Este é um filme documental, absolutamente impressionante com testemunhos de descedentes dos maiores nomes da nomenclatura do III Reich e que prepararam e executaram o Holocausto: Himmler, Goering, von Ribbentrop, Frank; e também com descendentes das vitimas do mesmo, sessenta anos depois.
Para ver aqui, e reflectir.
gostava muito de ver este doc. arranjaste-o on-line, Pinguim?
ResponderEliminarabração
Impressionante esse video!
ResponderEliminarPossuo-o imensos dvd's e livros sobre o Holocausto, é uma parte da história que me interessa imenso, mas nunca tinha visto depoimentos de filhos da guerra. Incrível!
Já tomei nota do link. esta é um tema que me interessa, por ser tão recente, por nos alertar para o facto de que coisas destas podem acontecer em qualquer altura num estado dito civilizado, afinal de contas tudo isto de passou 60 anos atrás, apenas 60 anos.
ResponderEliminarProvavelmente também já viste o filme "A Queda"http://www.imdb.com/title/tt0363163/, onde também é retratado, o dia a dia. Muito duro mesmo.
Um beijo
Muito interessante este documentário. Já tenho tido a oportunidade de ver outros documentários do género. É claro que estes descendentes dos criminosos de guerra(assim como por ex, de outros grandes criminosos), carregam um pesado fardo, do nome, dos possíveis preconceitos e julgamentos de terceiros, mesmo possível ódio e culpabilização... mas acima de tudo, carregam a culpa,( as crianças, principalmente tendem a reagir assumindo a responsabilidade pelos erros dos pais, como se fosse culpa delas próprias não o conseguir evitar...), a terrível e angustiante culpa por algo que não conseguem muito bem compreender(como qualquer um de nós, tem dificuldades em compreender inteiramente). depois, carregam a culpa, de terem amado(ou amarem), os seus pais, ou avós... e de terem sido amados... a culpa de não conseguirem odiar... ou de odiarem... conflitos internos tremendos, associados à admissão de quem são, perante a sociedade. E acredito que muitos terão, como fica patente, dificuldades em avançar(por isso se lançam programas destes!). E naturalmente, muitos dos descendentes do próprio holocausto, ainda têm necessidade de encontrar alguma paz. Eu que sou uma grande adepta de programas de reconciliação, penso que este tipo de iniciativas, são louváveis, mas têm um caracter muito restrito e pecam por tardias... era bom que se estendessem a várias outros conflitos em outros países(como foi prática na África do Sul, por ex), para ajudar as pessoas de ambos os lados de um conflito, a avançarem nas suas vidas. Mais um excelente vídeo que nos trazes, obrigada. Beijinhos!(recebeste o meu mail?)
ResponderEliminarMiguel
ResponderEliminartu podes ver o filme através do link que deixo na palavra "filme".
Tomei conhecimento dele através de uma postagem da Irene Pimentel (Prémio Pessoa há 2 anos, no blog "Jugular").
Abração.
Félix
ResponderEliminaré realmente um documentário muito oportuno.
Abraço amigo.
Meldevespas
ResponderEliminartu podes ver automaticamente o filme, carregando no sublinhado, que já mudei para "aqui" por ser mais fácil.
Ainda não vi o filme "A queda" mas já tomei nota; vou tentar sacá-lo.
Obrigado pela partilha.
Beijinho.
Eva
ResponderEliminaras tuas considerações são extremamente pertinentes e não deve ser nada fácil para estas pessoas conviverem com esse pesadelo a vida inteira.
Quanto a ser tarde, sim é um facto, mas como sabes a História, e isto é História, tem sempre um período de tempo para se falar nela, e estas pessoas tiveram que crescer, tiveram que amadurecer esse pesadelo: vale mais tarde do que nunca!
Recebi o teu mail, que agradeço e vou responder-lhe, ok?
Beijinhos.
Eva Gonçalves disse tudo :-).
