O Ramadão é o nono mês do calendário islâmico. É o mês durante o qual os muçulmanos praticam o seu jejum ritual, o quarto dos cinco pilares do Islão. A palavra Ramadão encontra-se relacionada com a palavra árabe ramida, “ser ardente”, possivelmente pelo facto do Islão ter celebrado este jejum pela primeira vez no período mais quente do ano. Uma vez que o calendário islâmico é lunar, o Ramadão não é celebrado todos os anos na mesma data, podendo passar por todas as estações do ano .O momento em que se inicia o Ramadão depende da lua: só começa oficialmente quando for avistado o primeiro traço da lua nova. Por isso, em todo o mundo os sábios e teólogos estão atentos ao céu nesta primeira noite (que este ano aconteceu na quarta feira passada, dia 12). É mês sagrado, período de renovação da fé, da prática mais intensa da caridade, e vivência profunda da fraternidade e dos valores da vida familiar. Neste período pede-se ao crente maior proximidade dos valores sagrados, leitura mais assídua do Alcorão, frequência à mesquita, correcção pessoal e autodomínio. Durante todo o dia os muçulmanos respeitam o jejum, não podendo ingerir nem alimentos nem água – alguns mais rigorosos, evitam mesmo acumular saliva na boca para aliviar a sede, considerando que isso representa já uma quebra do jejum. Este deve ser mantido do nascer ao pôr do sol, o que os obriga a levantar antes do dia começar para fazerem o “sehri”, a refeição que os vai aguentar até ao final da tarde. Quando o sol se põe – e há em todos os países muçulmanos calendários que indicam a hora exacta em que acontece – podem finalmente quebrar o jejum, e a partir daí iniciam-se as grandes refeições, “iftar” que juntam familiares e amigos nas casa e nas mesquitas. O jejum aplica-se também ao fumo e às relações sexuais. O crente deve não só abster-se destas coisas, mas também não pensar nelas .Durante o Ramadão, é comum a frequência mais assídua à mesquita. Além das cinco orações diárias (salat), durante este mês sagrado recita-se uma oração especial chamada Taraweeh (oração nocturna). O Ramadão é o período em que a vida social dos muçulmanos é mais activa. A 27ª. Noite, de “Lailatul Qadre”, é a mais importante por ter sido, provàvelmente, nela que o Corão foi revelado ao profeta Maomé. Por isso, nessa noite os muçulmanos permanecem em vigília nas mesquitas até o dia nascer. Actualmente, com a ampliação do diálogo interreligioso, algumas pessoas de outras religiões são convidadas a partilhar este momento de convívio e é cada vez mais freqüente que cristãos ofereçam e celebrem um iftar para os seus amigos muçulmanos.
Wikipedia e "Público"
Quem estava agora a precisar de um Ramadão era eu... e de preferência num Templo bem isolado do Cambodja... Jejum da vida mundana e maioritariamente mesquinha de mentes urbanas infestadas por malária cerebral....
ResponderEliminarSe tivesse essa oportunidade...
Assim faço um ramadão mais discreto e interior...
beijokas grandes
Obrigada por este post, muito obrigada mm...
Querida Cris
ResponderEliminartu estás a precisar é de mimos e não de um ramadão.
Beijoquitas, ao nascer do sol...
Eu, como sabes, sou um apaixonado pela cultura árabe. Mas sou menos apaixonado pelo Islão. "Maneiras" que para mim o Ramadão faz-me - com todo o respeito - "espécie". A bebida, o fumo e o sexo (assumo que sou homem de vícios)até podem nem me fazer falta, se não me lembrar delas, mas quando me lembro (muitas vezes) quero-os lá. Assim, se eu fosse islamita, era capaz de respeitar o Ramadão, claro, mas com uma pequena vingança, como já disse a outro parceiro de blogs: tirava umas passas na casa de banho ou atrás do ginásio (como no liceu),punha Bombay Saphire na garrafa de água do Luso e vestia underwear da Aussie Bum. Ramadão, que remédio - mas em grande!
ResponderEliminarAmigo João Manuel
ResponderEliminarpor acaso desconhecia essa tua faceta de amante da cultura árabe, se bem que não a estranhe.
Quanto ao Ramadão, embora lhe tenha dedicado este post, também me custaria a aceitar, embora perceba que a fé dos muçulmanos é muito mais forte e adaptável a tudo, do que a nossa.
Aliás, como já referi várias vezes, tudo aquilo que, em todas as religiões, se torna demasiado "ortodoxo", me deixa algo incomodado.
Abraço amigo, e que a bebida, o fumo e o sexo, esses víciozinhos te vão avivando a memória, embora o do fumo, não te fizesse falta nenhuma esquecê-lo...
No que respeita ao sexo, se puderes juntar o pensamento à prática, tanto melhor...mesmo no Ramadão, claro, e sem ires a lugares "escondidos".
Eu nunca me agarrei a vícios. Não fumo e o sexo e a bebida são para mim prazeres não vícios.
ResponderEliminargostei da última parte da tua postagem, é o diálogo e o convívio entre as religiões que ainda nos dá alguma confiança no futuro da humanidade. Eu pelo sim pelo não sou agnóstico :)
Um abraço.
Amigo Paulo
ResponderEliminaras questões religiosas, como as políticas são muito especiais e cada um tem a sua visão; eu sou cristão e católico, embora não comungue da visão humana que a igreja romana tem hoje; o meu contacto com Deus é directo e muito pessoal; respeito muito todas as outras religiões, pois se eu tivese nascido e sido educado diferentemente, diferente seria decerto a minha religião.
Este édito é assim, como tu dizes, um pouco por aquilo que está no fim do texto, pois hoje o ecumenismo devia ser mais activo.
Não aceito é extremismos religiosos, venham eles donde vierem.
Abraço amigo.
Olá Pinguim,
ResponderEliminarcom tanto jejum, imagino o desatino que é a festa de encerramento, rompimento do jejum "aid al-fitr" ou pequena festa "aid al-saghir" para ser três dias.
Deve ser a loucura!:)
Beijinhos
Cara R.porter
ResponderEliminarhá alguns jejuns que têm que ir sendo "libertados" com conta, peso e medida...ehehehe.
Beijinhos.
ei pinguim,
ResponderEliminarSabes isto apesar de me parecer um bocado maluquice colectiva, tem a lá a sua razão de ser. Acho que é na privação que se dá mais valor aos pequenos "quês" da vida que temos como garantidos. Ás vezes é perciso fazer a tal pausa para balanço...
...bem os jejuns prolongados provocam um processo de destruição a nível das células cerebrais... hum... deve ser uma cena tipo "reboot"... rsrrsrs
Fica bem, pinguim
Ps. também não gosto nada de extremismos religiosos ou doutra espécie qualquer, isso sim parece-me uma grande maluquice... especialmente quando os querem impor a quem não os quer.
Cara Yellowastronauta
ResponderEliminareu não estou contra o Ramadão, de forma alguma, aliás respeito-o, como uma das coisas mais importantes da religião islâmica; apenas, nos meus princípios, ser-me-ia difícil segui-lo.
Mas eu não tive essa formação religiosa, e sempre fui contra jejuns forçados.
Beijinhos.
Gente louca....... bomba bomba!
ResponderEliminarAmigo Heartvibes
ResponderEliminarnem me fales em bomba, pois é assim que acaba o belìssimo filme de que falo no post seguinte, e que me deixou de rastos...
Abraço.