outros blogs com interesse, fecha-se em torno de si próprio, comenta-se a si próprio e não vai mais além, muito raramente…
Por vezes aparece alguém com um blog novo que se integra, é “aceite” e nada mais.
E muitos blogs vivem disso, dessa “vivência conjunta”, muitas vezes repetida e pouco ousam além disso.
Há nesse grupo, por uma razão ou outra, blogs que deveriam expandir-se porque são blogs de muito valor e necessitariam de uma maior amplitude de divulgação, como o da Margarida, do Mark e até muito recentemente uma reformulação do blog do Ribatejano.
Há outros blogs que têm interesses específicos e que sempre têm um interesse próprio em qualquer pessoa que os conheça.
Como é sabido, leio muitos blogs (demasiados) embora alguns, a maior parte, a título meramente informativo ou porque os acho interessantes no seu conteúdo quer político-social, quer pictórico ou qualquer outro e dos quais retiro por vezes coisas interessantes quer para o meu Pinterest, um dos meus hobbies preferidos, quer pequenas anotações que não resisto a partilhar nas redes sociais, mas que não justificam uma postagem no blog.
Também este menor interesse actual pela blogosfera não é reflexo de falta de motivos para manter o blog activo, longe disso; mas sim uma inércia que está a tornar-se cada vez mais permanente.
Não me vejo a andar afogueado a ler os posts que sigo, para os comentar muitas vezes com lugares comuns, só porque assim “deve ser”.
Na minha lista (interminável) de postagens a ler, no “Feedly”, começando alfabeticamente do “z” para o “a”, ainda não passei do “d”, pois há sempre mais e mais posts a ver.
Curiosamente, tenho aqui e ali comentado um ou outro post e quando o faço é com enorme satisfação e nunca por obrigação, e é assim que devia ser.
Recordo-me quando há um par de anos, talvez um pouco mais, o espírito de partilha na blogo era enorme e se chegava aos 100 comentários com facilidade, mas sem a tal obrigação; claro que o número de blogs era inferior em quantidade, mas infinitamente superior em qualidade – foram ficando pelo caminho…
Portanto, este não será um post de encerramento do “Whynotnow”, mas apenas uma satisfação a quantos me seguem de que só aqui virei de tempos a tempos, como só vos visitarei nas mesmas circunstâncias.
Continuarei a ler-vos, sempre que me seja possível.
Daí, o abandono do “até já ou “até logo” para um mais ambíguo "até sempre".
Não, não se assustem…ainda não é o regresso!
É apenas uma lembrança de uma data – 6 de Novembro de 2006 – quando aqui deixei neste mesmo blog, mas na parte tristemente e estupidamente apagada, um primeiro post, que tinha esta minha imagem.
Hoje, sete anos depois, não posso deixar passar em claro este dia, até porque durante estes sete anos, toda a muita gente que por aqui foi passando, me deu motivos de muita satisfação e alegria; obrigado a todos vocês que me fizeram acreditar na partilha e principalmente na Amizade.
Graças a este blog, tenho hoje muitos amigos, mas acima de tudo uma meia dúzia de grandes Amigos.
Até sempre e continuo a dizer: até breve.
Comecei por folgar nos comentários, não deixando no entanto de lado algumas excepções, aqui e ali.
E agora a folga alarga-se às postagens.
Vou parar. Até quando? A resposta está no título...
Mas vou continuar por aí, lendo-vos, seguindo-vos, sabendo dos vossos anseios, das vossas curiosidades, dos vossos amores, das vossas vidas e dos vossos gostos.
E vou continuar, sem aquela obrigação de o fazer, a "cometer" excepções e deixando um comentário que a sensibilidade não me deixe calar.
A blogosfera é algo que é impossível eu largar definitivamente; ao longo destes anos, "apadrinhei" vários blogs e empurrei várias pessoas para entrarem neste mundo.
Aqui fiz muitos e alguns grandes amigos.
Para esses, não há folgas...
Deixo-vos com um vídeo muito belo, deixo-vos com a Bethânia, com o Pessoa e com o Menino, em quem continuo a acreditar, apesar de ter deixado de acreditar naqueles que se servem d'Ele e não o servem.