ResponderEliminarA questão do fardo foi exatamente o que pensei. E nós não podemos sequer imaginar o que essas pessoas passam por conta disso.
Beijos!
Deve ser muito inquietante. Acho que vou tentar ver quando estiver mais bem disposta...
ResponderEliminarObrigada pela informação, Pinguim
Olá João
ResponderEliminarRealmente oportuno para quem se interesse, este documento é um daqueles que nos faz reflectir tão bem no que se passou há tão poucos anos... e ao fim e ao cabo vermos que todos hoje somos pessoas do dia a dia, com os traumas e os sinais que ficaram desse passado. Ainda não tive tempo para ver este documentário completo, mas tenciono fazê-lo muito em breve.
Quanto ao filme "A Queda" aqui falado, é só dizeres quando queres que to empreste.Esse é um filme bastante brutal e que retrata os ultimos dias dentro do bunker da chancelaria, com um Hitler cada vez mais louco, e os loucos à sua volta cada vez mais desorientados. Não querendo de forma alguma estragar o efeito que o filme te possa causar, chamo a atenção para a cena protagonizada por Magda Goebbels quando a tentam demover de envenenar os filhos, ao que ela simplesmente responde que não imagina que os filhos possam viver num estado sem o Nacional Socialismo... é arrepiante.
Abraços
Abraço
Vou seguir o teu conselho e tentar vê-lo... mais logo.
ResponderEliminarCaro Amigo
ResponderEliminarAchei interessantíssimo este documento. Muito obrigado por o trazeres aqui.
Passaram 65 sobre o final da Guerra e os descendentes de um lado e do outro devem necessáriamente possuir sentimentos contraditórios, relativamente a algo com o qual estão relacionados, mas simultâneamente nada têm que ver.
Estive já por duas vezes em Auschwitz-Birkenau e lembro-me de numa das vezes um casal alemão, com dois filhos adolescentes, estar em pleno campo de concentração a ouvir as informações do respectivo guia.
Não consigo esquecer as expressões de horror, embaraço, angustia, incredulidade que eles apresentavam. Via-se claramente que eram as pessoas a quem a visão do horror daqueles campos mais estava a perturbar, via-se que sentiam um peso, que dificilmente conseguiam racionalizar e afastar dos seus ombros.
Vi também descententes das vítimas, que ao percorrer certas partes dos campos, não continham o choro, e confesso que quer a visita a estes locais de horror, quer a cemitérios judeus na Europa Central foram dos momentos mais marcantes da minha vida.
Acho que contactar de uma forma directa com as evidências que ainda hoje existem desta realidade histórica, deveria ser parte obrigatória de toda a educação juvenil, para que estes factos não passem à mera categoria de capítulos de manuais de História, cuja importancia com o tempo se vai diluindo...
É preciso não esquecer, para que não se ande a dizer, como já se diz infelizmente, que o Holocausto nunca existiu, pois isso é o branqueamento que facilita a repetição de crimes como os que foram cometidos por aqueles aparentemente brincalhões e normais pais de família germanicos.
Excelente descoberta, amigo Pinguim.
Um grande abraço.
É um assunto que não me agrada nada mesmo, sempre que vejo filmes sobre a temática fico pensar sobre sobre o sofrimento que houve...não gosto mesmo.
ResponderEliminarAbraço
Vi um pouco, agora, mas é mais doloroso assistir a estes depoimentos do que a um filme de guerra com nazis a exterminar judeus. Há a diferença entre a verdade (contada pelos descendentes) e a ficção (fantasiada para provocar impacto cinematográfico). É um bom projecto, este, mas sinto-me masoquista ao pretender continuar a assistir. Foi por isso que desisti!... Ou, então, para juntar coragem de voltar e ver de novo, até ao fim!
ResponderEliminarGiGi
ResponderEliminare elas não têm culpa daquilo que os seus familiares fizeram; é um estigma que as marcará para sempre.
Beijinho.
