segunda-feira, 27 de abril de 2009
Philippe Jaroussky
Há muito que andava com vontade de mostrar um vídeo deste jovem contratenor, Philippe Jaroussky, que é fantástico neste difícil e pouco frequente tipo de voz.
Esta é uma ária da ópera "Orlando Furioso" de Vivaldi.
Publicada por
João Roque
à(s)
17:54
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Etiquetas:
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Dar-nos música, numa segunda-feira ainda por cima, é sempre um excelente antídoto para combater o mau humor que grassa por ai. :)
ResponderEliminarAbraço
Caro Oz
ResponderEliminarmúsica e da boa!!!
as segundas feiras deviam ser todas "quintas feiras"...e ao final da tarde!
Notícias sobre o jantar? Podemos contar contigo?
Abraço amigo.
Este senhor tem um controle enorme na voz, deve de se ter submetido a treinos extensivos para conseguir esta magnifica voz de falsete. É admirável como ele consegue manter a respiração apesar dos efeitos que dá à voz...
ResponderEliminarAbraço
Amigo A...
ResponderEliminareu sou um leigo nestes assuntos; claro que como qualquer outro cantor, um contra tenor terá que treinar a voz; mas este tipo de voz é um dom que poucas pessoas possuem.
No passado chamavam-se, se não estou em erro, "castratos", talvez por conotações óbvias...
Abraço amigo.
Também falei sobre os castrati em História da Cultura e das Artes, coitados. Foi na altura do Barroco.
ResponderEliminarTambém existe um filme sobre eles.
Abraço
A...
ResponderEliminarnão vi esse filme e tenho pena; era sobre a vida de um famoso castrati (sem aportuguesamento), de seu nome Farinelli, e que dava o nome ao filme.
Abraço.
Não querendo nem ser crucificado ou excomungado, aprecio outro tipo de vozes. ;) :D
ResponderEliminarAbraço!
Tenho uma estranha "reacção" ao ouvir ópera... fico cansada, de verdade!!
ResponderEliminarNão é algo em que consiga descontrair porque estou sempre demasiado absorta no "esforço" que provavelmente não será assim tanto, de quem a está a cantar... É uma luta, porque até gosto, mas fico de facto exausta...
Beijinhos e sorrisos
Lampejo
ResponderEliminarnão se pode gostar de tudo, e todos do mesmo...
Por que razão haverias de ser crucificado ou excomungado?
"Crucificado" já tu foste demasiado tempo, rapaz...
Abração.
Natacha
ResponderEliminarhá uma enorme diferença entre ouvir e ver ópera...
Conheço algumas pessoas que ignoravam e se entediavam até com a audição de árias de óperas e depois de verem uma ou duas, começaram a pensar de outra forma.
Beijinhos sorridentes.
PS - os sorrisos que eu pedia tinham outra razão, e tu sabes qual...
Pois é, é uma das minhas grandes paixões, a ópera. Na sexta feira fui ver Agripina, ao S. Carlos, é uma ópera de Handel, e tem papeis para dois castrati, como hoje em dia não existem tem de ser desempenhados pelos contra-tenores, só que eram os dois péssimos, não chegavam aos calcanhares deste menino, que tem uma voz fora de série. Muito obrigado por partilhares.
ResponderEliminarUm grande abraço.
J. "crucificado" no sentido figurado, pelos amantes deste género...
ResponderEliminarNão era para levar a letra ;)
Forte abraço!
Carlos
ResponderEliminarpois, castrati hoje já não há, embora haja tipos que quase o mereciam ser, como os pedófilos, por exemplo...
E na sua falta, os contra-tenores não abundarão e os de boa qualidade então rareiam, mesmo.
Abraço amigo.
Lampejo
ResponderEliminaras palavras são tuas...
Abraço muito amigo.
Gostei bastante,
ResponderEliminarabraço*
Do You Believe
ResponderEliminarainda bem, assim a partilha é perfeita.
Abraço amigo.
É bem verdade! Este tipo de voz é complicada!
ResponderEliminarDifícil o controlo da passagem do falsete para registos mais baixos!
Sendo adoptado sobretudo pelos cantores sacros para se aproximarem dos registos do soprano, pois era interdito às mulheres este posto no culto religioso em épocas mais recuadas, reconheço que continuo a ter preferência pela voz destas últimas.
No entanto é admirável o controlo conseguido por este intérprete, quase hipnotizante, e, apesar da voz se aproximar da feminina, dá-se perfeitamente conta da diferença (fechei os olhos durante a audição para me certificar ... hehehe).
Quanto a Vivaldi, bem ... sempre me acompanhou nos momentos mais difíceis, e tem a capacidade de me fazer ver o lado positivo das coisas.
Obrigado pela oferta musical que espalhaste por aqui! É sempre com agrado redobrado que visito esta tua página!
