quarta-feira, 12 de setembro de 2007

Silêncios

Há silêncios que são demasiado ruidosos, eu sei que é uma frase feita, tal o repetido uso do sentido da mesma.

Eu prefiro outra imagem, pese embora possa ferir os “pessoanos” puros: há silêncios que se estranham deveras quando nos acontecem, mas depois entranham-se e habituamo-nos a eles, embora sempre com um som (triste, embora belo) a acompanhá-los – “The sound of silence”!

29 comentários:

  1. Há quanto tempo não ouvia o Simão e o Garfunkel...:)

    Lindo... sempre!

    Abraço

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  2. Foi pena que só o Paul Simon se tivesse mantido mais uns anitos no activo (cheguei a ir ver um concerto dele ao Estádio de Alvalade), pois o Art Garfunkel, era, para mim, bem melhor...

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  3. Um silêncio de inocentes?... ;-)
    (É bom saber-te de novo por cá - um abraço, meu amigo!)

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  4. Olá Luís
    como estão vocês?
    Ando na ronda dos blogs, mas ainda vou nos primeiros, ainda não cheguei aos vossos; sempre são 15 dias de postagens e eu gosto de ler tudo...
    O silêncio a que me refiro, não será assim tão inocente, mas enfim...é a vida. É uma espécie de desabafo pessoal, ás vezes sabe bem...
    Abraços para vocês.

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  5. E já pensaste que não são posts lamurientos que resolvem problemas?
    Quem quer saber pergunta.
    A não ser que o objectivo seja outro: manter um certo suspense no ar para envolver os fãs num apetitoso misteriozinho, que nada mais é afinal que apenas isso mesmo: um vazio misteriozinho.

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  6. pois o Art Garfunkel, era, para mim, bem melhor...

    Quanto à voz, não há dúvida que não tem aquela vozinha de anjo do Garfunkel, mas gosto muuuuuuuuuito do Paul Simon.

    Já ouviste esta canção numa versão recente, adaptada à voz mais 'difícil' e madura do Paul Simon?

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  7. Gostava bem de poder responder ao comentário do "pessoano", mas não me devo alongar em questões com pessoas que escrevem sob pseudónimos.

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  8. Mar_Maria
    ainda bem que os gostos não são todos iguais, embora eu não diga que não goste do Paul Simon, apenas preferia o Art Garfunkel; tanto assim que fui ver e gostei do concerto do Paul S., quando esteve em Lisboa.
    Beijinhos.

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  9. "Dóceis contornos esculpidos a cinzel
    Que reflectem a frescura da sua pele"

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  10. Ainda bem que estiveste bem. Ainda bem que bem estivestes com quem te quer bem. :)

    Quanto aos silêncios... olha, também são precisos. Às vezes é no meio do silêncio...

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  11. Foda-se, tanto estiveste! :D

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  12. amigo João,

    como já deves ter notado em outras postagens minhas, tenho grande intimidade com o silêncio. não só gosto da palavra em si como do que por detrás dela se esconde...ou se revela...

    gosto do silêncio, pela verdade que revela, pelas palavras que esmaga e que apenas atrapalham ou escamoteiam por vezes uma falsidade inerte... pela magia da ausência de sonoridade, pelo toque leve do seu suspiro, pela verdade de escutar apenas, o que não se ouve...

    beijoka mt gd

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  13. finalmente de volta, as saudades por aqui tinham-se instalado...

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  14. Amigo João Manuel
    é por essas e por outras é que eu nunca emendo um pequeno erro, deixo andar; mas só para te ouvir dizer "Foda-se", valeu a pena, eheheheh.
    Abraço.

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  15. Querida Cris
    eu também gosto do silêncio e preciso de, por vezes. Mas refiro-me a silêncios diferentes, e estou a perceber que às vezes são tão ou mais necessários que os outros.
    Tenho uma prenda para ti.
    Beijoquitas.

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  16. Olá Luís
    obrigado pelo que dizes. Ainda não cheguei ao teu blog, mas estou certo de que vou encontrar lá coisas muito interessantes; faço sempre uma ronda alargada por todos os blogs de referência, durante as minhas ausências.
    Abraço amigo.

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  17. Querido João,

    sejam quais foram os silêncios, acho que são mesmo necessários...para mim são uma espécie de regresso às origens porque acredito piamente que a vida nasceu do silêncio...as paredes uterinas são feitas de silêncio e é nele que flutamos durante 9 meses. Era bom poder, de vez em quando, ser embalado outra vez por essa água sem som; uma espécie de regeneração ciclíca para melhor podermos enfrentar o ruido cá fora. Não sei, acho que já estou a divagar...:P

    Combinaremos então o nosso chá mais para o final de Setembro ;) um prazer é sempre um prazer, independentemente do tempo que demorámos a lá chegar :)

    Beijoquitas enormes

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  18. Pois é amigo...
    Para mim o silêncio é algo que me faz mal... Não suporto. Por esta razão tento preencher esse espaço, que para tantos é precioso, com algo que o torne mais confortável para mim...
    Percebo a importância do silêncio mas custa-me lidar com ele... por isso evito-o.
    Grande abraço, é bom ter-te de volta

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  19. Amigo Barão
    Obrigado pela tua visita, a qual já retribuí.
    Volta sempre que queiras, pois serás benvindo.
    Um abraço.

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  20. Minha querida Cris
    se tu chamas divagação a essas belas palavras, então vai divagando, pois isso é muito prazenteiro.
    Quanto ao chá, tudo bem.
    Beijoquitas.

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  21. Caro João
    é muito salutar ouvir opiniões diferentes acerca de um determinado assunto. Decerto pesará nessa tua opinião o facto de seres músico, ou nada tem a ver?
    Abraço.

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  22. Creio que não, amigo!

    Por acaso estava para escrever isso no comentário para que não ficassem dúvidas...

    Não é por necessitar de ouvir música... lembro-me que já em miúdo lidava mal com isto.

    Numa outra altura, de outra forma, explicar-te-ei melhor. Simplesmente, ao ler o teu post, lembrei-me que não aprecio o silêncio.

    Em bom rigor, creio que não será este o mesmo tipo de silêncio que pretendes referir no teu novo post, mas projectei-o em mim naquela forma que melhor conheço.

    Um grande abraço

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  23. Estou com o Maurice: há quanto tempo não ouvia isso, mas é um daqueles temas que virou intemporal.
    Gosto dos silêncios consentidos. Aliás, não abdico deles.
    Abraço, caro Pinguim!

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  24. Caro João
    obrigado pelo esclarecimento.
    Abraço.

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  25. Meu bom amigo Oz
    gostei muito dessa frase dos "silêncios consentidos". Não foi bingo, mas andaste lá perto...
    Quanto ao tema musical, embora goste muito dele, o meu preferido é o do Condor, fabuloso!
    Abraço.

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  26. Ol� meu amigo eu gosto do prazer de ouvir os sons do sil�ncio. Quanto � m�sica sempre gostei de ouvir os dois juntos nunca apreciei muito as carreiras a solo. Bem excluindo talvez alguns p�zinhos do Garfunkel no cinema que nem foram nada maus.
    Um abra�o.

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  27. Olá, amigo Paulo
    cocordo inteiramente contigo, pois este duo era perfeito na congugação de estilos.
    Se há casos em que as carreiras a solo resultaram em pleno para um intérprete, isso não é regra, antes excepção (Tina Turner, George Michael e poucos mais).
    Abraço.

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