Justine
ResponderEliminartodos os assuntos relacionados com o Holocausto, são chocantes, seja qualquer a forma como são mostrados; mas por outro lado são também importantes para que o Mundo perceba o sentido das palavras "NUNCA MAIS"...
Beijinho.
Ricardo
ResponderEliminareu agora fiquei confuso, quando me falaste que o filme "A Queda" era passado no bunker onde Hitler e os seus principais homens de confiança passaram os últimos dias da guerra; é que eu já vi um filme também passado nesses local com uma cena parecida com a que contas, em que a Magda Goebbels envenena os filhos, cena terrível, e depreendo que seja o mesmo filme que tem uma interpretação soberba do Bruno Ganz como Hitler.
É realmente um filme fabuloso, onde pela primeira vez se fala do comportamento humano e familiar da elite nazi.
Abraço amigo.
Luís
ResponderEliminarpenso que deverias mesmo ver até ao fim. Sabes que foi num filme sobre este assunto, do Holocausto, que vi talvez a cena mais arrepiante do cinema? No filme "A Escolha de Sofia", Meryl Streep tem que escolher um dos seus filhos para ir para um campo de concentração, e assim para uma morte quase certa: é um dilema tremendo e só uma actriz como ela saberia transmitir todo o horror daquela separação...
E ainda há quem afirme que o Holocausto não existiu...
Abraço grande.
Uma parte do holocausto tão pouco falada, e que dá muito que pensar...não resisti e divulguei também eu no meu blog, obrigada por esta partilha preciosa.
ResponderEliminarum beijo
Amigo Consenso
ResponderEliminarrecordas-te decerto daquela série extraordinária, precisamente chamada "Holocausto" com a Meryl Streep muito novinha; foi com essa série e com uma média metragem do Alain Resnais "La Nuit et le Brouillard", que tomei conhecimento com o horror que foi o Holocausto, um autêntico programa de extermínio de uma raça, a chamada «solução final»; negar hoje essa evidência, é hoje, em si mesmo um crime e é por essa razão que estes documentos são obrigatórios e choca-me saber que há tanto jovem em Portugal que não sabe por assim dizer, nada sobre isto.
Como afirmas, nos alemães, o peso do remorso é imenso, e posso imaginar o ainda maior peso dos descendentes directos dos mandantes e executantes deste massacre.
Enfim, páginas da História recente, que por muito duras que sejam, não podem nem devem ser ignoradas.
Abraço grande.
André
ResponderEliminaruma coisa é não gostar, outra é ficar informado; acho que ninguém tira qualquer gozo de documentos sobre o Holocausto, mas também não deverá ser considerado um acto de masoquismo ver isto. Na mesma linha de raciocínio nada se teria escrito e divulgado sobre, por exemplo, a Inquisição ou as autênticas atrocidades cometidas pelos espanhóis e portugueses no "novo mundo", num quase extermínio dos povos indígenas da América, hoje considerada latina.
A guerra do Vietname deveria ser silenciada, como todas as guerras e genocídios.
É demasiado simplista e algo cómoda essa posição, não me leves a mal.
Um abraço amigo.
Free_soul
ResponderEliminarcomo já afirmei aí atrás esta é uma questão que obrigatoriamente só agora vem a lume, devido ao desfasamento de pelo menos uma geração...
Fico muito satisfeito pela ampla divulgação deste documentário, que quase deveria fazer parte da matéria escolar dos jovens.
Beijinho.
Pinguim
ResponderEliminarA questão do Holocausto ultrapassa em muito a história da Alemanha nazi. É um retrato da violência organizada, do racismo, do desprezo pelo outro. É claro que tem de ser ensinada nas escolas, e estes documentários ajudam.
Deve ser terrível pensarmos nos nossos pais como assassinos, mas estas interrogações são positivas, porque podem levar os nossos jovens a identificar-se com as situações."Como reagiria eu se...?"
Bjs
Fiquei arrepiado com este documentário. No entanto é bom saber que nem todas as maças que caiem da mesma árvore sejam podres como da árvore que caiem. Deve ser um fardo pesadíssimo para os descendentes destes monstros. E é bom saber que sentem repúdio por tal.