Abraço
Manel
ResponderEliminaré curioso que disseste algo que eu tinha sentido ao ouvir esta interpretação de Jaroussky, e outras que dele conheço: é que, embora se aproxime da voz feminina, temos sempre a sensação, mesmo não visual, de que é um homem que canta!
Quanto a Vivaldi, não és só tu que a ele recorres quando há momentos em que precisamos de "repensar" assuntos; quantas vezes ouvi eu "As Quatro Estações", como importante terapia?
Obrigado pela simpatia das tuas palavras e um forte abraço.
AMIGO
ResponderEliminarTb eu estava em Moçambique nessa altura...e ouvi pela rádio o que se estava a passar...a música…”Depois da fome e da guerra…” tocava sem parar…na voz de José Mário Branco, esse lindo poema do saudoso José Carlos Ary dos Santos “Portugal Ressuscitado”…BELO!
Estudante da faculdade na época, muitos, questionávamos aquela guerra estúpida…
Comprava os discos do Zeca às escondidas e ouvia-os sem cessar…recordações que me vêm à memória desse tempos, em que todos conquistámos a LIBERDADE! Essa sim…
Hoje, à distância destes 35 anos entristece-me sentir que a estamos a perder!!!!!
Belo post. PARABÉNS!
Beijinhos muitos
Amiga Tombazana
ResponderEliminarembora o teu comentário esteja aqui nesta entrada, acho que te referes ao post anterior...
Imagino quão difícil deveria ser não pensar como a generalidade da população de Maputo (L.M. na altura)e ter uma opinião muito própria nesse tempo e lugar.
Obrigado pelo teu testemunho.
Beijinhos.
Como se ouve por aqui: "uamãe mas o quiiéiste?" que vozeirão :D
ResponderEliminarbeijinhos *
Gosto da voz apesar de preferir vozes mais graves... Mas lá que o rapaz tem um "vozeirão" la isso tem...
ResponderEliminarPs- Confirmo presença no janatar um beijo
Sandrinha
ResponderEliminarfizeste-me sorrir com esses dizeres tão madeirenses.
Beijinho.
Olá Free Soul
ResponderEliminareu também gosto de vozes mais "normais", mas tenho que admirar uma voz deste calibre...
Dois beijinhos, um normal e outro especial pelo jantar.
Espero que já tenhas as "coordenadas" por outra via...pois não te as mandei por não saber o teu e-mail.
Que engraçado, até me fez lembrar a Bartoli nas árias do Vivaldi. Este jovem tem sem dúvida uma voz admirável e surpreendente por se tratar de um homem, mas honestamente não aprecio muito este tipo de voz num homem, prefiro vozes mais potentes e graves.
ResponderEliminarVivaldi é muito difícil.
Amigo Brama
ResponderEliminarnão vou repetir o que disse à Free Soul, mas serve para ti também...
Menos o jantar, infelizmente, eheheh
Abração.
Obrigado pelo comment! Ainda sou do tempo em que eram 50 as estrelas brancas (do não). Agora só faltam 46, ehehe.
ResponderEliminarEm relação ao vídeo, se não visse, não acreditava que era um homem!Abraxooo
Caro ParaKedista
ResponderEliminareu também sou desse tempo e se não fosse um asno chamado "Arnaldo" seriam 5; mas hão-de ser ainda mais...
Quanto ao vídeo é mesmo um homem, e penso que não seja castrato...que o moço até é jeitoso...
Que me dizes sobre o jantar? Recebeste o meu mail?
Abraço amigo.
Um tipo de voz masculina que não é frequente. Gostei muito de ouvir Philippe Jaroussky.
ResponderEliminarBem-hajas!
Beijinhos
Tive o gosto de ouvir este jovem cantor, nos primórdios da sua carreira numa das Festas da Música do CCB.
ResponderEliminarTem de facto uma bela voz, muito embora eu depois de ouvir as árias de Vivaldi pelas mezzo-soprano, não me incline particularmente para os contra-tenores dos nossos dias.
Ainda assim, considero que esta é uma belíssima ária e que ele está muito à vontade quer em termos de tessitura, quer nos ornamentos barrocos que lhe são característicos.
Um abraço musical!
Olá pinguim ... infelizmente creio que ainda não será desta que irei ao jantar dos bloguistas.
ResponderEliminarPinguim querido,
ResponderEliminarFico sempre com uma imensa tristeza quando desço no teu blog e vejo a imagem daquele homem bonito e completamente vivo, o Catatau. Que bela homenagem deixas ali e que saudades deixa até para quem não o conheceu como eu. Desculpa o desabafo, Abraço.
Isabel
ResponderEliminarnão frequente e principalmente excelente, o que ainda é ma~is difícil.
Beijinho.
Com senso
ResponderEliminaré sempre bom ter uma opinião abalizada sobre um assunto e tu és a pessoa indicada para o fazer; desconhecia que este cantor já tivesse actuado cá; deve ter sido um privilégio tê-lo ouvido ao vivo.
Abraço amigo.