Did I disappoint you or let you down?
Should I be feeling guilty or let the judges frown?
‘Cause I saw the end before we’d begun,
Yes I saw you were blinded and I knew I had won.
So I took what’s mine by eternal right.
Took your soul out into the night.
and may be over but it won’t stop there,
I am here for you if you’d only care.
touched my heart you touched my soul.
you changed my life and all my goals.
And love is blind and that I knew when,
My heart was blinded by you.
I’ve kissed your lips and held your head.
Shared your dreams and shared your bed.
I know you well, I know your smell.
I’ve been addicted to you.
Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me. (bis)
I am a dreamer but when I wake,
You can’t break my spirit – it’s my dreams you take.
And as you move on, remember me,
Remember us and all we used to be
I’ve seen you cry, I’ve seen you smile.
I’ve watched you sleeping for a while.
I’d be the father of your child.
I’d spend a lifetime with you.
I know your fears and you know mine.
We’ve had our doubts but now we’re fine,
And I love you, I swear that’s true.
I cannot live without you.
Goodbye my lover.
Goodbye my friend.
You have been the one.
You have been the one for me. VOLIMTE Déjan! See you soon, my love See you always, in my mind!
Com o intuito duplo de “fazer a apresentação” do livro do Miguel “Elvis sobre a baía de Guanabara e outras histórias”
e proporcionar um convívio entre o Déjan e alguns dos meus amigos, tivemos ontem um agradável jantar no habitual “Restaurante Guilho”, na Amadora.
Éramos 13 mas ninguém se manifestou supersticioso e tudo correu muito bem.
Estiveram presentes, alem de mim e do Déjan, o Duarte, a Margarida, o Mark, o Ribatejano, o Paulo e o Zé, o Miguel, e o João Máximo e o Luís.
De realçar também a presença pela primeira vez nos nossos convívios do João Eduardo , do blog “Banda Larga” e do João Jorge, um amigo do Ribatejano; ambos se integraram muito bem no ambiente e decerto voltarão ao nosso convívio.
Como um dos assuntos mais falados foi “livros”, trocaram-se “encomendas” entre mim, o Miguel e a Margarida, pelo que a minha colecção de livros para ler aumentou muito consideravelmente.
O Déjan esteve bem e penso ter conquistado a simpatia das pessoas que ainda o não conheciam (a maioria).
O Mark fez-nos rir a todos com as suas aventuras no metropolitano (e mais não digo, hehehe…).
Obrigado a todos pela vossa presença.
Desde que o Déjan cá tem vindo, tenho procurado mostrar-lhe
o que de mais belo há em Portugal e neste momento ele conhece quase todo o
território continental português; falta apenas a zona interior a norte da
Covilhã, ou seja a Beira Alta e Trás-os-Montes.
Nesta viagem, não sendo possível uma deslocação a essa
região e porque um grande amigo, aqui dos blogs me desafiou para ir “lá cima”
jantar com ele, decidi fazer uma curta viagem e mostrar ao Déjan as poucas
coisas que ele ainda não conhecia na região perto da costa e uma preciosidade,
mais para o interior.
Assim, domingo de manhã, lá fomos até Aveiro, cidade muito
bonita, com a sua famosa Ria que lhe confere o nome de Veneza portuguesa; há
muito lá não ia e surpreendeu-me o movimento turístico no centro.
É uma cidade
que merece uma visita sem dúvida, e não foram uns pingos de chuva que lhe
tiraram o encanto. Aí almoçámos um belo leitão à moda da bairrada…
Depois demos um salto à Costa Nova, apreciar as suas
características casas com riscas coloridas, e aqui sim, foi preciso esperar uma
“aberta” na chuva copiosa para ver e fotografar as casas.
E então fomos até o “poiso” que escolhemos para pernoitar, o
Ibis de Gaia, situado na Afurada, muito catita e a um preço muito interessante.
deu para descansar até irmos até ao cais de Gaia (um saltinho), onde tínhamos encontro
marcado com o Ima, do blog “00.15”, ou seja “Meia noite e um quarto”, e com
quem jantámos.
