De regresso estou, da costa dálmata da Croácia, local que desde já recomendo sem reservas para quem queira passar umas férias sem luxos, sem grandes aldeamentos turísticos, mas muito mar, ilhas e mais ilhas, animação sadia, principalmente nas ruas, e uma certa pacatez que é raro encontrar num sítio tão turístico, onde não há a habitual chusma de japoneses e de espanhóis...
Zadar é a quarta cidade da Croácia, com cerca de 100.000 habitantes e muitos turistas no verão, essencialmente provenientes do centro da Europa.
É uma cidade bela que irei mostrar, e foi nela que nasceu o motivo que me lá me levou, o Déjan.
Aí viveu até aos seus 17 anos, ali tem as suas raízes, e embora as relações entre croatas e sérvios não sejam pròpriamente de um grande entendimento mútuo, ele sérvio de família, tem uma forma original de gostar daquele sítio de um país do qua não gosta, ele considera-se um dálmata!
As praias têm uma claridade e uma temperatura fabulosas, apenas com um senão, e bastante penoso, para mim, que é a falta de areia; é terível a entrada na água com aquelas pedras a sentirem-se por baixo dos pés; mas depois, é óptimo.
Fiz cruzeiros de barco a pequenas e lindíssimas ilhas e visitei Split, já uma grande cidade e já com um turismo em grande escala.
Mas acima de tudo, estive duas semanas com a pessoa com quem me sinto bem, a viver uma vida quase normal, ir às compras, cozinhar e comer em casa, ver televisão, conversar muito, ir beber um copo a um bar ou simplesmente passear, além de outras coisas que não valerá a pena falar, é claro...
Neste regresso gostaria de questionar duas coisas inquestionáveis: não seria possível abolir as despedidas? E a outra, mais passível de explicação lógica, talvez; porque razão as saudades nos parecem sempre maiores nos momentos imediatamente posteriores à separação do que quando o peso dos dias separados começa a ser demasiado pesados?
I miss you, Déjan!
Apenas uma espreitadela serviu para gostar do que vi! Parabéns! Até breve!
ResponderEliminarei pinguim!
ResponderEliminarjá cá estás...
Deixas transparecer belos momentos que trouxeste contigo...
Pois é a saudade deixa-nos um peso vazio dentro do peito...
Fica bem
Caro Pinguim:
ResponderEliminarAntes de mais, sê bem-vindo a casa e à blogosfera!
Tenho boas recordações da costa dálmata, apesar de já fazer um bom tempo que ali estive e de ainda serem então visíveis algumas das marcas pós-Guerra dos Balcãs.
Quanto às despedidas... eu acho que podemos dar muitas voltas ao texto, mas elas acabam, de uma maneira ou de outra, por serem inevitáveis. Menos mal se não forem definitivas.
Já a nossa progressiva habituação à saudade, prefiro vê-la como (mais) uma engenhosa defesa humana para conseguir sobreviver-lhe.
Grande abraço.
Olá Isabel
ResponderEliminarobrigado pela tua visita e volta sempre que queiras.
Fui ver o teu blogue, mas não o encontrei a página disponível...
Beijinho.
Cara Yellowastronaut
ResponderEliminarhá sempre um fim para tudo, e claro, para o que é bom, é algo difícil, mas há que ser positivo e pensar em repetir essas coisas boas. E reencontrar o nosso mundo também não deixa de ser agradável; por isso aqui estou.
Beijinhos.
Oz, meu bom amigo
ResponderEliminarpois essas marcas ainda existem, mas estão mais no que se sente do que naquilo que se vê. No entanto, e só como exemoplo, um carro de turistas sérvios foi destruído por uma bomba, durante a noite, à porta do hotel onde o casal dormia...
Mas é muito bela aquela costa!
Quanto às saudades, é também algo que nós portugueses por vezes sentimos de uma forma diferente; não há nada a fazer...e é bom sinal tê-las.
Um forte abraço.
http://rabiscosdeluz.blospot.com
ResponderEliminarPassa por lá; serás bem-vindo.
Querido amigo João :)
ResponderEliminarnem imaginas o sorriso que se me encheu quando dei por aqui um salto e te voltei a ler... com um pequeno senão: a saudade...
mas mesmo que não o consiga expressar sem ser aos trambolhões, sinto essa saudade de que falas... não tem explicação e ainda bem que o não tem. é pura! talvez se sinta assim a saudade por nos dar a conhecer o quanto no nosso coração a memória não se esgota em proximidade...
uma beijokita muito grande
Olá!...
ResponderEliminarBem-vindo!