Caro Brama
ResponderEliminarjá me tinhas feito notar que seria difícil; viver longe tem alguns contras...mas ficará para uma próxima oportunidade; o Zé já me disse que quando vieres a Lisboa combina um almoço para os três.
Abração.
É extraordinário do ponto de vista técnico. Eu prefiro sempre o timbre e as interpretações do Scholl, mas tenho de reconhecer que este também é muito bom.
ResponderEliminarQuerida Popelina
ResponderEliminaracho que fazes muito bem em dizeres o que dizes; agora imagina a tristeza e a saudade daqueles que com ele privaram...
Beijinhos.
Paulo
ResponderEliminarestava a escrever o comentário ao Com senso e a pensar que faltava a tua opinião, pois são vocês os dois que mais me têm dito, aqui na blogosfera, mais sobre a chamada música erudita.
Também já ouvi excelentes referências ao outro contra-tenor que mencionas - Scholl.
Abraço grande.
Nunca ouvi o Jaroussky ao vivo, ao contrário do Com Senso. Já o Scholl, vi-o na sua primeira actuação em Lisboa e, depois dessa, quase todas as vezes que ele cá veio.
ResponderEliminarAbraço.
Paulo
ResponderEliminarinvejo-vos...
Abraço.
Brutal!
ResponderEliminarOlá David
ResponderEliminarainda bem que gostaste.
O que me dizes sobre o jantar do dia 9 de Maio? Manda-me uma resposta para o meu e-mail e para que te possa mandar as "coordenadas" do mesmo, ok.
(jcroque@netcabo.pt)
Tal como o com senso também tive a oportunidade de escutar este jovem em 2006 no CCB. Recordo-me inclusive que houve necessidade de encore (não muito habitual neste tipo de concertos onde tudo era cronometrado ao minuto) tal o entusiasmo do público.
ResponderEliminarPegando nos comentários do Paulo e do com senso, diria que para quem gosta das chamadas "vozes de cabeça", o “melhor” e “pior” é sempre relativo.
Por exemplo, a critica é unânime ao considerar que nas areas de Gluck o Davis Daniels supera o Scholl.
Curiosamente e para quem não saiba, para se obter a voz do Farinelli, cuja amplitude seria superior à dos contra-tenores, houve necessidade de se proceder a uma mistura em estúdio das vozes de um dos melhores contra-tenores, o Darek Lee Ragin e a soprano Eva Godleweska.
O Edson Cordeiro, que vai aos limites do soprano (e que nos re-visitará brevemente) e é considerado um fenómeno otorrinolaringológico, tê-lo-ía conseguido sozinho há uns anos atrás, na minha opinião.
Para quem tenha o cd do Edson Cordeiro (também poderá escutá-lo http://www.youtube.com/watch?v=8qsD_QE9B3U) e o cd "os 3 contra-tenores", poderá tentar
estabelecer uma comparação ouvindo a "Seguidilla" pelo
Edson e a "Habanera" pelo Scholl (que se encontra nesse cd).
Amigo Corre
ResponderEliminarera quase impossível melhor informação; um obrigado por este valioso comentário.
Fui ver o Edson Cordeiro ao S.Luís e achei assombroso!!!
Abraço.
Só me ocorre: «há coisas fantásticas, não há?» :)
ResponderEliminararrepiante!
beijinho
Martinha
ResponderEliminaré mesmo fantástico, estás correcta.
Beijinhos.
fiquei muito bem impressionado com a voz deste Jaroussky!
ResponderEliminarabraço
Paulinho
ResponderEliminaré considerado um dos melhores contra-tenores actuais: mas não te faz lembrar nalgum dos seus números e claro, noutro tipo de música, o Edson Cordeiro?
Abração.
Ontem, assisti ao vivo a um concerto do Philippe e fiquei extasiada com a voz dele! E a emoção que ele coloca em cada nota! só posso dizer que foi deveras magnifico e quando cantou "Sposa nom mi conosci" até fiquei com um nó na garganta. Lindo, lindo, lindo!
ResponderEliminarOlá Olguinha
ResponderEliminarobrigado pela tua visita; ainda bem que gostaste do concerto, mas fiquei curioso sobre o local em que ele se realizou. Embora possa não estar certo, parece-me não ter visto um concerto dele publicitado aqui para Lisboa...
Abraço.
Ou foi em Ponta Delgada, ou em Angra do Heroismo (eu estive no de PD e adorei, mas a Olguinha diz que assistiu "ontem", portanto dia 19, de modo que ela esteve no de AH).
ResponderEliminarO Philippe Jaroussky veio aos Açores com os seus 10 excelentes musicos participar no Festival MusicAtlântico, organizado há vários anos pela Dra Gabriela Canavilhas, actual directora regional da cultura). Das duas vezes com a sala a abarrotar, com imensa gente em pé (em PD vi eu, em AH, contaram-me.
Caro Anónimo
ResponderEliminaragora percebo porque não dei conta dele aqui no Continente; foi apenas aos Açores.
Obrigado pelo esclarecimento.