A sua simpatia juntou-se à simpatia do Déjan, e o resultado
só poderia ter sido um agradabilíssimo jantar, no Restaurante Adão, em que sempre sou recebido muito bem e onde se come lindamente.
Eles debateram-se com
umas “iscas de bacalhau”
acompanhadas com arroz da água do feijão e eu
defrontei-me com bravura com umas “tripas à moda do Porto”.
O jantar acabou passava da meia noite e só foi pena a noite
estar tão chuvosa que não nos permitiu gozar a paisagem da Ribeira.
Na manhã de segunda, partimos de Gaia com chuva forte, que
foi amenizando à medida que íamos rumando a Sul e assim visitámos sem qualquer
problema climatérico aquela maravilha que se chama o “Palácio Hotel do Bussaco”,
tendo inclusivamente visitado algo do seu interior.
Fomos almoçar numa pensão simpática do Luso e regressámos a
Massamá, onde chegámos cansados mas satisfeitos.
Obrigado, Ima, pela tua companhia tão amiga e simpática.
Sim, é verdade, tenho tido menos tempo e há uma excelente razão para tal, a presença do Déjan aqui; mas, não é apenas a falta de tempo, para não estar a comentar os blogs que acompanho e há já dias em que não os visito...
Há também alguma saturação, devo confessá-lo, desta minha blogo-dependência que ocupa grande parte do meu tempo.
Sigo demasiados blogs, sei isso perfeitamente e por vezes, aqueles que costumo comentar, admito que o faço de uma forma quase automática, porque não digo senão banalidades, eu que defendo que os comentários são num blog a chave da partilha.
Daí, e para já suspendo os comentários que costumo fazer, aliás como presumo muita gente tem feito, pois há diversas pessoas que comentavam o meu blog com assiduidade e agora nem aparecem...
Mas, e embora não me faltem motivos mais que suficientes para postagens eventualmente interessantes, vou também, não de imediato, mas muito em breve, suspender o meu blog.
Digo suspender e não encerrar, pois toda a gente sabe que será impossível estar muito tempo longe da blogo, apesar de ela ser muito diferente, e muito menos interessante do que era há 2 ou 3 anos.
Por ora, até porque está um jantar programado para o próximo sábado, vou continuar por aqui por mais uns dias, e depois...relaxo, e meto "férias".
Por vezes, é mesmo necessário, para que o encerramento não seja definitivo.
It's been seven hours and fifteen days
Since you took your love away
I go out every night and sleep all day
Since you took your love away
Since you've been gone I can do whatever I want
I can see whomever I choose
I can eat my dinner in a fancy restaurant
But nothing I said nothing can take away these blues,
Because nothing compares
Nothing compares to you
It's been so lonely without you here
Like a bird without a song
Nothing can stop these lonely tears from falling
Tell me baby where did I go wrong
I could put my arms around every boy I see
But they'd only remind me of you
I went to the doctor guess what he told me
Guess what he told me
He said girl you better try to have fun
No matter what you do
But he's a fool
'
cause nothing compares
Nothing compares to you
All the flowers that you planted mama
In the backyard
All died when you went away
I know that living with you baby was sometimes hard
But I'm willing to give it another try
Nothing compares
Nothing compares to you
Sim, o Déjan está aqui comigo e vão ser duas semanas de cumplicidades e de ternuras; mas também há coisas a conversar principalmente sobre o seu futuro pois ele está numa fase muito importante da sua vida.
Iremos rever Lisboa, iremos rever e conhecer amigos e iremos dar um salto a Aveiro e a Gaia, voltar a jantar olhando o casario da Ribeira...
Sim, o Amor vale a pena, mesmo quando sofrido, porque..."Nothing compares 2U".
Três personagens rodam a noite de Lisboa em busca de clientes: uma prostituta, um prostituto e um travesti brasileiro.
Manuela, Pedro e Samanta contam as suas aventuras e desventura, situações engraçadas e mesmo hilariantes à mistura com momentos dramáticos e menos felizes.