Fico contente por saber que correu tudo bem.
É bom ter-te de volta.
Abraço
Querido Pinguim, que bom que é ter-te de volta :) ! Melhor, só se o teu Déjan estivesse contigo e o teu coração menos apertado de saudades.
ResponderEliminarPara mim também sempre foi assim : o aperto das saudades e das memórias sempre foi mais forte algum tempo depois das despedidas, sejam elas mais ou menos definitivas...acho que isso é cada vez mais verdade à medida que vamos crescendo e percebendo a mecânica do mundo. Para mim, a explicação talvez seja esta : quanto mais crescemos, mais sentimos o peso daquilo que não partilhamos com quem amamos. Quanto mais tempo passa, mais instantes da nossa vida não foram vistos "in loco" por essas pessoas. Resta acreditar que elas que de alguma forma estão sempre presentes porque já fazem parte do nosso sangue, do nosso ADN, e tocam o que tocamos, vêem o que vemos, sentem o que sentimos.
É muito bom ter o meu amigo de volta, um abraço enorme e muitas beijoquitas!
Olá Isabel
ResponderEliminarjá lá deixei umas palavritas. Obrigado.
Qurida amiga Cris
ResponderEliminarum obrigado grande pelas tuas palavras sempre tão carinhosas.
Um dia destes temos que falar do tal chá...
Beijoquitas.
Maurice, bom amigo
ResponderEliminarcomo ontem falámos, aqui estou de volta, embora ainda um pouco lento a arrancar aqui na blogosfera: o "carro" esteve muito tempo parado e custa a aquecer o motor...
Abração.
Querida Catwoman
ResponderEliminarconcordo inteiramente com a tua teoria sobre a saudade; mas o facto mais relevante é que ela existe e é fortíssima.
Como já disse à Cris, o chá não está esquecido.
Beijoquitas.
Olá amigo. Sê bem vindo. Passei para ver se já tinhas voltado e tive a surpresa de encontrar um post teu com todas estas novidades. Ainda bem que tudo correu como contas passando a emoção para quem te lê. Agora é preparar para um novo ano de trabalho na expectativa de mais emoções e alegrias. Um beijinho grande
ResponderEliminarOlá, minha boa amiga
ResponderEliminaré como dizes, e é curioso que, no final de umas férias, no regresso a casa, apesar de tudo há sempre um reencontro com o nosso mundoa, as nossas coisas; o que é preciso é olhar tudo de um lado positivo, e isso é fácil de escrever, mas por vezes é um pouco difícil pôr em prática.
"the show must go on..."
Beijinhos.
Bem vindo sejas amigo! :)
ResponderEliminarAs memórias acabam por nos recompensar... Não substituem a experiência, as vivências... mas ajudam a viver com um sorriso nos lábios e um brilho nos olhos... E assim se vive... sofrendo, amando, sonhando... Deixamos as saudades a capitalizar para mais tarde viver ainda com mais intensidade.
Termino como comecei :)
Bem vindo sejas amigo!!!
Querido amigo João ;)
ResponderEliminarClaro que não me esqueci do chá, até porque com uma companhia tão especial seria impossível esquecer. Quando quiseres e tiveres tempo é só dizeres;)
entretanto a saudade fortissima ganha contornos profundos, eu sei. mas também sei que ao recordares e partilhares com quem te lê ela se torna mais viva e com essa vida a presença do Déjan maior a teu lado.
Força!
uma beijoka mt gd
Amigo João
ResponderEliminarainda há mais brilho nos olhos do que sorriso nos lábios, mas tudo vai ao sítio; bastará ver quando e onde o próximo encontro.
Abraço forte.
Querida Cris
ResponderEliminaro chá terá que ser mais para o final do mês, pois como podes supôr esta semana, há imensa coisa a fazer após 2 semanas fora; e sábado começa o festival de cinema gay, e eu vou ser presença assídua, durante essa semana.
Mas sempre ouvi dizre que prazer adiado é prazer aumentado...
Beijoquitas.
Acho que qualquer ausência é compensada pela grandiosidade e intensidade dos momentos que a antecedem ou precedem. Vive esses momentos, muito! E eu sei, que a despedida é difícil, mas faz parte, por vezes.
ResponderEliminarAbraço. Gostei de ler. :)
Amigo Dcg
ResponderEliminarclaro que nada é comparável à partilha, ou seja a vivência que desfrutamos quando reencontramos o ente amado. Mas, pegando no que dizes, não é que discorde, pois assim é de facto, apesar dos sentimentos serem de sentido oposto, mas ambos fortíssimos.