ResponderEliminarEra bom espalhar ao maior número de pessoas este doc. pois o holocausto nunca deve ser esquecido.
Teresa
ResponderEliminarclaro que sim; a Alemanha nazi, poderia ter existido na mesma, com a hipótese, mesmo que absurda, que não tivesse criado o Holocausto; e seria abjecta, mesmo assim.
O problema é que na sua génese está a criação de uma raça pura, ariana, sem mácula e para a obter era preciso criar a «solução final», a eliminação dos "imperfeitos": judeus, homossexuais e outros grupos que contrariassem a pureza de tal desígnio - e assim nasceu o Holocausto, o monstro que o mundo de então conheceu, e que é imprescindível que o mundo actual não esqueça.
A pergunta que deixas no ar é importante, mas os jovens de hoje estão na sua grande maioria, positivamente marimbando para a resposta, o que é triste.
Beijinho.
Ricardo
ResponderEliminarvalha-nos ao menos isso; já imaginaste se assim fosse? Tinha que se eliminar a macieira!
E se no pomar todas as macieiras estivessem podres? Teríamos possivelmente que eliminar o pomar...
A destruição quase total da Alemanha em 1945 foi decerto uma forma de o fazer; mas plantou-se um novo pomar, com as mesmas raízes, e não quer dizer que as novas árvores estejam podres e que as maçãs de hoje o estejam também; devem é pensar muito (numa parábola, as maçãs pensam) e com grande constrangimento que as raízes são as mesmas...
Abraço amigo.
Deve ser mesmo muito interessante.
ResponderEliminarOntem fiz um teste de História, em que a matéria é do seguimento da II Guerra Mundial. :)
Pinguim
ResponderEliminarPassei por aqui por mero acaso e fiquei impressionada. O holocausto é tema que me choca desde pequena, como é que no seculo XX coisas como essas aconteceram. Este documentário fez-me pensar em algo que nunca antes tinha considerado, os descendentes. Não pode ser fácil para eles acartar com este fardo. Este é assunto que tem de ser falado constantemente porque não pode ser nunca esquecido.
Tulipa
Olá Mark
ResponderEliminarmas tu podes ver o documentário, clicando no aqui (aparece-te o vídeo e depois é vê-lo...)
Acho que é uma boa reflexão sobre os anos da Guerra e os que se lhe seguiram; além do mais, sou suspeito, pois História era a minha disciplina, quando estava no secundário.
Abraço amigo.
Olá Tulipa
ResponderEliminaro Holocausto, pelo horror e pela impotência de quem nele foi apanhado, só o posso comparar na História da humanidade, à terrível existência da Inquisição.
Mas infelizmente, ambos existiram, e para que não possa haver mais, coisas assim, há que mostrar, denunciar e falar sem medos sobre os assuntos.
Beijinho.
E mesmo passado todos estes anos, este é um tema que me dá um nó no estômago. Nunca seremos suficientemente inteligentes para evitar que aconteça.
ResponderEliminarVioleta
ResponderEliminaracho que tens razão; como parar outro louco?
Temos alguns "loucos" por aí, que são bons para nos lembrarmos do que afirmas: o presidente do Irão, Chavez, o ditadorzeco da Coreia do Norte...
E se um dia, chega um tipo destes ao poder numa potência atómica?
Beijinho.
Huuu gosto do tema :P
ResponderEliminarPS: Não falemos em crimes de guerra. Não vejo ninguém apontar dedos aos políticos americanos por invadirem outrso países nem sancionarem USA, frança, gra-bretanha e alemanha por terem programas e armas nucleares. Políticas de salvadores de pátrias de fachada comigo não pegam.
Maxwell
ResponderEliminaro facto de me referir apenas ao Holocausto, é porque é o tema do vídeo.
De resto estou perfeitamente de acordo com o teu PS.
Abraço amigo.