Depois encontram-se os três numa sala da Judiciária: foram «caçados» e aguardam interrogatório. Entre rivalidades e afinidades, surge logo ali uma grande amizade, entrecortada por momentos musicais.
Depois do enorme sucesso na passada temporada, com oito meses de lotações esgotadas no Teatro Estúdio Mário Viegas e mais 4 meses no Teatro Casa da Comédia, volta à cena a irreverente comédia de Ricardo Bargão, "Putas de Lisboa".
Agora, no Auditório Carlos Paredes, em Benfica, e depois de Ana Paula Mota e Sofia Nicholson terem integrado o elenco, seria a vez da cantora Paula Sá encarnar a prostituta, acompanhada do estreante Luis Nogueira no papel de prostituto e de Márcio de Oliveira, interpretando o travesti brasileiro.
Simplesmente na representação a que assisti, (a última, aliás), por motivos que desconheço, Paula Sá foi substituída no papel de prostituta pelo próprio encenador, Ricardo Bargão, pelo que em palco estavam três homens.
E Ricardo Bargão esteve muito bem, diga-se de passagem, apesar de caber a Márcio de Oliveira a melhor representação.
Espectáculo muito divertido, com alguma interacção com o público e em que estive particularmente interventivo, deu para passar uma hora e meia em que se esqueceram crises e troikas, embora a peça tenha, já que se baseia em factos reais, momentos que nos fazem pensar em todos aqueles e aquelas que pelas ruas de Lisboa, vão fazendo a sua vida, nem sempre fácil, como se poderia supor pelo tom de comédia que impera durante quase toda a representação.
Uma linguagem bem libertina, mas ao mesmo tempo tão libertária e um nu integral fazem com que a peça seja para adultos.
Eu nem sou um grande apologista do acto a que chamamamos casamento, seja ele entre heterossexuais ou homossexuais, a não ser por facilidades legais; prefiro o "casamento" de sentimentos e de vivências, sem a necessidade de um "papel".
Apoiei sem reservas a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, pois qualquer pessoa deve ter as mesmas oportunidades e regalias, independentemente das suas afirmações sexuais.
Tenho várias pessoas que conheço que já deram esse passo, embora ainda não tivesse ido a nenhuma cerimónia, e não o lamento, pois essas cerimónias, quando acontecem devem ser intimas.
Mas, acima de tudo, conheço e tenho uma imensa felicidade nisso, muitas pessoas de ambos os sexos que estão "casad@s" há muito tempo, numa comunhão de amor.
Mas, porque esta cerimónia que aqui mostro no vídeo é toda ela muito bonita, sendo um hino ao amor, mas também à amizade de quem a partilhou com os noivos (familiares e amigos), aqui a partilho e não posso deixar de mencionar que também eu pertenço aos felizardos que amam e são amados.
No próximo dia 19 deste mês, um sábado, vai realizar-se um
novo jantar no mesmo restaurante – “O Guilho”, na Amadora.
Não sera um
novo jantar de blogs (esse terá lugar em Maio próximo), e terá características
diferentes.
A razão deste jantar é dupla: pretende ser ao mesmo tempo o
lançamento informal do livro do Miguel Botelho – “Elvis sobre a baía de
Guanabara e outras histórias”, da editora “Index ebooks”, com a presença do
autor e dos editores, como é óbvio; e por outro lado, estando cá o Déjan, é uma
forma de ele confraternizar com pessoas amigas.
Assim sendo, desde já convido todos os amigos, bloguistas ou
não, a juntarem-se a nós e disfrutar de um agradável convívio.
Não vou estar naquele stress dos outros jantares sobre o
número de participantes, até porque não haverá um menu específico (cada um
comerá o que quiser, constante do cardápio da casa, que tem preços simpáticos).
Claro que terei de dar um número aproximado de pessoas ao restaurante, para
preparar a mesa, já que será um jantar sentado, devido a não esperar um número
tão grande de pessoas como nos jantares dos blogs.
Podem fazer os vossos planos pessoais para que, querendo,
possam estar presentes, e comunicar-me a vossa decisão atempadamente; será
sempre um prazer a vossa companhia.
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