Abraço.
Querido João
ResponderEliminarcomo te disse: quando quiseres e puderes e sim prazer adiado é prazer redobrado ;)
your company is very special and very worth while waiting for it!
beijoka mt gd
Olá Pinguim,
ResponderEliminarcomo já tive oportunidade de ler, as férias foram excelentes.
Pena que os momentos bons não sejam eternos mas ...
Bom regresso.
Beijinho
É verdade, minha amiga
ResponderEliminarcomo diz o ditado "Não há bem que sempre dure, nem mal que nunca acabe".
Pois vou puxar por esta segunda parte agora...
Beijinho.
Olá meu amigo, é bom ter-te de volta se bem que adivinho uma certa tristeza no teu coração devido à separação. Espero que em breve estejam juntos outra vez.
ResponderEliminarQuanto à Croácia, fiquei com curiosidade e vontade de mergulhar naquelas águas ainda que também prefira praias de areia fina.
Um abraço.
Olá, João, welcome back. Já vi que foram as melhores férias e na melhor companhia.
ResponderEliminarE sabes uma coisa? A minha filha andou por Liubliana, Zagrebe, Zadar, Split, Korkula, Dubrovnik, Sarajevo, Mostar, etc, exactamente na mesma altura que tu. Ela bem diz que havia portugueses por todo o lado, quem sabe se não se cruzaram nalgum destes sítios. Adorou e anda a incentivar-me a lá ir. Andou de avião, comboio, a pé, visitou grutas, ilhas, enfim, o que fazem os turistas habitualmente. Veio encantada.
E cá estamos no recomeço.
bjs
A tristeza é normal, mas vai dando lugar, lentamente, à satisfação de partilhar sentimentos com uma pessoa maravilhosa.
ResponderEliminarQuanto às prais, amigo Papagueno, o facto de não terem areia é terrível, para quem, como eu, tem uns pés muito sensíveis; aquele cascalho ponteagudo a feir a planta dos pés, é terrível; para a próxima compro daquelas sandálias para o mar. Mas quando se está lá dentro, é um sonho...
Amiga Mar_Maria
ResponderEliminarque coincidência essa de estar na mesma altura que a tua filha nessa região; eu já conhecia algumas coisas, do tempo da Jugoslávia, faltava Zadar e Split, e também não coneço Mostar, agora situada na Bósnia.
Só me cruzei com um grupo de portugueses, em Zadar, mas não chegámos a falar.
Os turistas eram predominantemente italianos, até porque Zadar pertencia à Itália até à 2ªGG, e chamava-se Zara.
Beijinhos.
Já vi que as férias correram bem :) welcome back...
ResponderEliminarOlá amigão
ResponderEliminaré verdade, correu tudo bem.
espero em breve falar contigo.Úm forte abraço.
Tive um namorado israelita...
ResponderEliminar...
Uma seca. Não há nada como se entender o que eles dizem.
Caro Victor
ResponderEliminarobrigado pela tua visita. Dei uma vista ao teu blog e gostei; por isso linkei-te, espero que não leves a mal.
q
Quanto ao que dizes, não tenho qualquer problema, pois entendemo-nos perfeitamente em inglês.
Abraço e bom fim de semana.
Aos soluços (de disponibilidade) vou lendo e, mais raramente, escrevendo. Voltei para reler e deixar-te um grande abraço e o desejo de que essa felicidade imensa que sentes permaneça sempre contigo e com o teu Déjan. Felicidades e mais felicidades para vós. Abc,
ResponderEliminarSonhar é próprio do homem,
ResponderEliminarporém, sonhar é vão...
Se de braços cruzados
e olhos fechados andas sonhando,
abre os olhos e anda,
abre as tuas mãos e dá, abre os braços e abraça.
Mas se as palavras que dizes são em vão, e não vês em cada homem um irmão,
se mal dizes o que pensas ser menor, professando dos males que molestam,
então, corta a tua lingua que é melhor e arranca esses teus olhos que não prestam.
Para ti pinguim sonhador, e para todos aqueles que sonham.
Um abraço
Máximo
Amigo Maximo
ResponderEliminaré um poema um pouco ameaçador este, mas prefiro olhá-lo pelo seu lado positivo, isto é, ignorando a parte final.
Abraço.
É apenas uma forma de te dar a conhecer aquilo que penso da vida, dar, abraçar, vivê-la todos os dias e deixar uma marca positiva, que é o que acho q estás a fazer, caso contráriao não estariamos aqui a fazer nada. Beijos e abraços a todos
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